terça-feira, dezembro 20, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Jazigo no Cemitério dos Prazeres, Lisboa [Google Mapas]
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Poço, aldeia de Monsanto [A. Cabral]
  
A mentira do dia d'O Jumento 
  

Convencido de que o governo não se aguenta para além de 2012, havendo mesmo a possibilidade de os seus Batanetes terem de fugir com a roupa que estiverem vestida para evitar a participação no espectáculo do renovado Campo Pequeno, Miguel Relvas decidiu tirar um curso de cozinha nas suas hora  livresna esperança de poder vir a arranjar emprego em Angola ou no Brasil.
  
Jumento do dia


Vítor Gaspar, Batanete das Finanças

O que se pode dizer de um ministro das Finanças que ainda antes de aprovado o OE já admiria que as previsões para o ano de 2012 e que ainda antes do ano terminar e com o OE aprovado já está a preparar um orçamento rectificativo para 2012? É um ministro incompetente.

O que se pode dizer de um ministro que engana o país com um desvio colossal chegando ao fim do ano com uma "folga" de três mil milhões e apesar desde excedente já está a preparar um pacote de medidas de austeridade adicionais para 2012? Que é um malandreco.
 
Conclusão: temos um malandreco incompetente nas Finanças que não só está a levar o país à ruína como anda a brincar com os seus concidadãos. Compreende-se que este ministro tenha reforçado as medidas de segurança no seu edifício, quando se actua desta forma não se consegue ter a consciência tranquila e vive-se com medo.
 
«O Governo liderado por Pedro Passos Coelho está a preparar novas medidas por forma a conseguir cumprir as metas traçadas para o défice no próximo ano, considerando que este objectivo será difícil de alcançar, indica esta segunda-feira o jornal Público.



De acordo com o jornal, o Executivo antevê «sérias dificuldades» para atingir a meta de um défice de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, uma vez que não poderá recorrer a medidas extraordinárias semelhantes às utilizadas este ano, cujos casos mais evidentes foram a transferência do fundo de pensõe da banca e o imposto extraordinário aplicado sobre os subsídios de Natal.» [Diário Digital]

 Que a terra lhe seja leve


 Os portugueses que emigrem

Não há Ângelos Correias para acudir a todos e muito menos aos que não sejam inúteis com cursos da terta e sem terem trabalhado até aos quarenta anos.

 Conversa de professores

Vais concorrer a Beja ou ao Lobito?

 Doze apóstolos?

Alguém conhece uma organização empresarial ou instituição pública que tenha um presidente ou director-geral e mais doze administradores executivos? È evidente que não, trata-se de um absurdo organizacional e só se explica porque o presidente é um banana e cada subdirector-geral actua como se fosse um vice-rei da sua própria colónia.

Tem sido este o modelo de gestão da DGCI , agravado agora com a anexação de duas direcções-gerais o que permitiu à sua elite a distribuição de mais alguns cargos de subdirector-geral.

Uma fusão que supostamente se destinava a reduzir os cargos de chefia deixa incólome toda a estrutura dos serviços centrais da DGCI e ainda consegue engordá-la com vários cargos de subdirectores-gerais à custa da destruição das outras direcções-gerais. Desprezou-se o interesse nacional para se favorecerem amigos e criou-se uma direcção-geral que parece uma igreja, tem um Jesus a director-geral e doze subdirectores-gerais a fazerem de apóstolos.
 
O problema é que toda esta gente senta-se na mesa da última ceia e vão querer lá ficar sentadinhos enquanto houver de comer. Não admira que entre os três níveis de remunerações diferentes existentes na DGAIEC, DGITA e DGCI estes alarves tenham optado por ganhar pelo nível mais elevado. Todos os restantes funcionários e chefias ficam como estão (os chefes da DGCI ainda não perderam a esperança de ganharem mais) mas os subdirectores-gerais são uma excepção e num país onde se anda a penar há subdirectores-gerais que há custa desta manobra oportunista e de verdadeiro saque dos recursos nacionais vão ganhar mais 700 euros por mês. Digamos que em cima do que já ganhavam vão ganhar mais o equivalente a uma pensão de reforma igual à da Dra. Maria Cavaco Silva e muito superior à da maioria dos portugueses.

