terça-feira, julho 31, 2007

o "Dark Side" do dr. Macedo


No momento da despedida do dr. Macedo não podia dedicar este último post ao homem do Millennium que hoje deixa o fisco. Foi mais um director-geral que O Jumento viu chegar e partir, só que desta vez os jornalistas vão levá-lo ao colo da Rua da Prata à Rua dos Correeiros. Não me admira que os jornalistas levem o dr. Paulo Macedo ao colo, de boa vontade levariam às cavalitas qualquer quadro bem colocado ás cavalitas, é para isso que são pagos.


Mas será o dr. Macedo o modelo do gestor a seguir pela Nação? Não me parece.

A gestão cuidadosa da imagem do dr. Macedo

Uma pequena história ilustra bem as manhas usadas pelo dr. Macedo. A determinada altura o então Presidente Jorge Sampaio foi convidado para intervir num seminário, algo que nenhum presidente recusaria. Alguém muito próximo do dr. Macedo contactou um ex-director-geral se já alguma vez um Presidente da República tinha visitado a DGCI o dr. Macedo ficou a saber que o Presidente Jorge Sampaio já tinha inaugurado dois serviços de finanças.

O comunicado do dr. Macedo a informar a comunicação social da visita de Jorge Sampaio rezava que “pela primeira vez um Presidente da República intervinha num seminário da DGCI. É evidente que com um tão competente director-geral a visita de Jorge Sampaio teria que ser a primeira vez de alguma coisa, só não sei se o presidente chegou a estriar os lavabos do edifício onde se realizou o seminário, mas estou certo de que se o fez ou foi para prestar homenagem ou graças a alguma personalidade que mexeu com a bexiga de Jorge Sampaio!

A principal função da “chefe de gabinete” do dr. Macedo, que em tempo oportuno segurou o primeiro lugar de director de serviços (planeamento) que vagou, era telefonar às chefias perguntando se havia alguma coisa boa para mandar para a comunicação social. Era uma obsessão.

É evidente que nunca foi feito um balanço rigoroso nem houve uma política de informação que visasse informar os contribuintes no pressuposto de que quem paga impostos tem direito a saber tudo o que respeita ao fisco. A informação era sempre boa, se os resultados eram maus havia um protocolo ou uma nova aplicação, se a inspecção tributária falhasse tinha havido um aumento do número de declarações electrónicas. E se não havia alternativa senão divulgar dados poucos simpáticos havia sempre forma de tratar os números de forma a serem simpáticos. Há sempre uma escala que alivia a queda, uma percentagem que pode ser comparada com uma referência temporal mais simpática.

A gestão

Só a meio do mandato o plano de actividades da DGCI foi feito a tempo e horas, durante mais de um ano a DGCI foi gerida sem qualquer instrumento orientador. A famosa gestão por objectivos não passava da exigência de resultados.

Foram escassos (eu diria mesmo que nenhum) os funcionários que foram nomeados em cargos de responsabilidade por terem demonstrado competência, nem nenhuma chefia foi substituída por pior que fossem os resultados. A lógica da gestão do dr. Macedo nunca foi a promoção da competência, os seus objectivos eram sempre imediatos, mais a pensar no próximo comunicado e na agenda política do momento do que no futuro do fisco. Mais importante do que criar uma cultura de competência, era obter resultados que pudessem ser logo enviados para a comunicação social, qualquer perturbação mesmo que provocada pela substituição de algum incompetente era para evitar desde que esse incompetente fizesse um pequeno esforço.

Vejam-se os resultados desastrosos da direcção de finanças de Lisboa e solicite-se ao dr. Macedo uma explicação para a recondução do seu director. É evidente que o dr. Macedo não iria substituir um director que foi chefe de gabinete de Dias Loureiro. Aliás, nunca o gang do PSD no fisco se sentiu protegido, até um colega de escritório de Vasco Valdez foi nomeado para director de serviços de um sector vital na Justiça Tributária.

A área da Justiça Tributária ilustra bem a modernidade dos métodos do dr. Macedo. O seu subdirector-geral foi reconduzido, o que demonstra confiança e foram nomeados directores pelo que não se entende porque motivo o dr. Macedo manteve uma estrutura paralela – o Núcleo para a Modernização da Justiça Tributária. Se existe uma estrutura com todas as competências para quê uma estrutura paralela para modernizar a Justiça Tributária?

