domingo, janeiro 04, 2009

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTO JUMENTO

Chaminé, Vila Real de Santo António

IMAGENS DO DIA

[David Duprey-AP]

«A cardinal waits her turn at a bird feeder during a cold winter day in Clarence, N.Y.» [Washington Post]

[David Silverman/Getty Images]

«Three Palestinian Qassam rockets left smoke trails in the sky as they were launched toward Israeli civilian targets from Gaza. Since the Israeli air offensive began last Saturday, Hamas has deployed longer-range rockets capable of hitting Israeli cities over 20 miles away. Hamas officials said that more missiles were fired on Friday. There were no new reports of Israeli casualties.» [The New York Times]

[Reuters]

«A Kosovo Albanian man drives his horse cart in a snowy morning in the village of Jezerc, some 44 km (30 miles) from Kosovo's capital Pristina, January 3, 2009. [Day Life]

JUMENTO DO DIA

Manuel Monteiro, candidato a deputado por Braga

Num tempo em que se questiona a existências de paraísos fiscais como o da Madeira só lembraria ao diabo propor uma zona franca em Braga, mas foi o que Manuel Monteiro propôs. É evidente que uma zona franca atrairia investimentos para Braga, ainda que muitos desses investimentos não passassem de meras deslocalizações de empresas de outras regiões do país, pelo que o desenvolvimento seria ilusório e feito à custa do país.

A aceitar-se a proposta de Manuel Monteiro seria legítimo que cada candidato a autarca ou a deputado exigisse a constituição de uma zona franca na sua cidade, vila, aldeia, município ou freguesia. Isto seria umas Caraíbas.

O CASO GEBALIS E A NOMEAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS

O uso e abuso dos dinheiros da Gebalis por parte dos administradores, deveria merecer uma reflexão sobre a responsabilidade dos políticos quando nomeiam gestores públicos incompetentes, corruptos ou oportunistas. Estes políticos raramente são lembrados e condenados, quando os casos rebentam ninguém se dá ao trabalho de investigar quem os nomeou e com base em quê foram escolhidos, nem sequer são condenados politicamente.

É tempo de responsabilizar os políticos pelas suas escolhas, devem ser responsabilizados pela gestão danosa dos recursos públicos devendo ser solidários na hora de pagar os abusos e prejuízos. Só assim se porá fim ao abuso dos cargos públicos.

PORQUE NÃO TOMO POSIÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO EM GAZA

Quando o Hamas aproveitou o termo das tréguas para lançar centenas de mísseis em Israel sabia muito bem o que pretendia, aquilo a que estamos a assistir não é mais do que o resultado pretendido pelos extremistas palestinianos, os mesmos que em tempos lançaram uma guerra civil para dividir a Palestina em duas zonas antagónicas.

O que o Hamas pretendia era relançar a guerra extremando posições para favorecer a sua influência na Palestina, mesmo que isso custasse a vida a centenas ou milhares de palestinianos. Um extremista que mandou um filho para um atentado bombista, como é o caso de Abu Zakaria al-Jamal que foi morto por uma bomba israelita, está pouco preocupado com o número de mortos, desde que isso signifique a hegemonia do Hamas.

Manifestar-me contra a ofensiva de Israel? Não me parece que faça sentido a não ser que essa manifestação seja contra a estratégia extremista do Hamas. Uma Palestina dirigida por fundamentalistas do Hamas significará guerra permanente e um sofrimento contínuo para os palestinianos. Se estes apoiam essa estratégia é problema deles.

AVES DE LISBOA

Pardal-comum [Passer domesticus]

2009: O ANO DE TODOS OS PERIGOS

«Os fins de ano servem para balanços e tentações de mudança, as crises servem para os corajosos crescerem e os fracos se afundarem. 2008 foi um mau ano, o ano em que a crise chegou, mais uma vez matando as esperanças nascentes de um futuro próximo de paz e de crescimento. 2009 é o ano em que, sem subterfúgios, vai ser preciso pegar o mal de frente, reagir ou ser arrastado sem remissão.

