quarta-feira, novembro 28, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura

 
 
   Foto Jumento
 
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MArco de correio grafitado, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Campanário da igreja de Castro Marim [A. Moura]   
 
Jumento do dia
  
Vítor Gaspar
 
Vítor Gaspar é o único economista que em todo o mundo acredita nas suas próprias previsões, mais ninguém aceita os valores que ele indica para a recessão em 2013 e com base nos quais foi feito o OE de 2013. Isso significa que ou Gaspar é bruxo ou as previsões não passam de um exercício de mentira para sustentar uma política irrealistas, desastrosa e incompetente.
 
«A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê que a economia portuguesa se contraia 1,8% em 2013, quase o dobro do que esperam o Governo e a 'troika' (1%).» [DN]
    
 As visitas da tia Merkel ficam-nos caras

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Pagamos os empréstimos da "ajuda" com juros de agiotas e ainda ajudamos a enriquecer os empresários alemães, os tais que são muito trabalhadores e competentes. mas parece que são dados à corrupção. Primeiro empobrecem-nos roubando, depois emprestam-nos a juros elevados e no fim ainda temos de lamber o rabo à senhora.

Os beijinhos da Merkel ao adoptado e os seminários do Gaspar em Berlim são pagos com língua de palmo pelos mais pobres.

 Obrigado Grécia
 
Os gregos são do pior que há, exigem muito, discutem ainda mais, o nosso governo tudo faz para se distanciar do comportamento do governo grego. Mas a verdade é que as únicas benesses negociais que até hoje a troika concedeu a portugal fê-lo por arrastamento, aplicaram-se a Portugal depois de os gregos as terem exigido e negociado. A única de que Portugal não beneficiou foi a reestruturação da dívida, mas nesse caso estava em causa o mais poderoso dos "interesses nacionais" uma boa parte da dívida estava detida por banqueiros preguiçosos que em vez de investirem na economia apostam na dívida soberana  e nos cartões de crédito, são os ilustres banqueiros de bancos da treta como os do BCP e do BPI.
 

  
 O que vai na alma dos deputados do PSD
   
«Quando ontem 18 deputados do PSD anunciaram uma declaração de voto a vergastar o aumento de impostos e a estagnação da economia para acompanhar, contraditoriamente, o seu voto favorável à proposta do Governo para o Orçamento do Estado, assistimos a algo mais do que um episódio caricato.
  
Mesmo depois de aquela posição crítica ter sido embrulhada num texto mais ameno, subscrito no final por toda a bancada social-democrata, restou a ilustração radical de como as consciências estão a pesar nos 108 cérebros que, no hemiciclo de São Bento, têm de garantir a perenidade de Passos Coelho na chefia do Governo.
  
Esta gente, há um ano, exultou, achou mesmo inevitável e patriótico submeter o país a doses irracionais de austeridade, a cortes de subsídios, a aumentos de impostos. Essas medidas eram "uma inevitabilidade" quando atingiam apenas os funcionários públicos, os pensionistas, os reformados, os pequenos empresários, os que trabalham por conta de outrem a troco de salários medianos.
  
Agora, por força do falhanço do plano da troika, o aumento brutal do mesmo remédio fiscal daí resultante adoenta estes senhores.
  
Porquê? Porque até os amigos destes deputados do PSD vão pagar: os companheiros, os apoios políticos, os empresários do sistema, os seus advogados, até a família. Lê-se-lhes na cara: "Não foi para isto que chegámos aqui!..." Ainda corremos o risco de os vermos, lenço palestiniano na cara, a atirar pedras ao Parlamento.
  
Até poderia o Governo argumentar que está finalmente atingida a tão reclamada equidade de sacrifícios - o que infelizmente não é verdade -, mas também não é assim que os convencem. Agora, que lhes dói, acham também que a economia não aguenta tamanha sangria. Agora, que lhes vão ao bolso, não acham bem.
  
Esta indignação tardia pode sofrer, portanto, de uma boa dose de hipocrisia, mas não é inconsequente. Este rombo no seio ideológico do Governo, que teve um prelúdio nos figurantes do Partido Popular e num enorme rol de comentadores do regime, vai resultar, mais tarde ou mais cedo, em actos políticos sérios.
   
Significa isto que, a prazo, as medidas que têm sido aplicadas acabarão por ser abandonadas? Não. Significa, como tantas vezes o passado nos ensinou, que se nada de mais substancial se alterar estas políticas, no essencial, perdurarão. As vítimas é que voltarão a ser, exclusivamente, as do costume: os cidadãos que nada têm a ver com os interesses, as relações e as dependências dos que, no círculo do poder, momentaneamente, foram apanhados de surpresa.» [DN]
   
     
 Obrigado Grécia
   
«O presidente do Eurogrupo garante que o novo modelo decidido em torno do empréstimo para a Grécia também podem ser aplicadas a Portugal e Irlanda, ambos sob programa de assistência financeira.
   
"As mesma regras" também serão aplicadas aos aos dois países, assegurou Jean-Claude Juncker, no final da reunião em que os ministros das Finanças da zona euro decidiram alongar em 15 anos o período de maturidade dos empréstimos do FEEF à Grécia e em 10 anos para os empréstimos bilaterais.» [DN]
   
Parecer:
 
O que nos vai safando é a coragem e a luta dos políticos e do povo grego.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agradeça-se aos gregos pela sua tenacidade na defesa do seu país, Portugal, um país onde os políticos estão mais proecupados com as suas contas no estrangeiro agradece.»
      
 O quê?
   
«O ministro das Finanças disse que "tudo se torna mais difícil se o sistema político não souber resistir". Antes, Vítor Gaspar tinha defendido que o PS deve envolver-se na discussão das funções do Estado, já que esta é uma matéria que condicionará a organização do Estado nos próximos anos, um assunto que importa a um partido do arco governativo.
   
"As hesitações e ambiguidades do PS são fruto de uma divisão interna", disse Vítor Gaspar, acrescentando que de um lado estão os que defendem propostas "radicais e aventureiras" e do outro estão os moderados e europeístas. » [DN]
   
Parecer:
 
O Gaspar já opina sobre o funcionamento interno do PS?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Seguro se permite.»
   
 SEAF simpático
   
«A decisão de Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, em Outubro de 2011, sobre a forma de calcular o rendimento das empresas passível de dedução para evitar a dupla tributação está a custar “largas dezenas de milhões de euros” ao Estado, segundo o relatório da “Auditoria ao sistema de controlo das deduções por dupla tributação económica dos lucros distribuídos”, da Inspecção-Geral de Finanças de Julho de 2011 e só agora tornado público.
   
Segundo o relatório, caso o Estado tivesse optado pela solução defendida pela IGF para apurar de forma mais detalhada os lucros que já foram efectivamente tributados, haveria um “aumento das receitas de largas dezenas de milhões de euros, em virtude do fim, ou pelo menos da minimização da erosão das receitas fiscais”. A sugestão da IGF, aliás, chegou meses antes da decisão do governo, que veio “no sentido oposto ao [...] que os grupos económicos mais temiam”, segundo comentavam os fiscalistas da sociedade PLMJ em Novembro de 2011.» [i]
   
Parecer:
 
Não faz mal, aumenta-se o IRS sobre os mais pobres, são muitos e nem dão por isso.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Protestes-se.»
   

   
   
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