domingo, dezembro 07, 2008

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTO JUMENTO

Procissão do Mar, Cascais

IMAGEM DO DIA

[John Kirk-Anderson/The Christchurch Press via Reuters]

«A rescue helicopter prepared to hoist aboard the Japanese climber Hideaki Nara near the summit of Aoraki Mount Cook. Another Japanese climber, stranded for six days just below the summit of the mountain, which is New Zealand's highest peak, died just hours before rescuers reached him and a compatriot, local media reported. The two Japanese climbers were forced to huddle in a tent near the summit, as poor weather and high winds foiled rescue attempts.» [The New York Times]

A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO

Depois de os seus deputados terem faltado à sessão parlamentar da sexta-feira, apesar de terem sido "mobilizados" por Paulo Rangel, o pastor do rebanho, Manuela Ferreira Leite decidiu mudar de posição acerca da avaliação de professores e até vai adoptar o modelo que os professores contestam para avaliar os seus deputados.

Assim, os deputados do PSD vão passar a ter sessões assistidas e serão pontuados com base nos resultados das avaliações parlamentares, sendo necessário obter a classificação de excelente para poderem alcançar a reforma antecipada e outras mordomias parlamentares.

Alguns deputados estão incomodados e já contactaram o camarada Mário Nogueira para lhe perguntarem se os deputados, na ausência de qualquer sindicato que os representam, se poderão sindicalizar na FENPROF e serem representados em próximas reuniões com Manuela Ferreira Leite pelo líder daquele sindicato.

JUMENTO DO DIA

Francisco Louçã, líder troskista do BE

Louçã mal esperou dois dias para fazer suas as recentes propostas de Maria José Morgado e já propôs juízos especializados no crime económico. Esta colagem de Louçã à procuradora mostra o vazio de programa do Bloco de Esquerda e do seu líder, vivem da fruta da época, aproveitando os acontecimentos e as ideias alheias para esconderem o seu ideal político e apresentarem-se como uma esquerda moderna.

NEGOCIAR COM MÁRIO NOGUEIRA? CHEGA!

É uma perda de tempo negociar com Mário Nogueira por duas razões, a primeira porque ele não está a negociar, está a dar execução a uma estratégia que visa o impasse até às próximas eleições legislativas, em segundo lugar porque mesmo que haja acordo os movimentos de "guerrilha" lançados pelo Bloco de Esquerda sob a forma de "movimentos independentes" porão em causa a conclusão de qualquer negociação.

É tempo de perder tempo com falsas negociações que se arrastam há anos, se os professores concordam que os sindicatos sigam estratégias partidárias o problema é deles, o que não pode suceder é este espectáculo que começa a cansar um país que tem problemas bem mais graves do que as mordomias de um grupo corporativo. Se os professores querem lançar a comuna do ensino então que o tentem, mas no dia em que os conselhos executivos obedeçam a reuniões de professores e estes usem as escolas para impor condições dever-se-á questionar se devem ser os contribuintes a pagar-lhes o vencimento.

Os professores, o BE e o PCP querem o impasse, então que venha o impasse, a democracia não ficará refém da chantagem de um grupo profissional que está ao abrigo dos problemas da maioria dos portugueses, precisamente aqueles que lhes pagam o vencimento. Basta de falsas negociações com gente que vai reunir de má-fé e apenas para obter tempo de antena.

COMPASSO DE ESPERA

«A crise económica segue o seu curso, de acordo com o programa (leia-se, crises económicas anteriores). A Economia Mundial, o ‘paciente’, encontra-se no bloco operatório, entregue aos cirurgiões. Feito o diagnóstico, sabe-se do que padece, embora não se conheça ainda a extensão das lesões.