Estamos, miseravelmente, à mercê de outros: não dependemos só de nós para resistir com êxito. Esta é uma má base de partida, mas pior ainda, aquilo que acentua o meu pessimismo, é constatar que, no que depende de nós, estamos longe, longíssimo, de dar sinais que entendemos: que entendemos o que aí vem e que entendemos o que é necessário fazer. Obcecado com o desemprego — que, de facto, a explodir, mergulhará o país no caos social — Sócrates lançou-se, sem hesitar, num programa de obras públicas, cuja grande maioria, não tendo o combate ao desemprego como justificação, seria simplesmente perdulária e absolutamente inútil — como o será no futuro, passada a urgência. Não precisamos de mais auto-estradas para um Interior cada vez mais despovoado por ausência de verdadeiras políticas de ocupação do território; não precisamos de um TGV para Madrid que já todos sabem que terá uma exploração deficitária; e, como eu sempre disse, está à vista que, pelo menos nos tempos mais próximos, não precisamos de um novo aeroporto em Lisboa, quando a ANA anda desesperadamente a fazer saldos de slots para atrair companhias low-cost para a Portela. Mas, não havendo tempo ou coragem para outra coisa, venham daí as obras públicas e o dinheiro dos contribuintes!

O mesmo desconhecimento do que aí vem e a mesma falta de tempo para pensar friamente, levou Sócrates e Teixeira dos Santos a atravessarem-se em auxílio de bancos de vão de escada, cuja simples certidão de óbito seria mais salutar e mais económica. A ânsia de acorrer com dinheiros ou avales públicos a todos os lugares onde há fogo, não deve, todavia, enganar-nos: o país não descobriu subitamente petróleo e alguém há-de ter de pagar a factura. Já somos um país alarmantemente endividado e as dívidas pagam-se com impostos e com o sacrifício das gerações seguintes. Não sei se um bom pai não deve começar a preparar os filhos para emigrarem, quando chegarem à idade de entrar no mercado de trabalho. Assim, quando vierem de visita à pátria, poderão usufruir dos aeroportos, TGV e auto-estradas, sem terem de se matar a trabalhar para as pagar.

Mas isso é apenas uma das coisas que nos devem preocupar e, se calhar, nem é agora a principal. Mais importante do que os erros eventualmente cometidos hoje sob pressão dos acontecimentos, é a sensação de que, milhões e milhões gastos a tentar manter-nos apenas à tona de água, não se traduzirão em nenhuma mudança essencial, que nos garanta a viabilidade do país, uma vez ultrapassada a crise mundial. Este tem sido, indiscutivelmente, o Governo que mais tentou reformar o que precisava de ser reformado, mexer nos famosos ‘direitos adquiridos’ das corporações que vegetam à custa do Estado e que são o factor primeiro para o nosso eterno subdesenvolvimento. Sócrates tem esse mérito, o mérito de o ter tentado, sozinho e contra todos. Mas, assim, não podia vencer e não venceu.

Vieira da Silva, talvez o melhor ministro deste Governo, conseguiu levar a cabo provavelmente a única reforma conseguida e essencial: a do financiamento da Segurança Social, que evitou que, num horizonte de não mais do que dez ou quinze anos, não houvesse dinheiro para pagar pensões a ninguém. Mas falhou na ténue revisão da legislação laboral, que os sindicatos e o PCP combateram por todas as formas. Agora, por exemplo, o Tribunal Constitucional veio declarar a inconstitucionalidade da norma que previa o alargamento do período experimental de 90 para 180 dias, antes da passagem de um trabalhador a efectivo. Orgulhosamente, o TC defendeu os princípios do “direito ao trabalho” e da “segurança laboral”, tão caros à nossa patética Constituição. Magnífico! E saberão os excelentíssimos juízes quais serão as consequências disso, num momento em que, no mundo inteiro, as empresas despedem e fecham, porque a economia estagnou e não há trocas nem o dinheiro circula? As consequências é que haverá ainda menos empresas a admitir trabalhadores ou, as que o fizerem, findo o período de 90 dias, despedem-nos ou passam-nos a recibo verde — sem direito a Segurança Social, férias, pagamento de horas extraordinárias ou quaisquer outras regalias de que beneficiam os privilegiados que, como os juízes, têm emprego certo e garantido para toda a vida e salários pagos religiosamente no final de cada mês.

