sábado, junho 16, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Cegonhas nos telhados da Sé de Faro
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Varanda, Viseu [J. Sousa]
  
A mentira do dia d'O Jumento
DD

Jumento do dia


Jerónimo de Sousa

Se o líder do PCP tivesse a noção do ridículo perceberia que depois de ter ajudado o PSD a chegar ao governo a última coisa que se espera ouvir-lhe é que não compreende que o PS vote contra uma moção de censura. Jerónimo de Sousa sabe que foi um dos grandes aliados da direita e que o facto de se ter zangado ou achar que está na hora de o criador se distanciar da sua criação não implica que só por ser oposição o PS alinhe com as estratégias oportunistas, erráticas e pouco preocupadas com os trabalhadores que o PCP tem adoptado mais com  o objectivo de destruir o PS do que para incomodar a direita. Aliás, o PCP ainda não apresentou a moção e mal a anunciou começou a atacar o verdadeiro alvo dessa moção, é com o PS que o PCP dicute os votos e a liderança da oposição, o único objectivo que está ao seu alcance já que a votação parlamentar vai ser um bcejo.

«Depois da censura ao Governo, o ataque aos socialistas. Jerónimo de Sousa assegurou que os comunistas não compreenderiam que o PS votasse contra a moção e avisou que a estabilidade política é um "falso argumento".» [DN]

A Espanha ainda não pediu ajuda

Por aquilo que se entendeu pelas palavras de Passos Coelho os ministros não tinham nada para fazer no sábado passado e decidiram jogar umas partidas de sueca durante a tarde e a meio da jogatina um deles perguntou aos outros " e se emprestássemos cem m il milhões a Espanha?". Todos foram apanhados de surpresa e a Espanha lá ficou de enviar o pedido um dia destes e depois logo se verá o que pedem em troca da gorjeta,
 
Para assinalar a efeméride a Tabacaleira, a tabaqueira espanhola, vai lançar um novo maço de tabaco, o Espanhol Suave.
 
Sondagem inconveniente


Andam por aí alguns cidadãos que querem tirar a graça a este governo, tirando o Relvas e o Gaspar este governo é uma seca, Uma boa parte dos ministros não se vê, outros são uns grunhos e é melhor ficarem calados e deixarem que sejam os serviços regionais a governar (como sucedeu com o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa).

Sem o sô Alvaro e sem aquele sorriso engatatão do Relvas o que sobra deste Governo? As palemices do António Borges, o ar de intelectual de Passos Coelho? Já nem, o Gaspar se deixa ver, para que isso aconteça é preciso que o homem vá a Washington ou a Bruxelas falar num qualquer seminário.

Há também que ache que o Cavaco tenha de intervir no caso das secretas, mas isso não vai acontecer, a última coisa que o presidente quer é recordar os tempos de Sócrates, quando em Belém se divertiam a inventar escutas e a escrever discursos contra o primeiro-ministro.
   
 

 ‘Deutschland über alles’

«Esta semana, mais uma vez, parecia que o céu ia desabar sobre a zona euro. Toda? Toda não. Enquanto a zona euro vivia um terrível período de turbulência - com o resgate da Espanha, a pressão crescente dos mercados sobre a Itália e Chipre e a subida dos juros de vários países - a Alemanha, tranquilamente, foi aos mercados financeiros colocar a sua dívida pública a uma taxa de juro… negativa!
  
Quer dizer: os investidores fogem da dívida soberana dos países sob maior pressão, estrangulando insuportavelmente as suas condições de financiamento e, ao mesmo tempo, até pagam (!) só para emprestar dinheiro à Alemanha e beneficiar da segurança inerente a essa aplicação financeira.
  
