domingo, julho 27, 2008

Umas no cravo e outras tanta na ferradura

OS SACANAS NÃO ME SURPREENDERAM

Não fiquei nada surpreendido com a censura a'O Jumento, estava à espera, não estranhei o facto de os sacanas fascistas que se dizem de esquerda terem deixado de encher a caixa de comentários. Durante meses O Jumento teve os seus comentadores que diariamente cumpriam as suas obrigações de militância tentando denegrir o seu autor, multiplicavam-se os comentários rascas, o comentários duplicados e outras tentativas de acabar com o debate na caixa de comentários.

Depois dos mails com ameaças e ofensas e dos comentários rasca e como nada conseguiram desapareceram misteriosamente, fiquei à espera da nova estratégia destes sacanas e era de esperar este golpe. Por isso ontem voltaram à caixa de comentários para comentar os estragos.

Enganaram-se, O Jumento foi e vai continuar a ser mais fortes do que eles denunciando-os por aquilo que são, fascistas. Como todos os fascistas são cobardes, receiam o debate e tentam calar os adversários, dizer que são de esquerda é ofender todos os que são de esquerda.

FOTO JUMENTO

Cemitério dos cães no Zoo de Lisboa

IMAGEM DO DIA

[Carsten Koall-Getty Images]

«Presumptive U.S. Democratic presidential candidate Sen. Barack Obama (D-IL) greets the crowd after speaking in front of the Victory Column in Berlin, Germany. According to reports, police confirmed that about 200,000 people attended the speech by Obama on the historic U.S.- German partnership and the need to strengthen transatlantic relations to meet 21st century challenges.» [The Washington Post]

JUMENTO DO DIA

Manuela Ferreira Leite

Depois de ter usado informação da Presidência da República para fazer a sua agenda política, Manuela Ferreira Leite aposta descaradamente num conflito institucional entre governo e Cavaco Silva, acusando o PS de não ter dado ouvido a críticas ao estatuto da Região Autónoma dos Açores. A que "avisos" se refere Manuela Ferreira Leite, a avisos do PSD ou a avisos da Presidência da República? Se estão em causa avisos do PSD é muito grave que a sua líder considere que o facto de não terem sido considerados provoque um conflito com Cavaco Silva, isso significaria que para Cavaco não há um governo legitimado pelo voto. Se é a avisos da Presidência da República então estaremos perante uma situação grave, significa que Manuela Ferreira Leite tem acesso a toda a informação confidencial de Belém e está autorizada a utilizá-la em cada uma das suas raras intervenções públicas.

A EDIÇÃO IMPRESSA ONLINE DO EXPRESSO

Nem quero imaginar o que a SIC, o Expresso e os outros órgãos de comunicação social do grupo Impresa diriam do governo se um site oficial, por exemplo, da DGCI trabalhasse com os problemas que se verificam na edição impressa online do Expresso. Ainda por cima, ao contrário dos sites oficiais a edição online do Expresso é paga e bem paga. Uma vergonha!

ESTARÃO TODOS A MONTAR A FESTA DAS FARC

Desta vez o pelotão dos assobios e apupos do PCP não apareceu para estragar a festa do anúncio do investimento da Embraer. Devem estar muito ocupados com as obras da Festa das Farc.

DISCUTIR E ANALISAR A CULTURA INTERNA DAS ONGA

«O profissionalismo alterou o perfil de "mão-de-obra" das ONGA: aos velhos activistas voluntariosos não se juntam novos activistas, mas sim técnicos profissionalizados. Os ainda activistas resumem-se a antigos sócios. Alguns ocupam cargos de direcção desde sempre, o que lhes confere uma espécie de status de "dono". Tornam-se a cara da ONGA ou até do movimento ambientalista. Não que não sejam importantes. O que não podem é desprezar novos sócios que chegam, interessados na problemática ambiental, e que se entregam voluntariamente.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Por Aline Delgado.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

A TÁCTICA DO SILÊNCIO

«"Até quando poderá o PSD aguentar a táctica do silêncio de Manuela Ferreira Leite?", perguntava ontem este jornal. Boa pergunta. Assim que foi eleita, Ferreira Leite disse que iria fazer "uma oposição de políticas, não de casos". Por outras palavras, não se tencionava envolver em polémicas que não a interessassem, por muito que interessassem o PS e o primeiro--ministro. E, no encerramento da sessão parlamentar, insistiu: o papel da oposição não era apresentar uma alternativa a cada acto do Governo, era fiscalizar a generalidade do Governo. O que, além se ser inteligente, se percebe. Manuela Ferreira Leite não queria voltar à situação em que se discutiam os planos de Menezes (sempre um espectáculo) e ninguém abria a boca sobre Sócrates, simpaticamente protegido pela algazarra alheia.

