quinta-feira, setembro 27, 2007

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTO JUMENTO

Constança

IMAGEM DO DIA

[Alistair Devine/Getty Images]

«GLASGOW - 98 Celtic and Rangers football supporters strip off and bare all for a ground-breaking nude photograph at Hamden on September 23, 2007 in Glasgow, Scotland. The photographs were created to help support anti-sectarianism and show two of the world's most prolific rival clubs united in harmony. The fans from both clubs came to Hampden, Scotland's National Football stadium, on a rainy Scottish Sunday morning, armed with their teams' scarves, to take part in the project which was the conceived by Oli Norman and Scottish photographer Alistair Devine. » [Tiscali]

ERRO DE CASTING NA PUBLICIDADE

A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO

O Jumento soube que Marques Mendes vai pedir um subsídio ao ministério da Cultura, o espectáculo que o PSD está a dar justifica o apoio estatal não sendo de admirar que um destes dias as companhias de teatro de revista se venham a manifestar pela concorrência desleal de que estão a ser alvo, para além da alta de espectadores as anedotas do PSD deixam-no sem grande matéria para tratar.

CONFUSÕES PUBLICITÁRIAS

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JUMENTO DO DIA

Itervenção desnecessária

A intervenção do presidente da CNVM foi, no mínimo, desnecessária, não adiantou nada, falou do que deveria alar o presidente do Banco de Portugal e lançou a desconfiança dos investidores. Esperemos que estes não o tenham levado a sério, senão a bolsa portuguesa vai passar por um mau bocado.

Carlos Tavares esqueceu que no seu cargo se espera alguém rigoroso, parco em palavras e eficaz na monitorização do mercado de valores, é isso que se espera deles e não entrevistas pobres e sem sentido.

DEIXEM A ESMERALDA AMAR

Esta criança não teve paz desde que nasceu, gerada pela mãe errada acabou por ser criada por pais errados que querem dar amor à medida da lentidão permitida por uma justiça que quando chegar ao seu termo já a criança é adulta.

OS pais de afecto, algo que algum jornalista ávido de audiências inventou, já satisfez as carências de um casal que não pode ter filhos, deu protagonismo a ex-primeiras-damas, ajudou a vender papel de jornal, deu fama a advogados, agora só espera que decidam o seu futuro e que a deixem amar quem deseja ou deve, sem manipulações psicológicas e sem que o seu amor não sirva para satisfazer carências ou ambições alheias.

Não falta quem ame a Esmeralda, só a ela é que não deixaram amar senão em função do desejo de terceiros que à partida não tinham nenhum direito nem sobre o seu futuro nem sobre os seus sentimentos.

O RANGER DE DENTES DO PS

«Sá Carneiro, Cavaco Silva, Marcelo Rebelo de Sousa, Durão Barroso... Todos eles sabiam o que queriam para o País e para o partido. Todos eles se caracterizaram pela firmeza das suas posições. Todos eles souberam medir os riscos de uma liderança forte e corrê-los sem subterfúgios.

Os estilos eram muito diferentes. Sá Carneiro sabia jogar paradas muito altas, do tipo tudo ou nada; Cavaco Silva aliava um profundo conhecimento das leis da Economia e das Finanças a uma grande intuição política e a um método rigoroso; Marcelo dispunha de uma imaginação fulgurante e de uma capacidade inesgotável de surpreender o adversário; descontado o quadro de ambiguidades em que se processou a sua saída, Durão Barroso mostrou uma especial aptidão para a gestão política inteligente dos timings e dos dossiers.

Marques Mendes inspira-se na firmeza de Sá Carneiro, no saber de experiências feito e no rigor de Cavaco Silva, na versatilidade de Marcelo e na destreza política de Durão Barroso. Sem copiar nenhum deles, e interpretando também, a seu modo, o legado de Mota Pinto, estrutura a sua coerência e a sua persistência próprias à luz desses paradigmas que se tornaram património político e histórico do PSD, acrescentando a essa matriz o seu contributo pessoal: respeito do interesse nacional, fidelidade programática, ligação às bases, abertura institucional, independência de espírito, verticalidade, coragem política, energia, minúcia nos detalhes, solidez, segurança e viabilidade nos posicionamentos e nas propostas.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Depois de Santana Lopes ter inventado o menino Guerreiro, Vasco Graça Moura descobre que a eleição de Mendes é o nascer de um Deus Menino.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se esta obra-prima da arte de lamber de botas.»

