sábado, março 09, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura



   Hino da República Bolivariana da Venezuela (aditamento 11:54)
   
 
   Foto Jumento
 
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Rossio, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Preparando a pescaria [A. Cabral]   


Jumento do dia
  
Sôr Álvaro
 
Depois de tudo o que já se sabia sobre o ministro da Economia o país ficou a conhecer mais uma faceta, é uma personalidade cartesiana. Imagine-se que o ministro à falta de medidas para estimular o crescimento arrebanhou uma meia dúzia de euros e fez uma encenação para divulgar medida. Não arranjou nem duas, nem três, nem vinte, nem trinta, mais de quarenta, mas não foi nem quarenta e oito ou quarenta e nove, no seu firmamento intelectual cartesiano o número tinha de ser grande e preciso, precisamente cinquenta, meia centena, um múltiplo de cinco e de dez. Grande Álvaro, agora vai arranjar mais 25 para estimular o consumo de pastel de nata e mais uma dezena para estimular os ouriços-caixeiros a ter relações com as minhocas de forma a que Portugal possa criar a sua multinacional do arame-farpado.
 
«O ministro da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, enalteceu hoje a agenda "coesa e ambiciosa" que integra o plano para o relançamento do setor da construção e imobiliário.

O plano, que integra sete grandes objetivos e 50 medidas, é um "passo concreto e real para reforma e relançamento sustentável do setor", disse o governante na apresentação do compromisso firmado entre o executivo e a Confederação Portuguesa Construção e do Imobiliário, que representa as empresas da área.» [i]

 Baixar salários?
 
Os defensores da escravatura como solução para a competitividade dos empresários portugueses voltaram à carga com a tese da redução salarial, foi o caso do pequeno primeiro-ministro e do seu guru magrizela António Borges. Só que estes senhores se esqueceram de dois pormenores, as empresas privadas estão aumentando os salários por livre iniciativa e o salário mínimo oficial tem vindo a diminuir todos os anos por força da inflação.

O que estes modernos defensores da escravatura humana não explicam é porque razão as empresas que aumentam os salários continuam a ser competitiva e porque motivo apesar da redução do salário mínimo real o desemprego continua a aumentar,

Estes senhores sabem que estão mentindo, que as suas teses são de um grande primarismo e não se fundam na teoria económica, estão muito simplesmente aproveitando a crise para forçar mais uma transferência de riqueza dos mais pobres para os mais ricos. Estes senhores estão transformando o país num barril de pólvora porque contam com a protecção de batalhões de polícias e que a qualquer momento conseguem chegar ao aeroporto mais próximo, deixando o país entregue a si próprio.

 "Soneto quase inédito", José Régio, 1969
   
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Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.


 O país dos mortos-vivos

Cavaco reapareceu e Passos Coelho faz-se acompanhar de Miguel Relvas no debate parlamentar. Hugo Chávez vai ter mesmo de viajar sozinho.
 
 A troika prolongou as negociações

parece que está em dificuldades em convencer o Gaspar a não voltara a exagerar na austeridade e nos despedimentos, as organizações internacionais receiam que um dia destes o problema deixe de ser do FMI para passar a ser a ONU a ter de se ocupar dos campos de refugiados na fronteira espanhola.
 
 Quem acredita ponha o braço no ar
  
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Vem aí uma dose brutal de austeridade e é mais do que óbvio de que esta suposta resistência do governo à troika não passa de uma manipulação grosseira da informação. Já toda a gente percebeu que  ministro das Finanças é mais extremista que qualquer responsável da troika. É um extremista tal que até defende para Portugal piores condições do que as pedidas pela Irlanda quanto aos prazos de pagamento.

Gaspar devia ser dispensado do governo para assumir a tempo inteiro as funções de assessor do ministro alemão, o coxo precisa de alguém para lhe empurrar a cadeira.

 A propósito do Dia Internacional da Mulher

Recebi m por e-mail:


"Era uma vez um banqueiro
a Dona Isabel ligado.
Vive do nosso dinheiro,
mas nunca está saciado.

