domingo, junho 01, 2008

Umas no cravo e outras tanta na ferradura

FOTO JUMENTO

Elevador da Bica, Lisboa

IMAGEM DO DIA

[Jitendra Prakash/Reuters]

«Un Hindou fume une cigarette à Allahabad, le 31 mai 2008. Ce samedi est la journée mondiale sans tabac. » [20 Minutes]

JUMENTO DO DIA

Uma vitória fraca de uma líder fraca

Manuela Ferreira leite chega a presidente do PSD com pouco menos do que 38% dos votos dos militantes do PSD. A dúvida agora é saber como é que Manuela Ferreira Leite consegue convencer os portugueses a votarem nela se não cerca de 62% dos militantes do PSD não o fizeram. Manuela Ferreira Leite teria que conseguir mais simpatias fora do PSD do que as que tem no seu partido para chegar a primeiro-ministro.

É evidente que a eleição de Manuela ferreira Leite não vai servir para resolver a crise que o país atravessa, na melhor das hipóteses conseguirá tirar a maioria absoluta a Sócrates e assim consegue transferir a instabilidade política que se vive no PSD para o país.

PS: Alguém deveria ter sugerido a Ferreira Leite que não usasse no discurso da vitória a mesma roupa que usou há um mês na apresentação da candidatura, ainda por cima roupa de Inverno. Está bem que a austeridade fica bem à velha senhora, mas se fez um esforço para parecer um pouco mais novita também poderia dar menos ares de miserabilismo.

UMA GREVE CONDENADA AO FRACASSO

A greve dos armadores de pesca é uma greve condenada ao fracasso, nestes primeiros dias os pescadores estão a servir de tropa de choque dos patrões mas cedo se vai perceber que não há nada de una os grandes armadores à pesca artesanal ou aos pescadores. Os grandes lesados pela estratégia dos armadores, que querem obter lucros adicionais à custa do orçamento, são os pescadores que nada ganham nestes tempos e os pequenos comerciantes. As grandes superfícies continuarão a ser abastecidas a partir de Espanha e a alta de preços permitirá aos armadores recuperar o tempo de paragem, durante o qual poderão proceder a trabalhos de manutenção com a mão-de-obra gratuita dos próprios pescadores em greve.

Esta greve não passa de uma manobra oportunista da parte dos que têm enriquecido à custa de subsídios, da venda de licenças, de salários miseráveis e da espoliação dos recursos naturais da costa portuguesa.

A PRIMEIRA VÍTIMA DA CRISE DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS

A mesma crise que animou as hostes cavaquistas que estavam hibernando à espera do fim da próxima legislatura acabou por ter como primeira vítima Pedro Passos Coelho, o candidato que poderia ter apeado Manuela Ferreira Leite. Ao tentar aproveitar-se da alta dos preços dos combustíveis Pedro Passos Coelho caiu na armadilha de propor uma descida do ISP, entro em conflito com todo o seu discurso anterior e permitiu o ataque de Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes.

PADRE ANTÓNIO VIEIRA: SERMÃO AOS PEIXES

«É preciso ouvir as repreensões, que, se não servirem de "emenda", servirão ao menos de "confusão". E qual é a confusão? É que os peixes como os homens se comem uns aos outros. O escândalo é grande, mas a circunstância fá-lo maior. "Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande."» [Diário de Notícias]

Parecer:

Pelo padre Anselmo Borges.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

BEM-VINDO A PORTUGAL

«Por alguma razão operacional que não alcanço, a TAP concentra o grosso dos seus voos diários para o Brasil, tanto de partidas como de chegadas, no horário mais matinal. Às sete horas da manhã, com minutos de intervalo, desembarcam na Portela os voos de Rio, São Paulo e Brasília, pelo menos. Talvez o objectivo tenha sido determinado pelos Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que assim, com menos movimento de chegadas de outras paragens, tem tempo de sobra para se ocupar de um dos seus alvos preferidos: os brasileiros que chegam a Portugal. De modo que um tipo desembarca mal dormido e cansado por dez horas de voo, espera, se tiver sorte, um mínimo de um quarto de hora, que o autocarro chegue e a porta do avião se abra de fora, percorre de autocarro uma longa distância até ao terminal (porque mangas não há), aproveitando para ver que a Portela continua sempre em obras, mesmo com a morte iminente superiormente decretada, e chega à zona de passaportes, onde os passageiros até aí juntos no mesmo avião se dividem em duas categorias radicalmente diferentes: os que têm passaporte UE, que passam rapidamente e sem perguntas, e todos os outros, particularmente os brasileiros, que encostam para um longo e detalhado exame, no qual são tratados como aquilo que o Serviço de Estrangeiros os considera: suspeitos de qualquer coisa.