As inovações na informáticas

O dr. Macedo herdou uma DGCI informatizada, aliás, o que estava por informatizar ou modernizar está na mesma. A DGCI (e a DGAIEC) contam com uma direcção-geral de informática só para gerir e desenvolver as aplicações informáticas do fisco. Desde Sousa Franco que foram investidos muitos milhões de contos na DGITA e a quase totalidade desse investimento destinou-se à DGCI.

O dr. Macedo não implementou, o dr. Macedo limitou-se a colher e as aplicações informáticas desenvolvidas (resultantes de ideias alheias, de quem nem sequer tem cargos de chefia).

É evidente que para a comunicação social amiga das empresas de comunicação ao serviço do Millennium é tudo obra do dr. Macedo. Um bom exemplo disso são as declarações electrónicas onde o dr. Macedo não “meteu nem prego nem estopa” mas que foram usadas para produzir uma boa dúzia de comunicados de imprensa para divulgar os sucessos do dr. Macedo. Até a prioridade do reembolso do IRS aos contribuintes que entregam a declaração de IRS por via electrónica é anterior ao dr. Macedo, apesar de o comum dos cidadãos poder ter ficado a pensar que teve início em 2007.

Os resultados fiscais

O primeiro anos de gestão do dr. Macedo foi um desastre, foi a primeira vez desde os anos oitenta que a receita fiscal bruta desceu. Apesar do aumento da taxa do IVA, das taxas de IRS (por via da não actualização dos escalões) e de outros aumentos de impostos o dr. Macedo conseguiu que os impostos baixassem sem sequer acompanharem a inflação.

É evidente que no ano seguinte o aumento percentual permitiu ao dr. Macedo brilhar, aliás uma utilização criteriosa das percentagens foram sempre uma garantia de sucesso do dr. Macedo. Se num ano a receita foi uma desgraça e no ano seguinte foi normal o dr. Macedo foi um herói porque graças à sua má gestão conseguiu um resultado extraordinário no ano seguinte.

A verdade é que nunca foi feito um estudo sério da evolução da receita fiscal para avaliar o sucesso do dr. Macedo. A imagem de sucesso resulta de percentagens criteriosamente escolhidas.

O único sector onde o dr. Macedo teve algum sucesso foi na recuperação de dívidas o que não era difícil. Teve a ajuda do tal núcleo semi-clandestino que funcionou à margem de um dos seus subdirectores-gerais de confiança. Ao mesmo tempo que o dr. Macedo ia sendo bem sucedido na recuperação de dívidas estas aumentavam, isto é, passou a ser um precioso filão para a propaganda do dr. Macedo.

Se alguma coisa corria mal lançavam-se umas penhoras, se há muito que não se falava do dr. Macedo penhoravam-se carros de luxo, as penhoras têm sido um instrumento de propaganda valioso.

Mas algo está mal quando a DGCI em vez de brilhar pelo seu regular funcionamento, exibe o sucesso na recuperação de parte das dívidas que correspondem aos impostos que não cobrou em tempo oportuno. Estratégia brilhante.

O salário do dr. Macedo

Muito se falou sobre se o dr. Macedo ganhava muito ou ganhava pouco, mas nunca se questionou a legalidade do vencimento do dr. Macedo e com que base este foi fixado.

Na Medis o dr. Macedo tinha um vencimento e pouco antes de vir para a DGCI foram fixados os prémios da Medis (a sua posse foi adiada até depois disso).

O dr. Macedo ganhou com base no vencimento ou manteve-se na DGCI a ganhar os prémios extraordinários da Medis. Se durante três ano ganhou os prémios da Medis quem fez a declaração de vencimento que permitiu isso ao dr. Macedo, o Millennium ou o próprio dr. Macedo.

Estamos a falar de mais de dois mil contos mensais cujo pagamento dificilmente é legal. Se assim for há uma declaração manhosa pelo meio.

segunda-feira, julho 30, 2007

Petição: um referendo para declarar a independência do Continente e dos Açores


Mais uma vez o Alberto João, desta vez com Marques Mendes a seu lado, falou da independência da Madeira. É evidente que não a invocou como ameaça, como de costume invocou-a como consequência do comportamento alheio, desta vez seria Sócrates a desenterrar o independentismo da madeira. O mesmo Alberto que chamou colonialistas a todos os governos que não cederam à sua chantagem usa a ameaça independentista sempre que lhe convém.