A POLÍTICA ELECTRO-POP

«As eleições no PSD não vão resolver coisíssima nenhuma. O partido está fracturado não apenas em duas facções mas em outros e pequenos fragmentos, de desigual importância e semelhante gula. Seja quem for o ganhador, nenhum deles, nos seus saberes e fazeres, conseguirá unir o que originariamente está separado. É difícil, acaso impossível, corrigir o ponto de partida. Exacerbando a dúvida, a que PSD correspondem Luís Marques Mendes e Luís Filipe Menezes? Ao de sempre. O que percorreu, em vários sentidos, determinadas distâncias, procurando determinados equilíbrios, com o objectivo único da conquista do poder pelo poder.» [Diário de Notícias]

Parecer:

As directas do PSD vistas por Baptista Bastos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

UM CHEIRO INTENSO A CADÁVER

«O caso da criança inglesa desaparecida no Algarve levanta importantes questões relacionadas com a nossa investigação criminal e sobretudo com a nossa informação. Ele mostra à saciedade como os maus investigadores criminais e os maus jornalistas andam de mãos dadas; como estão umbilicalmente ligados.

Numa situação com as dimensões mediáticas que esta atingiu, o pior que pode acontecer à polícia é não apresentar rapidamente resultados - leia-se: culpados.

Quanto mais se constata a dificuldade do caso ou quanto mais se evidencia a incapacidade da polícia para o solucionar, maiores e mais frequentes são as manchetes em certos jornais, todas indicando explicitamente culpados e, mais do que isso, sugerindo que a polícia nada mais pode fazer devido a poderosas forças de bloqueio.

Em regra, quando a polícia faz uma investigação bem feita, não aparecem fugas de informação para os jornais, mas sim os resultados finais. Quando a investigação é mal feita ou os investigadores estão num beco sem saída, então todos os dias a todas horas aparecem informações cirúrgicas - sempre absolvendo os investigadores (da incompetência, de ineficácia, da negligência) e quase sempre apontando o dedo a culpados de ocasião.

A Polícia Judiciária goza de um superavit de credibilidade na sociedade muito superior ao da sua real capacidade investigatória, porque os casos que deslinda são sempre apresentados nos órgãos de informação como grandes sucessos, enquanto os casos que não resolve (ou pura e simplesmente nem chega a investigar) são ignorados pela comunicação social e caem no esquecimento geral. Os insucessos policiais raramente são notícia.

Quando a polícia apreende algumas toneladas de droga logo monta um espectáculo para as câmaras da televisão, exibindo-as juntamente com uns maços de notas, uns telemóveis e a bandeira da polícia. Quando são apenas alguns quilos, logo os transforma em "centenas de milhar de doses individuais" para o mesmo espectáculo mediático. Todas as semanas o país fica a conhecer os grandiosos sucessos da nossa polícia através de uma eficaz máquina de autopropaganda em muito semelhante à que, noutros países, ainda não há muito tempo, anunciava os grandiosos avanços do socialismo. A realidade, essa, como sempre, é que estraga tudo. Por isso há que ocultá-la.

A PJ, enquanto corporação, gerou interesses próprios e autónomos que em certas circunstâncias entram em contradição com as suas finalidades legais. Em alguns momentos dá a impressão que funciona como um estado dentro do Estado. Ainda há semanas, um alto responsável da PJ prestava declarações à imprensa em pose de Estado, com a bandeira da corporação ao lado, como se fosse o Presidente da República ou o primeiro-ministro em comunicação ao país.

Por isso é que casos como os da Madeleine ou da Joana obrigam as polícias a apresentar rapidamente culpados sob pena de a sua credibilidade se ir desmoronando a cada dia de atraso. Nestes casos, à medida que se verifica a ineficiência da investigação criminal, evidencia-se também a sua gigantesca capacidade de autopropaganda. É chocante a disponibilidade de certos órgãos de informação para acolher e publicitar essa propaganda.

Os maus polícias e os maus jornalistas são aliados naturais. Precisam uns dos outros como os parasitas do hospedeiro. Sem os maus jornalistas, aqueles polícias nunca conseguiriam ver as suas opiniões e conjecturas noticiadas a coberto do anonimato e seriam mais vezes responsabilizados pela sua ineficácia. Sem os maus polícias aqueles jornalistas teriam de fazer uma verdadeira investigação dos factos e nunca conseguiriam as manchetes sensacionalistas com que permanentemente intoxicam a opinião pública. Assim, como as coisas estão, esses jornalistas não fazem qualquer investigação digna desse nome; limitam-se a uns telefonemas para as fontes habituais - os mesmos polícias de sempre, ou seja, geralmente indivíduos profissionalmente desqualificadas, rancorosos, megalómanos ou mesmo mitómanos, os quais tecem algumas conjecturas ou insinuações sem qualquer fundamento real, mas que os ditos jornalistas logo transformam em gloriosas e assertivas manchetes.