Oiço também Manuel Carvalho da Silva (que tenho por pessoa séria e preparada) anunciar um ano de luta dos “trabalhadores” em defesa do aumento de salários e pensões, porque, sem isso, diz ele, a crise não será ultrapassada. Ora, ele não ignora que, com isso, é que a crise explodirá, com mais e mais empresas a falirem e mais e mais trabalhadores e famílias lançadas para o desemprego. E quando se sabe que este ano, e em resultado da crise, não há inflação a comer salários — pelo contrário, o perigo é a deflação e o desemprego — a sua proposta só pode visar uma política de terra queimada. Não por acaso, em ano de eleições.

A política de reformas e a própria necessidade de cerrar fileiras para enfrentar os tempos difíceis que aí vêm encontram pela frente uma grandiosa e organizada resistência de vários interesses contraditórios confluentes: a cartilha leninista do PCP, seguida à letra pelos sindicatos que lhe prestam obediência, num quadro político que hoje é verdadeiramente terceiro-mundista; a resistência tenaz de todas e cada uma das corporações em aceitar abrir mão de privilégios imorais e insustentáveis para o país; a cumplicidade activa de um corpo judicial que ignora como funciona o país real e que protege das reformas tentadas todas as outras corporações, com receio de que finalmente chegue a sua vez; a atitude acrítica de muita imprensa que adora a rua e o conflito como fonte de notícia e a quem os sindicatos e as corporações servem prestimosamente variadíssimas photo-oportunities e motivos de primeira página; e, enfim, a absoluta falta de sentido de Estado das oposições e, em particular, do PSD, que não resistem à mentalidade de que quanto mais complicada for a vida do governo melhor é para eles. Todos partilham da crença suicida de que pior do que tudo é o país poder tornar-se governável e alterarem-se coisa que são um adquirido nacional: termos a saúde mais cara do mundo, o maior e mais inútil desperdício de dinheiros públicos numa Educação que não funciona, uma Justiça que se arrasta em autocontemplação incapaz de cumprir o essencial daquilo que justifica a sua existência, uma produtividade laboral que é sistematicamente das mais baixas da Europa e que parece querer assim justificar uma economia com lugar para salários indecentes e livres tropelias do capital.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Miguel Sousa Tavares.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

VIVER DA DÍVIDA

«Para lá da crise, sobre a qual repetiu os lugares-comuns da praxe, de que ninguém discorda e toda a gente aplaude, Cavaco, por uma vez, disse o essencial: "Portugal gasta em cada ano muito mais do que aquilo que produz." Por outras palavras, os portugueses vivem acima dos seus meios, com o que pedem emprestado lá fora. E, quando se fala aqui dos "portugueses", de quem se fala não é de um grupo irresponsável de "especuladores", que a esquerda resolveu diabolizar, mas do Estado, das câmaras, das famílias. Não admira que a dívida externa esteja "em crescimento explosivo" e o crédito a chegar ao fim. Pior ainda: como qualquer pródigo, Portugal delapidou uma grande parte do dinheiro que foi arranjando por aqui e por ali em consumo, corrupção e fantasias sem sombra de "racionalidade" económica. Agora, tem de pagar a conta.

Infelizmente, não ocorreu ao dr. Cavaco explicar que este problema não nasceu anteontem. Desde o "25 de Abril", não houve governo, incluindo os dele, que não desse a sua simpática contribuição para a desgraça actual (embora o de Guterres sem dúvida se distinguisse). E mesmo o país não se pode queixar de que não o preveniram. Muita gente o avisou de que não iria suportar um Estado com 700.000 funcionários, um serviço de saúde inteiramente gratuito, um sistema de educação de massa ou uma segurança social sem um fundamente financeiro sólido. Muita gente o avisou de que a "política do betão" era sumptuária e estéril; para já não insistir em "obras de prestígio" como o CCB, a Expo-98 ou a loucura sem desculpa do Euro de futebol. O país não ouviu; e o suborno eleitoral continuou imperturbável.» [Público assinantes]

Parecer:

Por Vasco Pulido Valente.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

QUANTO PERDEU A AGRICULTURA PORTUGUESA?

