segunda-feira, março 10, 2008

Umas no cravo e outras tantas na ferradura

FOTO JUMENTO

Alfama, Lisboa

IMAGEM DO DIA

[Jean Pierre Clatot/AFP]

«TIGNES, FRANCE - French freerider Adrien Coirier jumps on the Pramecou mountain side during the French stage of the freeride world cut on March 8, 2008, in Tignes, eastern France.» [Tiscali]

JUMENTO DO DIA

Público, um jornal doente

Quando um dirigente do PS é recebido por militantes do PCP disfarçados para lhe chamarem fascista e o jornal Público diz que "O Governo está inquieto, nervoso e acossado, um comportamento de guerrilha e hostilidade, uma clara desorientação do Governo do PS", o mínimo que se pode concluir é que o jornal está a ficar doente, a aversão do seu director a um governo que não tem feito todas as vontades ao patrão leva-o a perder o discernimento.

Para os jornalistas os manifestantes eram cidadãos comuns que se reuniram ali espontaneamente? É evidente que não, mas para o jornal o sacana foi o ministro que reagiu a uma espera própria de gente que nada tem de democrata, a tropa de choque ali mandada por políticos cobardes não mereceu ser caracterizada.

O CONFRONTO INEVITÁVEL ENTRE O PS E O PCP

O PS esteve distraído ou preferiu evitar um confronto político com o PCP, um confronto cada vez inevitável. Nunca o PCP sonhou tanto com mais um PREC como agora, aproveitando algumas lutas corporativas a máquina do PCP no meio sindical obteve as suas primeira vitórias desde 1976. Abandonados os operários à sua sorte e perdidos importantes bastiões como na banca o PCP apostou tudo nos magistrados, polícia e professores, grupos profissionais para quem os seus interesses estão acima de qualquer lógica política.

O confronto entre o PCP e o PS é inevitável, resta saber se será nas urnas de votos ou se o PS terá de o fazer na rua espaço de legitimidade política preferido pelo PCP. Quando o PCP, o herdeiro histórico de algumas das piores ditaduras que o mundo conheceu e conhece tem o descaramento de fazer esperas a dirigentes do PS à porta de sedes deste partido para lhes chamarem fascistas está a ir longe demais na estratégia definida por Jerónimo de Sousa na última festa do Avante, a mesma festa onde os narco-traficantes da extrema esquerda têm estatuto de convidados de honra.

Talvez seja tempo de o PS cortar todo o tipo de relações com o PCP que, aliás, revela uma grande simpatia pelos governos do PSD, partido com que se tem aliado em numerosas autarquias.

UM BOM EXEMPLO DO CONCEITO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

Um bom exemplo do que alguns professores entendem por gestão democrática das escolas vem numa tomada de posição dos professores do departamento de línguas da Escola Secundária D. Maria II, de Braga.

O comunicado divulga a tomada de posição legítima dos professores, mas o mais curioso está na chantagem exercida sobre o conselho executivo da escola:

«Mais consideram que:
. Por uma questão de dignidade e de solidariedade profissional, devem, esses órgãos, suspender, de imediato, toda e qualquer iniciativa relacionada com a avaliação;
. Caso desejem e insistam na aplicação de tão arbitrário modelo, devem assumir a quebra do vínculo democrático e de confiança entre eles próprios e quem os elegeu, tirando daí as consequências moralmente exigidas.»

Para os professores o conselho executivo deve obedecer-lhes não aplicando a legislação legitimamente adoptada por um governo constitucional. É isto a que chamam gestão democrática? Será que são os professores do departamento de línguas que asseguram o financiamento da escola?

Percebe-se porque não querem que nada mude nas escolas.

PS: O mais curioso é que o mail circula em defesa dos professores, a ingenuidade vai ao ponto de divulgarem coisas destas.