Já foi medicada. Há bancos e companhias de seguros nacionalizados. Desceram as taxas de juro - as taxas-base. Subiram os «spreads», aguardando-se que comecem a descer, para os riscos mais baixos. Foi destruído muito capital, sobretudo nas bolsas de valores, com consequente aumento de rentabilidade em vários sectores - naqueles, e são alguns, em que os resultados caíram bem menos do que a capitalização bolsista. Há anúncios de intervenção na área fiscal, por redução de impostos, por aumento de despesa (via sempre mais eficaz), e foram aliviados os travões aos défices orçamentais. Muita coisa já feita, ou pelo menos prescrita, conforme o programa.

Desconhece-se o estado do paciente, e como reagirá, pelo que terá de aguardar-se. Há, no entanto, uma má notícia: o dinheiro continua a não circular no interior do sistema bancário. Enquanto este problema não for resolvido, nenhuma das outras medidas produzirá o efeito desejado.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Daniel Bessa.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

TUDO NA MESMA, TUDO PIOR

«1 Já algumas vezes tenho escrito que, a meu ver, o problema dos nossos socialistas - e, em particular, deste Governo - não é com os pobres, mas sim com os ricos. Aos pobres, o Governo PS sempre vai atendendo, na medida das disponibilidades orçamentais e da consciência social que, supostamente, deve comandar a acção de um governo socialista. O problema deste PS é a veneração e a deferência, quase temor reverencial, que sempre mostra para com os negócios dos muito ricos. Nos tempos que correm, o PS português parece ser, aliás, o último bastião ideológico onde ainda se acredita que os grandes negócios empresariais são o fermento essencial à saúde económica do país. Já nem nos Estados Unidos há quem se atreva agora a dizer que o que é bom para a General Motors é bom para o país.

À revelia das lições - não apenas económicas, mas também políticas e éticas - que a crise mundial tornou patentes, o Governo sempre acabou por decidir esta semana acorrer em auxílio do BPP. Fê-lo, mal disfarçadamente encoberto atrás da banca privada - que, obviamente só avançou, instada pelo Governo, depois de saber que conta com o aval dos contribuintes. Daqui a uns tempos, a menos que sobrevenha um milagre, o BPP revelar-se-á sem salvação possível e aí sai o dinheiro da banca privada e avança o do Estado. Diz o ministro das Finanças que os contribuintes estão salvaguardados através do património do BPP cativado pelo Estado. Mas não nos diz que património é esse, de que maneira foi valorizado e que garantias há de que possa ser realizado pelos valores anunciados. É mais do que um negócio de risco, é um negócio política e eticamente insustentável. Não havia qualquer risco de contágio para o sistema bancário, não havia qualquer diminuição do prestígio externo da banca ou da economia portuguesa (se é que isso existe), não havia nenhumas inocentes poupanças a proteger. Havia, sim, uma excelente oportunidade de provar que a vida não é a feijões e de que a chamada iniciativa privada em Portugal terá de aprender a viver um dia sem que o Estado esteja por trás a cobrir os riscos do negócio - até mesmo de um negócio puramente especulativo.

O mesmo governo que faz finca-pé em exigir aos professores que se submetam a uma avaliação para progredirem na carreira por mérito, acaba de dizer que, na banca, não há lugar a avaliação nem a consequências da falta de mérito: se as coisas correrem bem, fiquem com os lucros; se correrem mal, dêem cá os prejuízos.

