segunda-feira, maio 28, 2012

Mas que governo


O governo tem 11 ministros, dois, o da Defesa e o da Administração Interna, são transparentes, ninguém os vê, o Portas parece ter entrado para a clandestinidade desde que tomou posse, a da Justiça só dá nas vistas graças às bocas do bastonário dos advogados, o Lambretas inspira-se em Cristo e faz o milagre dos pães, mete dois velo nas mesma cama e duplica as vagas nos lares, faz o mesmo nas creches e resolve a sua escassez, a Cristas fez um regulamento de fardamento para os seus funcionários e pouco mais,  o Crato vai melhorar a qualidade do ensino com salas cheias de moços e testes difíceis, o Álvaro é a desgraça que se sabe, o Relvas já era e o Gaspar já apareceu mais, Ainda tem o Moedas mas esse não passa de trocos pois só é secretário de Estado, o da Cultura parece um satélite do Joe Berardo pois depende da sua atracção para dar nas vistas e ainda há o António Borges que arranjou um esquema u lhe permite ganhar mais do que os outros ministros.
  
Não admira que com um governo destes em vez de discutirmos os problemas do país estejamos centrados nas alarvidades de uma personagem como Miguel Relvas, já nem se repara que andam por aí três rapazes que são a troika. Quando um país anda a espremer pontos negros em vez de resolver os seus problemas é porque é governado por gente sem ideias e sem projectos. O único programa deste governo é destruir direitos laborais, redistribuir a riqueza em favor de alguns e transformar os serviços públicos em serviços baratos para pobres.as 
  
Mas pior do que o governo ser fraco e andar a esconder-se atrás da troika para que não tenha de assumir que a única coisa que tem a propor ao país é o cluster do pastel de nata, é o facto de com pouco mais de um ano já estar esgotado. As reuniões do conselho de ministros já se parece mais com a enfermaria de uma unidade de queimados, é um governo de ministros que andam escondidos, quase clandestinos, tal é o receio do julgamento popular. Longe vão os tempos do humor do Gaspar, das tiradas filosóficas do Gaspar ou dos sorrisos de Relvas.