sábado, setembro 22, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura-



 
   Foto Jumento
 

Pormenor da estátua do Marquês de Pombal, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 

   
Ilhéus, Brasil [A. Cabral]   
A mentira do dia d'O Jumento
 

Paulo Portas e Pedro Passos Coelho vivem uma segunda lua-de-mel depois de terem renovado os votos da sua união de facto apesar de o primeiro dar mostras que querer fugir com o motorista. Mas como o país deve ver um casal feliz não só celebraram como festejaram, com bolo de casamento e tudo mais a preceito. O Jumento conseguiu a fotografia dos bonecos que decoravam o bolo de casamento com que os conjugues apadrinhados pelo tio Silva consumaram a renovação dos votos.

Jumento do dia
   
Cavaco Silva
 
Cavaco Silva está-se esforçando por ficar com a imagem de quem se bateu pela estabilidade num momento de crise política o que só lhe fica bem, mas tem um pequeno problema, os portugueses podem estar a passar um mau bocado por causa dos estarolas do seu partido mas não se esquecem do percurso recente do ainda e para infelicidade dos portugueses Presidente da República (a letra grande é mais por respeito à instituição do que ao titular.
 
Só que os portugueses não esquecem que esta crise não é de hoje que o mesmo Cavaco tudo fez para promover  a crise política depois de ter estalado a crise financeira europeia e ainda antes da Europa ter adoptado qualquer resposta adequada à situação. Não esquecem que Cavaco foi um dos artífices da perda da soberania nacional e que o mesmo que dantes se queixava de que havia austeridade a mais agora tudo faz para que os portugueses engulam contra vontade doses de cavalo de austeridade.

Cavaco lá sabe se está preocupado com o interesse nacional ou se está protegendo um governo do seu partido e que tem sido simpático com ele e com a família. Mas a verdade é que Cavaco está mais preocupado em evitar um chumbo constitucional a mais uma pinochetada do Gaspar, tudo fazendo para dar coerência a um pacote de austeridade brutal.

Se Cavaco queria ficar na história de Portugal já o conseguiu, até já podem encomendar as placas pois desde São Sebastião da Pedreira até ao Parque das Nações há muitos locais apropriados para o record 
«O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu nesta sexta-feira que a estabilidade política é "da maior importância" para Portugal, considerando estar "ultrapassada" a "eventualidade" de uma crise política, que seria "dramática".» [CM]
   
 Você confia nele? Eu não.



Este homem é perigoso para a economia e para a democracia e para o país:  
  • Elabora o Orçamento de Estado com previsões erradas ou falseadas.
  • Não acerta uma e conduziu o país a mias uma vaga de austeridade, errou na previsão da recessão, provocou mais desemprego do que o previsto e falhou nas receitas fiscais por mais de quatro mil milhões de euros.
  • Quer reformatar a sociedade portuguesa empobrecendo uns e enriquecendo outros, sem que tal projecto tenha sido do conhecimento prévio dos cidadãos.
  • Está-se aproveitando da crise para impor ao pais o seu projecto de sociedade e de economia.
  • Revela uma subserviência para com o ministro das Finanças da Alemanha que ofende a soberania nacional e a dignidade dos portugueses.
  • Propõe ou aceita medidas nas actualizações do memorando sem as discutir com os parceiros sociais ou com os partidos da coligação ou com os que assinaram o memorando e despreza totalmente as regras constitucionais.
  • Tem-se revelado incompetente a gerir a administração fiscal com as consequências financeiras que estão à vista.
Há uma grande difeerença entre ser um bom técnico e ser um bom ministro, uma diferença tão grande que uma boa parte dos bons técnicos não têm a mais pequena aptidão para serem ministros por ser uns "anormalões". Muitos dos bons alunos não são apenas inteligentes, são indivíduos que não são bons da cabeça, são gente que se refugiou da sociedade nos livros.
  
Um bom economista sabe de modelos, de econometria, de indicadores mas não sabe necessariamente muito de política económica, pode desconhecer as regras de convivência em democracia, pode não conseguir distinguir entre um individuo em quanto indicador económico e um concidadão. Este tipo de economistas são mais técnicos do que economistas, são como os estudantes de medicina que têm mais vocação para gerir laboratórios de análises clínicas do que para serem médicos, no caso do nosso Gaspar, se fosse médico estaria mais a vê-lo a escarafunchar num cadáver num laboratório de anatomia ou de medicina legar do que a tratar de doentes.
  
Tal como há médicos mais vocacionados para a medicina legal do que para salvar vidas, alguns até são loucos suficientes para fazerem experiências em seres humanos, também há economistas que nunca deveriam sair dos gabinetes de estudos por serem demasiado perigosos para lidar com cidadãos. Parece ser esse o caso de Vítor Gaspar.
  