2 E da banca para o negócio dos contentores de Alcântara, onde o mesmo princípio se aplica. Disse o deputado socialista Ricardo Rodrigues - uma figura emergente no grupo parlamentar do PS - que o negócio celebrado entre o Estado, através da APL e a mando do Ministério das Obras Públicas, e a Liscont/Mota Engil, “é o que melhor serve o interesse público”. Faço o favor de presumir que o senhor deputado não leu o contrato em causa. De outro modo, teria vergonha do que disse, ou mesmo teria vergonha, como simples cidadão, que o governo do seu país seja capaz de assinar um contrato daqueles. Já não falo sequer do evidente “interesse público” que há em fazer ocupar 1,5 quilómetros da frente de rio na parte nobre da cidade com um depósito de contentores a taparem o Tejo. Já não falo dos pressupostos - todos, sem excepção, aldrabados - com que o negócio se pretende justificar. Já não falo sequer dos 540 milhões de euros de dinheiros públicos que serão injectados numa obra complicadíssima e cuja finalidade é tornar viável o negócio da Liscont. Falo de um contrato que é prorrogado, pela segunda vez, sem concurso público; que, iniciado “provisoriamente” em 1984 e previsto para durar até 2015, foi estendido por mais 27 anos (!), até 2042; onde as taxas de ocupação do espaço público - que já eram um terço das praticadas para a concorrência no outro lado da cidade, em Santa Apolónia - se tornam, através deste contrato, simplesmente gratuitas para todo o novo espaço a ocupar; e falo, sobretudo, da extraordinária disposição contratual que estabelece que o Estado indemnizará o concessionário se a rentabilidade do negócio não for aquela com que este conta - quer prolongando ainda mais o prazo do contrato quer diminuindo a renda a pagar. Ou seja: o Estado oferece um contrato eterno, dispensa o concessionário do risco do concurso público, investe milhões para tornar a sua operação viável, concede-lhe um preço de favor na exploração do espaço público, prejudica a cidade para beneficiar a empresa e, no fim de tudo, ainda se dispõe e cobrir os riscos do negócio privado! E o senhor deputado Ricardo Rodrigues acha então que esta é a melhor forma de defender o interesse público?

3Como se previa, a greve dos professores, foi um “sucesso”. Algumas escolas fecharam, outras foram fechadas, noutras houve apenas uma minoria de professores a dar aulas. Li, no ‘24 Horas’, o caso de um agrupamento de escolas, às portas de Lisboa, onde a greve, todavia, não foi além dos 35% de adesão. Segundo explicou o respectivo director, porque não houve necessidade: ali parece que a malfadada avaliação foi simplificada pelos próprios professores, antes mesmo do Ministério o fazer, e posta em aplicação há mais de um ano, sem burocracias, sem horas perdidas em reuniões, sem complicações. Simplesmente, os professores concordaram com o princípio da avaliação e trataram de o pôr em prática, da forma mais simples e mais justa que entenderam. E não é o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro caso que leio de uma escola assim.

Pode ser que se trate apenas de casos excepcionais de ‘fura-greves’ a atirar poeira para os olhos de incautos leitores como eu. Pode ser que sim, mas custa-me um bocado a perceber que, se de facto concordam com o princípio da avaliação, os professores não sejam capazes de chegar a acordo com a ministra quanto a um sistema que entendam justo e adequado, sem conceder quanto ao princípio fundamental de qualquer avaliação: que os melhores sejam compensados. Mas quando vejo a “contraproposta” da Fenprof - auto-avaliação pelos próprios professores a classificar e sem limite de quotas para os “muito bons” - a mim torna-se-me cristalinamente claro que, pelo menos para a Fenprof, do que se trata é de reduzir a avaliação a uma fantochada. De que tudo fique na mesma e de que os medíocres continuem, incólumes e irresponsáveis, a progredir normalmente ao lado dos outros, dos que se preocupam.

Aqui chegados, e visto que nenhuma das partes aceita a condição prévia da outra - que passa por manter ou retirar a avaliação proposta pelo Ministério - a batalha segue para terreno puramente político, se não mesmo eleitoral. Se é que para alguns esse não foi sempre o objectivo final desta longa guerra. O Ministério já recuou duas e três vezes - e em termos até em que a própria avaliação deixa de fazer grande sentido. Parece claro que, em muitas coisas, podia e devia ter recuado antes, mas diz-se que mais vale tarde do que nunca. Neste caso, parece que não: nada que não seja a morte oficial da avaliação e a cabeça da ministra será suficiente para devolver a paz às escolas. Mas, desde que me lembro, nunca os sindicatos dos professores deixaram de exigir a cabeça de um ministro da Educação, fosse ele quem fosse: é um lugar político cujo único futuro é a guilhotina.

