quinta-feira, março 21, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Cogumelos no jardim do Campo Grande, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Ferryboat na baia de Maputo, Mocambique [T. Selemane]

Jumento do dia
Carlos Costa, governador do BdP
 
O governador do BdP parece não entender que o seu estatuto não lhe dá o direito de dar directivas ao país nem o transforma no mais agitado dos colunáveis portugueses, uma espécie de Castelo Branco da política. Ainda por cima António Costa anda desde que este governo foi eleito a apoiar as diatribes do Gaspar e enquanto estas não conduziram o país à desgraça não se lembrou de propor pactos. Agora que o Gaspar levou com o carimbo de falhado na testa o senhor Costa quer insistir na receita e até acha que pode convencer o Seguro a entrar no clube de fãs do Gasparoika.

É uma pena que na hora de defender as suas mordomias no BdP o governador invoque o estatuto de independência do banco para se proteger das medidas brutais de que tem sido um dos defensores, mas agora que tem interesse já acha que o banco pode entrar  na política, chegando ao ponto de propor soluções de governo à margem das eleições e da vontade dos portugueses.

Alguém devia explicar ao senhor que em Portugal vigora uma democracia e que o governador do BdP não tem estatuto na política nem é membro do Conselho de Estado por inerência. Se o senhor Costa tem ideias sobre como Portugal deve ser governado discuta-as com o barbeiro que terá toda a paciência que os portugueses não têm para o ouvir e aturar.
 
«O governador do Banco de Portugal defendeu ontem a necessidade de um pacto de regime entre os principais partidos que garanta a disciplina orçamental. Este pacto permitiria impor restrições aos governos, entre elas, limites nominais à despesa do Estado, acrescenta Carlos Costa, que se junta assim ao coro de vozes que recentemente tem pedido um entendimento político alargado.

"No caso português, a disciplina orçamental deve assentar na definição de um Quadro Orçamental Plurianual viável e eficaz", disse ontem o governador na SEDES, onde participou num ciclo de conferências "Pensar Portugal". Carlos Costa defendeu que a "viabilidade desse quadro deve ser suportada pelo estabelecimento de um designado "Pacto de Regime"" que defina "de forma clara as restrições incontornáveis que se impõem aos partidos que estejam no governo". O governador do banco central considera que a "eficácia" do quadro plurianual "deve ser suportada pela definição de limites vinculativos para a despesa pública nominal num horizonte de médio prazo".» [DE]
 
 Google homenageia Rafael Bordalo Pinheiro
 
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 O Gasparoika mentiu ao parlamento
 
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A ideia da expropriação dos depósitos não foi dos cipriotas [Expresso]

«“Nesta fase não estamos a acrescentar comentários políticos” à decisão apoiada “por unanimidade” pelos ministros das finanças, no Eurogrupo, “incluindo pelo Chipre”, declarou o porta-voz da Comissão Europeia, Simon O’Connor, que deixou igualmente todas as questões dos jornalistas por responder.» [Dinheiro Vivo]

«"As autoridades cipriotas propuseram neste contexto a introdução de uma contribuição dos depósitos bancários com o propósito de limitar o envelope financeiro aos 10 mil milhões de euros. Esta medida juntamente com o apoio financeiro internacional, permite viabilizar o sistema financeiro cipriota, e salvaguardar a estabilidade financeira de Chipre", disse o ministro das Finanças.


Vítor Gaspar, que respondia a questões do PS sobre a questão do Chipre na audição na Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal onde explica os resultados da sétima avaliação feita pela troika (composta pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), não esclareceu directamente qual a posição tomada por Portugal, mas deu a entender que deu o seu apoio a programa que incluía a medida.» [Notícias ao Minuto]


Quantas vezes já terá Vítor Gaspar mentido ao parlamento, isso no pressuposto de que os seus famosos eros de previsão são mesmo erros e não mentiras premeditadas com o objectivo de destruir a economia e viabilizar o seu projecto político pessoal.
 