«Mais de 180 milhões de euros são irrecuperáveis, mas cerca de 850 milhões, disponibilizados pela UE desde 2007, ainda poderão ser utilizados. Para isso, segundo a CAP, é necessário que o Ministério da Agricultura avalie as candidaturas e anuncie os resultados. "Por falta de uma decisão do Governo, os agricultores ficaram mais um ano sem qualquer apoio para investir na modernização do sector", apontou João Machado. De acordo com o presidente da CAP, muitos agricultores poderão mesmo vir a abandonar a actividade por falta de apoios. O Ministério da Agricultura recusou comentar a situação.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Se estes números correspondem à verdade o ministro da Agricultura deve dar umas explicações.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Questione-se o ministro da Agricultura.»

DIZ-ME COM QUEM ANDAS...

«Pedro Santana Lopes anunciou esta sexta-feira que o constitucionalista e professor universitário Jorge Bacelar Gouveia vai ser o mandatário da sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Lisboa.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Desta forma Bacelar Gouveia ganha mais notoriedade, resta saber se positiva ou negativa.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Bacelar Gouveia quais vão ser as suas funções enquanto mandatário de Santana Lopes.»

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL FAVORECE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

«Dos mais de dez mil inquéritos pelo crime de violência doméstica que chegaram ao Ministério Público desde Setembro de 2007 - altura em que entraram em vigor as novas leis penais -, em apenas 12 casos os agressores foram presos preventivamente. Este número resulta do facto do novo Código de Processo Penal ter determinado que um crime de maus tratos, por ser punido com uma pena inferior a cinco anos, só podia resultar em prisão preventiva se se estivesse perante um flagrante delito. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Algo terá de mudar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Reveja-se a legislação.»

PSD VAI LEVAR UM NÃO NA QUESTÃO DA AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES

«Na tentativa de limpar a face perante os professores e eleitores, o PSD avança na próxima quinta-feira com um projecto de lei para suspender a avaliação dos docentes. Depois de a deserção de 30 deputados sociais-democratas ter impedido a aprovação de um projecto de resolução do CDS no mesmo sentido, no dia 5 de Dezembro, e que obteve o "sim" de toda a restante oposição e de seis deputados do PS, a bancada laranja vai perder um segundo round. No PS, mesmo quem não concorda com o sistema de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues não parece disposto a fazer um "favor" ao partido deManuela Ferreira Leite.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Neste, como noutros domínios, a actuação do PSD de Manuela Ferreira Leite tem pautado pelo puro oportunismo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Chumbe-se a proposta do PSD.»

GEBALIS QUER SER RESSARCIDA DE 5,9 MILHÕES DE EUROS

«A Gebalis, empresa municipal responsável pela gestão dos bairros camarários de Lisboa, quer ver três dos seus ex-administradores responsabilizados por gestão danosa e pretende ser ressarcida com 5,9 milhões de euros. O conhecido advogado João Nabais foi contratado pela actual administração e já avançou com uma acção cível, da qual decorre este pedido de indemnização.» [Diário de Notícias]

Parecer:

É uma pena qu os políticos que os nomearam não sejam também responsáveis solidários pelos actos de gestão dos oportunistas que nomearam.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «doptem-se normas para que os políticos que nomeias, incompetentes, corruptos e oportunistas sejam solidários pelos prejuízos provocados pelos seus afilhados.»

EX-ADMINISTRADORES DA CGD SEM VERGONHA

«Segundo apurou o Expresso, depois de a administração da qual fazia parte ter sido demitida em Agosto de 2005, negociou com a CGD, na altura presidida por Carlos Santos Ferreira (hoje presidente do BCP), um acordo de suspensão do contrato de trabalho, através do qual deixava de ter funções na CGD mas seria remunerado pelo montante a que teria direito se à data se tivesse reformado. No dito acordo, Vila Cova não podia, durante o período de suspensão contratual, exercer funções no sistema financeiro. Na altura com 54 anos, e 33 de vida activa, não tardou que voltasse a negociar a sua situação no banco público, até porque entretanto foram sendo esgotadas algumas tentativas para que pudesse voltar a ocupar algum cargo. Acabou por firmar com a CGD, por mútuo acordo, a sua reforma, e começou a receber a sua pensão através da Caixa Geral de Aposentações. Entretanto aceitou ser administrador não executivo da Mota-Engil e do Banco Finantia e saiu quando aceitou o desafio lançado por Miguel Cadilhe para o grupo BPN.