No guichê ao lado do meu, para passaportes não-UE, um casal de brasileiros com uma criança de meses ao colo e o ar de medo e humildade que todos os que emigram têm, era interrogado em tom agreste pelo funcionário da Polícia de Estrangeiros:

- Ah, afinal vêm para trabalhar, não é? Escusavam de começar logo a mentir... - falava o homem, de alto, com o empenho de quem defende valorosamente a entrada num paraíso ao alcance de poucos. Percebi que, na opinião do funcionário, decerto doutrinado superiormente para tal, vir trabalhar em Portugal a fazer o que os portugueses de há muito não querem fazer, à margem dos direitos laborais e de qualquer protecção sindical, já é meio-crime e fonte segura de suspeita. Pensei interromper aquela demonstração de autoritarismo novo-rico perguntando ao senhor se ele não sabia que uns três milhões de portugueses, ao longo de um século, tinham encontrado trabalho, acolhimento e uma nova pátria no Brasil e se, por acaso, ignorava que jovens imigrantes como aqueles representam, a prazo, a melhor hipóteses de sustentabilidade da nossa Segurança Social. Detive-me a tempo, pensando que a minha intervenção apenas poderia prejudicar a sorte dos ‘retirantes’. Mas de novo cimentei uma convicção formada de há muito, viajando por esse mundo, enquanto jornalista: a de que o grau de democracia de um país começa a medir-se na forma como os estrangeiros são tratados nas suas fronteiras: quanto maior a arrogância dos funcionários, mais falsa é a sua democracia.

Passada a zona de passaportes, segue-se a já clássica espera interminável pelas malas, demonstração eloquente do serviço verdadeiramente terceiro-mundista prestado por uma empresa chamada Groundforce. Para quem, como eu, é fumador e está há dez horas sem fumar, a espera torna-se ainda mais penosa, pois que essa igualmente brilhante empresa chamada ANA, resolveu recentemente, e ultrapassando a própria lei radical do tabaco, fechar o último espaço autorizado para fumadores, uma espécie de mini-cabina de torturas, que não incomodava ninguém, excepto os próprios fumadores. Assim, e ao contrário do que se passa em aeroportos de referência como Heathrow, Frankfurt, Barajas ou Galeão, e sem qualquer fundamentação possível nos direitos dos não-fumadores, na Portela não se pode fumar em lado algum: é um castigo que a ANA resolveu aplicar a quem fuma, por iniciativa própria e porque julga que é desta forma, e não tornando o aeroporto mais funcional, que demonstra a sua ‘modernidade’. Adiante: após 50 minutos de espera, todavia apressados pelos protestos de alguns passageiros, a Groundforce lá começou a devolver as malas. E aconteceu o absurdo: de duzentos e tal passageiros, apenas uma dúzia deles, os portugueses, estavam à espera das malas. Todos os outros, os brasileiros e demais ‘suspeitos’, continuavam retidos no Serviço de Estrangeiros. O resultado é que rapidamente se acumulou uma montanha de malas sem donos no corredor rolante, exigindo a presença de um funcionário para tentar evitar que a saída das malas entupisse.

De malas na mão, mais de uma hora após a chegada, o passageiro português pode, enfim, desembarcar - não sem antes ter de subir o elevador ao andar de cima para apanhar um táxi na zona de partidas, visto que na zona de chegadas, mais próxima e acessível, está instalada de há anos uma máfia, conhecida de passageiros e polícia, capaz de fazer uma cena a quem não queira ir para Cascais ou para o Barreiro ou desconfie das taxas de serviço extras.

