quarta-feira, agosto 29, 2012

Graxistas

Uma das figuras mais repugnantes com o que nos cruzamos ao longo da vida é o “graxista”, alguém que sem capacidades para se superiorizar aos outros mas desejando fazê-lo opta pela “graxa” para conquistar os favores de quem manda, seja o professor ou o chefe. Encontramos graxistas quase desde que nos lembramos da escola e somos obrigados a conviver com este tipo de vermes ao longo da vida.
  
Esta gente repugnante é tanto mais útil quanto menos competitiva fora a sociedade, é por isso que numa ditadura a graxa tem tanto sucesso, misturando-se com a subserviência e a disponibilidade para fazer os trabalhos sujos de que as hierarquias das ditaduras vivem. Mas em economias pouco competitivas o graxista também encontra um terreno favorável ao seu sucesso.
  
Ao fim de décadas de ditatura e de mais algumas de uma sociedade de favores, esquemas corrupção e subsídios o graxismo está na massa do sangue de muitos portugueses. Ser graxa é poder singrar segundo a lei do menor esforço, por isso vemos graxistas chegarem a presidentes de empresas, a directores-gerais, a líderes partidários e a outro cargos que não convém enunciar não vá os seus titulares estarem protegidos por algum artigo do Código Penal.
  
Se é ridículo ver um idiota andar por aí a pavonear-se porque julga que ser tratado por dr lhe confere algum estatuto social, ter uma nota superior à de um colega mais inteligente ou que se esforçou mais só porque se deu graxa ao professor ou passar à  frente de um colega da empresa só porque se bajulou o chefe é repugnante, enoja. Infelizmente no nosso país uma boa parte das promoções em vez de serem alimentadas pelo esforço e pelo mérito são prémios à graxa.
  
É uma pena que quando se discute tanto a competitividade não se perceba que não há salários baixos que salvem uma empresa ou um país que despreza o mérito em favor da graxa ou que tem governantes para quem o esforço pode ser substituído por truques.
  

Uma das figuras mais repugnantes com o que nos cruzamos ao longo da vida é o “graxista”, alguém que sem capacidades para se superiorizar aos outros mas desejando fazê-lo opta pela “graxa” para conquistar os favores de quem manda, seja o professor ou o chefe. Encontramos graxistas quase desde que nos lembramos da escola e somos obrigados a conviver com este tipo de vermes ao longo da vida.
  
Esta gente repugnante é tanto mais útil quanto menos competitiva fora a sociedade, é por isso que numa ditadura a graxa tem tanto sucesso, misturando-se com a subserviência e a disponibilidade para fazer os trabalhos sujos de que as hierarquias das ditaduras vivem. Mas em economias pouco competitivas o graxista também encontra um terreno favorável ao seu sucesso.
  
Ao fim de décadas de ditatura e de mais algumas de uma sociedade de favores, esquemas corrupção e subsídios o graxismo está na massa do sangue de muitos portugueses. Ser graxa é poder singrar segundo a lei do menor esforço, por isso vemos graxistas chegarem a presidentes de empresas, a directores-gerais, a líderes partidários e a outro cargos que não convém enunciar não vá os seus titulares estarem protegidos por algum artigo do Código Penal.
  
Se é ridículo ver um idiota andar por aí a pavonear-se porque julga que ser tratado por dr lhe confere algum estatuto social, ter uma nota superior à de um colega mais inteligente ou que se esforçou mais só porque se deu graxa ao professor ou passar à  frente de um colega da empresa só porque se bajulou o chefe é repugnante, enoja. Infelizmente no nosso país uma boa parte das promoções em vez de serem alimentadas pelo esforço e pelo mérito são prémios à graxa.
  
É uma pena que quando se discute tanto a competitividade não se perceba que não há salários baixos que salvem uma empresa ou um país que despreza o mérito em favor da graxa ou que tem governantes para quem o esforço pode ser substituído por truques.
  
Mas quando o graxista deixa de ser um verme com duas pernas e passa a ser um país tudo se complica pois se podemos vomitar em cima do verme já temos alguma dificuldade em fazê-lo em cima do nosso próprio país, por mais madrasta que tenha sido a nação que somos.
  
Num momento em que a troika anda por aí começam a ouvir-se as vozes de pacóvios indígenas que julgam que os rapazolas das instituições internacionais perdem tempo a ouvir comentadores televisivos de domingo à noite. Vemos o Professor Marcelo andar a dizer que merecemos ser bem tratados pela troika porque estamos melhor do que a Grécia.
  
O que esta gente tem feito ao longo de um ano é dar graxa à senhora Merkel e à toika, eles dizem “adoptem austeridade” e nós adoptamos austeridade a dobrar, eles dizem “privatizem” a EDP e nós privatizamos tudo e ainda alugamos a RTP e pagamos pelo aluguer, eles dizem “reduzam os custos salariais” e nós levamos os trabalhadores à miséria. Até há pouco tempo Portugal era o modelo da austeridade de sucesso, as exportações portugueses eram um verdadeiro fenómeno do Entroncamento, o sôr Álvaro até já era elogiado, vejam bem a loucura que grassava neste país!
 
Agora que se tornou evidente a merda de sucesso em que estamos enterrados os ideólogos desta direita miserável recorrem aos seus valores genéticos, a cobardia, a subserviência e a graxa, à falta de melhor chamam a atenção das organizações internacionais para o nosso servilismo e como qualquer graxista da escola primária dizem de forma miserável que estamos melhor do a Grécia, a Espanha e até a Itália. Mais um pouco e até a Merkel tinha inveja de Portugal!
  
É triste ser um cidadão de um país que se está transformando num estado graxista.