A ameaça do separatismo é o último recurso numa situação que lhe é adversa, manda no PSD mas este partido corre um sério risco de ser vítima de eutanásia, se muitos dos seus militantes fizerem a opção de José Miguel Júdice. Deixou de mandar na Assembleia da República pois a maioria absoluta do PS pôs fim a décadas de negócios idênticos ao do queijo limiano. Uma boa parte do país já percebeu que o dinheiro do Orçamento de Estado é o segredo do sucesso de Alberto João, o Governo pôs ordem nas contas e as ajudas comunitárias deixaram de jorrar coo no passado.

O modelo de desenvolvimento da Madeira e de enriquecimento da sua elite política está esgotado, resta a Alberto João usar a ameaça da independência numa tentativa desesperada de chantagem sobre o país.

Mas há uma hipótese de que o Alberto nunca se lembrou: e se for o Continente e os Açores a declararem a independência em relação à Madeira? E se os portugueses se cansarem da verborreia de Alberto João e mandarem da uma curva?

Ao contrário do que o Alberto pensa os portugueses não estão preocupados com a independência da Madeira, são cada vez mais os que gostariam de ver cada personagem no lugar certo, e o lugar de Alberto João é no meio dos líderes africanos. No caso da Madeira a questão não é saber se esta ilha quer a independência, já todos percebemos que a elite madeirense quer o que lhes dê mais lucro. A questão está em saber até quando os portugueses estão dispostos a aturar o Alberto João, até quando estão dispostos a ver a democracia ser humilhada por senhores como um tal Jaime Ramos.

Por isso talvez seja tempo de referendar o estatuto da Madeira, talvez seja tempo de perguntar aos portugueses do Continente e dos Açores se querem continuar a aturar o Alberto ou declarar a independência em relação à Madeira.

Aqui fica a PETIÇÃO a pedir ao Presidente da República um referendo em que se pergunte aos portugueses do Continente e dos Açores se querem ou não ser independentes da Madeira.

Umas no cravo e outras tantas na ferradura

FOTO JUMENTO

Festival dos Oceanos, 28/07/2007, Torre de Belém
(Imagem de A. Carvalho)

IMAGEM DO DIA

[Hatem Moussa - AP]

«Palestinian girls watch a weekly protest demanding the release of Palestinian prisoners outside the Red Cross office in Gaza City.» [Washington Post]

A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO

O Jumento conseguiu saber que o Professor Charrua já está na lista para receber a Ordem da Liberdade, na cerimónia do próximo dia 25 de Abril. Desde a revolução dos cravos que nenhum português se tinha distinguido tanto na defesa da liberdade, chegando ao ponto de pôr em risco o seu emprego para chamar “filho da puta” a Sócrates.

Cavaco Silva achou que uma indemnizaçãozita de 50.000 euros era simbólica demais para tão grande feito, para alguém que passou pelas masmorras da DREN e enfrentou sozinho o ditador. Aliás, para além da Ordem da Liberdade o professor Charrua arrisca-se também a ganhar uma medalha de mérito educativo pois graças a ele o termo "filho da puta" deixou de ser ofensivo, enriquecendo o dicionário ensinado nas nossas escolas Trata-se de um feito digno de quem foi deputado e tinha responsabilidades na orientação pedagógica dos alunos do norte.

Aliás, "filho da puta" tornou-se um termo comum na escola onde o professor Charrua lecciona, os próprios alunos já não se referem a ele como "sotôr", é mais fácil e soa melhor ao ouvido dizer "o filho da puta do Charrua" ou muito simplesmente "esse filho da puta" ou para os mais carinhosos "esse grande filho da puta".


Com tão brilhante palmarés é muito provável o regresso do professor Charrua ao parlamento, até porque já fez mais pelo PSD do que o Marques Mendes. Já estou a ouvir Jaime Gama dizer lá do andar de cima "dou a palavra ao filho da puta do Charrua".

Num país onde uma boa parte das mães se sentiam estigmatizadas com o adjectivo "puta" o contributo do dr. Charrua para desfazer equívocos é merecedor da admiração nacional, até deveríamos reservar dois metros cúbicos do Panteão Nacional para um dia tratarmos o dr. Charrua com a gratidão nacional que ele merece.

