quinta-feira, abril 21, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




FOTO JUMENTO


Borboleta no Parque das Nações, Lisboa
IMAGENS DOS VISITANTES D'O JUMENTO


Batente, Espanha [A. Cabral]
JUMENTO DO DIA


João Duque, conselheiro de Passos Coelho

Quando o governo antecipou os dados da execução orçamental João Duque criticou o gesto, algo que aqui se tem feito sistematicamente. Mas talvez irritado porque os dados poderiam influenciar positivamente os membro da troika ficou irritado e foi mais longe, disse que os dados eram uma mentira lançando a desconfiança sobre Portugal algo que nos tempos que correm ou é verdade ou pode ser considerado uma traição ao país.
  
Vejamos o que disse João Duque:
  
«O economista João Duque considerou hoje que as contas da execução orçamental do primeiro trimestre, que apontam para um excedente de 432 milhões de euros, são "uma mentira" e servem apenas para fazer campanha eleitoral.



"Essas despesas estão todas camufladas, são uma mentira", afirmou João Duque em declarações à agência Lusa reagindo aos dados da execução orçamental até março, altura que o Governo garante ter-se registado uma melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social.» [MSN 15 de Abril]
  
Agora que a execução orçamental foi divulgada oficialmente ficamos à espera que João Duque prove as declarações que fez ou peça desculpa pela tentativa de lançar a desconfiança contra o país nos mercados financeiros (de que é especialista) e da troika.
 
Tenho estima pessoal pelo João Duque e tenho dele a opinião de ser uma pessoa honesta e de bem pelo que me faz alguma confusão as diatribes em que tem entrado.

 SONDAGENS

Em Portugal são todos corruptos.
Os magistrados são corruptos.
Os funcionários do fisco são corruptos.
Os políticos são corruptos.
Os médicos são corruptos.
Os autarcas são corruptos.
O meu vizinho é corrupto.
A minha avó que Deus tenha em descanso é corrupta.
Espereme! Nem todos são corruptos, há duas excepções, em Portugal sobrevivem dois exemplos de profissionais honestos:
São os técnicos que fazem as sondagens e os jornalistas que as interpretam.

 AFINAL, O QUE DISSE DIOGO LEITE CAMPOS?

  
  
Quem acompanha as edições online dos jornais portugueses assiste quase diariamente a alterações das parangonas, o exemplo das declarações de Diogo Leite Campos reproduzidas no SOL, apanhadas pelo Câmara Corporativa, são um bom exemplo. Resta agora saber o que sucedeu para que a notícia foi alterada, terá sido o controleiro do PSD a telefonar para o Sol ou o jornalista se apercebeu que tinha dado um tiro no pé?


 O FMI DIZ MATA E O PASSOS COELHO DIZ ESFOLA
  
Começa a ser evidente que as propostas de Passos Coelho são bem mais duras do que as do FMI; aproveitando-se da situação Passos Coelho está tentando impor tudo o que lhe sugeriram.

 O FACEBOOK DE CAVACO
  
De vez em quando Cavaco Silva decide dar uns bitaites no Facebbok o que dá dele a imagem de um presidente modernaço. O problema é que não se percebe bem se o Cavaco do Facebook é o presidente ou o cidadão e sendo o primeiro não se entende muito bem se o Facebook é um canal alternativo ao site da Presidência ou que tipo de intervenções opta p+or colocar na rede social.

 GOVERNO DE PASSOS TERÁ DEZ MINISTROS

Se tivesse mais de dez o primeiro-ministro teria dificuldade em saber o nome de todos.

 ALEGRE DIZ QUE PRECISAMOS DE ESTADISTAS COM VISÃO

Como aquele que via em Louçã o grande líder da unidade da esquerda.

 COMENTÁRIO OPORTUNO

Certo dia estava na conversa com um amigo na entrada do edifício da DGCI junto das amoreiras, edifício onde ficam os gabinetes de vários subdirectores-gerais, quando saiu Diogo Leite Campos, fiscalista (reformou-se de professor mas não de fiscalista influente). Comentário do meu amigo: este já ganhou mais um milhão de euros.
 

