sexta-feira, abril 19, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Borboleta, Lisboa

Jumento do dia
  
Vítor Gaspar
 
Aquilo a que o país assistiu na sequência do acórdão do Tribunal Constitucional é revelador da impreparação e incompetência do ministro das Finanças e da sua equipa, que no caso particular o seu secretário de Estado do Orçamento é de meter dó. Em vez de procurar medidas alternativa a um acórdão mais do que provável, designadamente, no que se refere a cortes salariais não negociados e mal justificados o ministro das Finanças parece ter preparado apenas pequenas vinganças.

O ministro parece ainda não ter entendido que por mais amigos que tenha em Bruxelas ele não foi designado caudilho do país e um Estado Novo só será viável com um golpe de Estado, ora ninguém  espera que o coxo de Bona mais o porta-voz do comissário dos assuntos monetários invadam Portugal para colocar o Gasparoika em São Bento.

Vítor Gaspar insiste em fazer de conta que não falho e faz tudo para queimar tempo para que haja em Bruxelas uma solução para a crise financeira, uma solução que quando pensava que a austeridade era a resposta adequada sempre recusou.
   

 Mais do que as mães

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Isto não é uma conferência de imprensa, é uma tertúlia. Como o governo ainda não se percebeu se fez merda ou se comunicou mal a ,merda que fez e como o coordenador político é verde e costuma fazer xixi fora do penico optaram por mandar a brigada do reumático. Curiosamente o CDS foi excluído ou, quem sabe, optou por se excluir para emprestar a cara dos seus ministros às decisões do Gasparoika.

Curiosa foi a presença do júnior na conferência de imprensa, ele que ainda mal sabe o caminho para o gabinete já faz promessas como a de que não via haver aumento de impostos.

 O devoto boche da Santinha da Ladeira
 
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Compreende-se que quem acha que o Prof. Karamba sabe de economia também seja devoto da Santinha da Ladeira.
  
O problema deste paspalho e de quem lhe pede os fretes é não perceber que nem todos os portugueses se curvam para falar com ele.
 
 Desiludam-se

Se alguém está à espera que o governo tem a intenção de repor os subsídios dos funcionários públicos ou desistiu do corte salarial no sector privado por via da TSU que se desiludam, o empobrecimento dos trabalhadores é a única solução que o Gasparoika contempla para promover a competitividade e o crescimento. O ministro das Finanças é um economista do tempo da pedra lascada e não vai desistir da experiência a que sujeitou o seu país.

A transformação do subsídio de férias dos funcionários em subsídio de Natal visa apenas adar o pagamento para um momento em que se receia o desastre, isto é, o Gasparoika está usando estes subsídios como almofada de segurança da sua incompetência. O povo português está lidando com gente sem princípios, gente que usa o poder de forma vergonhosa e que há muito que merece ser posta na rua.

A prova de que o governo não tem qualquer intenção do subsídio está no facto de não alterar as tabelas de retenção na fonte. O argumento de que assim não se reduz os vencimentos mensas vindo de quem tem por objectivo reduzir os salários dos funcionários públicos é ridículo.
 
 A condição que Seguro esqueceu
  
Qualquer diálogo com o governo só sem a presença de Gaspar e de Passos Coelho.


