domingo, outubro 14, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
 
Beco da Bicha, Alfama, Lisboa

Há becos de onde é difícil sair...
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 

   
Marcas em terra [A. Cabral]   
A mentira do dia d'O Jumento
 

Jumento do dia
  
Vítor Gaspar
 
O grande teórico da austeridade brutal a troco da qual haveria crrescimento no final de 2012 e mercados em Setembro de 2013, o grande libertador do país das garras da troika, o perdidamente apaixonado pelo povo português ainda há poucos dias andava a dizer que nem mais tempo nem mais dinheiro e agora vai para o Japão falar em alternativas aos mercados?

Então com que objectivo mandou a Constituição à bardamerda e sacrificou os funcionários públicos e os pensionistas? Com que objectivo deu uma segunda pinochetada económica com um aumento brutal de impostos? Com que objectivo vai despedir dezenas de milhares de trabalhadores?

Começa a ser tempo de os portugueses perceberem que este economista sem provas dadas não foi para o governo para cumprir o memorando da troika ou para recuperar da crise, foi para o governo para fazer experiências práticas das ideias extremistas dos seus papers e para se juntar aos amigos de algumas organizações internacionais para transformar o povo português em cobaias de experiências de loucos.
 
«O ministro das Finanças português garantiu hoje, em Tóquio, que o acesso ao mercado "não é opção única" para Portugal e que o Governo está a explorar instrumentos que permitam melhorar o acesso ao financiamento não oficial.
   
"O acesso ao mercado, ao contrário do que a maioria das pessoas entende, não é a única opção", disse Vítor Gaspar durante um seminário, no âmbito das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, na capital japonesa, dedicado ao tema "Reforçar a zona euro".
   
O ministro explicou que Portugal está no "processo de reconstruir uma curva de rendimentos passo a passo, alargando gradualmente a gama de instrumentos a que se pode recorrer".» [DN]
   
 A Merkel vem a Lisboa
 
Vamos todos para uma grande manifestação vestidos de prisioneiros de campos de concentração ou com estrelas de David na lapela para que a senhor Merkel seja confrontada com os fantasmas que ela própria está a reincarnar.

 Carlos Abreu Amorim

Um dos sinais do estado avançado de putrefacto deste governo está no facto de Carlos Abreu Amorim ter sido promovido a pitbull oficial do governo.  Compreende-se, para um governo com uma política económica de extrema-direita o antigo militante do PND é o melhor que se pode arranjar, só é pena que o ar anafado do deputado não seja lá muito compatível com a defesa da austeridade.
 
 Imbecis, impreparados e irresponsáveis!

Estes animais, estes comentadores oportunistas, estes responsáveis cobardes ainda não perceberam para onde estão a conduzir o país, para a ruína, para a revolta e para o conflito social generalizado e descontrolado. O que vão precisar de ver para perceberem o divórcio entre as instituições e o povo, para entendem que para os portugueses este governo não merece qualquer confiança ou credibilidade e qu já ninguém se lembra de que há uma Presidência da República.
  
Estes imbecis ainda não perceberam que ou derrubam este governo às boas e encontram uma solução confiável que acabe com o oportunismo e com privatizações manhosas ou terá de ser o povo a encontrar uma solução e o povo só tem um espaço que lhe pertence depois de o parlamento ter sido transformado num bananal, na rua. E a isso os livros cham uma revolução.
  
Ainda não perceberam para onde estão a conduzir o país sua corja de oportunistas, gatunos e imbecis? Acham que há lugares nas EDP deste país para ficarem todos a ganhar o que o Catroga ganha? Esqueçam, ou fazem sacrifícios com o povo ou será o povo a sacrificar-vos.
  
Acham mesmo que este povo é um povo tão manso que até um ministro sádico goza dizendo que é o melhor povo do mundo?

 Algo de muito anormal está a suceder

O que levará um povo sereno a ir para a rua enquanto as instituições estão apáticas perante um governo que  o povo deseja ver ser demitido?