Já Gracinda Raposo confirmou ao Expresso a sua reforma por invalidez. “Saí da CGD em Novembro de 2006, em situação de pré-reforma, tendo passado à reforma no primeiro semestre de 2007, após 35 anos e meio de contribuições”. A ex-administradora refere que “o estado de saúde em que se encontrava não era compatível com o exercício de funções executivas”, como as que tinha na CGD, razão pela qual “houve o processo de reforma, que decorreu nos termos legais”. » [Expresso assinantes]

Parecer:

Parece que as nossas empresas gostam muito de ter "inválidos" à sua frente.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente ainda que seja a imagem de oportunismo das nossas elites empresariais.»

PORTUGAL DEIXA MORRER PATRIMÓNIO

«Na Sé de Évora onde o vento e chuva batem contra as janelas em ferro que compõem a cabeceira do edifício, sente-se essa falta de intervenção, assim como se sente e vê a olho nu na Igreja de São Francisco, de arquitectura gótico-manuelina e que integra a famosa Capela dos Ossos. As vigas de madeira que sustentam a nave da igreja, a maior nave central da Península Ibérica, estão a ruir e a abrir brechas por todo o lado. Lixo na Sé de Lisboa, risco na Ribeira do Porto Também na Sé de Lisboa, entre as diversas orações que lá se fazem, algumas são em intenção da própria estrutura da igreja — para que não ceda e para que as placas de vidro não caiam em cima de ninguém. Ali só através de passadeiras de metal se consegue atravessar o claustro — imenso buraco aberto há 30 anos, a mostrar ruínas de edificações anteriores (romanas ou islâmicas, não se sabe ao certo). Ali, excrementos de pombo convivem com garrafas de plástico, sacos e lixo avulso, enquanto os turistas deambulam por entre arcos, ogivas, capitéis e inscrições com uma história mais velha do que Portugal. É triste, mas é verdade. » [Expresso assinantes]

Parecer:

Somos um país onde há castelos a serem usados para guardar ovelhas!

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao ministro da Cultura.»

AFINAL O PAI DA ESMERALDA NÃO É UM BICHO MAU

«É desta forma que uma equipa de psicólogos, ligados à infância e mediação familiar, descreve as duas sessões que mantiveram com Esmeralda e com a família do pai. Os relatórios clínicos, que ontem deram entrada no Tribunal de Torres Novas, confirmam a boa relação da menina com o pai e recomendam um acompanhamento psicoterapêutico da criança, para que possa aceitar a futura separação do casal Gomes, que a criou desde os três meses.

Segundo apurou o JN, os técnicos referem que a menina estabelece com o pai, Ilda e Ruben, "um entendimento relacional e afectivo conducente com a sua faixa etária e comum numa família a todos os níveis funcional". Esmeralda "parece ter uma perspectiva positiva" sobre a figura de "um irmão", o Ruben, que "lhe surge como elemento protector". A menor tem "uma relação tranquila, isenta do ruído do conflito actual" com Ruben, esclarecem.» [Jornal de Notícias]

Parecer:

Esperemos que o folhetim termine tão depressa quanto possível pondo fim à manipulação da criança.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ponha-se rapidamente fim a esta situação lamentável e sugira-se aos candidatos a pai que enveredem por uma adopção segundo as normas.»

JOGADOR DE HÓQUEI NO GELO MORRE DEVIDO A UMA LUTA NO JOGO

«El hockey hielo, deporte que se presta con demasiada asiduidad a las masivas peleas entre los jugadores, acaba de vivir una de las experiencias más dramáticas de su corta existencia.

Un estudiante llamado Don Sanderson, tal y como informa la web de ABC, ha fallecido como consecuencia de una de estas intensas rencillas.»
[20 Minutos]

CONCURSO DE FOTOGRAFIA DA "NATIONAL WILDLIFE" [Link]

A SEMENTE

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