 Taxa sobre depósitos não será aplicada em Portugal

Convenhamos que se só for aplicada a depósitos inferiores a cem mil euros e deixar os estrangeiros e empresários de fora o nosso Gasparoika é bem capaz de aderir à ideia. Até porque é uma medida bem mais aceitável do que tirar em TSU ao pessoal das caixas do Pingo Doce para entregar ao merceeiro holandês, generosidade que foi a última ideia brilhante do nosso amado Gasparoika.

 Uma pergunta a Seguro

O que espera para dizer que apenas participará em qualquer solução política na condição de Pedro Passos Coelho ser excluído dessa solução?
 
 Competitivo em relação a quem?

Se o trio maravilha formado por Passos, Relvas e Gaspar defendem a redução do salário mínimo para tornal Portugal mais competitivo em relação a que países nossos concorrentes querem ser mais competitivos?
 
 No parlamento cipriota há, no português deu-lhes o míldio
  
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 O PSD e o Tribunal Constitucional

Minutos depois da decisão do tribunal de chumbar uma candidatura do candidato profissional Fernando Seara o PSD já estava ignorando os recursos para a Relação ou para o Supremo, disse logo que o Tribunal Constitucional esclareceria o problema. Oxalá o PSD gostasse tanto do envolvimento do tribunal noutros dossiers.

 O governo desapareceu?
 
Parece que os ministros despareceram e deixaram o governo entregue ao Rosalino.


  
 Estamos em guerra
   
«O nosso país vive actualmente um processo de destruição sem precedentes. O período que estamos a atravessar já é um dos piores da nossa história em matéria de destruição de empresas, de emprego mas também de vidas. A recessão agrava-se, o desemprego atinge recordes, o défice orçamental fura todas as metas, a dívida pública aumenta mas a estratégia para o ajustamento e para sair da crise continua sem alterações. Entre a estratégia de dominação económica alemã, o fanatismo autista do ministro das Finanças e a incapacidade para liderar e defender o país do primeiro-ministro, os portugueses vão assistindo à destruição de Portugal. Querem que acreditemos que não temos alternativa e que, portanto, teremos de continuar a sujeitarmo-nos aos interesses dos credores externos. Será, no entanto, a política que nos destrói a economia em nome dos interesses dos credores, a principal causa da incapacidade de o nosso país vir a pagar a totalidade do que deve. Sim, estamos em guerra. As armas são diferentes das usadas nas guerras tradicionais mas não deixam de ser devastadoras. As armas usadas contra nós são a austeridade, o programa de ajustamento que a consagra, os juros que os nossos credores nos cobram e a ameaça de isolamento com que nos chantageiam. Enquanto os líderes nacionais não perceberem que têm de fazer política continuaremos a assistir à destruição do nosso país. Sim, também temos as nossas armas. A principal arma de um devedor é a própria dívida e, em nenhum momento, deve sair de cima da mesa das negociações. Não é no entanto a única. Uma verdadeira negociação entre estados, para ter sucesso, não pode ficar confinada a quatro paredes. Portugal deve fazer pressão pública, promover ativamente alianças com outros países, aproveitar a energia dos protestos dos portugueses como instrumento de pressão negocial e, em última análise, rejeitar mesmo a aceitação de condições de ajustamento suicidas.

Ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças exige-se que façam política; ou sabem interpretar e estar à altura do momento histórico que vivemos ou é melhor deixarem que sejam outros a escrever a história.» [i]
   
Autor:
 
Pedro Nuno Santos.   
   