A desbunda oportunista da DGCI é tanta que para além dos subdirectores-gerais que supostamente fazem alguma coisa, supostamente porque o país teria a ganhar se o Estado mandasse o dinheirinho directamente para casa de alguns, ainda há uns figurinos que para efeitos de contas bancárias são equiparados a subdirectores-gerais, são vários e até se fica com a impressão de que só o porteiro da Rua da Prata não o é porque trabalha na Securitas! São três, os directores de Finanças de Lisboa e do Porto e o director de uma ficção chamada Centro de Estudos Fiscais.

Não se percebe bem porque razão os directores de duas direcções de finanças que nem sequer têm exibidos grandes resultados, antes pelo contrário, são premiados mensalmente com os impostos de um bom par de dúzias de trabalhadores que ganhem o ordenado mínimo. Quanto ao director do Centro de Estudos Fiscais já se compreende, gerir um serviço de prateleiras douradas onde se arruma gente que nem sequer por lá para é uma árdua tarefa que justifica bem os 700 eurinhos mensais de gorjeta.
  
 A dívida portuguesa

 
[Fonte: JN]
       
 

 Mandar emigrar começa a ser mania

«Há tempos foi um secretário de Estado a convidar os jovens a emigrar, agora é o primeiro-ministro a propor o mesmo aos professores, irem para Angola ou Brasil. Depois do "faça férias cá dentro", o slogan "vá trabalhar lá fora"... Quando do primeiro convite para zarpar, escrevi: "Ide embora" pode não ser um mau conselho. Deu-o o meu bisavô ao meu avô, disse o meu avô ao meu pai, fiz eu pela minha vida em três países, decidiu a minha filha - ir embora. Se uma família honesta o fez, por que não dois honestos cidadãos a dizê-lo? Mas da primeira vez que escrevi, acrescentei um porém: para político, "ide embora!" é curto. Do secretário de Estado da Juventude esperam-se propostas para fazer cá dentro. Porque conselhos sobre soluções naturais, como emigrar ou respirar, os portugueses não precisam, está-lhes no ADN. E, agora, quando Passos Coelho reitera o convite a alguns para emigrar, o meu porém aumenta. É que nas emigrações em geral os governantes podem lavar as mãos, chega o desenrascanço tradicional do candidato a ir embora. Mas na específica emigração de professores, não: são necessários prévios acordos com os países para onde vão. Passos tão expedito a mandar os outros trabalhar longe, não mostrou o trabalho que ele - com a rara sorte de português ainda a poder trabalhar em casa - deveria ter feito: acordos com Angola e Brasil. Era mostrando-os que devia ter começado a conversa.» [DN]

Autor:

Ferreira Fernandes.
  
 A mobilidade eléctrica

«Um dos pilares da política para a mobilidade eléctrica que este Governo terá considerado um custo a suprimir, assentava num novo ‘cluster’ na nossa economia, uma vez que o futuro do sector automóvel e da mobilidade em geral passarão pela electrificação.

O anterior Governo tinha por isso delineada uma estratégia que visava, simultaneamente, a atracção de novos investimentos estruturantes na área da mobilidade eléctrica e a dinamização de novas actividades a nível interno, como sejam, a produção de componentes para veículos eléctricos ou mesmo a produção, no futuro, desses veículos e a instalação de uma rede de carregamento inteligente.

É neste quadro que surgem novas actividades e investimentos na economia portuguesa como é o caso da fábrica de baterias da Nissan em Cacia. Mas há outros exemplos a salientar decorrentes da mesma opção política: o autocarro eléctrico, que é inovação a nível mundial, produzido para exportação pela Salvador Caetano; a conquista pela Mitsubishi Tramagal da produção do modelo Canter Hibrida que a tornava uma forte candidata à produção da Canter eléctrica; o "‘city' carro eléctrico', com altíssima incorporação nacional, a ser produzido no início do novo ano pelo centro de engenharia da Maia (CEIIA); a produção pela Efacec de carregadores rápidos já com exportação para os EUA no valor de 25 milhões de US dólares e, finalmente, o MOBI.E - o sistema nacional de carregamento, agora em processo de implementação na Noruega (o país com mais tradição na mobilidade eléctrica).