As palavras de D. José Policarpo podem ser interpretadas como um apelo a que os portugueses não se manifestem, mas esse raciocínio não corresponde ao que sempre se ouviu do presidente da Conferência Episcopal Portugal. É demasiado simplório.

«O presidente da CEP alertou que é preocupante observar que "uma democracia, que se define constitucionalmente como democracia representativa, na qual as soluções alternativas têm um lugar próprio para serem apresentadas, neste momento, está na rua".» [DE]

O que de tão anormal se está passando para que mais de trinta anos depois do 25 de Abril o país esteja na rua para demitir um governo? O que está funcionando tão mal para que o regime democrático não encontre soluções?

A resposta é óbvia, o parlamento é um bananal e Cavaco Silva parece estar condicionado pelos poderes da dupla formada por Passos Coelho e Miguel Relvas.
  

  
 Da impreparação...
   
«Do rol das já habituais promessas eleitorais por cumprir em que qualquer Governo é exímio, há uma em que Passos Coelho ultrapassou todos os limites: a que garantia que o PSD estava preparado para governar e sabia qual era a real situação do País. Não estava e não sabia. Melhor: não está e não sabe. Mesmo descontando os buracos escondidos entre a Madeira, a área da saúde e algumas autarquias, ou as consequências da crise europeia, está mais do que provado que não existia um caminho claramente traçado com base em números e factos e muito menos pessoas identificadas e capazes para o executar. Não havia ministros sombra preparados para assumir pastas essenciais. Não havia nada. Foi tudo feito em cima do joelho e agora, na feliz expressão de Belmiro de Azevedo - uma voz sempre insuspeita, tanto mais que saiu da sua habitual posição neutral para apoiar o atual PM -, navega-se à bolina. Vai-se andando e recuando ao sabor dos acontecimentos. Da cartola de Gaspar aparecem e desaparecem por magia não coelhos mas medidas avulsas, da genial TSU ao IMI, que têm objetivos e resultados que depois já não servem para nada. O País sofre assim de dupla experimentação, como se estivesse à mercê de dois cientistas loucos. Por um lado, aplica as ideias falíveis que a Europa vai inventando para acudir aos países periféricos e se safar a si própria da desagregação económica. Por outro, testa ainda novas equações e acrescenta ingredientes inspirados sabe-se lá por quê, por quem e com que intenção. O resultado, como se está a ver, além de absolutamente ineficaz é explosivo. Só que neste caso a criatura há de não só matar o criador como deixar à volta tudo moribundo. E só com direito a metade do subsídio de ajuda para o funeral.
  
... à desorientação...
  
Quando o ministro das Finanças de um país fica desacreditado, é grave. Quando isso acontece ao ministro de um país como Portugal, que vive uma das maiores crises de sempre e cujas soluções e medidas passam por esse ministro, é trágico. O anúncio do nome de Vítor Gaspar como o tecnocrata escolhido para a pasta - alegadamente depois das recusas de Vítor Bento e Eduardo Catroga - convenceu pelo domínio dos números, as relações junto das instâncias europeias e o discurso lento e seguro. Apenas quinze meses depois, o ministro está cercado. Errou todos os números - os do défice, do desemprego e das receitas fiscais. Inventou as mais inábeis medidas sociais e políticas - a TSU e o IMI. Foi obrigado a recuos colossais - e a desistir em vez de modelar e mitigar. Há números, como os das dispensas dos contratados do Estado, avançados num dia por um gabinete e desmentidos no dia seguinte por outro. Há versões contraditórias sobre a proposta de Orçamento. Há uma desorientação absoluta no Governo. Ainda gostava de pensar que todo este estardalhaço, mesmo deixando o País à beira de um ataque de nervos, tinha sido pensado, que a intenção era agora fazer que uma leve suavização gerasse um enorme suspiro de alívio. Mas não creio. Nem acredito que queiram tramar politicamente o ministro. Mas Vítor Gaspar chegou a tal ponto que foi possível a Miguel Relvas renascer das cinzas e reaparecer nas tribunas. E tornar-se tão remodelável quanto este.
  