Alguém que manifesta total indiferença com o sofrimento humano, que não pestaneja perante o rasto de miséria, desgraça e destruição que deixa atrás de si, que não parece estar incomodado porque devido às suas experiências há quem acabe na miséria, há quem vá viver para a rua e mesmo quem opte pelo suicídio, e em cima de tudo isto não se cansa de elogiar a capacidade de sofrimento dos portugueses não pode lidar com pessoas, a sair dos gabinetes só se for para gerir o Zoo de Lisboa, não sabe lidar nem manifesta sentimentos em relação ao ser humano.
 
 Miguel de Vasconcelhos
 
«Miguel de Vasconcelos e Brito (c. 1590 [1] — 1 de Dezembro de 1640 [2]) foi secretário de Estado (primeiro-ministro) da duquesa de Mântua, vice-Rainha de Portugal, em nome do Rei Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal). Era odiado pelo povo por, sendo português, colaborar com a representante da dominação filipina. Foi a primeira vítima da Revolução de 1640, tendo sido defenestrado da janela do Paço Real de Lisboa para o Terreiro do Paço. Assim como previa a revolução, o povo, que aguardava no Terreiro do Paço, só saberia que a revolução tinha sido bem sucedida quando Miguel Vasconcelos fosse defenestrado.» [Wiki]

É o que sucede aos traidores que se poem ao serviço do estrangeiro.
 
 Uma pergunta a Cavaco Silva

Para que serviu a reunião do Conselho de Estado?
 

  
 Recuar para onde?
   
«Para começo de conversa, convém recordar a alguns espíritos mais desatentos que na origem desta súbita convulsão politica e social contra o Governo não está nenhuma medida de austeridade destinada a reduzir o défice nas contas públicas, ou a cumprir o Memorando a que o País está vinculado, ou sequer a satisfazer uma exigência da ‘troika’ ou do Tribunal Constitucional.
   
Por muito que isso custe aos que se especializaram em deitar culpas de tudo para os outros, e em especial para o governo anterior, o que está aqui em causa, antes do mais, é uma medida livremente escolhida pelo actual Governo: descontar um mês de salário a todos os trabalhadores para oferecer às empresas (sejam elas quais forem) a redução da Taxa Social Única (TSU). Foi contra esta injustiça grosseira e contra este monumental disparate económico que o País inteiro se levantou.
   
Acontece que esta medida, mais do que qualquer outra, teve o efeito de revelar aos portugueses a verdade sobre quem nos governa. Os portugueses puderam ver, em directo e ao vivo, que o primeiro-ministro tentou justificar esta medida insuportavelmente violenta para as famílias com estudos que até hoje ninguém viu e com previsões em que ninguém acredita, nem pode acreditar - sobretudo depois de se perceber que os resultados pretendidos dependem todos do sucesso dos apelos pungentes do primeiro-ministro aos empresários para fazerem o favor de baixar os preços...
   
Mas esta medida não revelou apenas a ligeireza, a impreparação e falta de bom senso do primeiro-ministro: expôs também, à luz do dia, e de forma definitiva, toda a verdade sobre aquela que é a orientação política que guia desde o início a acção do Governo PSD/CDS: uma estratégia clara de empobrecimento, executada através de uma austeridade brutal, muito além da ‘troika', sem nenhum horizonte que não seja um decepcionante modelo de baixos salários. É a tomada de consciência colectiva desta estratégia absurda e sem futuro - escandalosamente escondida na última campanha eleitoral por entre muita conversa contra o aumento dos impostos e as "gorduras do Estado" - que suscita agora uma indignação profunda, que ameaça gravemente as condições de aplicação do programa de assistência financeira e já abala a própria coligação.
   
Os danos causados pelo primeiro-ministro são provavelmente irreparáveis. Mas alguma coisa é preciso fazer. E a primeira de todas parece óbvia: recuar. E recuar, neste caso, significa uma única coisa: desistir da ideia de baixar a TSU das empresas à custa dos trabalhadores. Por estranho que pareça, o primeiro-ministro continua a não dar sinais de ter percebido a dimensão do sarilho que arranjou. Ao fim de duas semanas de contestação geral, insiste ainda em "modelar" apenas a medida, de modo a não atingir os trabalhadores de mais baixos rendimentos. Quando muito, parece admitir uma estrutura progressiva das taxas contributivas aplicáveis aos trabalhadores.
    
A ideia parece ser esta: mudar alguma coisa para que o essencial continue na mesma. Ora, sejamos claros: "modelar" não é "recuar".
   
Pode até compreender-se que o primeiro-ministro, depois de anunciar solenemente esta medida ao País e de ter sido desafiado ostensivamente pelo seu próprio parceiro de coligação, pretenda ainda preservar a sua imagem de autoridade e salvar a face. Mas, como já alguém disse, a política é a arte do possível. E a prioridade do primeiro-ministro, nesta situação, não poder ser salvar a face. O seu dever primeiro é outro: salvar o Governo, dando ouvidos ao País.» [DE]
   
Autor:
 
Pedro Silva Pereira.   