A Sócrates só resta escolher entre ceder à rua ou esperar pelas urnas. Sabendo de antemão que a lógica em que vivemos determina que quem perde nas urnas recupera na rua, e vice-versa. É assim eternamente e, para já, com mais um ano de impasse pela frente. O que há a fazer? Nada - eis o triste ponto da situação.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Miguel Sousa Tavares.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

UMA LUTA PARA LÁ DA POLÍTICA

«Sempre que o confronto entre os professores e a ministra da Educação sobe ao Parlamento assistimos a um facto estranho: o PSD parece estar do lado dos sindicatos. O mesmo se passa com os professores sindicalistas mais ligados ao PSD, nomeadamente os que alinham na FNE ou no Sindep, cuja posição não se mostra claramente diferente daquela que a Fenprof vem defendendo. Ou seja, o PSD nesta ‘guerra’ toma partido contra a ministra e, por essa via, a favor dos professores.

O reflexo é simples: se os professores estão contra o Governo, o PSD entende que deve aproveitar essa onda (em boa verdade, não se percebe bem se é a direcção do PSD ou parte do PSD, porque esse é outro dos problemas que o maior partido da oposição tem neste momento).

Aconselharia o bom senso, porém, que o PSD fizesse uma leitura mais cuidada do conflito. É que, além de questões seguramente importantes, como o excesso de burocracia na avaliação ou o método como esta tem sido imposta (sem sucesso visível) aos professores, existe algo de mais fundo neste combate: e não é a simples ideia de que não é necessária uma hierarquização da carreira ou de que as progressões devem ser automáticas, que parecem ser o cerne daquilo que os professores pretendem. É muito mais grave do que isto: na verdade, assistimos a uma tentativa de impedir a aplicação de uma lei, através da mobilização de manifestações e de greves. Algo que nenhum governo de país democrático pode aceitar como método. Como nenhum partido que aspira a ser poder, sobretudo se for do espectro do centro-direita - como o PSD -, pode aceitar.

Ao posicionar-se nesta guerra como se de um mero confronto político, sem outros contornos, se tratasse, o PSD tem degradado a sua imagem e dado tiros no pé.

A força do PC

O Congresso do PCP correu lindamente a Jerónimo de Sousa e à actual direcção do partido. Mas é curioso como tantos comentadores ficam fascinados com a capacidade de sobrevivência dos comunistas - até o insuspeito José Pacheco Pereira.

Na realidade, e ainda que o PCP faça profissões de fé na democracia, das suas relações internacionais continuam a constar regimes bárbaros ditatoriais.
Algo que convém não esquecer, mesmo quando a simpatia do seu líder irradia e quase convence.»
[Expresso assinantes]

Parecer:

O Editorial do Expresso.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

JÁ SE PEDE A DEMISSÃO DO LÍDER PARLAMENTAR DO PSD

«O presidente do PSD do Porto, Marco António Costa, defende que Paulo Rangel devia pedir a demissão de líder parlamentar da bancada social-democrata na Assembleia da República, por uma questão de "dignidade política".

O líder do PSD do Porto considera que a ausência de 30 dos 75 deputados do PSD (40% do total) na votação da proposta de suspensão da avaliação dos professores 'revela falta de autoridade da direcção do grupo parlamentar'.» [Correio da Manhã]

Parecer:

É óbvio.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se uma BIC e uma folha A4 a Paulo Rangel.»