 ENTRETANTO, NO CENTRO DO MUNDO

«A Grécia está prestes a lançar a toalha para o ringue, desistir e reestruturar a dívida. Os mercados castigam Espanha e o seu risco atinge os máximos. A Itália, farta de arcar sozinha com a porta de entrada da Europa, a Sul, manda para as fronteiras do Norte comboios com tunisinos. A França pára-os, aos comboios, e abre a maior crise franco-italiana desde que Mussolini sonhou com Nice. Marine Le Pen, a filha do pai, diz que quer acabar com as fronteiras comuns europeias: "Devemos sair de Schengen." E ela ainda não ganhou, ao contrário do finlandês Timo Soini, o do grito europeísta de recorte generoso: "Europeus, cada um por si!" Mais longe, a agência de rating Standard & Poor's ameaça retirar o eterno AAA e dar negativa à dívida pública dos Estados Unidos... O mundo está mais do que perigoso: ninguém o entende. Enfim, ninguém, é exagero, neste jardim à beira-mar plantado conhecemos a causa - e discutimo-la. É ler as manchetes, ouvir os debates televisivos, frequentar os blogues. Taxativos. Os portugueses conhecem a causa do desvario. Só que há duas versões. Há quem diga que é tudo por causa do convite do PSD a Fernando Nobre para presidente do Parlamento. E há quem diga que é por o PS ter expurgado das listas apoiantes de António José Seguro. É doloroso assistir à ignorância do mundo por estes dois acontecimentos cruciais.» [DN]

Autor:

Ferreira Fernandes.

 LOUVOR DE PAULO FUTRE

«As grandes modificações geo-estratégicas do último quarto de século, a começar pela queda da Cortina de Ferro, acentuaram a nossa condição periférica, deixando o sistema produtivo nacional à margem da reorganização das cadeias de produção e distribuição que delas resultou.

O alargamento do Canal do Panamá, cuja conclusão se prevê para 2014, é, neste domínio, a primeira boa notícia para nós desde há muito tempo. Há três razões para isso: a) uma parte do tráfego marítimo proveniente do Extremo Oriente será desviado da rota de Suez para a do Panamá; b) a Costa Oeste dos EUA ficará muito mais próxima da Europa; c) a ampliação do canal favorecerá a utilização de navios de maior porte. Os nossos portos (e, em particular, o de Sines) sairão favorecidos, face aos mediterrânicos (designadamente, Barcelona e Valência), pela perda de importância de Suez; e, face aos atlânticos, pelas suas condições para receber os grandes navios New Panamax.
  
Que poderemos fazer para tirar o máximo partido das novas circunstâncias, designadamente aproveitando o potencial de Sines, o nosso grande porto natural de águas profundas? A reanimação do Porto de Sines iniciou-se em 2004, quando a parceria com a PSA (Port of Singapore Authority) para a gestão do Terminal de Contentores lançou as bases para o incremento do tráfego com origem no Extremo Oriente. Desde então, os investimentos realizados permitiram um crescimento do volume de mercadorias movimentadas a rondar os 50% ao ano. Mesmo assim, o Estado português atrasou-se imperdoavelmente no cumprimento do compromisso assumido com a PSA de melhorar a ligação ferroviária a Espanha.
  
No plano estritamente portuário, estamos, pois, em condições de beneficiar do alargamento do Canal do Panamá, porque há um rumo traçado e porque têm vindo a ser dados os passos certos. Todavia, o grande desafio que se nos coloca é o de aproveitarmos estas mudanças para redinamizar a nossa indústria, integrando-a nas grandes cadeias de aprovisionamento mundiais de que tem estado arredada - ou seja, para assegurar que, em vez de nos mantermos perdidos nos confins da Europa, conseguimos afirmar-nos como plataforma de articulação entre ela e algumas das regiões mais dinâmicas do Mundo, designadamente o Extremo Oriente, a Costa Oeste dos EUA e a América Latina.
  
