sábado, junho 18, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Vespa com ferrão, Quinta das Conchas, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Vespas sem ferrão [A. Cabral]
  
Jumento do dia


António Costa

Os mega piqueniques organizados por Belmiro de Azevedo no Parque Eduardo VII não sõ novidade nenhuma, são uma iniciativa de marketing que de forma oportunista pretende ser este ano uma acção de defesa da produção nacional. Oportunista porque a rede de distribuição de Belmiro de Azevedo está longe de nas suas práticas comerciais defender ou promover a produção nacional, compra a quem lhes vende mais barato e entrega o produto à porta e o resto é treta.
 
A iniciativa deste ano é uma acção que pretende aumentar ou fidelizar a clientela, clientela que depois vai encher os sacos de legumes importados de Espanha, de roupas importadas da China e de outros produtos comprados ao melhor preço nos quatro cantos do mundo.

Mas parece que António Costa ignora o marketing de Belmiro e apresenta a iniciativa como apoio à produção nacional, chegando ao ponto de incomodar os lisboetas para ajudar o dono da SONAE.

«Começou por ser uma manhã de caos, mas a confusão prolongou-se pelo resto do dia. Uma das principais artérias de Lisboa, a Avenida da Liberdade, esteve ontem condicionada ao trânsito e os condutores não pouparam nas buzinadelas e nos protestos. O motivo? A montagem do Mega Pic-Nic, iniciativa que decorrerá no sábado.

Quem ontem desesperou nas longas filas de trânsito deve hoje, e nos próximos dias, evitar o eixo central do Marquês de Pombal-Restauradores. O condicionamento de trânsito vai manter-se até domingo, dia em que a circulação automóvel na Avenida da Liberdade e nos Restauradores estará completamente cortada.

O Automóvel Clube de Portugal (ACP) já reagiu com palavras duras ao sucedido, considerando que os cortes ao trânsito constituem um "desrespeito da câmara pelos seus habitantes". Segundo um comunicado enviado às redacções, o ACP considera que o Mega Pic-Nic não passa de uma acção de marketing - a iniciativa é de um hipermercado - o que torna a situação insustentável.

"Em vez de zelar pelo bem- -estar da comunidade, [a câmara] parece estar mais concentrada em promover festas populares para um hipermercado. Um evento, por mais importante que seja, não pode em circunstância alguma prejudicar a vida das pessoas", lê-se no comunicado.
 
Parafernália campestre O ACP contesta ainda os critérios que terão levado a autarquia a permitir os cortes de trânsito: "[...] não se percebe outro critério que não financeiro para instalar uma parafernália campestre na Avenida da Liberdade quando esta artéria foi muito recentemente intervencionada para atrair lojas de topo. A cidade de Lisboa é de todos e não pode nem deve ser alugada a terceiros para prejudicar a vida dos automobilistas."» [i]

 Ajude o(s) Jumento(s) 

Precisamos cerca de 5 Voluntarios,Masculino / Feminino

Dia 25 Junho é dia de ajudar a Associação dos Jumentos!

Precisa-se pessoas para ajudar a :

Cortar silvas á volta da cerca electrica

Reconstruir Mangedora
  
alguem que tenha alguma experiência em Pedreiro
 
Se tiver alguma disponibilidade no dia 25 Junho e possa ajudar a Associação Burricadas para que os Jumentos tenham um local mais limpo e em condições,não hesite em contactar:
 
Diogo Pimenta; 965 462 296
 
Mesmo que não tenha experiência,toda a ajuda é bemvinda.
 
Ajude quem Ajuda!!!
 
Para quem ainda não conhece o Burricadas ,saiba mais em: http://www.burricadas.org/
 
Encontra tambem aqui no FB o Grupo: https://www.facebook.com/group.php?gid=164852483526561
 
Pode ainda ver o Album da ultima visita guiáda á Associação Burricadas em : https://www.facebook.com/media/set/?set=a.221197311232181.65504.100000257402175
 Ao (próximo) ministro da Agricultura

  
 Amor entre bastões, ontem em Vancouver


Ao que parece a jovem caiu durante um motim.
 
PS: Curiosamente Álvaro Santos Pereira, o futuro ministro da Economia, fez referência aos incidentes no seu blogue 'Desmitos', tendo colocandoo diversas imagens dos accontecimentos. Esqueceu-se desta, talvez tivesse ficado menos horrorizado.
 