     
 Não foi excesso de troikismo, foi erro da troika
   
«"A forma como estava desenhado o programa impediu a concretização dos montantes de ajustamento orçamental que estavam previstos", afirmou o ministro aos deputados da comissão de acompanhamento do programa de assistência financeira. Vítor Gaspar acrescentou mesmo que, apesar das medidas adicionais tomadas pelo Governo, não seria possível cumprir as metas previstas. Uma posição que contrasta com a do primeiro-ministro, que afirmou repetidamente que o Governo queria ir muito além da troika. O Executivo tem falhado as metas acordadas e terá mais um ano para cumprir os novos objetivos. O ministro recusou explicar como serão feitos os cortes de quatro mil milhões no Estado, reiterando apenas que terão caráter permanente, e que serão definidos em abril.» [CM]
   
Parecer:
 
Tinha que ser o infalível Gasparoika não podia ter errado, mas como é um rapaz paciente esperou que Portugal estivesse à beira do colapso ara vir dizer que ele não errrou, o páis é que estava ao contrário. Resta agora saber quem errou no memorando, se o governo anterior ou os seus amigos dos papers no BCE.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Gasparoika se todas as previsões que falhou também estavam inscritas no memorando.»
      
 UE oferece o Chipre à Rússia
   
«Moscovo é parte interessada na situação da economia cipriota, já que um terço do total dos depósitos do sistema financeiro do Chipre é de origem russa. O Kremlin já estendeu a mão a Nicósia, numa tentativa de encontrar uma forma de financiamento que evite a bancarrota do Chipre e garanta os depósitos russos. 

Nesse sentido, Sarris deverá hoje pedir uma extensão por cinco anos do empréstimo de 2,5 mil milhões de euros que a Rússia fez ao Chipre em 2011 - com maturidade em 2016 -, bem como uma redução da taxa de juro, fixada em 4,5%. 

Fala-se também de um eventual 'haircut' em parte dos depósitos russos, que teria como contrapartida a concessão a Moscovo de recursos de gás natural. É que, recentemente, foram descobertas grandes reservas de gás no sul do Chipre. A exploração dos recursos ainda não está definida e uma eventual exportação de gás pelo país só seria viável em 2018, têm apontado os analistas. Mas o ministro da Energia, George Lakkotrypis, que deve aterrar também hoje na Rússia, disse que era agora mais do que nunca era urgente gerar receitas a partir da descoberta das reservas de gás. E a Gazprom, empresa estatal russa que é a maior exportadora de gás do mundo, já se terá oferecido para "pagar" o resgate ao Chipre, através do seu braço financeiro, a Gazprom Bank. » [DE]
   
Parecer:
 
Estes neo-nazis do liberalismo são uns idiotas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se e marque-se viagem de um futuro governo português para Moscovo.»
   
 Quem inventou o imposto cipriota
   
«A Comissão Europeia demarcou-se hoje da ideia de impor uma taxa sobre os depósitos inferiores a 100 mil euros em Chipre para co-financiar o resgate financeiro do país e atira a bola para as autoridades da ilha mediterrânica.

Depois de várias entidades (como o BCE) e países terem rejeitado a paternidade da ideia, aprovada por unanimidade na reunião do Eurogrupo do passado sábado, Bruxelas vem agora dizer que alertou desde o princípio para os riscos da decisão ("a decisão do Eurogrupo não corresponde a todos os elementos propostos pela Comissão"), recorda que manifestou abertura a soluções alternativas antes do voto ontem no parlamento do país ("uma alternativa seria aceitável, de preferência sem incidir sobre os depósitos inferiores a 100 mil euros"), mas sublinha que a decisão foi mantida única e exclusivamente por responsabilidade das autoridades cipriotas ("as autoridades de Chipre não aceitaram este cenário alternativo").» [Expresso]
   
Parecer:
 
Esta Europa é um nojo, ainda vamos descobrir que o inventor do imposto sobre os depósitos foi o nosso Gasparzinho, a ideia é tão retorcida que só pode ter sido ele.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se este espectáculo degradante que o IV Reich está a dar.»
   
 Seara no Parlamento Europeu
   
«O social-democrata Fernando Seara está impedido de se candidatar à Câmara de Lisboa nas autárquicas deste ano por decisão do Tribunal Cível de Lisboa, disse hoje à agência Lusa o movimento que interpôs a providência cautelar contra a candidatura.