  
 Desculpem qualquer coisinha
   
«Claro que vocês sabem quem são, não estão é a relacionar... Ele, o Kenneth "Oops!" Rogoff, e ela, a Carmen "Oops!" Reinhart, ainda são primos do Vítor "Ai, Onde é que Tinha a Cabeça!" Gaspar. Primos por parte da folha do Excel. Já estão a ver? Não? Outra ajudinha, lembram-se daquele piloto que fala inglês com pronúncia de conhaque, o comandante Frederico "Ups!" Manchique? Esse. Um dia, o nosso "Ups!" dos Boeing avisou da cabina: "Srs. passageiros, por um erro de cálculo meti libras de fuel, em vez de quilos. O depósito está vazio, desculpem qualquer coisinha..." O comandante, que Deus tem, também era um Excel. Bom, então os "Oops!", a Carmen e o Kenneth, professores de Economia em Harvard e antigos quadros do FMI, publicaram em 2010 um rigorosíssimo estudo, um paper como eles chamam. O "Growth in a Time of Debt" foi traduzido para português, pelo "Ai, Onde é que Tinha a Cabeça!" Gaspar, com o título "Gastaram, Não Foi? Agora Dancem!", com a chancela Povo Livre Editora, de Massamá. Esse livrinho dos "Oops!" foi a bíblia que pôs a Europa no caminho da salvação e da austeridade. Por estes dias, porém, diz-se que o tal paper ponderou mal os países estudados e até tinha um erro no Excel (como se o erro não fosse o encanto desta família)! Pura inveja, claro. Um abraço ao professor Gaspar! Ele não me conhece mas fui operado a uma unha encravada por um tio dele, o cirurgião João "Lá me Enganei!" Mendonça. Agora só tenho um rim.» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.   
   
     
 A culpa era do Tribunal Constitucional?
   
«Passos Coelho disse que as medidas orçamentais extra seriam, este ano, na ordem dos 600 milhões de euros mas na verdade terão um alcance de 800 milhões de euros (0,5% do PIB).

A verba global será obtida por vários vias: cortes nas despesas dos ministérios (não discriminadas), limitações suplementares na entrada de pessoas na administração pública para substituir os que saiem, reorganização dos fundos comunitários e uma posição mais dura na negociação das PPP (ameaçando os concessionários com medidas fiscais).

O Governo estima que o acórdão do TC custe ao Orçamento do Estado 1200 milhões de euros.Segundo o anunciado por Passos, 600 seriam compensados já este ano e os outros 600 em 2014. Mas afinal, segundo os números divulgados no final do Conselho de Ministro, a incidência das medidas este ano será de 800 milhões.» [DN]
   
Parecer:
 
A verdade é que o governo aproveitou a boleia do acórdão para disfarçar o desvio já registado na execução orçamental. Este OE vai ser um desastre e Passos Coelho cometeu o erro de não se ter demitido enquanto não poderia ser responsabilizado pelo desastre da economia portuguesa em resultado de ter seguido os conselhos de Vítor Gapar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
      
 E o Gasparoika insiste que somos melhor que os gregos
   
«A dívida das administrações públicas ascendeu aos 209 mil milhões de euros em fevereiro deste ano, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal, o equivalente a 126,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o Boletim Estatístico do Banco de Portugal, a dívida total das administrações públicas era de 208.857 milhões de euros no final de fevereiro, um valor que, em janeiro, era de 208.464 milhões, na ótica de Maastricht que é utilizada pela 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) e pela União Europeia.» [DE]
   
Parecer:
 
Um dia destes estamos pior que o Burundi e o Gasparoika vai insistir em compararmo-nos com os gregos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se aos gregos se querem o Gasparoika, o rapazola tem muitas cunhas em Frankfurt e em Bona.»
   
 Ladrões azarentos
   
«Um grupo de prostitutas belgas evitou um assalto ao bordel onde trabalham, atacando o ladrão com vibradores. O indivíduo acabou por conseguir fugir, levando apenas 30 euros.
  
O ladrão teria como objetivo roubar o dinheiro que havia em caixa num bordel situado na avenida de Maire, nos arredores da cidade de Tournai, na Bélgica.

A primeira reação das prostitutas foi esconderem-se na parte traseira do edifício, mas antes que o ladrão conseguisse fugir com o dinheiro, as mulheres agarraram tudo o que tinham ao seu alcance para impedir a fuga do ladrão.» [JN]
   
Parecer:
 
É uma boa ideia, em vez de se cantar a Grândola aos ministros deviam atirar-lhes vibradores para que se fossem ... para outro lado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   

   
   
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