 Quadra de Santo António


Chegou-me por email sem indicação do autor.

 O novo governo

Finanças - Vítor Gaspar

Economia - Álvaro Santos Pereira
Negócios Estrangeiros - Paulo Portas
Justiça - Paula Teixeira da Cruz
Administração Interna - Miguel Macedo
Assuntos Parlamentares, Autarquias e Desporto - Miguel Relvas
Educação e Ensino Superior - Nuno Crato
Segurança Social - Pedro Mota Soares
Agricultura, Ambiente e Território - Assunção Cristas
Saúde - Paulo Macedo
Defesa - Aguiar-Branco
  
É cedo para comentar o novo governo, ainda que pareça ser um governo equilibrado, todavia, poder-se-ão colocar algumas dúvidas: Terá Álvaro Santos Pereira um conhecimento da realidade empresarial portuguesa? Estará a inexperiente Assunção Cristas capacidade para gerir um super ministério onde à Agricultura (e as pescas?) se junta o território e o ambiente? Faz sentido o território estar na Agricultura e as autarquias nos Assuntos Parlamentares? Terá Paula Teixeira da Cruz algo mais para além de muita "garganta"? Estará Pedro Mota Soares à altura de ser ministro?
 
Independentemente dessas dúvidas registe-se como positivo ser um governo formado por gente jovem, nele não aparecem alguns dos cotas mais badalados, como Eduardo Catroga e Bagão Félix. É provavelmente o governo mais jovem que Portugal teve e pela primeira vez se aposta numa nova geração de quadros, vemos agora como essas novas ideias se vão entender com uma realidade que também exige experiência e algum bom senso.
 
Mas se a juventude é um traço positivo o mesmo não se poderá dizer da inexperiência da generalidade dos futuros ministros, até parece que Passos Coelho não quis ficar diminuído com a sua experiência e escolheu um governo de gente ainda mais experiente, a generalidade dos futuros ministros não teve qualquer experiência governamental e uma alguns nunca exerceram funções públicas. Num momento de crise era importante combater a ineficácia da máquina fiscal, mas isso implica um bom conhecimento da mesma e o actual ministro vem na linha de ministros que falharam precisamente por causa do seu desconhecimento dos mecanismos do fisco.

É evidente a derrota do Cavaquismo e a vitória de Paulo Portas, Passos Coelho venceu Cavaco Silva graças ao peso de Paulo Portas e este venceu Passos Coelho graças à inexperiência do líder do PSD que ao excluir qualquer acordo com o PS partiu para as negociações em situação de inferioridade, estava nas mãos de Paulo Portas. Paulo Portas não só conseguiu três ministérios num governo reduzido como ficou com uma pasta de prestígio como os Negócios estrangeiros e as duas pastas com maior impacto social, a Agricultura e os Assuntos Sociais. Destas três pastas a menos simpática de um ponto de vista eleitoral é a dos Assuntos Sociais que terá de enfrentar a contestação às alterações da legislação laboral, por outro lado beneficiará do impacto positivo de medidas populistas como um plano de emergência social ou as alterações ao rendimento mínimo. Não deixa de ser curioso que a pasta onde se concentra as mais importantes propostas de Passos Coelho, como a alteração da legislação laboral e as medidas de controlo social acabe por ficar nas mãos do CDS.

Curioso também é o ordenamento do território estar na Agricultura e as autarquias terem ficado com o Relvas, divisão que não faz qualquer sentido e só se entende porque o PSD não prescinde de gerir as autarquias, preservando o seu peso autárquico, até porque as eleições autárquicas serão o primeiro grande teste a Passos Coelho.

Cavaquistas como Eduardo Catroga, Sevinato Pinto ou Vítor Bento, nomes lançados na comunicação social e que mobilizaram apoios, como foi o caso de Vítor Bento que à última hora ainda mobilizou os seus jovens da SEDES para defenderem a sua nomeação. Cavaco Silva ficou fora do governo e, em contrapartida, terá de partilhar as suas competência no domínio das relações externas com Paulo Portas, um político de que se diz nunca ter gostado.
 
Paulo Macedo vai ter a oportunidade de mostrar na Saúde as suas capacidades de gestor demonstrando que o sucesso nos impostos foi seu e não apenas propaganda e aproveitamento do trabalho alheio. Ficamos à espera que promova seminários de médicos pondo-os a tocar cornetas e que daqui a alguns meses promova uma missa de acção de graças na Sé de Lisboa para agradecer a Deus os resultados da sua gestão.
 
