quarta-feira, junho 19, 2013

Jumento do Dia

  
Sôr Álvaro

O Sôr Álvaro é bem a imagem da desorganização que vai num governo onde quem todos falam e só é que manda, o ministro que é da Economia de nome, o verdadeiro ministro tem sido Paulo portas, anda agora a meter-se com o Vítor Gaspar, entretendo-se a prometer descidas de impostos quase todos os dias.
 
A moda começou com o IRS, mas com  o aproximar da declaração da reintrodução da escravatura em Portugal, com a redução dos funcionários públicos a servidores voluntários e gratuitos do Estado, os ministros começam a pensar que saiu a taluda ao governo e que vai haver dinheiro para distribuir, já prometeram uma redução do IRC, agora falam de baixar o IRS e em breve o Portas ou o Álvaro prometem uma descida do IVA.
 
Estão convencidos de que os cortes de vencimentos e os despedimentos em massa no Estado é a árvore das patacas que dá para ganhar o silêncio cobarde do sector privado e ainda sobra o suficiente para ganharem as próximas legislativas. É pena que não percebam que nem todos os cortes são líquidos e que aquilo que a economia vai ganhar de um lado teve de perder primeiro no outro. Muitos dos patrões e empregados do sector privado que festejam esta forma miserável de ganharem algum dinheiro não estarão no activo na hora da desbunda.
 
Muito antes do Sôr Álvaro ter dinheiro para lhes baixar os impostos já foram à falência ou estão no desemprego. Mas parece que nas escolas de economia onde o Sôr Álvaro estudou há mais cadeiras de basquetebol do que de política económica e aqueles que o Álvaro tenta comprar desta forma pouco digna serão os que o farão atirar-se ao Tejo para nadar em fufa para o Canadá.

«Depois de Paulo Portas ter ontem deixado uma porta aberta para uma descida do IRS, o ministro da economia sublinha que esta tem de acontecer "assim que seja possível".

Em declarações aos jornalistas depois de três horas de reunião com os 16 maiores empresários do País, Álvaro Santos Pereira explicou que já defende "há muitos meses que nos próximos anos temos de fazer três grandes coisas ao nível governamental que é cortar na burocracia, cortar nos impostos e cortar nas taxas".» [DN]