Os russos têm o Gagarin que foi o primeiro a fazer o xixi em órbita, os americanos têm o Neil Amstrong que foi o primeiro a dar uma patada a lua, os espanhóis têm o Colombo que quando descobriu a América não podia adivinhar que o Bush ira dar cabo do mundo. Nós portugueses temos o Charrua que chamou ou terá chamado (da fama ninguém o livra) “filho da puta a Sócrates”, o maior feito de um português desde que Gil Eanes passou o Cabo Bojador e ficou a saber que o mundo não acabava ali não tendo caído por ali abaixo.

JUMENTO DO DIA

A voz do dono

Um dia depois de os portugueses terem sabido que Marques Mendes tem a eleição garantida graças aos militantes madeirenses que votam onde o Alberto manda, o líder do PSD foi á festa do PSD-Madeira. Poderia falar bem da gestão do Alerto poderia dizer que graças ao PSD a Madeira aparenta desenvolvimentos, mas Marques Mendes não se ficou por aqui, ouviu com um sorriso os disparates do Alberto e quando chegou a sua vez prosseguiu os seus ataques.

Enquanto o Alberto mordeu o Marques Mendes ladrou, o líder do PSD não fez outra coisa senão ser a voz do dono.

OS ARGUMENTOS IRRISÓRIOS DA MADEIRA

«A aplicação da nova lei sobre a realização da interrupção voluntária da gravidez na Madeira representa 0,07 por cento do orçamento regional da Saúde no arquipélago. Estamos a falar de 230 mil euros que, para os cofres de Alberto João Jardim, significam tão-somente 7,7 por cento dos três milhões de euros que o governo regional irá economizar com a redução do número de deputados ou um quarto do subsídio concedido ao Rali da Madeira. Ou menos 96 segundos de fogo-de-artifício com que Jardim celebra todos os anos (de forma pomposa) o final de ano!

O valor é demasiado irrisório para que sejam levados a sério os argumentos orçamentais aos quais Jardim e os seus epígonos recorrem para negar às mulheres madeirenses um direito que lhes foi reconhecido por consulta popular e por uma lei que só pode estar acima de qualquer intuito de baixa política.

É da mais torpe demagogia afirmar, como fez o secretário-geral do PSD-Madeira, Jaime Ramos, que até garante que a lei está a ser aplicada na região autónoma - embora defenda a sua inconstitucionalidade, dado que o governo regional não terá sido ouvido previamente à sua regulamentação -, que existe uma razão financeira para impedir as interrupções da gravidez.

Candidamente, Ramos, em entrevista ao Jornal da Madeira, argumenta que a região não pode suportar os custos que daí resultam. "O problema é de quem paga", diz. Pois é. Tudo tem um preço. Sobretudo o aborto.

A cedência a esta chantagem implicaria que qualquer mudança legislativa teria de ser acompanhada de um absurdo cheque discriminatório endereçado ao governo regional. É uma desfaçatez defender que aquele encargo resultante do cumprimento de uma lei não é conciliável com o orçamento da região.

O Tribunal de Contas chamou a atenção, várias vezes, para a política de subsídios praticada pela Quinta da Vigia, devido aos seus presumíveis despesismos e ausência de rigor, que costuma privilegiar instituições mais propícias a bajular o eterno presidente regional.

Financiar rádios, jornais, clubes de futebol, ralis ou o fogo-fátuo da última noite do ano são opções que não surpreendem neste circo em que o Funchal há muito se transformou, com a contemporização silenciosa de quem habita Belém e São Bento ou se senta na cadeira de líder do PSD, eleito com a ajuda dos 10 mil votos dos militantes madeirenses.

Apelar ao "consenso", como fazem Cavaco Silva, Marques Mendes ou Paulo Portas, ou até Menezes, que considera existir um excesso de zelo no relacionamento com a Madeira, é ao mesmo tempo uma forma evasiva de abordar o que está em questão e de desvalorizar uma polémica que mina os alicerces de um verdadeiro Estado de direito e a autoridade da democracia.