No táxi que me leva a casa, vou folheando sofregamente os jornais do dia, em busca de novidades, após doze dias de ausência. Nos desportivos, vejo que continua a campanha, lançada pelo Benfica, para evitar que o Porto vá à Liga dos Campeões, permitindo aos encarnados entrar em seu lugar nos ‘grandes da Europa’, após um ano de mediocridade absoluta. E lá se vai ensaiando mais uma campanha patrioteira para apoiar a Selecção dos Amigos de Scolari - os mesmos de sempre, tirando os que se reformaram ou os poucos que se esqueceram de renovar ciclicamente os votos de «yes, mister».

A sensação de que nada aconteceu enquanto por fora andei, aumenta ainda com a leitura dos jornais generalistas. Por incrível que pareça, o PSD continua em campanha para escolher um líder e a campanha, que já dura há mais de um mês, tem honras de cobertura dignas de uma campanha nacional legislativa ou presidencial: até há mapas de distritos, com a respectiva antecipação de votos por candidato! Não sei o que os leitores pensam, mas eu, francamente, já perdi de há muito a paciência para os intermináveis dramas palacianos do PSD. Ainda com o Brasil no espírito, dá-me vontade de aplicar aqui, adaptando-a, uma frase de Getúlio Vargas, sobre a família Moreira Franco, que muito o irritava: também nós poderíamos pagar a dívida pública comprando o PSD pelo preço que ele vale e vendendo-o pelo preço que ele julga que vale.

De novo, apenas uma constatação surpreendente: após um ano a assistir à subida em flecha dos preço do petróleo e à subida paulatina das taxas de juro na Zona Euro, os portugueses deram-se finalmente conta de que a factura vai sobrar para eles. Não se sabe porque mistério de ordem psicanalítica, o grosso da nação, que não produz um litro de petróleo, cuja produtividade laboral voltou a cair, onde o investimento privado só existe com apoio do Estado, negociatas em Angola ou «off-shores» para fugir ao Fisco, achava possível passar incólume numa crise que não poupa nem a Espanha ou a França e continuar a apresentar índices de ‘desenvolvimento’ tais como o maior número de quilómetros de auto-estrada por habitante, o maior número de telemóveis por habitante ou o maior número absoluto de proprietários de imóveis nas praias do nordeste brasileiro. Agora, com o preço da gasolina a doer no bolso e a vida a crédito a andar para trás, os portugueses estão subitamente revoltados e, claro, descobriram o culpado habitual: o governo. Olha que sorte a Nossa Senhora de Fátima não querer ser primeira-ministra! Aí, até esgotaríamos a última reserva de esperança da nação: a esperança nos milagres.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Miguel Sousa Tavares.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

A DISCIPLINA NOS PARTIDOS

«Desde que se estabeleceu a democracia Portugal, tem sido difícil impor aos partidos, excepto ao PC, um módico de disciplina interna. Por várias razões. Primeiro, porque o ambiente geral de liberdade não favorece uma ordem rígida em nenhuma instituição social ou política. Segundo, porque a ambiguidade ideológica impede que se defina com rigor o que representam (ou não representam) o CDS ou o PSD, o PSD ou o PS. Só no PC há uma doutrina (anacrónica, se quiserem, mas doutrina) e uma "linha" universalmente obrigatória. E, por isso, fora uma ou outra dissidência no PS e do PSD durante o princípio do regime (que não levaram a nada), só também no PC houve expulsões dos militantes que desobedeciam ou recalcitravam. De resto, quem saiu do PS, do PSD ou do CDS saiu, como se diz, pelo seu próprio pé.

Em 1985-86, Cavaco ainda tentou correr com meia dúzia de excêntricos que se recusaram a apoiar Freitas do Amaral. Não chegou longe. E percebeu depressa que a autoridade do "chefe" assentava num contrato leonino com as "bases", pelo qual as "bases" se comprometiam a seguir o "chefe", enquanto o "chefe" estivesse no poder e lhes distribuísse com regularidade e zelo a sopa do convento, ou seja, os benefícios de um Estado crescentemente "monstruoso". Isto que vale para Cavaco e para o PSD, vale para o PS e para o CDS. Os "chefes" prosperam no governo e não se aguentam na oposição, porque não pagam o tributo que se espera deles. Façam o que fizerem, a sua elegibilidade é a única "virtude" que o partido respeita e por que se interessa. A retórica da "salvação nacional" não passa de uma cerimónia sem sentido.

