segunda-feira, abril 22, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
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Coruche
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Igreja da Misericórdia, Monsanto [A. Cabral]
 
 Um país vítima de um erro de Excell

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Quando se pensava que o Gasparoika estav atestando as suas próprias teses sujeitando os portuguesas a uma experiência real, ficámos a saber que afinal o Gasparoika não tinha ideias próprias, estava voluntariosamente sacrificando os seus concidadãos a experiências de teses alheias, gente fina, americana e de Harvard. Se calhar o Gasparoika estava com esperança de que destruindo a economia portuguesa teria a oportunidade de ingressar em Harvard, algo que lhe estaria vedado em função do seu currículo.
 
Mas o pior estava por se saber, os portugueses não só foram promovidos a animais de laboratório como estão sendo alvo de testes com base num estudo errado. Istoe está cada vez mais parecido com o laboratório do Dr. Mengele, em Auschwitz.

 Um governo remodelado às pingas

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 Eleições antecipadas com Cavaco em Belém?

Só se forem eleições antecipadas para Belém, com Cavaco na Presidência da República a crise não será superada, Belém tem sido fonte de instabilidade, de crise política e até de golpes graves contra a democracia. Cavaco Silva tem uma oportunidade remota de ficar na história de Portugal por um motivo positivo, renunciando ao mandato e retirando-se para a luxuosa Quinta da Coelha.
 
 "Berta Cabral é uma coisa completamente diferente"
 


  
 Consensos?
   
«1-Alguém com quem trabalhei dizia que quando uma reunião era muito longa, das duas uma: ou ninguém se entendia ou ninguém sabia o que fazer. Esse empresário e gestor também gostava de lembrar que um chefe que num quarto de hora não percebia que não se ia decidir nada ou que antes da reunião não sabia já o seu desenlace não servia para liderar coisa nenhuma.

Em poucas dimensões, a comparação entre gerir empresas privadas e o Estado faz sentido, e mal andam políticos e gestores quando confundem as duas realidades na maioria dos métodos e sobretudo nos objectivos, mas foi impossível não recordar as palavras desse meu antigo chefe enquanto via a conferência de imprensa do Governo na passada quinta-feira.

O actual Governo já nos habituou a cenas não muito ortodoxas, digamos assim, mas depois duma reunião de onze horas convocar os jornalistas para, no fundo, dizer que não havia nada a dizer é, no mínimo, patético. Não nos disseram onde vão ser feitos os cortes, nem em que rubricas, nem como vão ser taxados os subsídios de desemprego e doença e também ninguém percebeu bem o novo possível imposto às PPP. Não fosse o ministro Marques Guedes ter lido as directivas comunitárias e a capacidade do ministro Maduro para repetir a palavra consenso e nada tinha saído daquela risível conferência.

Como se presume que os ministros não estiveram a falar de futebol, uma de duas coisas pode ter acontecido: ou não se entenderam e o primeiro-ministro não foi capaz de lhes impor uma determinada linha, ou ninguém no Governo faz a mais pequena ideia do que fazer. Tendo sido o próprio Passos Coelho a anunciar que depois desse Conselho de Ministros iam ser anunciadas as medidas concretas e que com esse anúncio ia até ser suspenso o despacho que dava todo o poder nos gastos dos ministérios a Gaspar (entretanto o dito despacho continua a vigorar), tudo levava a crer que já estava tudo pensado. Mas, como é habitual neste Governo, nada estava feito, nada estava estudado.

Não, o Governo não sabe o que fazer. O que não surpreende. Andam há meses para explicar como vão fazer o corte de 4000 milhões, que fará agora quando têm de acrescentar mais 1300. No final será como de costume: uma coisa feita em cima do joelho sem reflexão ou critério com um valor no fundo da coluna para agradar a burocrata troikiano.

Bom, pode ser que a um qualquer ministro reste um pingo de bom senso e tenha explicado o óbvio: o corte de 5500 milhões pode ser feito claro está, mas com ele vai o País. Vai a nossa coesão social, as desigualdades atingiriam níveis inimagináveis, o desemprego dispararia , a nossa saúde pública não teria o mínimo de qualidade e a nossa educação pública seria apenas uma caricatura. Mas não, mesmo que isso tivesse acontecido, lá estaria o primeiro-ministro para destratar tal herege.