Tradicionalmente, a generalidade dos órgãos informação portugueses nutria um considerável respeito pelos direitos pessoais, nomeadamente, pela privacidade. O caso Maddie mostrou que uma parte da nossa imprensa assimilou em definitivo o que de pior existe na comunicação social britânica, ou seja, aquele execrável "tabloidismo", que não tem a mais vaga consideração pela dignidade da pessoa humana nem qualquer compromisso com a deontologia jornalística.

O resultado está à vista: paira no ar um intenso cheiro a cadáver. E não é o da criança desaparecida. É o cadáver da presunção de inocência; é o cadáver do dever jornalístico de ouvir todas as partes com interesses atendíveis. É o cadáver do segredo de justiça. Todos já em adiantado estado de decomposição.

Felizmente que, por entre os miasmas da putrefacção, ainda vai havendo quem resista e procure noticiar com rigor os factos que vai investigando autonomamente. Felizmente ainda há profissionais que se recusam a fazer um jornalismo obsequioso em relação a polícias incompetentes. Felizmente que ainda há jornalistas que se recusam a apresentar como factos incontroversos as opiniões ressabiadas de "informadores anónimos.

É altura de aqueles que em Portugal lutam a sério pelo direito de informar saírem do silêncio a que se remeteram. É que o verdadeiro combate pela liberdade de imprensa começa justamente pelo combate contra a "libertinagem de imprensa".» [Público assinantes]

Parecer:

António Marinho duvida da competência da PJ na investigação do caso Maddie.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

PENSÕES COMPLEMENTARES A PARTIR DE 2009

«Em 2008, os portugueses vão poder fazer descontos adicionais para fundos públicos de reforma, além das contribuições obrigatórias para a Segurança Social. A garantia partiu do secretário de Estado Pedro Marques, que não quis contudo avançar mais detalhes, alegando que a regulamentação está em curso. A intenção é apresentá-la aos parceiros sociais ainda este ano, devendo os fundos estar no mercado durante 2008.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Com os baixos níveis de poupança dos portugueses esta medida tem poucas probabilidades de sucesso. Além disso os portugueses deixaram de confiar em políticos que mudam as regras do jogo quando lhes convém.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

MANUEL FERREIRA LEITE BEM QUE TENTOU ASSOBIAR PARA O AR

«Manuela Ferreira Leite bem quis manter-se acima das querelas eleitorais para a escolha do novo líder do PSD, mas Luís Filipe Menezes baralhou-lhe as contas. Ao dar um ultimato à presidente da Mesa do Congresso, concedendo-lhe pouco mais do que 24 horas para convocar um Conselho Nacional com vista a resolver a "guerra" das quotas, Menezes acaba por colocar em Ferreira Leite o ónus de qualquer gesto de diferir ou ignorar. Um movimento hábil, com o qual Menezes - mesmo que venha a ser inútil - vinca a imagem de que qualquer derrota sua será sempre consequência de "pouco escrupulosos". Além de ainda lhe deixar margem para desistir da corrida contra Marques Mendes como um herói.» [Diário de Notícias]

Parecer:

É evidente que MFL terá de tomar uma posição, sob pena de o PSD vir a ter um líder saído de umas directas sem credibilidade.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se uma posição a MFL.»

O QUE É FEITO DAS ÁRVORES DA SERRA DA ESTRELA?

«Milhares de árvores que deveriam estar plantadas no Parque Natural da Serra Estrela, ao abrigo da campanha de "Plante 1 Árvore", promovida pela Sociedade de Águas da Serra da Estrela (SASEL), não estão no terreno. A SASEL tem pago as facturas aos viveiros, mas desconhecia esta situação. O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), parceiro neste programa de reflorestação das serras de Portugal, assume que não tem fiscalizado o projecto e por isso não pode afirmar com certeza, se existem e onde estão as árvores cedidas pela SASEL. A denúncia partiu da Associação de Amigos da Serra da Estrela (ASE), conhecedora da área do Parque Natural, que diz não ser visível no terreno a reflorestação. José Maria Serra Saraiva, presidente da ASE, referiu ao JN que "há muito que andávamos desconfiados. O programa teve início em 2002 e cinco anos depois não são visíveis no terreno as plantações, que, pelos números divulgados pela SASEL, rondariam, no mínimo, 300 hectares. Uma dimensão que se faria notar na área total do parque, que ronda os 90 mil hectares e aos quais se têm de excluir 10 mil localizados no cimo da Serra onde não é possível arborizar".» [Jornal de Notícias]

Parecer:

Tipicamente português.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Procurem-se as árvores no bolso dos envolvidos no processo.»

QUEM SERÁ A PEIXEIRA?

«O candidato à liderança do PSD Luís Filipe Menezes declarou hoje desconhecer «quem é a peixeira», numa reacção às acusações do eurodeputado eleito pelo PSD Vasco Graça Moura, que o acusou de promover «uma peixeirada», noticia a Lusa. » [Portugal Diário]

Parecer:

Com tanta peixeirada receio que haja mais de uma peixeira.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Procurem-se peixeiras.»