Quando um grande partido perde uma eleição, prejudica a vida e o futuro de milhares de pessoas. Não admira que essa gente, mesmo se as coisas transitoriamente lhes correm bem, tome sempre as suas precauções. Existem três tipos de precauções. Para começar, a instalação nas câmaras, que, em conjunto, se tornaram um Ersatz de Estado. Depois, para quem consegue, a cumplicidade com o governo do dia, fácil de justificar e, às vezes, especialmente proveitosa. E, por fim, a lenta aquisição de um estatuto equívoco, que permita trabalhar para todos, sem ofender ninguém. O pior é que hoje o Estado já não basta, como escrevia João Franco, para "apascentar" tantas "clientelas". E o facciosismo dentro dos partidos cresce. Como vão eles viver? E, principalmente, em cada partido, quem vai sobreviver? Uma "guerra civil", como a do PSD, é a maneira usual de resolver o assunto.» [Público assinantes]

Parecer:

Por Vasco Pulido Valente.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

CAVACO VOLTA A CRITICAR RENDIMENTOS DOS GESTORES

«Os elevados rendimentos "desproporcionados" auferidos por altos dirigentes de empresas perante os salários médios dos seus trabalhadores voltou ontem a ser criticado pelo Presidente da República. "Este problema não diz apenas respeito ao mercado como alguns pretenderam aqui insistir no nosso País".» [Diário de Notícias]

Parecer:

É uma batalha inglória.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Actue-se ao nível da fiscalidade.»

PATRÕES QUEREM DESPEDIR FUMADORES

«No entanto, o especialista em Direito do Trabalho Fausto Leite, que já representou um trabalhador ameaçado de despedimento por saídas injustificadas da empresa para fumar, relata um episódio em que o patronato aproveitou as consequências da entrada em vigor da Lei do Tabaco para avançar mesmo com processos de despedimento. "Há um caso em que os trabalhadores saíam das instalações para fumar à porta da empresa e os patrões fingiam tolerar. Com má-fé, foram somando todos os minutos das pequenas ausências e quando esse tempo correspondeu a cinco dias úteis avançaram com um processo de despedimento por justa causa", lembrou o jurista, considerando que provar a "justa causa" em tribunal é complicado e o vício é "uma grande atenuante".» [Diário de Notícias]

Parecer:

Era de esperar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Fumem menos.»

GOVERNO CORTA AS UNHAS À ASAE

«O Ministério da Economia vai perder competências sobre a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), depois das sucessivas polémicas que têm envolvido a actuação daquele organismo. O maior beneficiado é o ministro da Agricultura, para quem passaram algumas das tarefas até agora sob alçada de Manuel Pinho, como a coordenação das acções de controlo dos géneros alimentícios. A Economia não responde e ordenou silêncio ao inspector-geral, António Nunes, por recear que qualquer declaração possa servir de pretexto para novo ataque de Paulo Portas.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Há muito que o governo devia ter controlado os excessos da ASAE e demitido o seu inspector-geral.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se o inspector-geral da ASAE.»

ALGUÉM METE OS ARMADORES NA ORDEM

«Os pescadores e armadores que desde as 23:00 de sexta-feira bloqueavam o acesso à DocaPesca de Matosinhos decidiram terminar o protesto às 17h00 deste sábado, disse José Luís Silva, da Associação de Armadores de Pesca do Norte, escreve a Lusa.

O dirigente daquela associação adiantou que os pescadores e armadores se reúnem domingo às 10:30 na Póvoa do Varzim para decidir como prosseguir a sua luta a partir de segunda-feira. » [PoPortugal Diário]

Parecer:

Os armadores podem fazer lockout e convencer os pescadores a fazerem greve para que os patrões possam comprar uns carros novos com mais subsídios, mas não podem proibir o país de consumir ou comercializar peixe e muito menos destruir ou entregar a instituições o peixe que não lhes pertence. O que se passou em Matosinhos é inaceitável.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Processem-se os responsáveis.»