 Acordai!
   
«O debate parlamentar desta sexta feira será um primeiro teste ao Conselho de Coordenação da Coligação, ontem criado. Porque, seja qual for o seu futuro desenho, ele exprime-se na articulação das bancadas dos partidos coligados que hoje serão submetidas à mais cáustica provação.
Bem pode o comunicado saído da reunião de ontem reafirmar compromissos na concretização de estratégias. Bem pode o comunicado reafirmar empenhamento nas reformas estruturais e na equidade na repartição dos sacrifícios. O que temos é uma parceria obrigada pelas terríveis circunstâncias a engolir em seco as, até à véspera, devastadoras desconfianças.
É claro que Miguel Relvas reafirmou ontem toda a confiança em Paulo Portas, "claro que sim". Mas só um CCC implacável, investido de um poder maior que o de Gaspar, evitará que Portas volte a "desautorizar" Passos. Talvez agora Portas viaje um pouco menos. Só um Portas mais doméstico e mais empenhado na divisão de tarefas evitará a necessidade alegadamente manifestada por Luis Montenegro, na última reunião da Comissão Política Nacional do PSD, de "domesticar o CDS".
   
O pretendido esvaziamento de tensão na coligação só produzirá efeitos políticos relevantes se for acompanhado de acções concretas que respondam ao que Marques Mendes definiu como " a necessidade de baixar os níveis de conflitualidade política e social", sem o que, ele o disse, daqui a seis meses estamos gregos.
   
Mas nestas horas de uma paz encabulada falta o momento Nick Clegg. Vale a pena procurar na internet a versão satírica de um video no qual o vice-primeiro ministro britânico pede desculpas por não ter cumprido uma promessa eleitoral de 2010.
   
O liberal Nick Clegg permitiu a comercialização do video e pediu que o produto da venda reverta para uma organização de beneficência. É uma lição de cidadania que bem vinha a calhar num país onde, como lembrou Bagão Félix, parece estar em marcha "a machadada final no regime previdencial".
   
Acordai!» [TSF]
   
Autor:
 
Fernando Alves.
      
 Não aprenderam com sábado
   
«Recapitulando: o homem que chumbou o PEC IV de Sócrates por não haver um limite para os sacrifícios, acha hoje que os sacrifícios não têm limite. É sempre desagradável ser-se traído por uma verdade nas palavras que corresponde, afinal, à mais pura ignorância sobre as coisas. Porque se Pedro Passos Coelho conhecesse realmente a situação do país em 2011, não teria feito a campanha eleitoral que fez. Bastaria dizer: sou mais sério que Sócrates. E os apoiantes votavam nele na mesma porque já não podiam ver o outro nem pintado.
   
Frio e profundamente mal informado, Passos Coelho deitou o anterior Governo abaixo, num momento em que a fraqueza da Europa se agudizava ainda mais com esse gesto. E assim se assumiu a troika como inevitável.
   
Provavelmente não escaparíamos a um apoio "tipo troika" mas importa neste caso recordar o desejo clarificador de Passos há pouco mais de um ano: eleições, porque não adiantava perdermos tempo. E é exatamente esta lógica que faz sentido relembrar agora: manter este primeiro-ministro é perder tempo. Passos Coelho acentuou uma cruzada ultraliberal que não se julgaria possível ao PSD. Percebe-se cada vez melhor que não pretende salvar o país, mas sim vender o país sem precaver o futuro - na energia, nos aeroportos, na água, etc.. Pretende aumentar o emprego através de uma sistemática degradação dos salários como se este fosse o caminho para atrair investidores. E repare-se: os portugueses até aceitaram menos feriados, mais impostos sobre o trabalho e cada vez menos indemnizações por despedimento. Só não imaginavam que também seria necessário perderem uma parte do salário a favor das empresas.
   
Um empresário tem o dever/obrigação de tentar vender melhores produtos, procurar novos mercados, inovar, motivar as suas equipas e, dessa forma, evitar a falência. Uma empresa tem, em geral, recurso ao crédito e ativos para dar como garantia. Um trabalhador, sozinho, não pode dizer aos filhos para comerem só amanhã, não pode deixar de pagar a casa ou a luz. Não perceber a diferença entre a capacidade das empresas e a dos trabalhadores não é o grau zero, é mesmo abaixo de zero.
   