Isso implica descobrirmos como as novas condições poderão ajudar ao reposicionamento estratégico da economia portuguesa, reorientando-a para sectores mais qualificados, de maior valor acrescentado e procura mais dinâmica. Uma política industrial pró-activa deverá cuidar de identificar atividades que, correspondendo a esse propósito, poderão beneficiar do rearranjo das cadeias internacionais de aprovisionamento que inevitavelmente resultará do alargamento do Canal do Panamá. Por outras palavras, empenhar-se-á em construir novos factores de competitividade a partir das novas condições e em atrair o investimento necessário para explorá-los.
  
Segundo Lino Fernandes, Presidente da Agência da Inovação, "a nossa nova posição de charneira entre a Ásia e a UE pode ser aproveitada por modelos de negócio que incorporem peças e componentes importados integrados em produtos e sistemas que beneficiam em serem produzidos perto do mercado de consumo", vantagens que podem resultar "da incidência do volume no custo do transporte", "dos custos de imobilização inerentes à variedade da procura" ou "das exigências de customização dos consumidores finais". Existiria, assim, uma vantagem para localização em Portugal de "indústrias de montagem, em particular desde a sua fase inicial de prototipagem, em processos de desenvolvimento e de teste de mercado". Que se saiba, porém, o Estado português não está a trabalhar para aprofundar o entendimento destas oportunidades e concretizar a aproximação a eventuais parceiros asiáticos.
  
Bem pelo contrário, a única ideia que até hoje veio a público foi a criação de uma zona franca em Sines para atrair investidores, o que equivale ao estabelecimento de um enclave onde os aventureiros do costume acorrerão para beneficiar de mão de obra barata e isenções fiscais com um mínimo de ganho para o país. Se precisamos de atrair investimento estrangeiro em quantidade e qualidade, seria bom que soubessemos o que nos interessa e que procurássemos activamente os parceiros adequados para a concretização dos nossos propósitos, em vez de ficarmos à espera de quem possa aparecer por aí.
  
Paulo Futre divertiu o país com o seu plano de trazer semanalmente voos charter carregados de chineses para assistirem em Alvalade às proezas do "melhor futebolista" do seu país. A ideia pode ser disparatada, mas a intuição essencial está correta: qualquer projeto económico deve hoje tentar explorar as oportunidades decorrentes do crescente peso da China e de outros países emergentes.
  
Futre é um sujeito com poucas letras. Porém, como tem vivido num país onde os media não se limitam a comentar a doença da burra da Ti Jaquina e os casos amorosos do Presidente da Câmara, absorveu noções úteis sobre o mundo em que vivemos. Se lhe perguntassem a opinião, decerto criticaria o facto de o AICEP ter mais delegações em Espanha que na China (já para não falar da Índia) e admirar-se-ia ao saber que o Plano Estratégico Nacional do Turismo persiste em manter como mercados prioritários a Espanha e o Reino Unido, em detrimento do Império do Meio.
  
Um país cujas classes dirigentes revelam menos visão do mundo que um ex-futebolista tem, claramente, um problema.» [Jornal de Negócios]

Autor:

João Pinto e Castro.



 CASAMENTO ORIGINAL
  

«O casamento aconteceu este fim-de-semana e é notícia pelo insólito da cerimónia: Melanie, 26 anos, e Rene Schachner, de 31, casaram-se envergando apenas um chapéu (ele) e um véu (ela)...» [DN]

 O ABERTO ALDRABOU NAS CONTAS

«Tribunal de Contas admite ter errado em análises anteriores às contas da Região, mas por falta de informação correcta.
  
Uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) aos Encargos Assumidos e não Pagos (EANP) por serviços da Administração Regional da Madeira revela que o Governo de Alberto João Jardim escondeu ao próprio TC e à Direcção-Geral do Orçamento planos de reestruturação de dívidas a fornecedores na ordem dos 180 milhões de euros.
  