E todos os outros argumentos para aplicar a lei são igualmente falsos: a Madeira está tecnicamente preparada para a realização de interrupções voluntárias da gravidez, a percentagem de obstetras objectores de consciência não ultrapassa os 18 por cento, e esperar pelo dia em que o Tribunal Constitucional se irá pronunciar sobre o diploma é um artifício para atirar a execução da lei para as calendas. Entretanto, a democracia pode esperar?» [Público assinantes]

Parecer:

Um editorial do Público escrito por Amílcar Correia cuja leitura se sugere a Cavaco Silva e ao seu pupilo Marques Mendes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

O CANICHE DE ALBERTO JOÃO

«Na sua intervenção na festa do PSD-M, em Chão de Lagoa, Mendes afirmou que “há mais de um ano que o Primeiro-ministro não tem um minuto para receber o presidente do Governo Regional, há mais de um ano que só tem palavras de ataque, de crítica, de limitação à autonomia regional, há mais de um ano que não dá sinal de cooperação, de respeito pela Região Autónoma da Madeira e pelos seus órgãos de governo próprio que estão legitimados nas urnas.» [Correio da Manhã]

Parecer:

O Alberto João mandou ladrar e o Marques Mendes ladrou.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Marques se os votos do Alberto já estão garantidos.»

JÁ DESCOBRIRAM UMA SOLUÇÃO PARA EMPREGAR ADVOGADOS

«Advogados em todas as 248 esquadras da PSP e 400 postos da GNR, 24 horas por dia, como meio de assegurar o respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.A ideia é defendida pelo candidato ao cargo de bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Magalhães e Silva, tem vindo a merecer o apoio geral da advocacia, dos dois outros candidatos ao cargo, António Marinho Pinto e Luís Menezes Leitão, e do actual bastonário. Aliás, mesmo antes do anúncio público desta proposta, Rogério Alves já havia sugerido aos ministros da Administração Interna e da Justiça que fosse tida em conta na revisão da lei do acesso ao direito de forma a ser integrada no apoio judiciário.» [Diário de Notícias]

Parecer:

O ideal seria um advogado em cada pedra de calçada.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se aos candidatos a bastonário quem vai pagar aos advogados.»

PS É UM PARTIDO DE ESTADO

«O presidente da Federação Distrital do PS/Porto, Renato Sampaio, afirmou hoje que a directora regional de Educação do Norte não ficou fragilizada com o caso Charrua, revelando que não será demitida porque «está a fazer um bom trabalho».

«A directora regional não ficou fragilizada, o governo acha que Margarida Moreira é uma boa directora regional, que está a fazer um bom trabalho e, por isso, vai continuar (em funções)», revelou o líder distrital socialista, em declarações à Lusa. » [Portugal Diário]

Parecer:

Já não é a primeira vez que esta pobre alma faz intervenções que permitem perceber que não sabe distinguir entre o partido do governo de um país democrático de um partido de estado de uma qualquer ditadura, o que não admira, já a directora da DREN, sua protegida, revela deficiências na formação democrática.

Este senhor Renato não percebe que como dirigente distrital do PS não tem nem legitimidade, nem autoridade para mandar postas de pescada sobre o Estado? Não percebe que o exercício do seu cargo não lhe confere qualquer autoridade do Estado.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Não se ligue ao idiota.»

ESTE ALBERTO É MESMO PARVO

«O presidente do PSD-M, Alberto João Jardim, acusou hoje o primeiro ministro, José Sócrates, de «pôr em causa a coesão nacional» e apelou ao Presidente da República para vetar «leis fascistas».

«Nunca o separatismo teve um aliado tão grande», disse João Jardim, na tradicional festa do Chão da Lagoa, apelando ao Presidente da República: «Tenha atenção ao que este homem está a fazer à coesão nacional, tenha a atenção ao que é uma obsessão doentia com a Madeira». » [Portugal Diário]

Parecer:

Já não há paciência para aturar este Alberto.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se um bidão de água de malvas ao Alberto.»

EUA: CHOCARAM DOIS HELOCÓPTEROS QUE FILMAVAM PERSEGUIÇÃO POLICIAL

«Cuatro personas murieron hoy cuando dos helicópteros de medios de comunicación chocaron cuando cubrían una persecución policial en Phoenix (Arizona), informó la policía.

El sargento de la policía Joel Trantor dijo que en cada helicóptero iban un piloto y un reportero gráfico y que, por tanto, no hay supervivientes. » [20 Minutos]

NASA CONFIRMA QUE DEIXOU VOAR ASTRONAUTAS COM OS COPOS

«La agencia espacial estadounidense NASA admitió hoy que al menos en dos ocasiones permitió volar a astronautas en estado de embriaguez, al hacer público el informe de un comité independiente sobre la asistencia médica a su personal.

