quarta-feira, novembro 06, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Biodiversidade de Lisboa: Quinta das Conchas

 Jumento do dia
    
Nuno Crato

 
Quando um matemático recorre à aritmética arrisca-se a dizer baboseiras, o espertalhão do Crato podia fazer as mesmas contas para a maioria dos países do mundo. Seria mais lógico que explicasse a razão de tanta austeridade e cortes sem quaisquer resultados.
 
«Numa sessão de esclarecimento sobre o próximo Orçamento, Nuno Crato argumentou que o corte nas despesas do Estado não é suficiente para "pôr as contas [da Nação] em ordem" e que se impõem ainda alguns "sacrifícios que vão transformar Portugal num país competitivo".
  
"Teríamos de trabalhar mais de um ano sem comer, sem utilizar transportes, sem gastar absolutamente nada só para pagar a dívida", garantiu o ministro, sublinhando que não há forma de pôr a economia a crescer "sem se sair primeiro deste beco".

Nuno Crato considerou, por isso, adequado um Orçamento do Estado que tem por base quatro pilares: consolidação orçamental, equidade, solidariedade e crescimento.» [DN]
 
 O esquecimento de Paulo Portas
 
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Quando se referiu a 1640 Paulo Portas esqueceu-se de que nessa ocasião o executor local das políticas decididas no estrangeiro foi atirado da janela. Paulo Portas deveria ter o cuidado de não se aproximar de janelas ou de escolher um gabinete num rés do chão. Agora que ele coordena as pastas económicastornou-se no Miguel de Vasconcelos destes tempos.
 
 O que é feito do Ministério Público?

Para perceber melhor o que se tem passado em Portugal vale a pena ver esta reportagem da TVI.

 Última hora!

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Depois de saberem que Portugal iia exportar arroz para a China os dirigentes do Partido Comunista da China já começaram a incentivar os seus agricultores a abandonarem a produção de arroz para optarem por outras culturas. Depois dos pasteis de nata e do malandro do Paulo Portas os chinocas vão conhecer finalmente o nosso arroz malandrino.

Em Portugal já se deu início à terraplanagem da Serra da Estrela e à construção de um canal de transvase para transformar os novos terrenos agrícolas para a produção de arroz destinado à exportação de arroz para a China. Sabe-se que a ministra da Agricultura suspendeu o estudo sobre o número de cães e gatos que podem viver em cada casa para que os seus assessores dediquem os próximos sete anos ao estudo da possibilidade de proceder à terraplanagem das serras do Caldeirão e do Espinhaço de Cão para transformar o Algarve num grande produtor de arroz.

 No Raim's Blog
  
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 Maduro

O Maduro da Venezuela antecipou o Natal para Novembro e está sendo gozado por isso. Por cá o Natal foi dividido em duodécimos.

 Explicado o milagre do ministro Super Bock

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Foi uma encomenda da esposa.
   
   
 Bruxelas não acredita em milagres
   
«Nas previsões de outono publicadas hoje pela Comissão Europeia, é mantido o cenário macroeconómico acordado entre o Governo português e a 'troika' na realização das últimas avaliações, que tiveram a sua conclusão anunciada há cerca de um mês e meio.

Assim, espera-se em Bruxelas que a economia portuguesa feche este ano com uma recessão na ordem dos 1,8% do PIB, mas que regresse ao crescimento já no próximo ano com um crescimento do PIB de 0,8%, seguida de novo crescimento em 2015 na ordem dos 1,5% do PIB.» [DN]
   
Parecer:

Só o devoto PauloPortas acredita.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento à santinha da Horta Seca.»
   
 Mais um desvio colossal
   
«A Comissão Europeia avisa que há um desvio de meio ponto percentual nas previsões de cumprimento do défice, o que equivale a 820 milhões de euros, de acordo com a rádio TSF.

Este desvio vai obrigar Portugal a adoptar medidas adicionais para cumprir o défice previsto de 5,5% até ao final deste ano, salienta Bruxelas nas previsões de Outono.

A falha na execução orçamental foi encontrada pela Comissão Europeia depois de o Governo ter compensado chumbos do Tribunal Constitucional através do recurso à reserva orçamental.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

E este não foi inventado pelo Vítor Gaspar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
   
 Comissão Europeia
   
«Falando numa conferência de imprensa de apresentação das previsões económicas de outono da Comissão Europeia, Olli Rehn reconheceu que os riscos de incumprimento das metas de défice previstas no programa de ajustamento português são fundamentalmente de "natureza legal" e permanecem elevados, admitindo que provavelmente algumas medidas de contenção orçamental contempladas no Orçamento de Estado para o próximo ano "serão escrutinadas pelo Tribunal Constitucional", que no passado já impôs "algumas limitações" a medidas propostas pelo Governo.

Na eventualidade de algumas das medidas para 2014 também serem chumbadas, a Comissão espera que as autoridades nacionais as reformulem ou encontrem outras alternativas com o mesmo impacto, disse o comissário, sublinhando que tal é importante para que Portugal honre os seus compromissos e possa concluir com êxito a saída do programa de assistência, em meados do próximo ano, tal como previsto.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Ao contrário do alarve que representa a Comissão Europeia em Lisboa o Comissário está mais educadinhos e parece perceber que a UE é formada por país soberanos e democráticos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao alarve.»
   
 Rui Teixeira de novo com protagonismo
   
« Conselho Superior de Magistratura tem na agenda de trabalhos de hoje a recusa do juiz Rui Teixeira, que dirigiu a instrução do processo Casa Pia, em lidar com documentos escritos ao abrigo do acordo ortográfico.