Em resumo, dali em diante o PSD tinha de escolher o seu momento e o seu terreno. E, de facto, Ferreira Leite escolheu - aliás, com uma certa habilidade - o programa de obras públicas (que pôs logo Sócrates num aperto) e, por implicação, a dívida externa (um problema quase universalmente ignorado). Isto bastou, durante um tempo, para trazer o PSD do gueto em que vivia com Menezes para o centro do debate nacional. Mas, logo a seguir, Ferreira Leite desapareceu de cena. Consta (por Marcelo Rebelo de Sousa) que se está a guardar para o próximo Orçamento do Estado (em Outubro), para mostrar o que essencialmente a separa de Sócrates. Talvez sim. Só que não basta. O Orçamento não resume a sociedade portuguesa, nem uma intervenção ocasional, por muito importante que pareça, ganha à candidata Ferreira Leite a confiança do país. Falta o resto e o resto é tudo ou quase tudo.

Em 2009, o PSD corre o perigo óbvio de uma cisão definitiva. Se Sócrates chegar a maioria absoluta, fica provada a impotência intrínseca do partido: do populismo, do "liberalismo" e, principalmente, da social-democracia, que Ferreira Leite à sua maneira representa. Se Sócrates não passar da maioria relativa, e apesar de enfáticos protestos de virtude, a perspectiva (ou a ideia) do "Bloco Central" vai dividir o PSD de cima a baixo. Para evitar o pior, Ferreira Leite precisa de transmitir uma convicção que se não sente (nada que se aproxime, por exemplo, do fervor de Cavaco por si próprio) e precisa de injectar um novo espírito no velho eleitorado do PSD, já que a unidade interna é hoje pura fantasia. Mas não se inspiram três milhões de pessoas com silêncio e uma aula ou outra de finanças públicas.» [Público assinantes]

Parecer:

Por Vasco Pulido Valente.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

CRISES NA JUSTIÇA

«Começam no próximo dia 1 de Agosto as férias judiciais, desta vez e como sempre, sob o signo da crise na justiça, apontada como um dos sectores mais problemáticos do nosso país, parcial razão do nosso subdesenvolvimento e da falta de investimento estrangeiro. Claro que sob esta designação popular - "a crise da justiça" - se albergam múltiplas realidades, desde a situação do Tribunal do Trabalho de Lisboa, recentemente divulgada pelo PÚBLICO, até ao arquivamento do caso Maddie, passando pelas sucessivas e "incendiárias" declarações do bastonário da Ordem dos Advogados.

No caso do Tribunal do Trabalho de Lisboa, a realidade existente é evidentemente confrangedora, com milhares de processos parados e os cidadãos anos à espera de uma decisão. Neste caso, é relativamente fácil apontar razões para a "crise" - a redução do número de funcionários - e a sua solução - o reforço do número de funcionários. Segundo o presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, "desde o ano de 2001 que não são admitidos funcionários nos tribunais. Entretanto, saíram mais de 1700". A confirmarem-se estes números, é caso para dizer que os mesmos não serão alheios à crise.

Mas, para além desta e de outras evidentes crises do mesmo tipo pelos tribunais do nosso país, há também a ideia de que existe uma crise na justiça, formada a partir dos casos fortemente mediatizados, sobretudo na área criminal. Nesse aspecto, muitas vezes o que há é uma mentalidade reactiva à mediatização que leva a considerar que a mesma, por si só, já é sinal de crise. Nada mais errado. A divulgação e os comentários públicos sobre os processos judiciais, mesmo que, por vezes, revelando total desconhecimento das realidades judiciais ou a existência de uma "agenda oculta" por parte do comentador, são saudáveis para o funcionamento de uma sociedade democrática, por muito que isso incomode os detentores do saber ou do poder.

