quinta-feira, agosto 06, 2009

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTOS DE FÉRIAS NA PRAIA DO CABEÇO

Libelinha

FOTO JUMENTO

Candeeiros, Lisboa

JUMENTO DO DIA

Manuela Ferreira Leite

As listas de candidatos de deputados escolhida por Manuela ferreira Leite são bem piores do que se poderia imaginar, só têm a vantagem de mostrar ao país a pequenez, falta de formação democrática e espírito vingativo da líder do PSD. Entre um político que colheu um terço dos votos dos militantes do PSD e um pau-mandado que é acusado de crimes inaceitáveis num político Manuela Ferreira Leite.

Em vez de renovação a lista representa reciclagem de resíduos cavaquistas, gente que nunca deu ou já não tem nada a dar no país, gente que apenas tem em comum a obediência à chefe. Depois de tanto ter acusado Sócrates por supostamente ser pouco democrático, Manuela Ferreira Leite não hesitou em mostrar a sua face de ditadorazeca.

Lamento pela democracia e pelo próprio PSD, esta bancada do PSD vai ser uma bancada sem ideias liderada por um idiota.

AGORA NINGUÉM DIZ NADA?

A concretizar-se a saída de Moniz da TVI é a terceira vez que se fala dessa hipótese, o que só mostra que é o próprio Moniz que deseja sair como agora justificou. Aliás, das três vezes o director da TVI foi claro, isso sucedeu quando pôs a hipótese de se candidatar à presidência do Benfica e, mais tarde, quando se falou da compra da TVI pela PT.

Porque será que desta vez ninguém questionou a saída de Moniz? Porque não havia forma de lançar insinuações em relação à actuação do Governo. Apenas se lamenta que quem foi mais longe nas insinuações tenha sido Cavaco Silva, um Presidente da República que cada vez o é mais um "presidente" com letra pequena, um presidente que só tem um discurso articulado quando lê o papel ou quando as intervenções, mesmo as "espontâneas" são preparadas pelos seus assessores intriguistas.

AVES DE LISBOA

Pisco-de-peito-ruivo [Erithacus rubecula]
Local: Parque da Bela-Vista

FLORES DE LISBOA

No Jardim Botânico

FAÇA-SE JUSTIÇA

«Zangada. Se me pedissem para caracterizar, numa só palavra, a Justiça portuguesa, seria esta a minha opção.

Temos uma Justiça zangada, reflexo do estado de espírito dos seus operadores - amuados e contrariados e egoístas. As duas magistraturas - que continuam a entrar na sala de audiências pela mesma porta - resistem a quase tudo o que é mudança. Os advogados, injustamente reduzidos ao bastonário que os pretende representar, perdem demasiado tempo em lutas intestinas. Alguns oficiais de justiça persistem numa espécie de greve de zelo. A maior parte dos solicitadores de execução ainda não entendeu que papel lhes está atribuído. E assim, salvo dignas excepções, temos todos contra todos e, dentro de cada grupo de influência, todos contra todos também.

No interior desta Justiça, estrutura e conjuntura não se distinguem, porque umbilicalmente ligadas. Esta a razão da Justiça dos tempos que correm, na qual, por paradoxo, radica a sua tão propalada falta de razão.

E eis que aparece o cidadão, também ele zangado, à procura de Justiça. E a zanga do litigante, natural - ou não viesse ele litigar -, encontra essa Justiça virada para dentro de interesses corporativos e com muito pouca disposição e tempo para aturar quem a ela recorre. Em suma, a Justiça perdeu o fio à meada, esqueceu-se de se fazer a si própria, inconsciente dos seus fins últimos.

Atento o cenário, pareceria ser de exigir uma reconciliação prévia do sistema. O problema é que tal reconciliação não é praticável, motivo pelo qual os sucessivos Governos vinham fracassando. E assim, mais que reformar, é essencial revolucionar - diferente de rasgar -, impondo um paradigma de autoridade.

É pois necessário, em vista de alguns egos desmesurados, invadir vontades - intrincada operação que o actual Governo, apesar de algumas cedências que descambaram em reformas precipitadas, encetou. O melhor exemplo que se pode dar deste modelo de acção é a desmaterialização dos processos nos tribunais judiciais, assente no projecto CITIUS, que engloba aplicações informáticas para os operadores judiciais, assim se reconhecendo, aliás, a indispensabilidade destes. Primeiro estranhou-se mas, com o tempo, vai entranhar-se. Assim se resista aos pedidos de suspensão para mais estudos.

Por se ter agora - só agora - contra pressões e amuos, começado a trilhar o caminho certo, insistindo-se em projectos - essenciais - que mudaram a forma da Justiça comunicar entre si e com o exterior, não podemos pensar em recomeçar. Rasgar e reconsiderar equivaleriam, ponderada a velocidade dos tempos, à falência definitiva da Justiça. » [Diário Económico]

Parecer:

Por Rogério da Costa Pereira, Autor do http://simplex.blogs.sapo.pt/, um ‘blog' feito por apoiantes do Partido Socialista.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

MONIUZ SAI

«José Eduardo Moniz, que já não é Director-Geral e de Coordenação de Informação e Programas da Estação de Queluz e deixou de ter qualquer vínculo profissional com empresas do Grupo Media Capital, esteve esta noite no Jornal Nacional da TVI para dizer adeus aos telespectadores a quem agradeceu em primeiro lugar.» [Diário de Notícias]

Parecer:

E também leva a esposa.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao chefe da família Moniz."»

EUA: MENINO DE 10 ANOS CONDENADO A PRISÃO POR VIOLAÇÃO

«Uma juíza norte-americana ordenou hoje a prisão a um menino liberiano de 10 anos suspeito, com outros três, da violação, na cidade de Phoenix, de uma menina de 8 anos.

O menino, algemado, chorou durante a audiência com a juíza. Estava sentado numa cadeira grande demais para o seu tamanho.

O menor, que vai ficar preso enquanto decorrem as investigações, é indiciado também pelo crime de rapto.» [Diário de Notícias]

JOANA AMARAL DIZ FORA DAS LISTAS DO BE

«Aparentemente, o folhetim em torno do convite a Joana Amaral Dias para integrar as listas do PS às legislativas terá terminado. Atenuada esta discussão pública, Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda (BE), justificou ontem a não inclusão da ex-dirigente nas listas de candidatos à Assembleia da República.

"Pela primeira vez, temos a obrigação de ter especialistas em todas as áreas e foi essa condição que determinou as escolhas", explicou, apontando que "não é a notoriedade que determina a inclusão nas listas". Louçã respondia a uma pergunta colocada por Rodrigo Moita de Deus, blogger do 31 da Armada, um dos 11 blogues que participaram na BlogConf do BE, ontem, na Casa do Alentejo, em Lisboa. » [Público assinantes]

Parecer:

É caso para dizer que Roma não paga a traidores.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pelo silêncio disciplinado da ex-dirigente do BE.»

ALEXFOTO

STAMYL