Vai daí, foi a Belém
E pediu ao presidente
que à sua Isabel também
desse um job consistente.

E o bom do senhor Cavaco
admitiu a senhora,
arranjando-lhe um buraco
e o cargo de consultora.

O banqueiro é o Fernando,
conhecido por Ulrich,
e que diz, de vez em quando,
«Quero que o povo se lixe!».

E o povo aguenta a fome?
«Ai aguenta, aguenta!».
E o que o povo não come
enriquece-lhe a ementa.
com a devida vénia à Isabel:

"E ela, Dona Isabel,
com Cavaco por amigo.
não sabe da vida o fel
nem o que é ser sem-abrigo.

Cunhas, tachos, amanhanços,
regabofe à descarada.
É fartar, que nós, os tansos,
somos malta bem mandada.

Mas cuidado, andam no ar
murmúrios de madrugada.
E quando o povo acordar
um banqueiro não é nada.

É só um monte de sebo,
bolorento gabiru.
Fora do banco é um gebo,
um rei que passeia nu.

Cavaco, Fernando Ulrich,
Bancos, Troikas, Capital.
Mas que aliança tão fixe
a destruir Portugal!"

ver despacho 5776/2011 Diário da república
 
 Hugo Chávez



  
 Inconcebível
   
«O ministro das Finanças, num novo golpe de génio, resolveu esta semana disparar um torpedo contra as pretensões da Irlanda a uma revisão generosa, em 15 anos, do prazo médio de maturidade dos empréstimos contraídos junto das instituições europeias no âmbito da ajuda externa.

O ministro das Finanças, num novo golpe de génio, resolveu esta semana disparar um torpedo contra as pretensões da Irlanda a uma revisão generosa, em 15 anos, do prazo médio de maturidade dos empréstimos contraídos junto das instituições europeias no âmbito da ajuda externa. Falando no local próprio, em Bruxelas, o que Vítor Gaspar disse não podia ter sido mais impróprio: o resultado pretendido pela Irlanda, sentenciou ele, é "inconcebível". E de tal forma desqualificou a pretensão irlandesa que chegou a dizer que só a podia entender como uma mera "posição negocial", nunca como uma previsão do resultado da negociação.

Se seria sempre de estranhar uma posição pública de um ministro português tão inamistosa para um país amigo em dificuldades, é verdadeiramente surreal que o ministro das Finanças faça o papel de opositor do pedido irlandês quando, na realidade, Portugal está formalmente associado à Irlanda no mesmo pedido e todos sabem que o que for decidido para a Irlanda poderá ser aplicado também a Portugal. Por momentos, parecia que Vítor Gaspar tinha passado para o outro lado da mesa, surgindo a desempenhar, com desenvoltura e inexcedível desdém, o papel de credor exigente diante do devedor que vem pedir alguma compreensão. Que belo parceiro foram os pobres irlandeses arranjar!


Já se sabe, o Governo português sempre esteve mais do lado do interesse dos credores do que do interesse dos países periféricos da zona euro atingidos pela crise das dívidas soberanas, sempre alinhou com uma errada leitura da crise e sempre subscreveu, se possível em dobro, as ruinosas políticas de austeridade da senhora Merkel. Mas, sobretudo, o Governo sempre gostou de desempenhar o papel subalterno do "bom aluno" obediente, que não faz perguntas, não tem posição própria e não ousa falar alto nem mesmo para defender os interesses nacionais. Para quem perfilha esta atitude subserviente e passiva, o que dá jeito é que sejam os outros a reivindicar, para depois, sem fazer ondas, aparecer a recolher os frutos do trabalho alheio. Foi assim há um ano, quando a redução de juros, pedida pela Grécia, foi atribuída também a Portugal ao abrigo do princípio da "igualdade de tratamento" e será assim agora quando, depois das novas condições concedidas à Grécia, se souber o resultado da "posição negocial" da Irlanda e da longa luta do Governo irlandês - bem anterior à formalização do pedido em simultâneo com Portugal.