AVALIAÇÃO

«Não é possível apoiar a ministra por inteiro, nem criticá-la por atacado. O seu legado de medidas, ideias e objectivos tem de tudo, do muito bom (a consolidação do cargo de director de escola, os contratos de três anos a favor de um princípio de estabilidade dos professores), ao muito mau (o sistema de avaliação, o regime de faltas dos alunos). Boas ideias, simples e necessárias, como fechar as escolas mais tarde e criar aulas de substituição, coexistem com propostas absurdas, como a de fazer intervir os pais na avaliação dos docentes ou de contar as notas dos alunos para a folha de serviços do professor. Como há também omissões dignas de recordação, em particular a aparente recusa de proceder, dentro da legislatura, à entrega das escolas às comunidades locais, às autarquias e às comunidades educativas (professores, pais e autarcas).

A persistência de um modelo de educação integrada, unificada e centralizada é não só a génese de inúmeras deficiências actuais, como também a razão de ser da dificuldade ou da impossibilidade de levar a cabo as reformas úteis e necessárias. É também a causa da transformação dos problemas de educação em guerra social nacional.
O elemento essencial das reformas de Maria de Lurdes Rodrigues consistiu, até hoje, na alteração da relação de forças dentro da educação. Em termos simples, retirou aos sindicatos uma parcela importante do poder que, sob várias formas, detinham até agora. Esta é a sua força. Nada seria possível fazer sem a remoção prévia da tenaz sindical que, sob múltiplas formas, mantinha a educação e o ministério como reféns. Mas essa reforma, mais propriamente política, seria ineficaz e apenas adjectiva se não fosse completada por alterações importantes e razoáveis nas questões substantivas: a gestão do sistema, o modelo de organização, a definição de novos conteúdos curriculares e dos manuais, entre outras. Esta a sua fraqueza.

O que se passa nas ruas do país tem, evidentemente, conotações políticas. Não podia deixar de ser. A educação é um tema político de primeira importância. Aqueles que, no Governo e alhures, denunciam a ingerência de "políticos" e "partidos" avançam um argumento gasto e míope. Mas também é verdade que a contestação ultrapassou largamente as fronteiras da política pura e do sindicalismo, para se tornar também profissional e social. O Governo já percebeu isso, mas persiste em negar a evidência, na esperança de comover os pais, em particular, e a "maioria silenciosa", em geral. Daí o ter transformado os professores, todos os professores, em vilões. A atitude não é inédita e não merece que com ela se perca tempo.

O movimento dos professores tem muitos objectivos: o director da escola, o conceito de autonomia, o estatuto da carreira docente e outros. Além da parcela de poder sindical. Acontece que os professores têm algumas razões. E a ministra também. O facto de se ter declarado guerra entre aqueles e esta é infeliz, pois impede detectar as razões que assistem uns e outra. Infelizmente, é assim a luta das classes e das instituições. É frequente perder-se a semente no meio do joio.

A este propósito, sublinhe-se um erro decisivo na estratégia do Governo, não se sabe se da autoria da ministra, mulher tranquila, se da responsabilidade do primeiro-ministro, homem crispado. A ausência de vontade experimental, ou de estratégia empírica, esteve evidente desde o início. O Governo queria organizar uma cruzada, fazer tudo ou nada, agir por enxurrada e realizar tudo ao mesmo tempo, em todo o sítio e para toda a gente. Com este método, os erros tomam uma dimensão colossal e torna-se impossível corrigir o que quer que seja.