Colocado no tribunal de Torres Vedras, o magistrado obrigou em Abril os serviços do Ministério da Justiça a reescreverem o relatório social de um detido, de forma a expurgá-lo das alterações introduzidas pelo acordo, sob pena de multa. Defendendo que os tribunais não estão obrigados a cumprir a resolução do Conselho de Ministros que determina a adopção das novas regras em todos os serviços da administração pública, Rui Teixeira escreveu na altura: "Nos tribunais, pelo menos neste, os factos não são fatos, as actas não são uma forma do verbo atar, os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso e a Língua Portuguesa permanece inalterada até ordem em contrário".

Quem não achou piada ao discurso antiacordo ortográfico foi o director-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Rui Sá Gomes, que participou ao órgão disciplinar dos juízes três crimes alegadamente cometidos pelo magistrado: denegação de justiça, abuso de poder e coacção de funcionário. Em suma: o juiz recusou-se a apreciar o relatório social enquanto os "erros ortográficos", como lhes chamou, não fossem emendados e ameaçou aplicar uma coima. Sá Gomes alega ainda que os seus funcionários foram coagidos a desobedecer à lei que os obriga a usar o português na sua nova forma.» [Público]
   
Parecer:

Este Rui Teixeira parece gostar de ser notícia.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Na Venezuela o Natal vai ser em Novembro
   
«O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou ter assinado um decreto que antecipa o Natal para Novembro. Antecipando a festa, pretende "derrotar a amargura" que se vive no país.

A Venezuela está mergulhada numa grave crise socioeconómica e, no mês passado, um relatório do Banco Central concluiu que há 16 produtos considerados essenciais (do leite ao papel higiénico) que faltam permanentemente nas lojas venezuelanas.

Perante esta escassez e uma inflação que já vai nos 48%, o tecido social está a deteriorar-se. Maduro, que tem acusado a oposição e alguns países estrangeiros de estarem a provocar a crise, receia que esta afecte a revolução bolivariana socialista de Hugo Chávez, o Presidente que morreu em Março.» [Público]
   
Parecer:

Natal é quando o Maduro quer.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Ai grande Portas!
   
«O vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, chegou quase duas horas atrasado a uma recepção organizada no passado domingo pelo consulado de Portugal em Macau para a comunidade portuguesa local, o que fez com que cerca de metade das pessoas que se encontravam presentes tenham abandonado o evento antes da sua chegada.
A recepção estava marcada para as 21 horas, mas o vice-primeiro-ministro português entrou na sala da residência consular (ex-Hotel Bela Vista) quando já eram quase 23 horas. Entretanto, praticamente todos os convidados de etnia chinesa tinham já partido, expressando delicadamente o seu desagrado pela situação. “Todos sabemos como os chineses consideram este tipo de atraso como uma ofensa e uma falta de consideração”, explicou ao HM um empresário português há muito radicado na região. “É incompreensível esta atitude que basicamente tirou face à nossa comunidade. Uma vergonha! Inenarrável!”, concluiu.

De facto, de etnia chinesa, permaneceram na sala apenas alguns elementos do Gabinete de Ligação do Governo da República Popular da China (RPC) e Cao Guangjing, presidente da empresa China Three Gorges que, recentemente, adquiriu uma posição maioritária na EDP. Figuras de destaque da RAEM, como Ambrose So, David Chow ou a sua esposa e deputada Melinda Chan tinham já abandonado o evento. Basicamente, na sala ficaram apenas portugueses residentes de Macau e os que se deslocaram de Portugal no âmbito do Fórum Macau, com o intuito de ouvir o discurso de Portas.

DISCURSO EQUIVOCADO
Certamente que equivocado quanto à audiência para a qual discursava, o vice-primeiro-ministro (que não explicou nem se desculpou pelo seu inusitado atraso) fez um resumo, “breve” nas suas palavras, das relações económicas recentes entre Portugal e a RPC, na sua vertente exclusivamente económica, como se se estivesse a dirigir unicamente a empresários chineses e não à comunidade portuguesa de Macau como um todo que era, afinal, a destinatária do convite endereçado para a recepção.» [Hoje Macau via Câmara Corporativa]
   
Parecer:

Aos chineses fala de arroz, aos portugueses fala como se fossem chineses.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se mais um ponto ao guião: instuir a obrigatoriedade de um curso acelerado de educação aos membros do governo.»
   
 Ainda mais austeridade em 2015
   
«A Comissão Europeia está a contar, depois da aplicação do pacote de austeridade de 3900 milhões de euros previsto no Orçamento do Estado para 2014, com a implementação de mais 1700 milhões de euros de medidas de consolidação em 2015.

Nas previsões de Outono apresentadas esta terça-feira, Bruxelas confirma os valores do défice público para Portugal acordados durante a última avaliação da troika de credores internacionais ao programa português: 4% do PIB no próximo ano e 2,5% em 2015.

A Comissão esclarece, no entanto, que estes valores estão dependentes da estrita execução dos planos de consolidação orçamental acordados. Para 2014, as medidas de austeridade são, confirma Bruxelas, equivalentes a 2,3% do PIB, cerca de 3900 milhões de euros. E para 2015, diz o relatório, Portugal terá de concretizar um novo esforço de consolidação ligeiramente superior a 1% do PIB, ou seja, cerca de 1700 milhões de euros. "A previsão [do défice] para 2015 é suportada por medidas equivalentes a um valor ligeiramente acima de 1% do PIB, maioritariamente do lado da despesa", afirma a Comissão.» [Público]
   
Parecer:

Isto não pára.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver quem vai suportar este aumento de austeridade.»
     

   
   

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