No relatório final, os auditores do TC admitem que a ocultação de tais dados pode ter tido consequência no apuramento dos níveis de endividamento da Região Autónoma.» [DN]

Parecer:

Parece que o armário dos esqueletos está na Madeira.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se comentário a Passos Coelho.»

 QUERIAM MENOS DESPESA?

«O défice da Administração Central atingiu os 148 milhões de euros no primeiro trimestre de 2011, o que representa uma melhoria de 1.665 milhões de euros face ao mesmo período de 2010.

Em termos de subsectores, o Estado registou um défice de 1.019 milhões de euros entre Janeiro e Março, menos 1.530 milhões de euros face ao primeiro trimestre do ano passado.» [DN]

Parecer:

 Ninguém comenta?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Procure-se pelo João Duque.»

 PASSOS COELHO JÁ TEM UM GOVERNO NA CABEÇA
  
  
«O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje, quarta-feira, que já tem na cabeça a composição do Governo que pretende formar se ganhar as eleições legislativas de 5 de Junho.
  
Durante uma visita ao porto de pesca de Sesimbra, questionado se já sabe a quem vai entregar a pasta das Pescas, Passos Coelho respondeu: "Eu tenho o Governo na minha cabeça, sim".
 
O presidente do PSD não quis, contudo, adiantar nomes: "Não ficaria bem, nem faz sentido. Quando for o tempo próprio, conhecerão o Governo".» [DN]

Parecer:

Não será conveniente fazer eleições antes?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»Dê-se a merecida gargalhada.

 QUEREM PILIM!
  
«O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) defendeu hoje, quarta-feira, na reunião com a 'troika' a necessidade de serem criados instrumentos para financiar as empresas, salientando que muitos encerramentos se deveram à falta de meios financeiros. » [DN]

Parecer:

este estão a confundir o FMI com Pai Natal ou então julgam que vieram cá dar as amêndoas da Páscoa. Ísto à vezes parece um país de mendigos...

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso condescendente.»

 MAIS GREVES NA CP

«O Sindicato Nacional do Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) tem exigido à CP -- Comboios de Portugal alternativas à aplicação das regras da Função Pública no que concerne ao trabalho extraordinário, noturno, em dia de descanso semanal e ao feriado.
  
Dirigentes e delegados sindicais estiveram reunidos hoje e decidiram "mandatar o sindicato para retomar, a partir do dia 10 de Maio, a greve nos moldes em que decorre até aos finais de abril, caso não se obtenha um acordo para o presente conflito", segundo um comunicado do SNTSF.» [DN]

Parecer:

É uma pena se o FMI não "mandar" privatizar a CP.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Viva a classe operária!»

 SÓ NA AMÉRICA

«Três crianças ficaram feridas num jardim-de-infância em Houston, Estados Unidos, na sequência de um disparo de uma arma levada por um menino de seis anos, relatam hoje as agências internacionais de notícias.
  
Segundo a polícia, a bala foi disparada no refeitório da escola pelas 11h locais (17h em Lisboa) e alguns fragmentos terão atingidos três meninos, um deles o rapaz de seis anos que tinha levado a arma para o colégio.» [Expresso]

 MAS NÃO ERA ISTO QUE O BE QUERIA

«O líder parlamentar do Bloco de Esquerda criticou a proposta do vice-presidente do PSD de atribuir apoios sociais através de cartão de débito para evitar que vá "parar ao bolso de aldrabões", contrapondo que os social-democratas deveriam ter defendido essa "solução para o BPN".» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Depois de tanta aliança parlamentar cheguei a pensar que o BE queria a direita no poder.
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso irónico.»

 O PUTIN ESTÁ MAL INFORMADO

«"A economia mundial restabelece-se gradualmente, mas as consequências da crise mostraram ser tão sérias que conduzem a tensão social em muitos Estados", declarou Putin ao fazer um balanço da actividade do governo em 2010.
  
