quinta-feira, março 14, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Post-it, Rua Augusta, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Janela de Medelim [A. Cabral]   
A mentira do dia d'O Jumento
 
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Jumento do dia
   
Passos Coelho
 
Passos Coelho ultrapassou a troika pela direita, Passos Coelho não olhou a manifestações, Passos Coelho reuniu os amigos num palácio para discutirem como lixar os portugueses, mas o corajoso Passos Coelho parece que não se está lixando para as eleições e mal se sentiu entroikado por causa dos resultados da sua política parece querer ajuda da troika para sair do nó cego em que se meteu.

O problemas é que os enquanto os imbecis  lusos fazem xixi nas calças os idiotas da troika foram ao Continente mais próximo aproveitar a promoção das fraldas para incontinentes pois não sabem como explicar o desastre a que conduzirem a economia.

É caso pra dizer agora ao Passos Coelho "eras mais toikistas do que a troika? Pois então agora desentroika-te!".
 
«"O que é que o senhor vai dizer no Conselho Europeu que não pode dizer aos portugueses primeiro?", questionou Jerónimo. A todos, primeiro-ministro nada disse. E adia resposta sobre sétima avaliação.

Prometido para final de fevereiro, pelo Governo, o anúncio dos cortes de quatro mil milhões de euros continua no segredo da troika. Prometida para o início da semana, a sétima avaliação da troika afinal ainda decorre.
  
Por isto, "enquanto os exercícios regulares não estão terminados, não digo nada", sublinhou esta tarde Passos Coelho no debate de preparação do Conselho Europeu de amanhã e sexta-feira, em resposta às dúvidas sucessivas de socialistas, comunistas, bloquistas e ecologistas sobre os resultados da avaliação do Memorando do Entendimento e sobre onde serão feitos os cortes de quatro mil milhões de euros.» [DN]
 
 As felicitações do governo ao novo papa

«O Governo faz votos de que o novo pontificado «seja um pontificado de esperança e de paz, de diálogo entre os povos, de intervenção ativa da Igreja nas grandes questões que desafiam a humanidade nos nossos dias, sendo o Papa um interlocutor destacado no grande espaço público da sociedade civil global».»

Mais um pouco e ainda perguntavam ao papa Francisco I se não precisava do Miguel Relvas para papa adjunto, se fosse necessário a Lusófona emitia um diploma de equivalência a bispo.

 Conclusão
 
Foi mais fácil os cardeais escolherem o novo papa e este ir à janela do Vaticano do que a troika fazer a 7.ª avaliação e o gaspar ir à janela do Terreiro do Paço dar a boa nova ao cavalo do D. José!
 
 A sétima

A sétima avaliação está em linha com o OE 2013, foi feita pela mesma gente, a incompetência, má fé e desonestidade são as mesmas. Há uma única diferença, os avaliadores podem excluir-se da avaliação e têm no governo português um pau-mandado para assumir os seus erros. A sétima avaliação não vai dizer aos mercados que a troika destruiu a economia portuguesa ou que o tal programa de ajustamento que era um sucesso é, afinal um fiasco. Na sétima avaliação a troika vai falar bem dela e assim assim do seu governo de paus-mandados. A sétima avaliação vai ter o mesmo destino que o OE 2013, o lixo.

 Papa Francisco I
 
 Os colonos das Malvinas votaram Reino Unido, os cardeais votaram Argentina.


  
 Vinte páginas inúteis
   
«Um alvoroço de artigos, crónicas, comentários, depoimentos acolheu o prefácio que o dr. Cavaco apôs ao sétimo volume de Roteiros, singular colecção de trivialidades pretendidamente políticas, e não, como o título sugere, itinerário turístico. Quase todos os preopinantes manifestaram perplexidade porque o autor nada dizia de novo. Estranha conclusão. O homem é o que é: um medíocre brunido, formal e liso. Com penosa disposição li o texto, porque o alarido a tal me impelia. Os habituais tropeços nas preposições, o confuso desalinho com as adversativas, e a ausência total de qualquer ideia. O costume da banalidade, elevado à nobre condição de "tema." Apenas me surpreendeu que tanta gente se sobressaltasse com o chorrilho de bagatelas, e que alguma dessa gente lobrigasse uma grave advertência ao Governo e uma crítica furtiva a Passos Coelho. As vinte páginas do extraordinário texto são o retrato (haja Freud e a nossa paciência!) da insólita personagem que nos coube na vida. Custa-me dizer isto: mas o dr. Cavaco, o que diz e o que não diz, e não faz, estão longe de poder ser levados a sério. Ele, os seus silêncios e as suas evasivas são cúmplices do que nos acontece, desde que foi primeiro-ministro. E a impunidade de que goza é paralela à imensa vaidade que não consegue dissimular com a exposta modéstia grotescamente teatral.
  