O facto é que o Governo com o fim da quimera dos 4,5% e com a constatação do criminoso falhanço da receita troikiana não sabe, pura e simplesmente, o que fazer. Tentou ir buscar o passado para se desculpar, mas desculpas não servem para governar um país.

Agora o Governo tem um novo discurso: o consenso. Aliás, o ministro Maduro, na conferência de imprensa, repetiu e voltou a repetir a palavra. Esqueceu-se foi de explicar de que consenso estava a falar. Consenso sobre o quê? Em relação a que políticas? O responsável pela comunicação do Governo passou a mensagem, o coordenador político é que se esqueceu de lhe dar conteúdo.

De que consenso se fala quando grande parte do PSD, do PS, de todos os parceiros sociais sem excepção, da esquerda à direita, dizem que o caminho que o Governo e a troika querem continuar a prosseguir não é o defendido por eles?

O consenso na boca do Governo não passa duma palavra vazia de significado. Pior, o consenso que o Governo quer é em redor de políticas e medidas que já se provaram erradas e que estão a destruir o País. Consensos para o suicídio, não obrigado.

2-O CDS está a ser alvo de bullying político. A falta de respeito é tanta que o primeiro-ministro até no Parlamento trata mal o líder parlamentar do CDS.

Pode João Almeida falar, Diogo Feio gritar, Pires de Lima pedir remodelações, Portas faltar a tomadas de posse, que para o primeiro-ministro é música. Não ouve o CDS nem lhe dá a confiança de lhe dizer o que quer que seja.

Passos Coelho sabe que Portas sabe que está amarrado ao Governo e está a fazê-lo pagar o episódio da TSU, desconsiderações passadas e outras mais recentes. Portas teve a oportunidade de sair do Governo (e ele sabia, e sabe, que o caminho estava errado) e conservar capital político, agora é tarde. Vai ser humilhado até ao fim por Passos Coelho e depois vai sofrer uma hecatombe eleitoral. Há horas infelizes.» [DN]
   
Autor:
 
Pedro Marques Lopes.   
   
  
     
 Gaspar dizia que bastariam 7 anos
   
«O editor do Financial Times, Wolgang Munchau, disse ao Expresso que a solução global para a situação da zona euro passa por uma política expansionista e que a extensão de maturidade dos empréstimos europeus é insuficiente.

Acerca da extensão dos prazos para Portugal pagar o empréstimo, Munchau defende que “sete anos não vai ser suficiente” e garante que o País “vai precisar de um segundo programa”, que irá resultar num “nível significativo de incumprimento da dívida, negociado ou não”.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Este Gasparoika é a voz do dono.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
      
 Presidente do Eurogrupo disfarça o desastre do Gasparoika
   
«O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, confirmou este sábado que Portugal vai ter mais tempo para reduzir o défice orçamental para menos de 3% do PIB, referindo-se implicitamente ao adiamento de 2014 para 2015 para o cumprimento deste objectivo já acordado entre o Governo e a troika de credores internacionais.

Em declarações feitas em Washington à margem da reunião de ministros das finanças do FMI, Dijsselbloem afirmou que que devido à recessão económica, e uma vez que Portugal tem mostrado “um grande empenho” em cumprir o programa de assistência financeira, poderá ter, “se necessário”, “mais tempo", tal como acontecerá “noutros países”. O ministro holandês não entrou em detalhes, mas tudo indica que se referia à concessão de um ano adicional a Portugal para cumprir o limite europeu para o défice já decidida pela troika que supervisiona o  cumprimento do programa de ajustamento ligado à ajuda externa.

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que também está em Washington, acabou por confirmar isso mesmo, ao afirmar, em declarações à SIC, citadas pela Lusa, que a disponibilidade para a alteração do limite do défice, referindo-se neste caso aos 5,5% do PIB em 2013, é também um "reconhecimento" do esforço português. “A disponibilidade do Eurogrupo para discutir esta questão em Maio traduz o reconhecimento dos esforços constantes que Portugal tem realizado nos últimos dois anos, não obstante a conjuntura macroeconómica exigente”, afirmou Vitor Gaspar.  » [Público]
   
Parecer:
 
Ainda há dois meses Portugal era o modelo do sucesso e não precisaria nem de mais tempo, nem de mais dinheiro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Exija-se à troika que assuma as responsabilidades e consequências financeiras do desastre a que conduziu Portugal e equacione-se a hipótese de levar os responsáveis portugueses por este destre ao tribunal por incompetência culposa e traição ao país.»
   

   
   
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