A tudo isto se juntava o apoio à comercialização dos caros eléctricos por via fiscal e através de uma ajuda financeira às respectivas aquisições. Em Portugal havia pois uma estratégia clara para a criação do ‘cluster' tecnológico e industrial no âmbito do programa para a mobilidade eléctrica, acompanhando a opção dos principais construtores mundiais de automóveis que estão a investir em veículos eléctricos.

O actual Governo suspendeu e, em alguns casos, cancelou a política que estava a ser seguida e disso deu conta ao País, com óbvio conhecimento da Nissan, pela voz do ministério da Economia.

Basta lembrar que numa das suas entrevistas o ministro Álvaro Santos Pereira referiu que quando chegou ao Ministério se deparou com "um ambiente de ostentação que era uma ofensa para os portugueses". Uma das ostentações mencionadas foi a aquisição de dois carros eléctricos da Nissan (uma pelo Ministério da Economia e outra pelo do Emprego) no valor de 36 mil euros cada um e que iriam substituir 4 carros de alta cilindrada.

Quando o ministro que tutela a área considera a aquisição de veículos eléctricos uma "ostentação" está a dizer aos investidores do sector que esqueçam Portugal.

Se a isto somarmos a eliminação de todos os auxílios à aquisição de veículos eléctricos e a recente declaração proferida na Comissão de Economia "não podemos apostar em tecnologias não maduras" temos o quadro que nos leva a perceber a decisão da Nissan ainda que muito nos custe conformarmo-nos com ela.

O infeliz caso da Nissan que prejudica a imagem de Portugal e as suas perspectivas de crescimento económico e tecnológico, vale por si e como símbolo de uma política, essa sim, leviana e contrária aos interesses nacionais.» [DN]

Autor:

Basílio Horta.
  
 Governo caloteiro

«O primeiro-ministro afirmou, na sexta-feira passada, durante o debate quinzenal no Parlamento, que «as dívidas são para se pagar» e «os acordos são para cumprir». Curiosa proclamação essa, vinda do chefe de um governo que acumula dívidas sobre dívidas (que já atingem milhares de milhões de euros) a quem lhe vende fiado ou lhe fornece serviços a crédito. É óbvio que Pedro Passos Coelho se dirigia aos agiotas internacionais (agora, eufemisticamente, denominados «mercados») e àqueles beneméritos (FMI, UE e BCE) que cobram ao povo português centenas de milhões de euros em juros e comissões pela «ajuda» que estão a prestar ao governo e aos banqueiros deste país. O aumento generalizado de taxas e de impostos, o confisco, em 2011, de metade do 13.º mês a quem trabalha por conta de outrem, a apropriação dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, os cortes na saúde bem como o aumento desumano das chamadas taxas moderadoras, o aumento em flecha dos preços dos transportes e dos medicamentos, a cobrança de portagens em rodovias essenciais para o progresso de importantes regiões do país são apenas alguns exemplos de outras contrapartidas daquela desinteressada ajuda internacional.

Mas, ao mesmo tempo que se assume como um exactor implacável das populações, sem se preocupar com o agravamento das desigualdades sociais e económicas, o governo age em relação aos seus credores internos como um vulgar caloteiro, ou seja, pura e simplesmente não paga o que deve, deixando que as dívidas se acumulem indiferente aos problemas que esse incumprimento causa à economia das empresas, à confiança no comércio jurídico ou à vida das pessoas.

