segunda-feira, junho 20, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




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Alcachofra [A. Cabral]
  
Jumento do dia


Cavaco Silva

É bonito ver um presidente apoiar um governo, só se lamenta que esse apoio só seja dado de forma tão clara quando é um governo do seu partido, ficamos com a impressão de que a preocupação com o país e com os portugueses tem mais que ver com os partidos do que com o país, algo que não é aceitável num presidente que supostamente deveria ser de todos os portugueses e, consequentemente, de todos os partidos.
 
Mas como podem os portugueses levar o apelo do presidente a sério se é ele que na hora de comentar a composição do governo demarca-se diendo que “Foi um Governo que me foi apresentado pelo primeiro-ministro indigitado. Foi a sua escolha.” ?  Para bom entendedor meia palavra basta e desta vez Cavaco disse muito mais do que meia palavra, disse que nada tinha que ver com as escolhas de Passos Coelho.

«Cavaco Silva, que esta tarde encerrou em Arganil o X Congresso das Misericórdias Portuguesas, recordou que o novo elenco governativo resulta da escolha que povo português fez a 5 de junho, nas eleições legislativas, "e a escolha do povo português é uma escolha soberana". "É um governo que vai ter muito trabalho à sua frente, e temos de confiar. Estamos no começo. Portugal precisa neste momento de olhar para o futuro com esperança", sublinhou.» [DN]

 Uma dúvida

Alguém acredita que Passos Coelho só convidou Paulo Macedo depois de ter sido indigitado para primeiro-ministro e um vice-presidente decide abandonar o cargo no banco em menos de 48 horas? Só acredito nisso se o Millenium BCP estiver em chamas e aconteceu no banco o que costuma acontecer nos navios que vão naufragar.

 Governo poupa om ministérios

Tudo o que seja poupar e aumentar a eficácia do governo merece um elogio e por isso alguém se apressou a passar para a comunicação social que com a redução dos ministérios serão poupados 1,3 milhões de euros. Para quem ganha quinhentos euros esse montante é uma fortuna, mas ao lado da despesa pública é um montante irrisório.

A questão não se limita a saber quanto poupa mas também quanto ganha ou perde em eficácia. Um exemplo, ao juntar três pastas no ministério da Agricultura poupa-se muito, mas será que a futura ministra sabe o que vai fazer em pastas em que é notória a sua total ignorância e ausência de aptidões para além das aptidões políticas que Portas lhe vê?

Além disso resta saber quantos mais secretários de Estado terão de ser nomeados para substiuir as pastas eliminadas, bem como o número de adjuntos e assessores ou a origem destes. O governo pode poupar muitos mais milhões se em vez de recrutar os assessores nas jotas e nas empresas de consultores e escritórios de advogados optar por escolher funcionários públicos reconhecidamente mais competentes do que os fedelhos que habitualmente enchem os gabinetes ministeriais.

É cedo para fazer estas contas.

 História da melhor imagem do ano



   

 Estalou o verniz no BE

«Rui Tavares, eurodeputado eleito pelo BE, exige um pedido de desculpas a Francisco Louçã por este o apontar como fonte de informação falsa sobre o Bloco à imprensa.

"O carácter público daquela nota [de Francisco Louçã] obriga-me a responder também publicamente. Como é evidente, nunca disse a qualquer jornalista, ou a qualquer pessoa, em privado ou em público, que Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do Bloco de Esquerda e jamais omitiria o nome de Fernando Rosas para o substituir fosse por quem fosse. Conheço muito bem a história da fundação do BE e já conhecia na época vários dos seus protagonistas", contrapôs o eurodeputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda.

Neste contexto, Rui Tavares lamenta "a aparente leviandade com que Francisco Louçã extrapola em público sobre a sua curiosidade 'acerca da coincidência de dois enganos tão estranhos', ligando-a a um deputado eleito em listas do seu partido, sem ter feito o mais fácil - que seria telefonar a esse deputado para procurar satisfazer essa curiosidade".» [Expresso]
Parecer:

Isto vai acabar mal.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pela "execução" de Louçã.»
  
 Benfica pede a Nuno Gomes para não jogar em Portugal

«A SAD do Benfica pediu a Nuno Gomes para não continuar a carreira em Portugal. O avançado não deu resposta, pese embora as abordagens mais ou menos formais de Sporting e Sp. Braga. A SAD das águias pretende contar com o atleta num cargo de dirigente, mas uma eventual passagem por um clube português iria dificultar um regresso à Luz. »  [CM]

Parecer:

Isso já sucede desde que o actual treinador do Benfica chegou à Luz.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à SAD do Benfica se tem receio de que as opções do seu treinador sejam postas em causa.»
  
 Cavaco quer serviço público sem visão ideológica

«“Um novo conceito que atenda mais à necessidade de dar uma resposta rápida e adequada aos crescentes problemas sociais da população portuguesa, do que ao respeito de uma visão ideológica que os tempos tornaram obsoleta”, sublinhou.» [DN]

Parecer:

A entrega de serviços do SNS aos privados ou às "maçonarias religiosas" das misericórdias nada tem de ideológico?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cavaco Silva se para ele as ideologias são um atributo exclusivo das esquerdas.»
  

   






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