quarta-feira, setembro 16, 2009

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTO JUMENTO

Monsaraz

IMAGEM DO DIA

[Francois Mori/Associated Press]

«Zula Zazou performed in the scene “Upside Down” at the Crazy Horse Cabaret in Paris Monday.» [The Wall Street Journal]

JUMENTO DO DIA

Pacheco Pereira

Como era de esperar o comentador da Marmeleira veio em defesa de Manuela Ferreira Leite no caso do nacionalismo bacoco. Compreende-se, a acusação de Ferreira Leite enquadra-se bem na linha de pensamento de Pacheco Pereira.

AVES DE LISBOA

Carriça
Local: Quinta das Conchas

FLORES DE LISBOA

No Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian

A JUSTIÇA VAO ÓPTIMA E O CASO TVI NUNCA EXISTIU

«Mas, de facto, quando eu tenho o caso Freeport e tu tens o caso BPN, quando eu tenho o caso Manuela e tu tens o caso Marcelo, quando eu tenho o caso Fátima e tu tens o caso Isaltino, torna-se complicado andar a atirar certo tipo de pedras para o telhado do vizinho. E por isso, os dois pilares do regime democrático que mais têm sido postos em causa durante o consolado de Sócrates - os poderes judicial e mediático - têm-se mantido de fora do debate, exceptuando dois ou três esgares de indignação para inglês ver. Eu não duvido que o país ande muito endividado, que o emprego esteja alto, que a crise seja dura e que o TGV mereça uma discussão séria. Mas quando vemos uma justiça completamente desacreditada e uma comunicação social cada vez mais amordaçada, não faz qualquer sentido que questões tão estruturantes quanto estas nem sequer entrem na agenda eleitoral. Deixar tais temas de fora da campanha e debater apenas a economia é como ter um automóvel com o motor gripado e andar a discutir a mudança dos pneus.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Comparar o caso Freeport com o caso BPN é um truque sujo de João Miguel Tavares, no primeiro caso não há até ao momento qualquer político envolvido, enquanto no caso BPN todos sabemos mais ou menos a verdade.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Arquive-se.»

GOVERNABILIDADE

«A maioria absoluta de um só partido está hoje afastada dos cenários eleitorais. Logo, voltámos a ser assolados pelo espectro da ingovernabilidade.

O que não deixa de ser estranho, num país onde, por tudo e por nada, se recorre aos exemplos que vêm de fora. Ora, olhando para os 27 Estados-membros da U.E., os governos maioritários de um só partido são a excepção, a regra são as coligações.» [Diário Económico]

Parecer:

Por Pedro Adão e Silva.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

PACHECO PEREIRA NO SEU MELHOR

«Num almoço em Torres Novas, o cabeça-de-lista do PSD por Santarém disse que João Soares teve uma atitude “vergonhosa” quando criticou a líder do PSD de ter trabalho num banco espanhol.

'Espero que a seu tempo o dr. João Soares peça desculpa à dra. Manuela Ferreira Leite e espero que a seu tempo o primeiro-ministro faça uma afirmação unívoca de que é primeiro-ministro dos portugueses”, disse no mesmo encontro. Pacheco Pereira considera que a defesa dos interesses nacionais é o que está a distinguir PSD do PS.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Será que Pacheco Pereira acha que só os dos outros partidos são desonestos?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao JPP porque razão acha que o Santander contratou a reformada Ferreira Leite?»

PORTUGAL PERDE MAIS FUNDOS DO QUE A ESPANHA

«Portugal perde mais fundos europeus do que a Espanha, caso decida cancelar ou suspender a construção da rede alta velocidade. A possibilidade de as decisões portuguesas poderem estar a ser condicionadas pelas opções espanholas, um argumento introduzido por Manuela Ferreira Leite no debate de sábado com José Sócrates, esbarra nesta certeza e ainda numa outra: em termos de fundos europeus, Portugal apenas pode influenciar o financiamento das ligações transfronteiriças. Que representam uma pequena parcela dos enormes recursos financeiros que as redes do TGV em Portugal e Espanha vão consumir.

Os financiamentos que dependem de uma acção conjunta dos dois países estão associados aos 60 quilómetros que ligam Ponte de Lima a Vigo, e os 130 quilómetros que unem Évora, Caia, Badajoz e Mérida. Para estes troços foi aprovado um financiamento, no âmbito dos projectos prioritários da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) que entregou a Portugal 60 por cento da verba atribuída. Dos 1,2 mil milhões de euros elegíveis como necessários para construir uma rede de alta velocidade nos 120 quilómetros que separam Évora de Mérida, a RTE-T financia 312,6 milhões - dos quais 191,4 milhões seriam entregues a Portugal. Dos 956 milhões de euros necessários para construir os 65 quilómetros entre Ponte de Lima e Vigo, a RTE- T iria comparticipar com 244 milhões, dos quais 140 seriam geridos pelas autoridades portuguesas. No somatório destes dois troços, Portugal fica com 332 milhões de euros; e a Espanha com 224 milhões. No caso português, e no âmbito das RTE-T, a Rave tinha ainda aprovado um financiamento de 51,3 milhões de euros para o projecto da terceira travessia do Tejo, e mais 5,4 milhões para a preparação da sua ligação à Gare do Oriente. » [Público]

Parecer:

Coitados dos espanhóis, perdem fundos e ainda têm que ficar com o TGV.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a MFL.»

MJ ORGERON

BABYCANWAIT.ORF