O que se passa com os advogados que prestam serviço no âmbito do sistema de acesso ao direito é um exemplo bem elucidativo dessa cultura de inadimplência agora elevada à dignidade de razão de estado. Com efeito, o governo recusa-se, sistematicamente, a pagar-lhes os seus honorários e a reembolsá-los das despesas que efectuaram em nome dos cidadãos que representaram em tribunal. Repare-se que um advogado nomeado para patrocinar ou defender um cidadão que não possua recursos para constituir um mandatário num processo judicial, só pode reclamar os seus honorários depois de o processo estar concluído. Durante um, dois, três ou mais anos esse profissional trabalha sem receber qualquer quantia a título de honorários ou sequer como reembolso das despesas que entretanto vai efectuando no interesse da justiça. Todas as despesas relacionadas com o processo terão também de ser pagas pelo próprio advogado, as quais, igualmente, só serão reembolsadas depois de o processo estar findo.

Desde que assumi a presidência da Ordem dos Advogados procurei dignificar o sistema de apoio judiciário no sentido de permitir aos cidadãos mais pobres um efectivo acesso a justiça, contribuindo, assim, para o reforço do estado de direito e para a paz social. Sublinhe-se que antes o patrocínio oficioso era prestado principalmente por advogados estagiários e até por funcionários judiciais, ou seja, por quem não estava habilitado a fazê-lo. Agora, só advogados podem prestar esse serviço, em respeito, aliás, pelo princípio constitucional da igualdade na protecção jurídica. É certo que nem tudo está bem, mas está seguramente muito melhor do que antes. Porém, a esse esforço de dignificação este governo respondeu deixando de pagar as suas dívidas a esses advogados e, mais do que isso, desencadeando uma campanha sem precedentes contra a credibilidade pública e a dignidade desses profissionais, com o único objectivo de justificar o calote.

É certo que mais cedo ou mais tarde o chefe do governo acabará por reconhecer a insensatez de ter nomeado para ministra da justiça uma advogada politicamente instável, proveniente de uma das grandes sociedades de advogados de Lisboa, aparentemente, mais interessada em beneficiar amigos e familiares e em ajustar contas com quem a derrotou democraticamente dentro da OA do que em resolver com seriedade os problemas da justiça. Só que, até lá, ela lá vai continuar com a sua actuação errática, inebriada pela bajulação do seu séquito de boys/cortesãos e deslumbrada com as sucessivas manchetes que origina nos tablóides lisboetas.» [JN]

Autor:

Marinho Pinto.

 Passos afirma-se?
  
«O Governo reuniu-se para aprovar um novo ciclo de reformas estruturais, um novo discurso virado para o crescimento e o emprego, um nova agenda de mudança. Mais do que uma anunciação, este Conselho de Ministros foi uma confissão: o País está a ser esfalfado mas não está a ser mudado. O Governo está perto da desilusão.

A vida do primeiro-ministro deve ser um inferno. É compreensível que a obcecação com o cumprimento das metas da troika consuma todas as energias; que a indefinição na zona euro, a falta de expectativas de crescimento, as ameaças à estabilidade social e os receios de desvio orçamental já em Janeiro roam as unhas do cérebro. Mas isso apenas desculpa o falhanço: o que mudou verdadeiramente no País nos últimos cinco meses? O que, além de mais impostos e menos apoios sociais, iniciou um novo País - um país que não volte a falir depois de ser salvo?» [Jornal de Negócios]

Não é à toa que se diz que um Governo deve esvaziar a cartucheira das medidas impopulares logo no início. Esse início está a gastar-se. E neste início havia uma oportunidade única: a humilhação de termos o país intervencionado exige a sua mudança. A mudança da justiça. A mudança dos poderes locais. Mais concorrência, menos lóbis, um mercado de trabalho diferente. Basta ler os livros de Álvaro Santos Pereira e do próprio Pedro Passos Coelho, está lá quase tudo. Está feito quase nada.

Mesmo na Saúde, o mais independente dos Ministérios: como aceitar a vergonhosa nomeação em catadupa de "boys" sociais-democratas para cargos de chefia? Não há vergonha no PSD? Ou Passos Coelho não manda no seu partido? O país está quebrado mas anda tudo a tratar da vidinha.

O problema dos "boys", das mini-reformas estruturais, do reagrupamento dos lóbis que está a consumar-se, de um sistema político alapado na inércia que o protege é tudo isso ser uma provocação social. O Governo está a desperdiçar a paz social, confrontando-a. É uma asneira monumental fechar o ano com um défice orçamental abaixo de 4,5%, isso será sempre entendido pelos portugueses como uma afronta, pois nada os convencerá que não lhes tiraram meio Natal em vão.