"Observamos a desestabilização de regiões inteiras, com consequências imprevisíveis. Há 15 dias atrás, Portugal foi obrigado a recorrer à União Europeia para pedir ajuda financeira urgente. Antes, já a Irlanda e a Grécia tinham feito isso", afirmou perante os deputados da Duma Estatal (câmara baixa) do parlamento russo.
  
"Foi nosso êxito comum que a Rússia, num período muito complicado da crise global, tenha evitado sérios riscos, muito reais, que podiam enfraquecer o país, o seu potencial económico e humano, e levar à deterioração dos padrões sociais", sublinhou. » [Jornal de Negócios]

Parecer:

O homem anda mesmo mal informado, a Rússia escapou à crise porque Sócrates é português! Qual crise internacional, qual carapuça...

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a Cavaco, a Passos Coelho e ao João Duque.»

 APROXIMA-ZE A VEZ DA ESPANHA

«Espanha aceitou pagar um juro médio de 5,472% para colocar quase 2.500 milhões de euros em dívida a 10 anos, uma subida face aos 5,162% obtidos no leilão realizado a 17 de Março.
  
O Tesouro espanhol reabriu ainda uma linha de crédito que se vence daqui a 13 anos, numa operação em que obteve mais 885 milhões de euros mediante o pagamento de um juro médio de 5,667%.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

E quando os especuladores atacarem a Espanha Merkel mudará as regras do fundo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se.»

 AUTARCA DE SÃO JOÃO DA MADEIRA NÃO CONCEDE TOLERÂNCIA DE PONTO

«Para os 300 funcionários da Câmara Municipal de S. João da Madeira não há tolerância de ponto na quinta-feira à tarde porque, segundo o presidente da câmara, o país não está em condições de «descurar o trabalho».
  
«Na Câmara de S. João da Madeira vai-se trabalhar normalmente nesta quinta-feira e não haverá tolerância de ponto. Resolvemos tomar esta medida porque achamos que o país não tem condições de descurar o trabalho», revelou à Lusa Castro Almeida.» [Portugal Diário]

Parecer:

Mais valia que poupasse.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao autarca quanto gastou em subsídios da treta ou em viagens.»




 NO CÂMARA CORPORATIVA
  




 CUBA LOOKS BACK - AND FORWARD [Boston.com]
  
«Cuba this week concluded two events, one looking back, and one - ostensibly - looking forward. The 50-year anniversary of the Bay of Pigs invasion was observed with parades and speeches. Victory in the three-day war against a covert US operation to overthrow Fidel Castro, the then-new leader of revolutionary Cuba, is celebrated every year. But 50 years on, a stagnant economy and calls for political reform from a younger generation were an undercurrent during the first party congress in 14 years. What real change will come, and when, remains to be seen. Collected here are some archival images, scenes from the congress and political process, and daily life on the island. -- Lane Turner (31 photos total)»












 PHOTOGRAPHERS IN PERIL [Boston.com]
 
«Readers and picture editors view the pictures of conflict in safety and comfort. But for the soldiers fighting the wars, and the civilians caught up in them, conflict is anything but safe and comfortable. We are witness to their stories and tragedies thanks to people who willingly put themselves into the same lines of fire as the protagonists - photographers. Covering conflict has always been dangerous, and many famous photojournalists have given their lives doing it. Robert Capa, Larry Burrows - the list is awful and endless. But lately several incidents have made it seem like the dangers have increased. Land mines have seriously wounded photographers in the past few years. Two photographers for the New York Times, Lynsey Addario and Tyler Hicks, were taken prisoner with their writing colleagues for several days in Libya, and were beaten and abused. Other photographers have gone missing as well, such as Khaled al-Hariri, Roberto Schmidt, Joe Readle, and Altaf Qadri. All are safe now. The same cannot be said for Sabah al-Bazee, who was killed in in an attack on a government building in Tikrit, Iraq. The Big Picture relies on the willingness of these photographers and others to place themselves in harm's way for our benefit, and I'd like to thank them here for that. Knowing too well that there are others like them, I've assembled a few photographs of recent work (where possible) by the above-mentioned photographers. -- Lane Turner»








 BELOKUROV ANTON