Uma das questões mais graves da crise da justiça prende-se com o seu custo. Hoje em dia recorrer aos tribunais é caro e não é para qualquer um, até porque o sistema legal de apoio judiciário só permite isenções aos pobres, de preferência miseráveis. Neste campo, não pode deixar de se lamentar que juízes, procuradores e advogados não se pronunciem institucionalmente sobre o assunto e não interpelem o poder político de forma frontal, em defesa dos cidadãos. Se pensarmos que na vizinha Espanha não há custas nos tribunais para os cidadãos que buscam justiça, não podemos deixar de nos sentir duplamente empobrecidos.
Outra questão verdadeiramente determinante na crise da justiça é a da lentidão dos processos. E estes tempos de espera não têm origem nos tribunais de recurso que, na generalidade, decidem em tempo razoável. É na primeira instância que se geram os grandes atrasos processuais, pelo que é aí que se devem procurar as soluções.

Em tempos, alguns juízes, invocando o excesso de trabalho, defenderam o contingentamento processual, isto é, o estabelecimento de um número máximo de processos a cada juiz, única forma de se poder exigir que tivesse o seu trabalho em dia. Esta proposta de solução já foi abandonada pelos seus proponentes, na medida em tal implicaria um aumento do número de juízes, correndo os mesmos o risco de lhes suceder o que aconteceu aos professores, com a inerente perda de importância social e remuneratória.

Uma das formas de aumentar a eficácia dos tribunais é, indiscutivelmente, o investimento na informatização, de que o recém-lançado CITIUS é um bom exemplo, sem prejuízo de algumas reservas quanto à sua real segurança e a aspectos pontuais do seu funcionamento. Mas continua a não existir uma estratégia global de informatização de todos os tribunais.

Outra das formas de melhorar o funcionamento dos tribunais de primeira instância é a de separar de forma clara as funções jurisdicionais, que pertencem aos magistrados judiciais, das funções processuais, que pertencem ao secretário judicial e à sua equipa. Esse foi um caminho que começou a ser seguido quando foi ministro da Justiça António Costa e que, lamentavelmente, foi abandonado. Neste campo, há um enorme trabalho feito em Espanha, retirando-se aos magistrados mil e uma tarefas administrativas e processuais e permitindo-lhes dedicarem-se às questões de fundo e à elaboração das sentenças.

Mas, curiosamente, uma das manifestações mais gritantes da crise da justiça é o afundamento das execuções que foram "semiprivatizadas" e entregues aos solicitadores de execução. Se, antes da reforma, os tribunais não conseguiam dar resposta à necessidade de tornar reais as sentenças que proferiam, nomeadamente, a cobrança de créditos, a verdade é que o sistema implantado se tornou, em grande parte do país, num verdadeiro caos. Há que ter a coragem de reformular todo o processo executivo.

Por último, as recentes declarações públicas do bastonário da Ordem dos Advogados, cuja candidatura apoiei: foram verdadeiramente despropositadas e lamentáveis as referências à PIDE, quando falou de magistrados que preferem ser temidos do que respeitados. E quanto às defesas criminais do tipo "Peço justiça", as mesmas não são, ao contrário do que pode resultar das suas palavras, apanágio dos advogados estagiários. Há muitos advogados encartados que fazem o mesmo. É certo que dentro e fora da Ordem, Marinho Pinto tem sido, desde o primeiro dia, boicotado e perseguido por aqueles que não se conformam com a sua eleição, mas tal não justifica tudo.

P.S. - Durante o mês de Agosto, por respeito às férias judiciais, não serão publicadas estas crónicas jurídicas.» [Público assinantes]

Parecer:

Por Francisco Teixeira da Mota.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

O "SEGREDO" DE JUSTIÇA E AS "MENTIRAS" DA IMPRENSA

«Gonçalo Amaral deve ser um homem cheio de si próprio. Foi o responsável por uma investigação calamitosa no ‘caso Maddie’, mas, segundo o balanço que o próprio faz, todos tiveram a culpa excepto ele.