Os portugueses estão a perder o emprego, os empregados estão a perder salário, os desempregados estão a perder subsídio, a única via apontada pelo próprio Governo para fugir à trituradora é fugir do país: emigrar. Desistir. Os sacrifícios não estão a ser repartidos por todos. E aquilo que nos trouxe até esta ruptura está a permanecer. Estamos a remediar esta crise mas não estamos a prevenir a próxima. O mesmo tipo de pessoas está a tomar o mesmo tipo de decisões, o que só pode levar ao mesmo tipo de resultados. Estaremos daqui a 15 anos na mesma?

As reformas estruturais nunca passaram de um chavão. É preciso uma coragem sem limites para fazer a mudança de regime e criar uma sociedade nova em Portugal, mais livre e independente, mais sujeita ao risco mas com mais oportunidades.

Talvez falte espessura intelectual no Governo. Talvez dois dos pilares da troika (finanças públicas e sistema financeiro) estejam a ensombrar o terceiro (as reformas). Mas se tudo isto, esta consumição, esta hiper-tributação, esta vergonha de sermos pedintes, esta pobreza crescente for apenas para manter o que sempre existiu, na política, na economia, na sociedade, então será como prenunciou Lampedusa, é preciso que algo mude para tudo fique na mesma.

Passos Coelho ainda precisa de provar que consegue fazer o que quis prometer. Tem a última chance agora. Porque se tudo isto for para ficar na mesma, então o primeiro-ministro tem razão: o melhor é emigrar.
  
Autor:

Pedro Santos Guerreiro.
     

 Cavaco visitou e elogiou herdades alentejanas onde há trabalho escravo

«O bispo de Beja denunciou ontem indícios de "trabalho escravo de asiáticos" em diversas explorações do Baixo Alentejo. A maioria destes estrangeiros, de nacionalidade tailandesa, laboram em algumas das empresas agrícolas da região de Odemira, visitadas em Novembro pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

"Ainda no outro dia lá visitava uma exploração agrícola e fez grandes elogios, mas a maioria das pessoas que lá trabalham são grupos vindos da Ásia que se sujeitam àquele ritmo de trabalho sazonal quase dia e noite", referiu D. Vitalino Dantas à Renascença, a propósito do Dia Internacional do Migrante, ontem assinalado.» [CM]
  
Parecer:

Devem ser as herdades modelo da Batanete Cristas e do Batanete Álvaro.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se e denunciem-se os donos esclavagistas destas herdades.»
  
 Já se sente a eficácia e competência do Opus Macedo

«Número de cirurgias diminuiu na maioria dos hospitais, que estão a programar mais operações dentro dos horários normais. Ministério admite que o fim do pagamento de cirurgias adicionais e horas extras levou a esta situação.

O número de doentes à espera de cirurgia está a aumentar em vários hospitais, na sequência da redução de operações, que estão a cair desde 2010. Um dos motivos para esta queda é o desinvestimento no programa de cirurgias adicionais, que são pagas por acto a toda a equipa que as faz, e que, apesar de custarem menos do que as horas extras, fizeram subir bastante os custos dos hospitais. » [DN]

Parecer:

Esperemos que um dia destes precise de um médico de urgência para lhe salvar a vida e não tenha, que reze a Josemaria Escrivá de Balaguer!

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se.»
  
 Este Passos não faz nada bem feito

«O "Jornal de Negócios" escreve que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, envolveu-se directamente na privatização da EDP, cujo desfecho será conhecido esta semana. As duas empresas brasileiras candidatas, ambas com capitais estatais, têm sido afastadas das preferências, em prol do favoristismo das propostas alemã e chinesa. Mas os brasileiros estão dispostos a dar tudo até à avaliação final. Não só porque insistem em ter a melhor proposta, mas também por considerarem que há interesses armadilhados contra eles - dentro da EDP.» [DN]

Parecer:

Nunca uma privatização em Portugal suscitou tantas dúvidas.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pelo fim do espectáculo.»
  