Um dos aspectos curiosos da nomeação para a Saúde são a suposta filiação do ministro na Opus Dei, isso significa que teremos um ministro da Saúde vinculado a uma organização religiosa que exige dos seus muito mais do que a crença, exige uma postura evangélica. Veremos como Paulo Macedo se comporta neste domínio, mas a sua nomeação faz recear a abertura de uma ferida que estava quase fechada.
     
 

 Exemplos a copiar

«A notícia de que candidatos a magistrados foram apanhados a copiar num teste do Centro de Estudos Judiciários e que a turma foi corrida a 10 valores causou já várias reacções indignadas. Desde logo, do bastonário dos Advogados, um profissional da indignação que às vezes até tem razão, do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e até do Conselho Superior de Magistratura. É bom que haja, sobretudo no seio do "sistema judicial", quem se indigne com coisas destas; precisamos de evidências de que o corporativismo não sequestrou o Estado de Direito e que os magistrados estão dispostos a avaliar-se uns aos outros pelo menos com a mesma severidade com que são supostos julgar os erros do comum dos mortais.

A reacção do Sindicato, porém, corta cerces tais ilusões. Responsabilizando "o governo em funções" pelo que apelida de "descredibilização do actual modelo de formação, muito conveniente a algumas entidades", conclui que o caso, "injustificadamente, mancha a honra de todos, prejudica os melhores, e premeia os casos, que constituem excepção, de prevaricadores". Ou seja: estava tudo bem com a formação de magistrados, e, claro, com os magistrados em geral, até ter chegado este terrível Governo (que, valha-nos deus, está de saída).
 
Assim se explica que no que respeita a certificação de mérito os juízes e procuradores portugueses sejam todos de excelência, e ninguém se recorde, assim de repente, de um magistrado castigado em sede de processo disciplinar - a não ser Lopes da Mota, claro, o malvado que "pressionou" os colegas. Desagradável é que tanta gente, de repente ou com vagar, se lembre de tantos casos em que magistrados incumpriram as suas obrigações. Um exemplo? O de Aida dos Santos, cuja morte, em Novembro de 1995, na Cruz Vermelha, originou um processo de homicídio por negligência do qual os arguidos, dois médicos, foram absolvidos em Junho de 2003. Em Outubro de 2004, o Tribunal da Relação, em resposta a um recurso dos filhos da morta, anulava a sentença, considerando que esta não estava fundamentada - ou seja, estava mal feita - e ordenava a sua reformulação. A juíza responsável, por acaso, fora entretanto promovida, nem mais nem menos que para o Tribunal da Relação, onde se apreciam sentenças e acórdãos alheios. Quiçá pela exigência das novas funções, em Maio de 2007 ainda não tinha tido vagar para acatar a decisão dos seus colegas desembargadores. Mas, em 48 horas, arranjou-o, após o DN inquirir o Conselho Superior de Magistratura sobre o escandaloso atraso. A nova sentença suscitaria novo recurso para a Relação, que respondeu, em Março de 2008, informando que o processo prescrevera em 2006.
 
Casos como este são excepcionais? Acreditemos que sim. Mas para tal não podem ser tratados como se fossem a norma. E um copianço num teste não pode ter mais consequências e suscitar mais discursos indignados que a denegação culposa da justiça.» [DN]

Autor:

Fernanda Câncio.
  
 Os trabalhos de Passos com o atalho de Nobre

«Como assinalei aqui quando Fernando Nobre deu o seu flic-flac à retaguarda, a jogada de Passos Coelho de candidatá-lo por Lisboa e prometendor-lhe o lugar de presidente da Assembleia da República não valeu um voto e revelou a massa de que é feito o candidato contra os políticos. Agora Coelho tem uma bota para descalçar.

O CDS recusa-se a votar no senhor. Compreende-se. Nem tal coisa tem nada a ver com a formação do governo, nem o CDS foi tido ou achado para tão estapafúrdio negócio, nem o senhor é votável. Sem qualquer experiência parlamentar, não conhece os regimentos nem o funcionamento da Assembleia. Seria feito em picadinho em todas as negociações entre líderes parlamentares. Sem haver uma maioria absoluta de nenhum partido, isto está longe de ser um pormenor.