Pedro Pereira Pinto, vice-presidente do grupo Movimento Revolução Branca, citou a decisão judicial, que lhe foi comunicada hoje. A decisão do tribunal foi tomada na segunda-feira, acrescentou a mesma fonte.» [i]
   
Parecer:
 
O país ficaria mais interessante sem esta personagem.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Quando é que o Gaspar diz a verdade
   
«Em Outubro do ano passado o primeiro-ministro Passos Coelho lançou a concretização de uma reforma do Estado até ao final de 2014 como uma prioridade, ao abrigo de uma “refundação do Memorando”. A reforma compreendia cortes estruturais de despesa de “pelo menos” 4 mil milhões de euros até final do próximo ano, uma intenção várias vezes reiterada pelo governo e que levou à realização apressada de conferências sobre o estado do Estado e ao derramamento de rios de tinta de polémica sobre o assunto.

Ontem, no parlamento, o ministro das Finanças baralhou e voltou a dar as cartas: serão feitos cortes, mas não há datas definidas, nem sequer um montante. Os 4 mil milhões não são agora um valor definitivo, mas antes uma forma de ir corrigindo as contas - e de ganhar tempo junto da troika.

“Os 4 mil milhões tiveram e têm um papel instrumental para a correcção do défice orçamental excessivo”, afirmou ontem o ministro das Finanças, na audição parlamentar sobre a sétima avaliação da troika. “Temos agora mais um ano [para corrigir o défice excessivo], a confirmar--se a proposta que a Comissão Europeia anunciou”, juntou a seguir Vítor Gaspar.» [i]
   
Parecer:
 
A verdade é que os 4.000 milhões são o montante do desvio colossal nas receitas fiscais provocado pela sua incompetência. Sejamos honestos, quando inventou o desvio colossal em três meses de gestão orçamental pelo governo de Sócrates o ministro pôs em causa a honorabilidade dos antecessores, agora que provocou um buraco colossal a culpa não é dele, é do excesso de estado social.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Gaspar que se demita enquanto há tempo para salvar o país das suas asneiras.»
   
 O que seria de nós sem o eng. Moedas?
   
«O desemprego é uma herança dos desequilíbrios estruturais da economia portuguesa e teria aumentado mesmo com caminhos alternativos aos adotados pelo atual Governo, afirmou, esta quarta-feira, Carlos Moedas.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Se o eng. Moedas sabe tanto de desequilíbrios estruturais e desemprego porque motivo não ajudou o seu amigo Gasparoika a acertar nas previsões?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao pequeno Moedas.»
   
 Mário Nogueira vai ter o seu prémio
   
«O Ministério da Educação e da Ciência (MEC) anunciou que os professores com "horário zero" poderão passar, já a partir do próximo ano lectivo, ao regime de mobilidade especial. A tutela quer ainda reduzir o número de quadros de zona pedagógica (QZP) de 23 para sete, indicou nesta quarta-feira o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Casanova de Almeida, após as reuniões que manteve com dirigentes dos sindicatos dos professores.

Segundo a lei em vigor, os funcionários públicos que estão no regime de mobilidade especial mantêm o salário por inteiro apenas nos primeiros dois meses. Depois passam a receber 50% da sua remuneração. O Governo já anunciou que vai rever esta lei. O FMI propôs no seu relatório sobre a reforma do Estado que a permanência neste regime não deverá exceder um período de dois anos, findo o qual o trabalhador pode ser despedido.

Até agora, este regime não se aplicava aos professores. O ministro da Educação, Nuno Crato, e também Casanova de Almeida garantiram, várias vezes, que não haveria professores em mobilidade especial. Em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado considerou que o compromisso foi cumprido porque a alteração só se aplicará para o próximo ano lectivo. Casanova de Almeida justificou esta mudança com os “compromissos internacionais” assumidos por Portugal no âmbito do programa de ajuda financeira, com vista à extensão a toda a Administração Pública do regime de mobilidade especial.» [Público]
   
Parecer:
 
Não se compreende que por causa da avaliação os professores tenham sido tão unidos e agora estejam dando uma lição de cobardia aos portugueses.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Mário Nogueira e sugira-se o seu npome para o CC do partido como prémio.»
     

   
   
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