Desta vez, porém, o ministro das Finanças não se limitou a ir à boleia do trabalho dos outros. Desqualificando a posição negocial irlandesa, como fez ostensivamente para ficar bem na fotografia, Vítor Gaspar desqualificou também a posição negocial de Portugal. E não haja a menor dúvida: esta é a pior altura para o Governo português adoptar uma posição negocial fraca. Com os indicadores económicos todos no vermelho, com a zona euro em recessão e com a sétima avaliação do nosso Programa já em curso, este é o momento em que Portugal deveria jogar tudo não apenas numa revisão significativa dos prazos de pagamento dos empréstimos mas também na obtenção de um período de carência e na redução do valor dos juros, a par de uma revisão das metas, dos calendários e das medidas do nosso programa de ajustamento, não apenas para acomodar as derrapagens da execução orçamental mas também para conquistar espaço para medidas voltadas para o crescimento económico e a criação de emprego.

Os irlandeses - que o ministro das Finanças julga dados a posições "inconcebíveis" - perceberam isto há muito tempo. Talvez por isso, a Irlanda conseguiu estabelecer na revisão do seu Programa que só em 2014 terá de atingir a meta de 5% de défice que o Governo português acordou com a "troika" para o ano de 2012 - e falhou. A Irlanda está, mais uma vez, a fazer pela vida. Inconcebível é que o tenha de fazer contra o Ministro das Finanças português.» [DE]
   
Autor:
 
Pedro Silva Pereira.   

 Ele e mais ninguém
   
«Presidente da República ainda se escreve com maiúsculas. Mas se o novo AO não mudou isso, o atual detentor do cargo está empenhado em reduzi-lo a paródia e opróbrio. Após meses de silêncio tão inexplicável que a piada mais frequente do Twitter era compará-lo ao moribundo Chávez, Cavaco emergiu à porta de uma fábrica de moagem para, em autêntica conferência de imprensa, moer-nos o que nos resta de paciência com os habituais e penosos autoelogios e autorreferenciações, mais as pusilanimidades e mesquinhices costumeiras.

Que já disse tudo na mensagem de Ano Novo, que trabalha dez horas por dia (vá lá, não se queixou outra vez de ganhar pouco), que "tem informação que mais ninguém tem e experiência que mais ninguém tem", que o Governo finalmente fez o que ele defende mas que não lhe dá ouvidos como devia, etc. E, finalmente, que "as pessoas que se manifestam no respeito pelas leis da República devem ser ouvidas". Cavaco, pelos vistos, não reparou que o que se ouviu mais na manifestação de 2 de março foi o silêncio. À exceção da Grândola e da enorme vaia que o teve como destinatário, um silêncio exasperado, soturno, de quem cerra dentes e punhos, de quem já não sabe o que gritar. Não reparou, ocupado que está na sua esgotante jornada de trabalho, que quem saiu à rua no dia 2 foi a maioria silenciosa, a que nunca ou raramente sai, a que nunca ou raramente se manifesta e nem sabe bem como se faz. Para dizer que está farta do processo revolucionário em curso e que exige ao garante de regular funcionamento das instituições que ponha cobro a este sequestro da vontade popular expressa no voto. A esta burla perpetrada com o alto patrocínio de um presidente que, no discurso de tomada de posse, há dois anos, exortou todos a saírem à rua contra o Governo PS por se ter "ultrapassado o limite dos sacrifícios" e hoje, perante o décuplo desses sacrifícios, alega a crise europeia (que antes ignorou) e se refugia no seu palácio cor-de-rosa, nem já no Facebook dando cavaco.