La agencia espacial "establecerá de inmediato los mecanismos y métodos para una evaluación permanente de los astronautas, que incluya la atención de la conducta de este personal", dijo Shana Dale, subdirectora de la NASA. » [20 Minutos]

ESPANHA: 28% DOS JOVENS VISITAM SITES PORNOGRÁFICOS

«El 28% de los menores accede a contenidos pornográficos en internet, según informó este viernes Juan Salom, jefe de la Unidad de Delitos Telemáticos de la Guardia Civil, en un curso de verano de El Escorial sobre Tecnologías de la Información e Infancia.

Según sus datos, el 66% de los menores utiliza internet habitualmente, y un 11% desarrolla características del llamado desorden de adicción a la Red. Además, el 15% supera las 10 horas diarias frente al ordenador, mientras que un 36% se conecta para chatear, el 17% para jugar y el 13% para "bajarse música".» [20 Minutos]

ESPANHA: CONDENADO A DOIS ANOS DE PRISÃO POR OUVIR MUSICA MUITO ALTA

«El Tribunal Supremo ha condenado a dos años de prisión a un vecino de Montgat (Barcelona) por las molestias que causó durante cuatro años a sus vecinos de escalera, al poner la música a un volumen que superaba en un 50% el máximo establecido por la ley, incluso de noche.

En la sentencia, el Supremo estima el recurso que presentó la fiscalía contra la decisión de la Audiencia de Barcelona que en febrero del año pasado absolvió al procesado, y acuerda condenarlo por un delito contra el medio ambiente a una pena de dos años de cárcel y el pago de una indemnización de 730 euros. » [20 Minutos]

BALAS PERDIDAS ATINGEM CENTENAS NO RIO DE JANEIRO

«Aumenta en Rio de Janeiro el fenómeno de la llamada "bala perdida". De enero a mayo de este año, 546 personas fueron víctimas de balas perdidas resultando heridas o muertas. El número puede ser mayor. Esa cifra se refiere a las personas atendidas en los hospitales públicos. En el mismo periodo del 2006, la cifra habia sido de 436, lo que indica un aumento de la criminalidad y de la detención de armas por parte de los traficantes de droga.» [El Pais]

"DARK SIDE OF THE" DR. MACEDO

Desde Setembro do ano passado que o dr. Macedo deixou de ser motivo de interesse para o Jumento, foi assunto encerrado, em Agosto partiu um braço a enfrentar o cachão da praia da Alagoa, na Altura, em Setembro ficou com as duas asas partidas enquanto director-geral. Ainda fez umas campanhas, os seus amigos ainda se esforçaram, o ministro ainda disse uma dúzia de vezes que estava a fazer tudo para lhe manter o vencimento, mas o facto é que o dr. Macedo já tinha como destino o regresso ao Millennium. Quiz o destino que regressasse ao banco num momento em que a sua administração é terra de ninguém, onde uma aposta errada poder sair mais cara do que apoiar um candidato derrotado à liderança do PSD.

Mas não queremos encerrar o assunto com um mínimo de dignidade e amanhã, último dia do dr. Macedo na sua peregrinação fiscal, vamos prestar-lhe a devida homenagem, dizer o que pensamos dele, contar algumas histórias que nunca vieram a público, explicar como o fisco foi gerido com vista à comunicação social, mostrar a obra feita e dizer quem a fez. Devemos esta homenagem ao dr. Macedo, que ao longo de três anos foi um admirador permanente d'O Jumento e um dos seus mais fiéis visitantes.

O título do nosso post de homenagem é o deste comentário: «"Dark Side do dr. Macedo».

F15 COM UM VAIVEM COMO FUNDO [Imagem]

TREFNOE

SERGEY L

IRINA WOMAN

GENNADY CHERNOMASHINTSEV

ZHOSHA

ESTA BOLA NÃO ESTÁ BOA

ESTAÇÃO: LLANFAIRPWLLGWYNGYLLGOGERYCHWYRNDROBWLLLLANTYSILIOGOGOGOCH

A ÚLTIMA MODA EM SAPATOS

SCOTCH BRITE

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JADLOG

STICHTINGLALUZ.NL

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Advertising Agency: Saatchi & Saatchi, The Netherlands
Creative Director: Magnus Olsson
Creatives: Alexandre Lagoët, Rick Coolegem, Tim Bishop
Photography: Damien Grenon