O problema de Passos Coelho é que, com tudo isto, começa mal. Não sendo sequer seguro que toda a sua a bancada vote em Nobre, estreia-se como primeiro-ministro com uma derrota parlamentar e a falta a uma promessa eleitoral. É obra! Para compensar a coisa ainda se falou da escolha de Nobre para ministro. Dois péssimos sinais para o exterior. Antes de mais, do próprio: fica-se com a ideia que desde que lhe seja dado um lugar ele está por tudo. Depois, para o novo primeiro-ministro: os ministros não são escolhidos pela sua competência e preparação mas para resolver os problemas políticos da liderança do PSD.

Não vou dizer que lamento esta situação. Acho que Passos merece esta dor de cabeça. Quem procura os atalhos do oportunismo eleitoral mete-se em trabalhos.» [Expresso]

Autor:

Daniel Oliveira.
        

 Copianço é lamentável e desprestigiante, diz o Procurador-Geral

«"As qualidades principais para ser magistrado é a seriedade, o bom-senso e o equilíbrio. Copiar ao nível do CEJ é eticamente censurável, lamentável e desprestigiante", afirmou Pinto Monteiro aos jornalistas à margem do seminário Eurojust que está a decorrer em Lisboa. Pinto Monteiro considerou que esta situação "não abona em nada" à imagem da Justiça, mas disse que "é altura de parar com a especulação".
 
O procurador-geral da República frisou que o Conselho Pedagógico do CEJ é o órgão que "deve tomar a medida conveniente, que é apurar responsabilidades e tirar as consequências" deste caso. Num despacho datado de 1 de Junho e assinado pela directora do CEJ, a desembargadora Ana Luísa Geraldes, a que a agência Lusa teve acesso, é referido que na correcção do teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito (ICGI) "verificou-se a existência de respostas coincidentes em vários grupos" de alunos da mesma sala.» [DN]

Parecer:

Acrescente-se que é uma vergonha e é também gozar com os portugueses que pagam impostos para que o CEJ funcione.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Chumbem-se os cábulas pois não têm condições éticas para serem magistrados.»
  
 Putin tem uma nova fotógrafa pessoal
 

 
«Segundo o Daily Telegraph, não se sabe qual o nível de experiência que Yana Lapikova tem para ser nomeada para este cargo, mas o blogue que avançou em primeira mão com a notícia publicou uma galeria com fotografias tiradas por Lapikova, incluindo imagens de frutas, do interior de uma prisão e de paisagens em Israel.» [DN]

Parecer:

Está-se mesmo a ver que o próximo passatempo de Putin é a fotografia.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho se já escolheu.»
  
Temos de ensinar os alemães a serem mais higiénicos

«Após a conclusão de testes de laboratório, as autoridades sanitárias de Hessen estão agora a examinar como é que a estirpe 0104:H4 da E.coli, que pode provocar a paralisação da função renal e até a morte, chegou até aos alimentos, e se na empresa em questão há problemas de salubridade.

"Se as regras elementares de higiene, como a lavagem de mãos após ir à casa de banho, forem acatadas, não existe risco de infecção", sublinhou Harald Kühlborn, porta voz da municipalidade de Kassel, onde a empresa de "catering" tem a sua sede.

Além da contaminação pela via dos alimentos, também é possível que a bactéria se tenha alojado numa peça do trem de cozinha, disse o mesmo responsável.

A empregada do serviço de "catering" já estava contaminada quando preparou os alimentos para uma festa, mas os sintomas da doença ainda não se tinham manifestado.» [DN]

Parecer:

Já deviam ter aprendido Há um bom par de séculos, quando os romanos por lá passaram.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se a falta de higiene dos alemães.»
  
 Capucho aconselha Passos a deixar cair Nobre

«António Capucho, conselheiro de Estado e ex-presidente da Câmara de Cascais, diz que o líder do PSD não pode arriscar uma derrota no Parlamento à custa da escolha de Fernando Nobre para o cargo de presidente da Assembleia da República.

Em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, o Conselheiro de Estado deixa ainda um conselho a Passos Coelho para que faça um "teste" às intenções de voto dos deputados do PSD e CDS para, na falta de garantias, procurar um nome mais consensual, de preferência um deputado "laranja" e que, idealmente também tenha o apoio do PS.» [DE]

Parecer:

É evidente que Passos Coelho não pode voltar atrás.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Nobre como reagirá se Passos Coelho o esquecer.»