AINDA HÁ QUEM ACUSE O JUMENTO DE CRITICAR MARQUES MENDES!

«Menezes acusa Mendes e Guilherme Silva de "discricionariamente" retirarem dos cadernos eleitorais "mais de 3000 militantes com quotas pagas" e que, garante, estavam com a sua candidatura. "Permitiu o pagamento de quotas a apoiantes seus depois do prazo, pagou milhares de quotas com vales postais de assinatura única, subsidiou o pagamento de quotas a militantes já falecidos." O alvo de Menezes era Mendes e na sala gritou-se "aldrabão", "vigarista".» [Público assinantes]

Parecer:

Depois disto nenhum possível vencedor sairá ileso, terá que liderar um partido derrotado e em crise permanente.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Metam-se os putos na baraca porque no fim-de-semana vai haver pedrada!»

JÁ HÁ QUEM FALE NA SUCESSÃO DO PRÓXIMO LÍDER DO PSD

«Em lugar de proeminência, fazendo o pleno de praticamente todos os dirigentes e personalidades do PSD contactados pelo PÚBLICO, está o nome de Manuela Ferreira Leite. A conselheira de Estado, ex-ministra das Finanças e da Educação e ex-líder parlamentar é apontada como a figura do PSD que mais credibilidade pública tem e que mais facilmente e com mais entusiasmo entraria no eleitorado do partido. Há mesmo quem considere que Manuela Ferreira Leite poderia entrar bem no eleitorado do centro e que, por isso, deveria mesmo avançar para a liderança do partido antes de 2009, para poder disputar o Governo a José Sócrates. Esta opinião é complementada pelos que consideram que, se o líder eleito na próxima sexta-feira não fizer o PSD descolar nas sondagens, então Manuela Ferreira Leite tem de avançar em nome da unidade do partido.» [Público assinantes]

Parecer:

Gostava de ver MFL a lidera o PSD.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se autorização de residência o mais longe possível deste país.»

OS MARROQUINOS NÃO PODEM TER FILHAS LOURINHAS?

«No es Madeleine. La niña que aparece en una imagen tomada por una pareja de turistas españoles en Marruecos es, en realidad, la hija de unos granjeros. Al menos así lo asegura la cadena británica Sky News.
Según aseguran, la niña fotografiada es, en realidad, Bushra Binhisa, la hija de cinco años de un aceitunero marroquí. Rashind Razaq, periodista del 'Evening Standard', voló a Marruecos y localizó a la pequeña. Esta misma información la habría confirmado un fotógrafo de la agencia internacional 'AFP'.»
[20 Minutos]

Parecer:

Sucedeu o que eu receava, a criança lourinha fotografada em Marrocos não era a Maddie, era filha da mulher que a trazia às costas. Um logro em que caíram os que acham que de Marrocos até ao Afeganistão é muçulmano, árabe e de pele e cabelo escuros.

O JUMENTO NOS OUTROS BLOGUES

  1. "O Condomínio Privado" patilha da nossa opinião acerca da crise no PSD.
  2. O "Mala Aviada" e o "Macroscópio"gostaram do nosso erro publicitário.

ACIDENTE DURANTE A ENTREVISTA

IMAGENS DOS PROTETOS NA BIRMÂNIA [Link]

ALEXEY NAUMOV

DENIS

JASHKA GROMOVA

VLADIMIR DANILOV

JOSEPH BADALOV

O MOURINHO É QUE DESPEDIU O CHELSEA

WC IMPROVISADO

ENGENHEIROS DO FUTURO

COMO FOI CONCEBIDO O LOGO DOS JOGOS OLÍMPICOS DE PEQUIM

HONDA

[2][3]

Advertising Agency: Euro RSCG Buenos Aires, Argentina
Executive Creative Director: Gustavo Reyes
Creative Directors: Mariano Duhalde, Maximiliano Sanchez
Head of Art: Maximiliano Sanchez
Art Directors: Pablo Carrera, Diego Fernandez Brun
Copywriters: Alexis Alvarez, Hernan Kritzer

FAYREFORM LINGERIE

[2][3]

Advertising Agency: Saatchi & Saatchi, New Zealand
Executive Creative Director: Mike O'Sullivan
Creative Group Heads: Rob Beamish, Hilary Badger
Photographer: Craig Owen

NOSOTRAS QUE NO QUEREMOS TANTO CL

[2][3][4]

Advertising Agency: Agencia Mostro, Chile
General creative Director: Daslav Maslov
Creative Directors: Daslav Maslov, Gaston Morales
Copywriters: Diego Castillo, Andres Tampassi
Art Directors: Daslav Maslov, Pablo Silva