Sim, este PR sabe coisas que mais ninguém sabe, vê coisas que mais ninguém vê. Como Gaspar e Passos, não vê o que todos vemos, mas por razões diferentes - eles são fanáticos perigosos (como todos os fanáticos), ele é um desavergonhado taticista que passa as ditas dez horas e todas as outras a fazer contas de cabeça sobre como tirar o máximo de proveito de cada situação. E que, no cúmulo da sua não noção, do insulto ao País que desgraçadamente lhe confiou o último recurso, se entretém a escrever roteiros "para presidentes em tempo de crise". Que magnífica ideia, senhor professor, clamaram, em coro, os assessores, a bater palminhas: "Que lindo testemunho para a história." E é. O livrinho há de expor, malgré o autor, o roteiro que nos trouxe aqui. Arquitetado por um presidente de prefácios, que crê ter sido eleito para jogar xadrez com os portugueses, lixando-se para tudo menos ele.» [DN]
   
Autor:
 
Fernanda Câncio.
      
 Protesto
   
«Era um mar de gente descontente. No dia 2 de Março as pessoas vieram para a rua para protestar, pacífica e ordeiramente, aos milhares, em todo o país, contra o estado de coisas. Pessoas de diferentes gerações, das mais diversas profissões, com e sem trabalho sentiram-se subitamente próximas e viram em cada rosto igualdade. Foi a demonstração de uma identidade colectiva, de um sentimento de destino comum.

Muita gente diferente, diferente no modo como recebeu a crise ou despertou para ela, apoiou a retórica justificativa da austeridade ou a rejeitou e provavelmente diverge nas soluções para sair da situação actual manifestou-se em conjunto, quase silenciosamente, num ambiente contido e entristecido.

Durante algum tempo as pessoas foram esmagadas por um discurso hegemónico que alimentava a criação de bodes expiatórios: para onde quer que se virassem, dentro e fora do país, só ouviam dizer que tinham vivido acima das suas possibilidades, que faziam parte dos preguiçosos da Europa do Sul, bafejados por muitos feriados para gozar o sol e a praia, que viviam à custa dos laboriosos países do Norte, para quem se tinha até inventado a acintosa designação de PIGS.

Nem toda a gente se revoltou então. Aplicando internamente a receita dos líderes europeus que dividia a Europa em bons e maus, virtuosos e culpados, inventavam-se entre nós uns malandros a quem apontar o dedo, primeiro o Governo anterior depois os funcionários públicos. O discurso irracional e fanático, nos seus ódios eleitos, aliviava a ansiedade e acalentava a esperança de que isto só acontecia aos outros, os gregos lá fora, ou os funcionários públicos cá dentro. Com o passar do tempo e os sucessivos falhanços das medidas e das promessas, os efeitos colaterais da bomba que atingiu o país foram-se espalhando, ao mesmo tempo que o discurso do Governo se dirigia ao povo no seu conjunto, qualificando-o de piegas, preguiçoso, ignorante das oportunidades que a crise gera, como o desemprego e a emigração, e dedicado a actividades económicas ultrapassadas que uma suposta selecção natural se encarrega de eliminar, como se o desaparecimento dessas actividades não dependesse de decisões tomadas por homens políticos, investidos de poder e conscientes das suas escolhas. 

A sociedade foi aparando os golpes que lhe desferiam, conforme podia, na esperança de dias melhores. As gerações mais velhas acolheram os filhos de volta a casa, com os seus próprios filhos, depois de terem perdido as casas onde viviam, os jovens prescindiram de projectos de estudos superiores e oportunidades de emprego, as famílias cortaram nos consumos, as lojas fecharam, os restaurantes faliram. Agora partilhamos um destino comum, o de sermos geridos por uma espécie de força ocupante, que olha o país de fora, com estranheza, obedecendo à agenda europeia. Uma agenda que subverteu todos os princípios do projecto europeu ao substituir a coesão pela divisão, a solidariedade pela punição e o respeito pelas pessoas pelo desprezo profundo. A Europa, modelo de democracia e de bem-estar já não existe, pelo menos para alguns, os tais do Sul, e os povos sentem-se mais sós.

No dia 2 de Março as pessoas juntaram-se e mostraram o seu desejo de refundar a democracia ao evocar, num gesto cheio de significado e emoção, os símbolos da sua fundação, em 1974. Porque é no seio da democracia que se confrontam visões para o país, trocam argumentos e ideias e se criam oportunidades para que as pessoas dêem um rumo às suas vidas e sintam que controlam o seu próprio destino. É no seio da democracia que existe diversidade e surgem alternativas. Na ausência dela ficamos reduzidos a um mar de gente descontente.» [Público]
   
Autor:
 
Lígia Amâncio.
   