Será talvez altura de pôr de lado, de uma vez por todas, a fantasiosa narrativa germânica de uma Alemanha austera porque disciplinada e sofredora porque encarregue dos custos da indisciplina dos outros. A verdade é bem diferente: depois de ter sido a primeira a violar as regras de disciplina orçamental, a Alemanha reunificada foi a principal beneficiária da criação de um euro forte (que proporcionou às suas exportações um mercado europeu de capacidade reforçada) e é agora, uma vez mais, a principal beneficiária, no curto prazo, desta crise das dívidas soberanas na zona euro.
  
Que não haja ilusões: o atraso crónico e a exasperante fragilidade das respostas europeias à crise das dívidas soberanas têm uma explicação incontornável: os interesses imediatos da Alemanha, tal como interpretados pela Srª Merkel numa lógica de curto prazo e sustentados na moderna vulgata ideológica liberal e no mais básico calculismo eleitoralista.
  
O que não é crível é que a Alemanha não tenha dado por nada: que não se tenha dado conta que a austeridade não cumpriu o objectivo prometido de "acalmar os mercados"; que não se tenha apercebido do fracasso das sucessivas tentativas de conter os efeitos de contágio desta crise; que não tenha entendido, apesar das evidências, a natureza sistémica da crise instalada na zona euro e que não saiba da absoluta insuficiência das respostas dadas a nível europeu. Reinstalada a recessão, com o desemprego a atingir valores socialmente insuportáveis e com a especulação financeira ainda triunfante nos mercados, a ponto de fazer cair os países do euro uns atrás dos outros, é o projecto europeu, como projecto solidário de prosperidade, que está ameaçado.
  
Tivesse a actual governação alemã uma compreensão da importância do projecto europeu, incluindo para os interesses da Alemanha no longo prazo, e não precisaria de mais nada para mudar de rumo. Mas isso implicaria aderir às palavras sábias de Helmut Schmidt, no Congresso do SPD do ano passado: "Nós, alemães, também não conseguimos sozinhos a grande reconstrução e o reforço da nossa capacidade de produção nos últimos seis decénios. Elas não teriam sido possíveis sem a ajuda das potências vencedoras ocidentais, sem a nossa inclusão na comunidade europeia e na aliança atlântica, sem a ajuda dos nossos vizinhos, sem a mudança política na Europa de Leste e sem o fim da ditadura comunista. Nós, alemães, temos razões para estarmos gratos. E, simultaneamente, temos a obrigação de nos mostrarmos dignos dessa solidariedade através da solidariedade com os nossos vizinhos!".
  
A proximidade do abismo, acreditam alguns, acabará por impor uma resposta mais efectiva da Alemanha, também ela afinal prejudicada pela recessão na zona euro e pelo seu próprio abrandamento económico. Mas, na falta de um horizonte político de longo prazo, isso implicaria a adesão da Alemanha a uma outra leitura dos seus interesses de curto prazo. Talvez por isso, os sinais indicam que, antes ainda de fazer o que é preciso, a Alemanha vai primeiro fingir que faz alguma coisa. Vem aí mais uma cimeira histórica.» [DE]

Autor:

Pedro Silva Pereira.
   

O que está fazendo a ministra pelas mulheres?

«Estava proibido pelo tribunal de se aproximar da mulher. Matou-a com quatro tiros. Mais um crime violento, desta vez na Moita. Saiba tudo no CM.» [CM]
  
«Um homem, de 39 anos, tentou matar a mulher, de 36, com um tiro na cabeça e suicidou-se de seguida nesta sexta-feira de manhã na Aguçadoura, Póvoa de Varzim.» [CM]

Parecer:

Parece que esta ministra anda mais preocupada em promover alarme público e aposta mais no populismo enquanto as mulheres continuam a ser assassinadas sem que hajam listas ou que as medidas decretadas pelos tribunais tenham qualquer eficácia.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se à ministra que deixe de ser oportunista aproveitando-se da exposição pública de alguns crimes mais mediáticos e nos diga o que está fazendo para combater a violência doméstica e proteger as mulheres ameaçadas de morte e que mesmo assim vivem o dia a dia sem qualquer protecção.»
  