MANUELA QUER IR À GRANDE SONDAGEM

«A líder do PSD reafirmou a intenção de ser candidata do seu partido ao cargo de primeiro-ministro nas legislativas de 2009. "Não me vou desviar em nome de quaisquer sondagens", disse ontem aos microfones da Rádio Renascença. Isto no dia em que uma sondagem partilhada pela estação, pela SIC e pelo Expresso revelou uma nova queda do partido nas intenções de voto, para os 30%, quando no final de Outubro ainda estava nos 32%. "O dia da grande sondagem é o dia das eleições", sublinhou Manuela Ferreira Leite. Disse que na margem de descontentamento em relação ao PS e ao seu Governo, existe "uma margem de esperança" que o PSD tem todo o espaço para captar.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Pois, para a maior derrota eleitoral na história do PSD.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

O CAMARADA NOGUEIRA VOLTA ÀS AMEAÇAS

«O Secretário-Geral da FENPROF afirmou este sábado que os professores retomarão a greve se o Ministério da Educação não suspender e alterar o regime de avaliação dos professores.

"Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra, e a guerra dos professores é forte. O que exigirmos é seriedade e boa-fé", declarou Mário Nogueira, reafirmando que a reunião do dia 15, "de agenda aberta", com o Ministério da Educação abre a possibilidade de suspensão do regime de avaliação, o que contraria a tese do Governo. » [Jornal de Notícias]

Parecer:

Este senhor não é credível enquanto negociador.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Suspendam-se as negociações.»

PCP: UM CC DE FUNCIONÁRIOS

«O quadro de funcionários é vastíssimo. Vai do histórico Domingos Abrantes, talvez o mais velho do CC, ao benjamim Tiago Vieira. Com 72 anos, Abrantes é apontado como operário, mas é funcionário do PCP há mais de meio século, desde 1956. Tiago Vieira poderia ser seu neto: licenciado em Sociologia, tem apenas 23 anos, mas também já é funcionário (há três anos, da JCP). Aliás, aquele que é considerado o número dois do partido, Francisco Lopes, foi praticamente toda a vida funcionário do partido: se é certo que começou como operário, só aderiu ao PCP após o 25 de Abril e funcionalizou-se imediatamente, tinha apenas 19 anos. Hoje com 53, é dos três membros do CC que acumulam com a Comissão Política e o Secretariado (os outros são Jerónimo e Jorge Cordeiro). A sua força advém-lhe ainda do facto de controlar o mais importante pelouro interno, a chamada ‘Área do Movimento Operário, Sindical e das Questões Laborais’. Não é por acaso que, no final do congresso, o líder tenha dado precisamente a sua direita a Francisco Lopes. Para a sua esquerda chamou uma mulher e jovem: Margarida Botelho, uma das figuras em ascensão e que também integra a Comissão Política (de 19 membros). Rosto do PCP no programa ‘Corredor do Poder’, da RTP, Margarida Botelho só tem 32 anos mas é funcionária vai para uma década.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Os funcionários do CC são tantos que até deveria ser escolhido um delegado sindical.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proponha-se a Jerónimo de Sousa.»

LOUÇÃ A REBOQUE DE MARIA JOSÉ MORGADO

«O Bloco de Esquerda afirmou este sábado que existe «défice democrático em Portugal no combate à fraude e branqueamento de capitais», defendendo «a criação de juízos especializados» e o aumento de «competências no sistema de justiça» para punir estes crimes, noticia a Lusa.

Falando dos casos do Banco Português de Negócios (BPN) e do Banco Privado Português (BPP), que considerou serem uma «catástrofe nacional», Louçã disse haver «défice democrático em Portugal» e defendeu que actualmente não existe «combate à fraude fiscal nem ao branqueamento de capitais». » [Portugal Diário]

Parecer:

Louçã poderia ter esperado uns dias para apresentar a sua nova ideia.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Louçã se estava com pressa para apresentar novas ideias.»