... até à falta de alternativa
  
Mas há alternativa? Nem Mário Soares já acredita nisso. E não é para menos. Se existissem eleições proximamente, algum dos partidos estaria preparado para ser Governo? O PCP não o quer, nunca o quis; o Bloco talvez possa começar a querer, mas dificilmente o conseguirá senão em coligação, e aí a conversa é outra; e do PS, a habitual alternância de poder, não se conhece quem esteja a estudar o que existe e o que fazer. Aliás, o que há é revelador. Temos o rol enorme de medidas que António José Seguro elenca mas não especifica, como se a quantidade bastasse. Temos essa inovadora proposta para a redução de deputados, como se tal nunca tivesse sido discutido e fosse a prioridade do momento. Temos um grupo parlamentar a decidir comprar novos automóveis na mesma altura em que o Governo apresenta o mais duro Orçamento de sempre e alegar que isso são custos da democracia. E até temos a promessa de voltar a ter o feriado do 5 de Outubro. Mas quem seria o ministro das Finanças socialista? E o da Economia? E qual é o projeto governamental do PS? Nada. Tal como Passos, se e quando esse momento chegar, Seguro fechará um qualquer notável do partido por umas semanas e encomendar-lhe-á o programa eleitoral e o governamental. Depois fará uns telefonemas até encontrar quem queira assumir as pastas mais importantes. E a história repetir-se-á : o PS surgirá tão ou mais dividido como o PSD está agora e ao sabor das ambições de António Costa na altura; e os Eduardos Catrogas, Ângelos Correias ou Motas Amarais socialistas criticarão Seguro por não ter estudado tanto como devia o estado do País e dirão que só um golpe de rins lhe permitirá cumprir a legislatura ou outras coisas que tais. Todos voltaremos então a perguntar: o País não tem bons governantes, bons políticos, bons administradores? Tem, claro que tem. O problema é que tem também muitos muito maus. Impreparados. E costumam ser esses que nos governam.
  
Nota. Paulo Campos, o ex-secretário das Obras Públicas, no afã de entrevistas a tentar explicar-se das suspeições no caso das PPP, conseguiu dizer na SIC sem se rir que, apesar de ganhar mais de três mil euros como deputado, precisa da ajuda financeira dos pais. Se isto já era ofensivo para a maioria dos portugueses, imagine-se saber que a desgraça do senhor não o impede de ter os filhos em escolas privadas (e no estrangeiro) e continuar a viver numa moradia em Cascais, que lhe dá direito até a uma ajuda de custo de mais de três euros por dia e faz crescer o salário mensal em 600 euros. Mas não há mesmo decoro?» [DN]
   
Autor:
 
Filomena Martins.   
     
     
 Porque será que Gaspar odeia tanto a Função Pública
   
«Os funcionários públicos com rendimentos mais baixos serão mais penalizados em IRS do que aqueles com rendimentos mais elevado, sendo que os solteiros a vão sofrer maior agravamento, segundo simulações feitas pela PricewaterhouseCoopers (PwC).
   
Os cálculos realizados pela consultora PwC com base na versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2013 apontam a mesma tendência em todos os escalões de rendimento considerados, demonstrando um agravamento do valor pago neste imposto mais pronunciado nos rendimentos mais baixos face aos mais altos.
   
"No caso dos funcionários públicos, não obstante recuperarem um dos subsídios suspensos em 2012, as simulações indicam que apenas nos níveis de rendimentos mais baixos, existe um aumento do rendimento líquido disponível", sublinha Martim Gomes, consultor fiscal da PwC.» [DN]
   
Parecer:
 
É um ódio que o devia levar a um serviço de psiquiatria. Alguma funcionária pública bonitinha o rejeitou, algum funcionário lhe pôs os ditos, foi excluído de algum concurso, levou muitas reguadas da professora, foi vítima de galhetas na secundária, o que o terá levado a este ódio irracional?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Marque-se uma consulta no Júlio de Matos para o pobre senhor.»
      