TODOS GANHAM MENOS O PESCADOR

«Vítor Correia é proprietário do restaurante Mili, em Peniche. Vai todos os dias à doca comprar o seu peixe, a um armazém que, por sua vez, o comprou na lota. A sardinha, que custou 1,77 euros, é-lhe vendida por 2,50 euros. No Mili, leva 7,50 euros por uma dose de sardinha. Deveria ter uma margem de 100 por cento, mas, praticamente, não ganho nada com a comida. As margens são feitas com o vinho, as entradas".» [Público assinantes]

Parecer:

É evidente que o problema dos baixos rendimentos de quem pesca não resulta do preço do combustível.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Estudem-se soluções para eliminar parte da intermediação.»

DÚVIDAS SOBRE O BPN

«O Banco de Portugal (BdP), a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o Ministério Público receberam nas últimas semanas denúncias contra a Sociedade Lusa de Negócio (SLN) e o Banco Português de Negócios (BPN). O PÚBLICO sabe que as participações, apesar de não estarem identificadas pelos denunciantes, foram feitas por quadros superiores do BPN e em causa estão alegados actos de gestão danosa, envolvendo investimento de clientes, e a promiscuidade entre interesses accionistas e negócios do grupo.» [Público assinantes]

Parecer:

Com o tipo de gente que esteve à frente deste banco nada é de admirar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»

AMY WINEHOUSE VAI AO ROCK IN RIO COM OS COPOS

«La tercera edición del festival de música Rock in Río Lisboa abrió sus puertas a las cerca de 90.000 personas que agotaron las entradas que permitirán ver en directo a Lenny Kravizt y Amy Winehouse. La cantante británica celebró su primer concierto tras su paso por una clínica de rehabilitación. Visiblemente afectada por consumo de alcohol y otras sustancias, Winehouse, apenas sin voz, casi no se mantenía en pie en el escenario. » [20 Minutos]

BRASIL: UMA MENOR DE 12 ANOS FEZ 130 ASSALTOS EM 2008

«Un chico de 12 años de edad, otro de 15 y un tercero de 18 fueron detenidos por la Policía de la ciudad brasileña de Sao Paulo y acusados de formar una banda responsable de unos 130 asaltos en lo que va del año, según la prensa local.

Los jóvenes fueron capturados mientras cometían otro atraco en una estación de gasolina en la ciudad de Diadema, vecina a Sao Paulo, informó el diario O Globo. » [20 Minutos]

FISCO VAI AOS CONCERTOS

«Vitorino, Sérgio Godinho, os Blind Zero, Luís Represas e Sara Tavares são alguns dos que já foram inquiridos. “Ser abordado para prestar declarações de âmbito fiscal às quatro da manhã não me parece próprio. Penso que o Estado tem toda a legitimidade para fazer cumprir a lei, mas escolheu o método errado”, diz Miguel Guedes, dos Blind Zero. Sérgio Godinho, um dos primeiros a ser surpreendido pelo fisco, prefere remeter-se ao silêncio, afirmando, no entanto, que, a seu tempo, prestará declarações. Vitorino considera a abordagem de que foi alvo “ilegal” e recusa responder às questões levantadas pelos inspectores. Rui Reininho, apesar de ainda não ter sido interrogado, levanta a voz contra a “caça ao artista” e diz que este é um “método de desestabilização humilhante”. Já Pedro Abrunhosa, investigado com notificação prévia na sede da sua empresa, chega a levantar a questão da inconstitucionalidade dos procedimentos.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Há aqui algum excesso.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Questione-se o DF se também foi ao Rock in Rio.»

TÍTULO 38

  1. O "Art & Design de Isabel Fonseca" também acha que é necessária concorrência no mercado dos combustíveis.
  2. O "Fayal" concorda com o post dedicado à pobreza.

TRIXIPIXIE

FLORETTE