OS AMIGOS SÃO PARA AS OCASIÕES

«O amigo libanês de Manuel Dias Loureiro, Abdul Rahman El-Assir, é um dos maiores devedores do Grupo Banco Português de Negócios (BPN), com um crédito malparado superior a 40 milhões de euros. El-Assir surge referenciado na imprensa internacional como "traficante de armas" e o seu nome é mencionado na mega-investigação que nos anos 80 envolveu um banco ligado ao narcotráfico internacional. El-Assir era ainda um dos investidores das duas empresas tecnológicas que a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) adquiriu em porto Rico, num negócio de 56 milhões de euros que foi intermediado pelo antigo ministro da Administração Interna de Cavaco Silva, Dias Loureiro, que na altura era gestor executivo da SLN e do BPN. Este negócio foi ocultado das autoridades e não foi reflectido nas contas do grupo.» [Público assinantes]

Parecer:

Não há problema, se o banco não tiver dinheiro os contribuintes portugueses suportam a dívida do traficante.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Dias Loureiro se teve alguma coisa a ver com esta operação.»

FAMÍLIA AUSTRÍACA RIFA A CASA POR FALTA DE COMPRADOR

«Una familia del estado federado austríaco de Carintia ha decidido rifar su mansión de seis dormitorios, tasada en unos 700.000 euros, ante la falta de potenciales compradores en medio de la actual crisis económica.

Una familia del estado federado austríaco de Carintia ha decidido rifar su mansión de seis dormitorios, tasada en unos 700.000 euros, ante la falta de potenciales compradores en medio de la actual crisis económica.» [20 Minutos]

IMITADOR QUASE PROVOCA GUERRA ENTRE A ÍNDIA E O PAQUISTÃO

«Una falsa llamada de alguien que se hizo pasar por el ministro de Exteriores indio, Pranab Mukherjee, estuvo a punto de iniciar una guerra entre Pakistán y la India, según publica ABC.

Saltándose los controles de verificación de identidad, el responsable de la macabra acción logró hablar con el presidente pakistaní, Pranab Mukherjee, al que amenazó con "iniciar acciones militares si Islamabad no tomaba medidas de inmediato contra los responsables de los actos terroristas de Bombay", que se saldaron con más de 170 muertos y casi 300 heridos.» [20 Minutos]

MORRE MILIONÁRIO AMERICANA DEPOIS DE TER ESTADO 28 ANOS EM COMA

«La millonaria estadounidense Martha Sunny von Bulow, ha fallecido este sábado en Manhattan, Nueva York, a los 76 años de edad tras permanecer en coma los últimos 28 años. El estado comatoso en el que se hallaba se debía a una hipoglucemia producida en diciembre de 1980 mientras celebraba con su familia el inicio de las vacaciones navideñas en su misión de la exclusiva localidad de Newport. Su segundo marido, el abogado Claus von Bulow (un elegante vividor de origen danés), fue acusado de intentar asesinarla en al menos dos ocasiones, convirtiéndose el caso en una atracción mediática de la época.» [El Pais]

CUNHAL JÁ TEM DIREITO A ALTAR

É o que se poder concluir desta frase de Pedro Namora:

«O que eles não entendem, porque não os deixam e não querem, é que por mais que nos decretem acabados, ultrapassados, isolados, eu sei lá, hão-de ter-nos aqui, de pé sempre, reafirmando os ideais de Marx, Lénine e Álvaro Cunhal.»

Então os camaradas Estaline, Kim Jong Il, Pol Pot, Fidel e Rubert Mugabe? Não têm ideais?

OLYMPUS BIOSCAPES 2008 [Link]

VENEZA DEBAIXO DE ÁGUA [Link]

ACON

UMA ARANHA PARA AFINAR A PONTARIA [Link]

«El objeto de esa araña, una pegatina, es nada mas y nada menos que evitar que meemos fuera del sanitario, y está ahí basándose en el hecho de que si tenemos algo en lo que concentrar nuestro “chorro” urinario, no mearemos fuera del mismo. Lo mejor de todo es que es muy efectivo.

Resulta que las empresas que se dedican a los suministros sanitarios han comprobado que los WC con estas pegatinas están hasta un 40% mas limpios que los que no las tienen. Y es que parece que los hombres nos tenemos que concentrar en algo para no mear fuera del water, triste pero cierto.»

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