 Vamos todos receber a Merkel!
   
«Segundo o semanário Expresso Angela Merkel visita Portugal em novembro. A deslocação da chanceler alemã, que passou recentemente por Espanha e Grécia, está a ser preparada em segredo.
  
A chanceler alemã Angela Merkel vem a Portugal e possivelmente já no próximo mês de novembro, apurou o Expresso.» [DN]
   
Parecer:
 
Toca a preparar os uniformes de prisioneiros de campos de concentração.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a proposta.»
   
 O Ajustamento vai no bom caminho
   
«O número de inscritos nos centros de emprego aumentou 23,4% em Setembro em termos homólogos e agravou-se 1,5% face ao mês anterior, para 683.557 desempregados, segundo o IEFP.
   
De acordo com a informação mensal publicada hoje pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Setembro encontravam-se inscritos nos centros de emprego do Continente e das Regiões Autónomas mais 129.471 indivíduos do que um ano antes.» [DE]
   
Parecer:
 
Grande Gaspar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Gaspar se ainda não sente vergonha na cara.»
   
 Mota Amaral corajoso
   
«O deputado açoriano do PSD na Assembleia da República Mota Amaral afirmou hoje que votará contra o Orçamento do Estado para 2013, caso se confirme a orientação de voto dada pelo líder regional do partido.
  
"Se as orientações do PSD/Açores se confirmarem vou votar contra", afirmou Mota Amaral aos jornalistas, à margem da última acção de campanha do PSD/Açores para as eleições regionais de 14 de outubro pela baixa de Ponta Delgada.» [DE]
   
Parecer:
 
Só é pena que em vez de estar a pensar no país Mota Amaral esteja à espera de orientações regionais influenciadas pelo oportunismo eleitoral. Se Mota Amaral vier a aprovar o OE ou abandona o Parlamento ou a sua dignidade vai correr pelos esgotos do Palácio de São Bento em direcção à ce
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
   
 Onde é que já vimos isto
   
«O primeiro-ministro de Itália, Mario Monti, considerou hoje, num encontro com um grupo restrito de jornalistas estrangeiros, que, se Espanha pedir ajuda à União Europeia (UE), os mercados vão acalmar.
   
Um pedido de ajuda por parte de Espanha à União Europeia (UE), para reforçar as contas públicas, iria acalmar os mercados, afirmou Monti, em Milão, de acordo com vários meios italianos, citados pela agência Efe.
   
"Creio que [se Espanha pedisse ajuda] faria com que a especulação sobre os mercados fosse menos agressiva", explicou o chefe do governo de Itália.» [DE]
   
Parecer:
 
Primeiro os portugueses queriam que a Grécia pedisse ajuda, depois os espanhóis queriam que Portugal pedisse ajuda, agora é a Itália a querer que a Espanha recorra à ajuda, que país e em que momento vai sugerir que a Itália peça ajuda?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se.»
   
 Ena, o Cavaco ainda está vivo
   
«Presidente diz que "nas presentes circunstâncias, não é correto exigir" a Portugal "que cumpra a todo o custo um objetivo de défice público fixado em termos nominais". E pede novas metas à 'troika'
   
"Nas presentes circunstâncias, não é correto exigir a um país sujeito a um processo de ajustamento orçamental que cumpra a todo o custo um objetivo de défice público fixado em termos nominais." Cavaco Silva lançou este aviso hoje à tarde, num texto colocado na sua página do Facebook - à hora em que milhares de portugueses começaram a sair para protestos em várias cidades contra as políticas do Governo - traduzindo "em linguagem simples", com aquela frase, o facto do FMI, "a propósito dos processos de consolidação orçamental na zona Euro" ter dito que subestimou os efeitos da austeridade na economia.» [DN]
   
Parecer:
 
O homem teve coragem para pedir mais tempo depois de ser a presidente do FMI a reconhecer tal necessidades, mas quando há poucos dias os governantes diziam que nem mais tempo, nem mais dinheiro o senhor de Belém ficou calado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Chore-se para não ter que se rir.»
   