Segundo Gonçalo, a culpa é do facto de o apartamento dos McCann não ter sido resguardado, da polícia britânica que não deu toda a colaboração, dos jornalistas que andaram a atrapalhar, do Governo de Sua Majestade que pressionou, do Governo português que se deixou pressionar, dos procuradores, dos dirigentes da PJ, da conspiração dos poderosos e - se o deixarem continuar a desabafar - há-de sobrar para a CIA, a Maçonaria, o Opus Dei, a Trilateral, Bildberg e o Papa, habituais suspeitos das teorias conspirativas que circulam na Internet.

O mesmo inspector não deve ser inibido (para não falar em ter vergonha), porque depois das suspeitas que sobre ele caem devido à condução do ‘caso Joana’ (outra menina desaparecida, cuja mãe, condenada pela sua morte, acusa a PJ de a ter torturado) e ao desastre do ‘caso Maddie’ arma-se em herói nacional e detentor da verdade, contra tudo e contra todos, e mantém uma teoria absurda que não resiste a uma análise minimamente estruturada.

Amaral também não deve ter pensado que não lhe ficava bem falar e escrever pormenorizadamente sobre um processo que - apesar de violado abundantemente - ainda está em segredo de Justiça. Ou que não lhe fica bem ser juiz em causa própria.

Mas o mais interessante do livro do ex-inspector é ficarmos a saber onde nasceram as célebres ‘mentiras’ da comunicação social, de que todos falam. Finalmente, verifica-se que as teses mais descabeladas saíram daquele cérebro iluminado. E que certos jornais, à falta de melhor, publicaram sem contraditório, sem investigação, sem lógica e sem provas.

Mas Gonçalo continua a afirmar a sua ‘convicção’ de que Maddie morreu no apartamento. Deve ter herdado da justiça medieval esta ideia da ‘convicção’ sem prova; ou da Alice, de Carrol, a ideia de que primeiro se corta a cabeça e depois se faz o julgamento; ou de ‘O Estrangeiro’, de Camus, a fixação na importância do «facies» do criminoso ou do facto de se chorar ou não perante a morte.

O Estado de direito assenta na prova, para lá das dúvidas. A ideia de que a inocência prevalece sobre a culpa - quando não há prova em contrário - separa a civilização da barbárie.

Infelizmente, temos restos da barbárie entre nós. Até há bem pouco chefiava a PJ de Portimão. Espero que fosse o último.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Henrique Monteiro.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

GRANDES SUPERFÍCIES SÃO OPORTUNISTAS

«Há delegados do Ministério Público que estão a multar e a ameaçar com processos grandes superfícies comerciais que apresentam queixas por furto. Segundo a associação do sector, as empresas estarão a ser acusadas de simular os delitos.

José António Rosseau, director geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), revelou que dadas as centenas de queixas que têm sido apresentadas contra desconhecidos "os procuradores de algumas comarcas estão a ameaçar as empresas com processos e têm mesmo aplicado multas".» [Jornal de Notícias]

Parecer:

É uma vergonha, empresas com as responsabilidades das grandes distribuidoras recorrem a truques para roubar o dinheiro dos contribuintes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Denunciem-se os nomes das empresas envolvidas.»

PORTUGUESES SÃO OS EUROPEUS QUE ANDAM MENOS A PÉ

«O estudo entregue esta semana à Associação Nacional de Municípios Portugueses revela que 70% dos inquiridos pensam que não se praticam mais actividades desportivas e de ar livre por uma questão de mentalidade e não por ausência de infra-estruturas.

Francisco Ferreira, da Quercus, ficou algo surpreendido com o grau de honestidade dos inquiridos, mas considera que o resultado está em conformidade com dados recentes da Agência Europeia mostrando que os portugueses "são preguiçosos em relação à prática de exercício físico".» [Jornal de Notícias]

Parecer:

É porque a gasolina está barata.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

FERREIRA LEITE FALA EM NOME DE CAVACO SILVA?

«Manuela Ferreira Leite acusou hoje o PS de ter avançado com a revisão do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, sem introduzir as alterações recomendadas, “para arranjar um conflito” com o Presidente da República.