O sistema de avaliação que a ministra pretende impor e que os sindicatos recusam é apenas um dos temas de contestação. Mas é o que tem surgido com mais evidência. A coberto de uma virtude indiscutível, a ideia de avaliação não é recusada por ninguém. É de bom-tom dizer que se é "a favor da avaliação, mas contra esta avaliação". Para todos, ou quase, é uma espécie de santo-e-senha de honorabilidade. Acontece que não é. A palavra, o conceito, o mito e o tique nasceram há vinte ou trinta anos. Em Portugal e na Europa. Criado por burocratas e tecnocratas, os defensores da avaliação acreditam que um sistema destes promove a boa educação, melhora o ensino, castiga os maus profissionais, detecta os talentos, permite corrigir erros e combate o desperdício. Na verdade, o sistema e a sua ideologia, que infestaram o Ministério da Educação, são próprios de uma educação centralizada, integrada e uniforme. Na impossibilidade humana de "gerir" milhares de escolas e centenas de milhares de professores, os esclarecidos especialistas construíram uma teoria "científica" e um método "objectivo" com a finalidade de medir desempenhos e apurar a qualidade dos profissionais. Daí os patéticos esquemas, gráficos e grelhas com os quais se pretende humilhar, controlar, medir, poupar recursos, ocupar os professores e tornar a vida de toda a gente num inferno. O que na verdade se passa é que este sistema implica a abdicação de princípios fundamentais, como sejam os da autoridade da direcção, a responsabilidade do director e dos dirigentes e a autonomia da escola. O sistema de avaliação é a dissolução da autoridade e da hierarquia, assim como um obstáculo ao trabalho em equipa e ao diálogo entre profissionais. É um programa de desumanização da escola e da profissão docente. Este sistema burocrático é incapaz de avaliar a qualidade das pessoas e de perceber o que os professores realmente fazem. É uma cortina de fumo atrás da qual se escondem burocratas e covardes, incapazes de criticar e elogiar cara a cara um profissional. Este sistema, copiado de outros países e recriado nas alfurjas do ministério, é mais um sinal de crise da educação. Mais do que dos sindicatos ou dos professores, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues é vítima da 5 de Outubro.» [Público assinantes]

Parecer:

Por António Barreto.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ASSUME DIMENSÕES ALARMANTES EM SINTRA

«Explicando que a violência no seio da família tem “fundamentalmente” como vítimas mulheres, crianças e idosos – algumas das quais pessoas indefesas que a Lei de Política Criminal determina deverem ser particularmente protegidas – e que esta é uma situação em que se exige ao Ministério Público “resposta pronta e adequada, preventiva e punitiva”, a procuradora distrital, Francisca van Dunem, determinou a implementação de um modelo diferenciado para este crime em Sintra. Com efeitos imediatos, e pelo menos até Junho, o procurador José Carlos Freire, do DIAP de Lisboa, vai apoiar a comarca, em acumulação de funções mas sem remuneração suplementar, activando um sistema semelhante ao que já existe na secção especializada onde trabalha, a 13.ª. Pretende-se uma tramitação simplificada e articulada com a PSP e outras entidades em casos de violência doméstica, através de uma rede de contactos, que permitirá acelerar os inquéritos.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Será só em Sintra?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Recorde-se ao governo que em Espanha Zapatero enfrentou este problema de frente.»

PCP JÁ SONHA COM QUEDA DO GOVERNO

«O que ficou foi uma ideia de sucesso total no protesto. E ainda uma outra, consequente: ontem consumou-se no centro de Lisboa a ruptura total entre os professores e o Governo. Mário Nogueira, interpelado a certa altura pelo DN, não hesitou: "Com esta equipa governativa, não é possível que haja mais diálogo." » [Diário de Notícias]

Parecer:

Este Mário Nogueira revela ter pouca inteligência.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Mário Nogueira se já recebeu novas ordens do CC do PCP.»

MENEZES QUER RESISTIR ATÉ 2009

«Luís Filipe Menezes informou os conselheiros do seu partido que "não haverá eleições internas até 2009", assumindo-se como o candidato oficial do PSD a primeiro-ministro nas próximas legislativas. Na reunião de ontem do Conselho Nacional, realizada na cidade da Maia, o líder laranja obteve uma vitória em toda a linha, ao ver aprovada, de forma esmagadora, a reforma de cinco regulamentos do partido, deixando os opositores internos sem qualquer margem de manobra.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Uma teimosia que vai sair cara ao PSD.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agradeça-se a Menezes em nome de Sócrates.»

RENOVADORES COMUNISTAS QUEREM PARTIDO À CUSTA DO PS

«A construção de uma alternativa à esquerda, que reúna todos os sectores descontentes com a governação de Sócrates e impeça uma nova maioria absoluta do PS, é a prioridade máxima da Renovação Comunista (RC), que ontem reuniu o seu Conselho Nacional em Lisboa. "Sem novos compromissos e convergências à esquerda, não se evitará a reprodução de um quadro partidário bloqueador nem a funesta alternância entre forças do bloco central que vêm impedindo nas últimas décadas a modernização do País", refere um comunicado da RC, divulgado no fim da reunião, ao princípio da noite de ontem. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Enfim, quem torto nasce tarde ou nunca se endireita.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se aos comunistas envergonhados porque não vão a votos para saberem quanto valem.»