 Ao que isto chegou
   
«A Comissão Europeia ataca os critérios da decisão do Tribunal Constitucional de chumbar os cortes nos subsídios dos funcionários públicos em nome de uma maior equidade com os trabalhadores do sector privado.
   
Não obstante reconhecer que esta medida representara um “fardo pesado”, Bruxelas realça que “quando se avalia como os funcionários públicos e os pensionistas são penalizados, em comparação com os seus pares do sector privado, deve onsiderar-se a sua posição inicial antes da introdução das medidas” de austeridade. E assinala: “Focar exclusivamente numa só medida resulta numa leitura enganadora do fardo efectivo para os vários grupos da população”.
   
No relatório da quinta avaliação da ajuda a Portugal, Bruxelas invoca um estudo de vários economistas publicado pelo Banco Central Europeu para desmontar com números os pressupostos que sustentaram a deliberação dos juízes do Palácio Ratton.
   
O trabalho realizado por vários economistas, de Dezembro de 2012, compara o prémio salarial dos funcionários público face aos privados em vários países europeus e conclui que a remuneração mensal dos trabalhadores do Estado em Portugal é 47% superior à do sector privado. O prémio “é substancialmente maior do que em outros países da zona euro”, refere o documento que analisa os anos entre 2004 e 2007.
   
Adicionalmente, o número de horas de trabalho dos funcionários públicos portugueses é mais baixo do que o praticado no sector privado, o que aumenta significativamente o “prémio” para 77% quando se avalia a remuneração por hora.
   
A Comissão reconhece que o nível de qualificação dos trabalhadores do Estado é mais elevado do que no privado, mas assinala que, mesmo corrigindo esse efeito, os funcionários públicos portugueses beneficiavam de um salário por hora 21% mais elevado que os trabalhadores privados. Era o segundo “prémio” mais alto nos dez países analisados, igual ao da Grécia e apenas superado pelos 25% de Espanha. Os dados mostram ainda que o prémio remuneratório era mais expressivo no sector da educação, 28% acima do privado e nos cargos mais elevados onde chegava aos 41%.» [i]
   
Parecer:
 
Os senhores da troika ignoram as mais elementares regras pela independência e pelo respeito das instituições de um país e questionam um Tribunal Constitucional. Os palermas da troika não têm mandato para questionar o Tribunal Constitucional e muito menos para invocar estudos sem que ninguém os possam questionar ou responder.

Os que os rapazolas estão fazendo é justificar as suas ideias já que foram co-responsáveis na política, ainda que agora tudo façam para não assumirem a responsabilidade pelo falhanço. Quem falhou mnão foi o TC, o falhanço resulta da incompetência do governo, designadamente, do Gaspar, bem como dos rapazoitas da troika que incentivaram e apoiaram o extremismo crescente do governo português, mesmo quando já existiam indicadores económicos apontando para o desastre.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se os senhores da troika à bardamerda.»
   
 Afinal o OE ainda se vai revelar excepcional
   
«"Tanto quanto ouvi ontem há medidas no orçamento, que não foram até ao momento divulgadas, de incentivo à economia e ao emprego. Se isso se confirmar, aplaudo. Se não existir, vou criticar", afirmou Marques Mendes, à margem de uma acção de campanha de rua nos Arrifes, Ponta Delgada, para as eleições regionais açorianas. 
   
"Se eu achar que o documento final é parecido com o documento inicial", quinta-feira divulgado e que contempla aumentos do IMI e a revisão dos escalões de IRS, "criticá-lo-ei de alto a baixo", afirmou Marques Mendes, que lamenta a discussão em praça pública das medidas que o Governo vai propor.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Neste Marques Mendes o sentido de humor é inversamente proporcional ao tamanho. Ainda vamos descobrir que deixámos de pagar TSU para pagar IRS para que os patrões paguem ... menos TSU. O mais engraçado é que Marques Mendes acha que os açoreanos são idiotas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»