  
     
 O Catroga não andou na escola do Borges
   
«"As empresas que podem pagar mais do que o salário mínimo nacional pagam e devem continuar a pagar. O Estado não deve imiscuir-se nas discussões de política salarial das empresas", defendeu o antigo ministro das Finanças em declarações à Renascença, depois de o primeiro-ministro ter defendido no último debate quinzenal que na situação actual da economia portuguesa pode encaixar uma redução do salário mínimo, posição que foi também posteriormente defendida por António Borges.

Catroga discorda. "É necessário não tocar nos salários e nas pensões. Só numa situação muito extrema é que se pode admitir que o Estado sequer pondere essa variável", afirmou o ‘chairman' da EDP, um dos negociadores do memorando do lado do PSD, numa altura em que decorre a sétima avaliação regular da ‘troika'.» [DE]
   
Parecer:
 
Parece que o catedrático a tempo parcial 0% tem em bom senso o que o catedrático do lixo financeiro da Goldman Sachs tem em habilitações.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se com estas contradições no seio da classe dos bem empregados e remunerados do regime relvista.»
      
 CDS usa a chantagem contra a greve
   
«O CDS-PP quer saber quanto é que as greves custam às empresas públicas de transporte e alerta para que as sucessivas paralisações podem pôr em causa o serviço público e o próprio emprego dos grevistas.

Numa pergunta hoje enviada à Assembleia da República e dirigida ao Ministério da Economia, os deputados do CDS-PP questionam o “impacto em cada uma das empresas públicas de transporte deste conjunto de greves”.» [i]
   
Parecer:
 
Fascistas!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
   
 Encenação
   
«Ainda não há acordo com a troika, e a sétima revisão do programa português vai prolongar-se pelo menos pelo fim-de-semana, avança o "Sol".

Isto porque, as questões mais importantes permaneciam em aberto. Uma delas diz respeito ao corte dos quatro mil milhões de euros.» [i]
   
Parecer:
 
Troika ajuda o governo a lavar a face encenando uma discussão dura para depois aparecer o que o governo propôs à troika e que, muito provavelmente, vai muito além daquilo que esta exigiu.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
   
 Um dia Sócrates há-de ser julgado
   
«Nem os resultados obtidos pelos alunos podem ser ignorados na avaliação docente, nem esta pode ser efectiva se não tiver no seu centro o que acontece em sala de aula, defende a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) num relatório divulgado nesta sexta-feira.

Em Portugal, devido à forte contestação de sindicatos e movimentos de professores, foi deixada cair a proposta de Maria de Lurdes Rodrigues no sentido de os resultados dos alunos contarem para a avaliação docente, e a observação das aulas passou a ter, em regra, um carácter facultativo.

No seu relatório Teachers for the 21st Century – Using Evaluation To Improve Teaching [Professores para o século XXI – Usar a avaliação para melhorar o ensino], a OCDE parte do princípio enunciado no título: o de que a avaliação docente deve contribuir para a melhoria do sistema de ensino e não apenas para a progressão na carreira. Frisando que “os resultados obtidos pelos estudantes são o critério essencial para o sucesso de um sistema de ensino” e que os “professores contam” no que respeita ao sucesso académico dos estudantes, a OCDE dá conta de que continua a existir, em alguns países, uma “combinação mal sucedida” entre os resultados obtidos pelos docentes na sua avaliação e aqueles que são alcançados pelos estudantes.» [Público]
   
Parecer:
 
Muitos professores ainda vão ter saudades da Ludrinhas e do tempo em que em vez de serem repositores nas mercearias da Fundação do Barreto eram professores e tudo faziam para levar a extrema-direita ao poder.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Volta Lurdinhas, estás perdoada.»
   

   
   
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