PORTA 65 É MAIS DIFÍCIL QUE O TOTOLOTO

«Na segunda maior cidade do País, só 22 jovens conseguiram cumprir as regras impostas pelo novo programa Porta 65 para acederem a um subsídio de renda do Estado. Mas a Cidade Invicta não é excepção. Em Coimbra, foram 20 os "sortudos" e em Almada, Loures e Amadora foram deferidas, respectivamente, apenas cinco, nove e 13 candidaturas. Em Lisboa foram só 85 os "eleitos". Estranhamente, em Braga e Guimarães houve mais candidaturas aceites: 92 e 87. Estes números fazem parte do universo de 1544 candidaturas que cumpriram todos os requisitos exigidos pelo programa Porta 65, que substituiu o anterior Incentivo ao Arrendamento Jovem. Estas candidaturas foram as que sobreviveram a um longo e complexo processo de selecção. Inicialmente, concorreram cerca de dez mil jovens. Porém, o portal electrónico rejeitou cerca de 6500 candidaturas que não cumpriam critérios básicos como o da taxa de esforço (peso da renda no rendimento do candidato), das rendas máximas admitidas por região ou da tipologia adequada das casas. Mas dos 3500 jovens que conseguiram submeter a sua candidatura, menos de metade conseguiu o que pretendia. O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) enviou pedidos de esclarecimento a cerca de 2000 daqueles jovens, de onde resultou a exclusão de 2015 candidatos. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Em vez de Porta 65 o programa devia designar-se postigo 65.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mude-se o nome.»

SOBE O TOM DA LINGUAGEM ENTRE O PS E O PCP

«"Não tem credibilidade nenhuma". É politicamente proveniente de "uma área que no passado também queria impôr ditaduras", afirmou Luís Filipe Menezes. As suas declarações revelam a "clara desorientação do Governo, que em vez do diálogo e da serenidade para encontrar soluções procura uma escalada verbal", disse Francisco Lopes. O líder do PSD e o membro da Comissão Política do PCP comentavam assim a reacção do ministro dos Assuntos Parlamentares à vaia de um grupo de manifestantes, anteontem à noite, em Chaves. Augusto Santos Silva, apodado de "fascista" quando entrava numa reunião de militantes do PS, disse que os manifestantes "nem sequer sabem distinguir entre Salazar e os democratas", acusando-os de protagonizarem um "clima de intimidação anti-democrático". "A liberdade é algo que o país deve a Mário Soares, a Salgado Zenha, a Manuel Alegre. Não deve a Álvaro Cunhal, nem a Mário Nogueira". Aquelas figuras "lutaram por ela antes do 25 de Abril, contra o fascismo, e depois do 25 de Abril contra a tentativa de criar em Portugal uma ditadura comunista", acrescentou o ministro.» [Jornal de Notícias]

Parecer:

O PS estava distraído.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se.»

CARVALHO DA SILVA DIZ QUE É A FALÊNCIA QUE ESTÁ EM CAUSA

«O secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva, advertiu este sábado o primeiro-ministro que, se não retirar consequências da marcha da indignação dos professores, «é a democracia que está em causa», refere a Lusa.

«Se o Governo não fizer nada, se o primeiro-ministro não interpretar estes sinais, é a democracia que está em causa», afirmou Carvalho da Silva aos milhares de professores que se manifestaram hoje, em Lisboa, contra as políticas educativas do executivo socialista de José Sócrates. » [Portugal Diário]

Parecer:

É um estranho conceito de democracia o de Carvalho da Silva para quem a legitimidade democrática é medida na rua, uma lógica muito interessante para o seu partido porque desta forma poderia governar com 6% ou 7%.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Deus nos livre da democracia de Carvalho da Silva.»