O homem é ressentido e rancoroso. O assento que fez com Sócrates e, antes disso, a cilada que montou a Fernando Nogueira, para não aludir, entre outras mais, muitas mais, ao desprezo disfarçado a Santana Lopes, mas suficientemente perceptível para que o próprio percebesse e os outros pressentissem, são características de uma índole embotada.Mesmo Pedro Passos Coelho, com quem teve algumas embirrações, era este um convulsivo dirigente da "jota", mesmo esse tem de se acautelar. E os esgares, feitos sorrisos, com que o dr. Cavaco, o recebe e conversa são máscaras da mais vil duplicidade. Lembro aos distraídos a afabilidade, quase doçura com que recebe Paulo Portas, o qual, quando director de O Independente, conduziu sangrenta campanha jornalística contra o cavaquismo, que levou ao descrédito da doutrina e à queda do seu mentor.
  
A pátria está de pantanas, os jovens abandonam o país onde nasceram; os desempregados fazem multidão; os velhos morrem sós, de fome e de miséria; os suicídios aumentam; todos os ofícios e corporações são atravessados pelo despautério de uma política assassina; e a figura que está em Belém demonstra-se incapaz de admitir qualquer conteúdo dos assuntos correntes.
  
Disse, após mais de um mês de reclusão, que vai ensinar os portugueses a conviver com a crise, e que tem mais experiência política do que a maioria dos seus antecedentes. Perante isto, creio que temos de redefinir a natureza das nossas decepções e os modos de tornar eficazes o que nos indigna.» [DN]
   
Autor:
 
Baptista-Bastos.   
   
     
 O Francisco já fez milagres
   
«Longe dos três favoritos pelos apostadores na internet - Angelo Scola, Odilo Scherer e Peter Turkson - Jorge Mario Bergoglio nem sequer estava entre os 10 primeiros, conforme os dados das várias casas de apostas sumarizados no site Oddscheker.com.

No site Paddypower.com, um dos que deu mais atenção deu à escolha do novo papa, permitindo até apostar no número de rondas de votação que seriam necessário até se ouvir "habemus papam" no Vaticano, as probabilidades de eleição de Bergoglio eram de 33 para 1, pelo que renderam 33 mil euros por cada mil euros apostados.» [DN]
      
 "Esfolem" diz o Catroga
   
«Eduardo Catroga defende que o corte na despesa do Estado, que a troika fixou nos 4 mil milhões de euros, devia ser o dobro, ou seja, 8 mil milhões de euros.

Para o ex-ministro das Finanças, “é preciso que os portugueses tenham consciência que o excesso de despesa pública para garantir a sustentabilidade da despesa pública a prazo, e para criar condições para o relançamento da actividade económica, não são 4 mil milhões de euros”.» [i]
   
Parecer:
 
Com uma pensão elevada e mais 50 mil mensais na EDP é fácil sugerir que tirem o escalpe aos outros.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
   
 Começou o espectáculo autárquico
   
«Depois da apresentação da candidatura da militante do PCP Alice Vieira à Assembleia Municipal de Mafra como cabeça de lista do PS, o partido reage com desilusão, acusando a escritora de “quebrar compromissos e deveres inerentes a um membro do partido”.

Em comunicado, o PCP acusa o PS de fazer das eleições autárquicas “num momento para iludir no tempo a sua recusa de pôr fim a um governo politicamente derrotado e para disfarçar a sua identificação e compromissos com as opções essenciais da política de agressão aos direitos e rendimentos dos trabalhadores e do povo que a Troika e os partidos que com ela subscreveram o memorando de entendimento têm em curso”.» [i]
   
Parecer:
 
Estas mudanças de partido não são lá muito bonitas e deveriam ser condenadas pelos eleitores para que estes militantes apenas concorram a cargos depois de umas licenças de nojo, primeiro faziam o luto e depois apresentavam a nova namorada ou o novo namorado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Desaprovem-se estas transferências.»
   

   
   
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