quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Dia dos Namorados

Se eu pudesse acasalava uma boa parte das nossas personalidades mais conhecidas, mas como não posso aproveito o dia dos namorados para deixar as minhas sugestões.

Começando por José Sócrates, porque o facto de se primeiro-ministro lhe dá o direito de escolher primeiro, a minha sugestão conjugal vai obrigatoriamente para Cavaco Silva pois ainda as bombas de Boliqueime não deitavam "gasoil" e já se sabia que tinham nascido um para o outro.

Marques Mendes seria o par perfeito para Ana Gomes pois poderiam treinar à noite para fazerem oposição a Sócrates durante o dia e estou certo de que seria uma união abençoada por dois padrinhos distintos, Manuel Alegre e Helena Roseta que também estão muito bem um para o outro.

Ainda pensei casar Paulo Teixeira Pinto, do Millennium, com o Fernando Ulrich, do BPI, mas desisti, o presidente do Millennium faz mais o perfil de candidato a pai de amor do homem do BPI, o que resultaria mais numa relação de incesto financeiro, ainda que nesta coisa de casamentos por dinheiro o golpe do baú se sobreponha aos sentimentos. Resta-me aceitar que o casamento de Paulo Teixeira Pinto com a sua actual esposa está muito bem, é o casamento entre o que de pior há na banca e no PSD.

Paulo Portas está perfeito para Luís Nobre Guedes, até porque Ribeiro e Castro há uns meses que lhes anda a aquecer a cama onde irão fazer a lua de mel.

E já que estamos no Largo do Caldas atrever-me ia a apostar numa união de facto entre a Maria José Nogueira Pinto e Jerónimo de Sousa, para a senhora do CDS que anda com tiques de dama de ferro nada como o metalúrgico do PCP.

António Guterres e Marcelo Rebelo de Sousa seriam o melhor exemplo do casamento que evita estragar duas casas de família e contaria com a bênção do padre Vítor Melícias. Poderiam protagonizar o primeiro casamento através da net através da página “Assim não” que passaria a ser usada como exemplo das formas como ninguém se deve comportar na política.

Um casal que muito provavelmente pediria para também participar no “Assim não” seria o que uniria Pinto da Costa com Maria José Morgado, o primeiro gosta de ganhar jogos com apitadelas e a procuradora gosta de dar as apitadelas antes do jogo. É provável que os donos do ninho do “Assim não” não se importariam de partilhar o lar, até porque ambos são dados ao pontapé e ao apito, o primeiro deu um chuto no país e o segundo apita por tudo e por nada.

No caso do dr. Macedo da DGCI a minha escolha iria para a irmã Lúcia, assim teria missas, terços e demais liturgias à borla tal como a missa da Sé, mas a coitada já faleceu e os santos cá de baixo nunca se deram com os de lá de cima, até porque em matéria de santos o director-geral já tem contrato de exclusividade com D. Josemaria Escriva de Balaguer. Resta-me acasalá-lo com a D. Maria das velhas notas de mil escudos.

Os candidatos são muitos e a não ser o Anacleto que é pouco dado a liturgias pequeno-burguesas, não faltariam candidatos a encher a Sé Patriarcal no próximo dia de Santo António.