PSD QUER DEBATER O ESTADO DA DEMOCRACIA

«Revigorado pela vitória arrebatada ontem no conselho nacional, que aprovou por "larga maioria" as alterações aos cinco regulamentos internos, Luís Filipe Menezes abriu as hostilidades contra o Governo de José Sócrates, anunciando que o PSD vai requerer um debate no Parlamento, com a presença do primeiro-ministro, sobre "o estado da democracia e a forma como as liberdades estão a ser exercidas".» [Público assinantes]

Parecer:

O PCP chama fascista a Sócrates e o PSD quer debater o estado da democracia.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Menezes se combinou a estratégia com Jerónimo de Sousa.»

O GALO DA ÍNDIA VENEZUELANO RETIROU AS TROPAS DA FRONTEIRA

«El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, anunció en Caracas el regreso de las tropas cuya movilización hacia la frontera con Colombia ordenó el pasado domingo tras el ataque colombiano contra las FARC en territorio ecuatoriano. En un acto con motivo del Día Internacional de la Mujer, el dirigente venezolano comentó el acuerdo que se selló el viernes en la Cumbre del Grupo de Río en Santo Domingo y con el que se puso fin a la crisis regional entre Colombia, Ecuador, Venezuela y Nicaragua. » [20 Minutos]

PEQUIM ESTÁ A SER LIMPA DE GATOS POR CAUSA DOS JOGOS OLÍMPICOS

«Thousands of pet cats in Beijing are being abandoned by their owners and sent to die in secretive government pounds as China mounts an aggressive drive to clean up the capital in preparation for the Olympic Games.

Hundreds of cats a day are being rounded and crammed into cages so small they cannot even turn around. » [Daily News]

FRANCO MATOU O AVÔ, A ETA MATOU O NETO

«Decía Platón que los espíritus vulgares no tienen destino. Pues bien, el espíritu de Isaías Carrasco debía ser muy singular y extraordinario porque su destino parece escrito con trágicas señales. Y es que su abuelo, el primer Isaías Carrasco, murió víctima del cruel fanatismo franquista. 70 años después, el ciego fanatismo etarra ha segado la vida del tercer socialista de la saga.La historia es dramática. Dos dictaduras han marcado con sangre el amor a la libertad de los Carrasco. La primera se derramó en 1938, cuando el abuelo de Isaías Carrasco Miguel se convirtió en uno de los 271 represaliados del franquismo en el partido judicial de Toro (Zamora). Lo detuvieron en una pequeña localidad, Morales de Toro, y le molieron a palos por su militancia socialista. Ahora, de nuevo, la sangre de una saga fiel a ideas solidarias quedó el viernes sobre el asfalto de un barrio obrero en el corazón de Guipúzcoa.» [El Periódico]

O JUMENTO NO TECHNORATI

  1. O "Apanha Moscas" promoveu-me a "escrivenhador lacaio" ainda que na forma moderada. Enfim, a cultura democrática do meu amigo dá-lhe para velhos adjectivos que acompanhados pela música de José Afonso até parecem ganhar alguma dignidade.
  2. O "Pais atentos" foi acrescentado à lista da coluna da direita.
  3. O "Suspeitix" e o "Nós Somos Capazes" também duvidam da vitória dos professores.
  4. A "Família Loureiro da Silva" sabe respeitar melhor as opiniões dos outros do que o "Apanha Moscas".
  5. O "Terra do Sol" tamém acha que há manipulação na luta dos professores.
  6. O "2+2=5" destaca as críticas aqui feitas à manipulação da Fenprof pelo PCP.

BLOGUE DA SEMANA

Numa semana marcada pelos professores a escolha vai para a minha amiga Blogotinha.


COMO SERIA O MUNDO SEM SERES HUMANOS

HOT ARMED GIRL - SPEED PAINTING BY NICO DI MATTIA

CANTINA DA UNIVERSIDADE DE HARVARD [imagens]

MICHAEL RAJKOVIC

ANÚNCIOS POLITICAMENTE INCORRECTOS [Link]

ADEUS LENINE

SUNDEK