As coisas devem estar complicadas para o  Gasparoika

«Há atrasos no reembolso do IRS. Milhares de famílias afectadas. » [CM]

Parecer:

É o truque do costume, atrasam-se os reembolsos para se inventarem sucessos fiscais nas execuções orçamentais.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
Esta ministra faz muitos mapas

«A nova proposta de reorganização do mapa judiciário prevê a extinção de 54 tribunais e a criação de 27 extensões judiciais, segundo o documento a que a Lusa teve acesso e que vai agora para discussão pública.» [DN]

Parecer:

É impressionante a rapidez com que esta ministra propõe mudanças no ordenamento da justiça, até ficamos com a impressão de que faz tudo em cima do joelho.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se por mais um falhanço.»
  
Obama esqueceu-se de pagar a conta do jantar

«Para assinalar o dia do pai, Obama almoçou com dois militares e dois barbeiros que participam num programa de apoio à paternidade. A refeição, bastante informal, aconteceu no passado dia 13 no restaurante Kenny's BBQ, na zona de Capitol Hill, em Washington. Todos comeram as típicas costeletas com molho picante, milhos, feijão e arroz, enquanto conversavam sobre as responsabilidades de ser pai.
  
No final, tanto o presidente como a sua equipa se esqueceram de pagar a conta: 55,58 dólares (cerca de 43 euros). Entretanto os assessores do presidente aperceberam-se do erro e já pagaram a dívida.» [DN]

Parecer:

Bem, sempre é melhor do que esquecer uma filha no restaurante, como fez o Cameron.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se um dólar para Obama.»
  
Meteorologia na Ucrânia e Polónia
  

«Que os chineses adoram futebol, já todos sabíamos. Mas que chegavam ao ponto de transmitir a meteorologia na Polónia e Ucrânia, países onde decorre o Euro 2012, já constitui uma bizarra novidade.» [DN]
  
FMI sugere Espanhol Suave ao governo espanhol

«O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu ao Governo espanhol que aumente o IVA já este ano, em vez de esperar até 2013, e que aprove rapidamente uma nova descida nos salários dos funcionários públicos para reduzir o défice, numa altura em que os mercados começam a desconfiar sobre a capacidade do país para sobreviver sem um resgate financeiro.
  
"Há uma margem considerável para a redução dos benefícios fiscais e para o aumento da receita fiscal indirecta (...), especialmente em matéria de IVA e de impostos especiais de consumo, medidas a serem tomadas agora. Para garantir que as poupanças previstas se concretizem, futuros cortes nos salários públicos poderiam ser aprovados agora e cancelados apenas se os objectivos forem alcançados", assume o FMI.» [DE]

Parecer:

Digamos que a Espanha ainda nem pediu ajuda e optou por começar a adoptar a austeridade.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
É com isto que enganam os idiotas da troika?

«Associação Nacional de Freguesias aponta para uma poupança anual de cerca de 6,5 milhões de euros, em resultado da extinção de cerca de mil freguesias. "A economia de custos não vale a tensão que vai acrescentar", diz o responsável da ANAFRE.» [Expresso]

Parecer:

Trocos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Relvas, melhor do que ele a enganar a troika só os gregos.»
  
Grandes f.d.p.!

«Os principais líderes políticos gregos condenaram hoje em uníssono, por motivos diversos, a "provocação" da edição alemã do diário económico Financial Times, que em editorial apelou ao voto nos conservadores, contra a esquerda radical grega.
  
Num duplo editorial redigido em alemão e em grego, e publicado na primeira página, o Financial Times Deutschland (FTD) explica que decidiu "fazer uma exceção" e fornecer uma indicação de voto aos gregos contra a Coligação da esquerda radical (Syriza), acusada "de demagogia", e após recordar que as eleições legislativas antecipadas de domingo "são decisivas".» [i]

Parecer:

Estes boches começam a ultrapassar todos os limites.
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se os ditos à bardamerda.»