Para a líder do PSD, a atitude dos socialistas de manter inalterável os artigos do estatuto, mesmo depois de terem sido avisados de que alguns poderiam suscitar polémica, “não foi tomada para defender os Açores” como alega o PS.» [Público]

Parecer:

A líder do PSD não hesita em criar um conflito entre governo e Cavaco Silva, é a segunda vez que o faz.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cavaco Silva se é ele que está a dar as dicas à sua velha companheira de governo.»

MANUELA F. L. TENTA PROVOCAR UM CONFLITO ENTRE O GOVERNO E O PR

«A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, acusou este sábado o PS de ter prosseguido com o Estatuto Político-Administrativo dos Açores, sem introduzir as alterações recomendadas, “para arranjar conflito” com o Presidente da República (PR).» [Correio da Manhã]

Parecer:

Esta mulher é um desastre.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a MFL quando e onde é que vai aparecer outra vez.»

É DE PEQUENINO QUE SE TORCE O PEPINO

«São mais de 11 mil casos de irregularidades detectados no antigo Incentivo ao Arrendamento Jovem (IAJ) que no total terão lesado o Estado num montante estimado entre dois e 22 milhões de euros. A revelação é feita pelo presidente do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). Nuno Vasconcelos disse que as verbas envolvidas variam "entre os 200 e os 2000 euros" por caso. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Convenhamos que os nossos jovens são uns malandrecos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Recupere-se o dinheiro e penalize-se os prevaricadores.»

ADVOGADOS ESTAGIÁRIOS

«Joana Pascoal diz estar preocupada com o futuro da profissão, dado que se o regulamento se aplica e os estagiários forem mesmo afastados do apoio judiciário, "mais tarde teremos advogados que quase nem foram a tribunal". » [Diário de Notícias]

Parecer:

O argumento da jovem advogada evidencia aquilo que o bastonário defende, que os advogados estagiários não oferecem segurança aos que defendem e toda a gente sabe disso.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Os jovens advogados que acompanhem os patronos quando estes vão a tribunal, deixando de se trenarem à custa dos beneficiários do apoio judiciário.»

MAIS TRÊS AGENTES DA PJ ACUSADOS DE TORTURA

«Virgolino Borges foi chamado como testemunha para ser ouvido por inspectores da PJ num caso de furto. Saiu de lá com costelas partidas. A situação deu-se em 2000 e, depois de vários recursos e contra-recursos, o caso vai finalmente a julgamento.Um dos envolvidos era o número dois de Gonçalo Amaral, o inspector do caso Maddie que esta semana lançou um polémico livro sobre o desaparecimento da criança inglesa.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Começa a ser demasiado fumo para ausência de fogo, a imagem de eficácia e isenção da PJ continua a desmoronar-se. A confirmar-se a tortura é uma vergonha para Portugal e uma ofensa grave à democracia portuguesa, o que não é nada de novo, ainda recentemente soube-se do envolvimento de um inspector em investigações privadas.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Adoptem-se medidas.»

ANTÓNIO VITORINO VAI DAR AULAS AOS PUTOS DO PS

«Na lista de participantes nesta iniciativa que assinala a «rentrée» social-democrata há dois nomes em alta: o do socialista António Vitorino, que aceitou ir à casa do adversário falar da ‘Europa no mundo’ a poucos meses de PS e PSD disputarem as europeias; e Pedro Passos Coelho, ex-adversário de Ferreira Leite, que concordou em juntar-se ao grupo, apesar de ter na forja uma plataforma de reflexão política à margem da direcção de Manuela.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Por este andar ainda vou ver o Jerónimo de Sousa a dar aulas aos putos do PS.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Convide-se o avô Boca Doce.»

A ENTREVISTA DE MANUELA FERREIRA LEITE

«Eu tenho uma enorme capacidade, que é característica das mulheres, de pensar em várias coisas ao mesmo tempo. Continuo a ir às compras e a ter acção social quando é preciso. Tento que novas ou velhas funções não alterem a minha estrutura de vida.»

Pois é uma senhora cheia de capacidades, só não percebeu que colocar em alternativa as compras e as preocupações sociais até parece que é gozar com os pobres.

«Eu conto levar o PSD ao poder falando verdade, porque o país não recupera sem estar verdadeiramente consciente.»

Temos Manuela Ferreira Leite para mais quatro anos?