No fundo, precisávamos que o primeiro-ministro, o ideólogo Borges, o executor Gaspar, e depois a troika, o FMI e todos os que nos querem ameaçar com o cancelamento dos empréstimos, respondessem a uma coisa simples: os 7% de aumento na taxa social única são essenciais para abater o défice ou não? Se sim - com a famosa modelação que proteja os salários mais baixos - estou disponível para ficar sem eles (desde que sejam metidos onde devem, ou seja, na Segurança Social). Salvar Portugal exige muitos sacrifícios, não haja ilusões. Mas se não servem para essa recuperação (como é a proposta original da TSU), então não nos venham dizer que finalmente encontraram a fórmula mágica para criar empregos e reanimar a economia. Fazem-no à custa dos trabalhadores com menores salários da Zona Euro?
   
Esta tragédia é ainda maior porque não se vê como é que alguém vai explicar aos "mercados", ao comissário Rehn, ou aos senhores do FMI em Washington, que os portugueses afinal estão a virar "à grega". Obviamente ficam "gregos" se os empurram para uma medida absolutamente estúpida e ainda por cima têm um Governo que, em vez de os proteger, vai fazer queixinha deles... Querem submeter um país inteiro por causa da TSU? O mesmo país que ia aguentando tudo, estoicamente, em nome da responsabilidade e do futuro dos filhos e netos? O mesmo povo que até sábado era "extraordinário" e compreendia tudo?
   
Infelizmente a Espanha vai estoirar, a Grécia não se aguenta em pé, e quando a Europa estiver com estes países quase-cadáveres nas mãos, talvez perceba que tem de nos dar mais tempo para o ajustamento, a juros mais baixos através da garantia do Banco Central Europeu. Porque Portugal tem de ser responsável pelas suas dívidas e ter a coesão necessária para sair desta emergência. E o Governo tem de ajudar a isso e não o contrário. Ainda que Vítor Gaspar tenha em Berlim falado da "dignidade" dos portugueses, a procissão está ainda à porta do adro. Porque as notícias mantêm-se: a TSU é para "modelar". Não aprenderam nada com o dia de sábado.» [JN]
   
Autor:
 
Daniel Deusdado.
    
     
 Tratar o cão com o pelo do próprio cão
   
«O PS vai hoje levar a plenário as propostas iniciais do PSD sobre crédito à habitação. Os partidos da maioria chegaram a propostas conjuntas, algumas mais recuadas que as iniciais. E por isso os socialistas querem confrontar o PSD com o seu “recuo”.
   
“O PSD vai ter de votar contra a sua própria proposta original. Tem de ser explícito que houve um recuo e que o PS estava disponível para aprovar as propostas iniciais”, diz ao i o deputado socialista Duarte Cordeiro.» [i]
   
Parecer:
 
No país reformatado pelo Gaspar os pobres não têm direitos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
      
 Os jornalistas do CM estão cheios de sorte
   
«O secretário-geral do PS confrontou o primeiro-ministro se era verdade que, na sequência das alterações a introduzir no IRS, os portugueses iriam perder metade do salário - como noticia o Correio da Manhã.
   
"Senhor deputado [António José Seguro], eu não sou director do Correio da Manhã. Portanto, penso que o senhor deputado se equivocou no destinatário da pergunta", afirmou.» [CM]
   
Parecer:
 
Se o director do CM fosse o imbecil o CM seria comprado pelo Borda d'Água!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Felicitem-se os jornalisstas do CM pela sorte que têm.»
   
 O país perdeu a oportunidade de se livrar do incompetente
   
«A coligação esteve nos últimos dias a ferro e fogo depois das críticas públicas de Paulo Portas à medida da TSU negociada pelo Governo com a troika. No domingo, a primeira reacção de Passos Coelho foi a de considerar que deixara de ter condições para se manter à frente do Governo.
   
Nesse mesmo dia, após a declaração de Portas, Passos Coelho disse ao seu círculo político mais próximo de que estava a ponderar a demissão, pois entendia que a discordância pública do líder do CDS lhe retirava autoridade perante o país para continuar a liderar as difíceis medidas de ajustamento orçamental e maior austeridade – e que, ao mesmo tempo, o líder do CDS acabara de destruir a coesão política do Governo.» [Sol]
   
Parecer:
 
Que grande encenação, é um agarrem-me senão bato-lhe.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Relvas, perdão, dr. Relvas se vai requerer a equivalência à licenciatura de encenador.»
   
 Começa a perceber-se o recuo de Nogueira Leite
   
«O secretário-geral do PS insistiu duas vezes na pergunta sobre se o Governo pretende incluir a CGD nas privatizações que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou recentemente.
   
Passos não respondeu directamente, mas garantiu que "quando quiser anunciar algo sobre a CGD não deixará de o fazer" e que o Executivo "não o fará sorrateiramente". Por fim, pediu para não haver especulação sobre esta matéria.» [DE]
   
Parecer:
 
A CGD será o grande pote tanto desejado pela direita oportunista.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Derrube-se este governo antes que ele derruba Portugal.»