 Mais um indicador de sucesso do Gaspar

«Uma das situações que caracterizam o mercado dos combustíveis hoje é quebra no consumo. Quanto é que caiu este ano?



A evolução da conjuntura teve, neste último ano, um impacto nunca antes visto na actividade económica e com efeito no consumo de combustíveis também de uma forma nunca vista. Desde Janeiro até agora a quebra deve ter rondado os 8% nos combustíveis rodoviários.» [BP]

Parecer:

Por este andar vamos precisar de ajuda alimentar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
  
 Auto-estradas Às moscas

«A rede nacional de auto-estradas continua a registar quebras acentuadas de tráfego. Dados do órgão regulador do sector, o Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias (InIR), revelam que quase todas as concessionárias de auto-estradas do País registaram perdas de tráfego no terceiro trimestre, em relação ao mês de Setembro de 2010. E em alguns casos as quebras são superiores a 40%.


Os piores desempenhos, entre Julho e Setembro, ocorrem com duas concessionárias de auto-estradas detidas pela Ascendi, uma parceria entre a Mota-Engil e o Banco Espírito Santo (BES). Na antiga SCUT (sem custos para o utilizador) do Grande Porto, na área metropolitana do Porto, a quebra de tráfego atingiu 43,01%, quando comparado o tráfego médio diário de Setembro com o do mesmo mês de 2010, ao passar de 39.711 veículos por dia para 22.632.» [DE]

Parecer:

E o pior está para vir.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Compre-se uma bicicleta.»
  
 Trabalho português está mais barato

«O custo nominal do trabalho ajustado por dias úteis aumentou 0,8% em Portugal contra um crescimento de 2,7% na zona euro. O que mostra que existe um afastamento cada vez maior entre os custos do trabalho nacional e os dos restantes países que têm o euro como moeda de referência.

Os dados do Eurostat relativos ao terceiro trimestre deste ano mostram igualmente que apenas a Irlanda registou um valor inferior, com uma quebra de 1,1%, não havendo ainda dados para a Grécia. Ou seja, o custo do trabalho caiu mais nos estados-membros da zona euro alvos de resgate por parte do Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Bruxelas do que nos restantes países do euro. Fora da zona euro, a Grã- -Bretanha também teve uma contracção de 0,9%.

Este indicador é uma das medidas de competitividade habitualmente usadas para realizar comparações internacionais. Em termos relativos, e agora tendo como universo a Europa a 27, a hora de trabalho dos portugueses está a ficar mais barata do que a da generalidade dos restantes estados. A Bulgária, por exemplo, registou um crescimento de 9,8%; a Roménia, mais 7,9% e a Eslováquia, mais 7,2%. Contudo, estes três países do leste europeu continuam a ter custos salariais, em termos absolutos, inferiores ao português, embora a tendência seja de se aproximarem.

Na Alemanha, o custo nominal do trabalho aumentou 2,9%. Os 2,6% de crescimento na Europa a 27, relativos ao terceiro trimestre deste ano, significam um crescimento menor que os 3,2% relativos a período homólogo do ano passado. Já na zona euro, que inclui 17 países, o crescimento foi de 2,7%, contra os 3,3% registados entre Julho e Setembro do ano passado.» [i]

Parecer:

Quando este governo for corrido estaremos ao nível do Burundi.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
  
 Já se sentem os benefícios dos sucessos gasparoikos

«A redução da notação financeira da Bélgica por parte da Moody’s está a levar os investidores a pedirem maiores retornos para trocarem a sua dívida no mercado secundário. Pelo contrário, a ameaça da Fitch de que o "rating" de Espanha e Itália podem cair não teve os mesmos efeitos e as "yields" mantêm a tendência de queda das últimas sessões.
 
As rendibilidades que os investidores exigem para deterem títulos de dívida portuguesa estão em alta no mercado secundário. Pelo contrário, as taxas de juro implícitas da dívida italiana e espanhola seguem numa nova sessão de consideráveis deslizes.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Ppor este andar vamos andar de alpargatas.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
  
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