«Continuo a recusar o que muitos têm feito, que é chegar ao poder e fazer o contrário do que anunciaram. E sei que muitas vezes isso acontece porque há um desajustamento entre o que se pensa e a situação que se encontra. »

Estará a reconhecer que o seu governo aldrabou a contas, como a comissão de Constâncio veio a demonstrar?

«Não. Se o Citygroup não recuperar as dívidas, o risco será dos investidores.»

Isto é uma mentira grave, Ferreira Leite sabe muito bem que é a DGCI que está a cobrar as dívidas. É tempo de a senhora Rigor esclarecer este negócio, deixando de mentir aos portugueses.

«Mantenho. Se perder votos, assumo as consequências de dizer o que penso. Não aceito é transformar um tabu noutro tabu. Há uns anos a homossexualidade era um preconceito e agora não o é, mas não queiram criar outro. A relação homem-mulher é diferente e assenta no valor da família. Não contribuo para desmoronar esse conceito. » [Expresso assinantes]

Parecer:

Enfim, está tudo dito. Foi uma entrevista tão pobre que não mereceu o mais pequeno comentário na comunicação social, a senhora é mesmo fraca o que não é novidade, nunca foi nem fez grande coisa.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pela sua próxima aparição.»

ESTADO COBRA RENDA A SERVIÇOS PÚBLICOS

«O Orçamento para o próximo ano prevê já o pagamento de rendas ao Estado por parte dos serviços públicos. A garantia foi dada, em entrevista ao Expresso, pelo Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Carlos Pina, que pretende desta forma tornar mais eficiente a utilização do espaço pelos organismos do Estado. A medida estava já há algum tempo a ser estudada e deverá ser aprovada depois do Verão.» [Expresso assinantes]

Parecer:

É uma medida que já tinha sido preconizada por Nogueira Leite, quando foi secretário de Estado das Finanças de Pina Moura, que faz todo o sentido.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»

DETIDA RESPONSÁVEL DAS FARC EM ESPANHA

«Agentes de la Policía Nacional, en coordinación con las autoridades colombianas, han detenido esta mañana en la localidad de San Lorenzo del Escorial (Madrid) a la responsable de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) en España María Remedios García Albert, quien también contaba con responsabilidades orgánicas a nivel europeo.

Su nombre figura como destinataria de varios correos electrónicos en los ordenadores intervenidos y utilizados por uno de los líderes de las FARC muerto en un ataque del Ejército colombiano Raúl Reyes, informó hoy el Ministerio del Interior en un comunicado. » [20 Minutos]

PINTOR FRANCÊS CASA-SE A TÍTULO PÓSTUMO COM FALECIDA

«Un pintor francés de 68 años, Jean-Louis Ronzier, se casó hoy a título póstumo con la compañera con la que convivió desde la pasada década de los años 80, fallecida a los 52 años de edad en 2004.

Para ello, fue necesario un permiso especial del presidente de la república, Nicolás Sarkozy, que según el Código Civil francés puede autorizar un matrimonio póstumo "por motivos graves, si uno de los futuros esposos fallece después de cumplir las formalidades oficiales que demuestren sin equívoco su consentimiento".» [20 Minutos]

FOTOGRAFIAS INCONVENIENTES

«The case of a freelance photographer in Iraq who was barred from covering the Marines after he posted photos on the Internet of several of them dead has underscored what some journalists say is a growing effort by the American military to control graphic images from the war.

Zoriah Miller, the photographer who took images of marines killed in a June 26 suicide attack and posted them on his Web site, was subsequently forbidden to work in Marine Corps-controlled areas of the country. Maj. Gen. John Kelly, the Marine commander in Iraq, is now seeking to have Mr. Miller barred from all United States military facilities throughout the world. Mr. Miller has since left Iraq.» [The New York Times]

O JUMENTO NOS OUTROS BLOGUES

  1. O "Cu-Cu" gostou da fotografia de Slinky.
  2. O "Alcáçovas" pescou um cartaz da Amnistia Internacional.
  3. A "Secção do PS de Guifões" gostou do post dedicado aos vícios privados e às virtudes públicas do PCP.

JOVAN CHARLTON

WORLD FOOD PROGRAM

«Freeing them from malnutrition and poverty is in your hands.»