sexta-feira, julho 13, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


   
Muita sardinha, pouco dinheiro
Imagens dos visitantes d'O Jumento


"Este não precisa de ser recapitalizado" [A. Cabral]
  
A mentira do dia d'O Jumento
 


Um dos itens do currículo que mais surpreendeu o lusófono juri pela positiva foi o da experiência do ilustre dr. Miguel Relvas como cozinheiro, devidamente comprovada por fotografia e vídeo:
   
  

Jumento do dia


Paulo Macedo

Se Paulo Macedo acompanhou as notícias sobre a greve dos médicos não só terá reparado que terá sido a maior greve de médicos e que apesar de todos os transtornos os utentes do hospitais manifestaram-se quase unanimemente ao lado dos médicos. Isto significa que os portugueses não são parvos e não aceitarm os argumentos do ministro da Saúde que nos últimos idas tentou condicionar os médicos com ameaças e golpes baixos.

A amarga lição dos professores portugueses

Quando estava em causa uma questão secundária como a avaliação assistiu-se a uma imensa mobilização, ao apoio militante da oposição e das suas autarquias que apoiaram no transporte dos manifestantes no envolvimento da máquina do PCP que se queria vingar da perda de centenas de "funcionários" em consequência do regresso de muitos falsos sindicalistas às escolas.
  
Agora que está em causa o despedimento de mais de duas dezenas de milhares de professores assiste-se à ausência de solidariedade entre professores, ao desprezo da comunicação social, à desmobilização das máquinas dos partidos e das autarquias. Os professores estão entregues a si próprios e perceberão agora que foram usados para derrubar um governo e ajudar a direita a chegar ao poder.

Relvas astronauta

     

Relvas faz a segunda vítima

«Fernando Santos Neves, o professor da Lusófona que despachou as equivalências de que Miguel Relvas precisava para obter a licenciatura em Ciência Política, demitiu-se do cargo de reitor da Universidade no Porto, avançou a revista "Sábado" no seu site.» [DN]

Parecer:

Depois da jornalista do Público demite-se o homem que lhe deu "crédito" na Lusófona.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao ilustre dr. Relvas, já devia estar demitido e ao invés disso já se demitiram duas pessoas por sua causa.»
  
Patos franceses pedem asilo político à Califórnia

«Ativistas em defesa dos animais pediram simbolicamente "asilo político" à Califórnia para os patos franceses. O estado norte-americana acaba de proibir a venda de foie gras, o figado de pato ou ganso, especialmente engordado a pensar no seu consumo.» [DN]
   
Membros do governo baldaram-se à reunião do PSD

«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, criticou na quarta-feira os membros do Governo que faltaram à reunião do Conselho Nacional do PSD, considerando que a sua ausência era inaceitável.
  
De acordo com dirigentes do PSD que participaram nessa reunião, que se realizou num hotel de Lisboa e terminou na madrugada de quinta-feira, Passos Coelho defendeu que os membros do Governo têm a obrigação de ouvir e de responder perante o partido.
  
Os membros do Governo de coligação com o CDS-PP que são militantes sociais-democratas ou independentes são convidados a estar presentes nas reuniões do Conselho Nacional do PSD, nas quais há uma bancada reservada para eles.» [Expresso]

Parecer:

Isto começa a estar mal, já não se respeita o partido dos sovietes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
Parabéns Gaspar

«A economia portuguesa voltou a destruir empregos no primeiro trimestre deste ano e acumula já uma destruição de 6 pontos percentuais face aos níveis que se registavam antes do início da crise, o quarto maior valor neste período.
  
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), só a Irlanda (9,4 pontos percentuais), a Grécia (9,1 pontos percentuais) e a Espanha (8,7 pontos percentuais) destruíram mais emprego que Portugal (6 pontos percentuais) desde o fim do primeiro semestre de 2008, altura que chamam de pré-crise, uma vez que a falência do banco de investimento norte-americano aconteceu apenas em setembro de 2008 e acabou por dar a face mais visível ao início da crise financeira nos Estados Unidos.» [i]

Parecer:

Uma boa parte do emprego destruído foi a troco de nada, resulta de medidas incompetentes como o aumento IVA no sector da restauração. Quando os produtos alimentares sofrem aumentos do IVA à medida que são transformados, passando da taxa mais baixa na primeira transformação ou para a taxa mais elevada nos restaurantes o IVA aplica-se ao emprego, um aumento do IVA apenas tem como resultado combater esse emprego.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Gaspar.»
  
Não façam isso!

«Quase duas mil pessoas confirmaram, até hoje de manhã, a sua presença numa manifestação onde vão exigir a demissão do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, convocada através do Facebook para segunda-feira, em frente ao Parlamento.» [i]

Parecer:

Demitir o Relvas é um crime, graças a ele até os desempregados sem de comer conseguem sorrir e até mesmo rir à gargalhada, se o tiram este país entra em depressão, depois vamos rir da cara do Paulo Macedo porque quando fala encolhe a boca ao mesmo tempo que fecha o olho esquerdo?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apele-se ao bom senso dos portugueses.»
  
Relvas insiste em enterrar-se

«Miguel Relvas reagiu nesta quinta-feira ao caso provocado pela forma como obteve a sua licenciatura na Universidade Lusófona, garantindo que fez tudo “ao abrigo da legislação em vigor”.
  
O ministro acrescentou ainda que, sobre este caso, se “ouvem muitas histórias que não têm razão de ser”.
  
Questionado porque motivo “precisava” de ter uma licenciatura realizada através de equivalências concedidas a partir do currículo profissional, o ministro respondeu que “não precisava”.
  
“Muitos portugueses, colegas seus [jornalistas], pessoas que vão directamente para doutoramentos? É uma regra europeia”, afirmou.»

Parecer:

E em gozar com a inteligência dos portugueses.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Relvas que ao menos tenha a noção do ridículo.»