terça-feira, agosto 05, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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O BES bom, o BES mau ou o BES tuga? Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Passos Coelho e Cavaco Silva

Em tempos contava-se a anedota do avião que vinha de África cheio de beldades e que caiu. Feiro o inquérito concluiu-se que os pilotos tinham decidido atirar-se às beldades e que tinham entregue os comandos a um macaco que traziam como recordação. O que se está a passar actualmente com o BES trouxe-me esta anedota à memória, o Estado mete mais de cinco mil milhões de euros que poderão e muito provavelmente terão de vir a ser suportados pelos contribuintes e nem Cavaco Silva, nem Passos Coelho aparecem em público a dar a cara por uma decisão que foi do governo pois um governador do BdP não tem nem nunca poderia ter competência para tal decisão.

O poder esconde-se debaixo de água numa tentativa ridícula de dar um ar de normalidade a uma situação anormal endossando para o governador do BdP todas as responsabilidades. Carlos Costa não só acedeu  afazer o triste papel como sabe que tem responsabilidades na situação a que o BES chegou pelo que não se podia recusar ao frete.

O país ficou a saber que tem um primeiro-ministro que não interrompe as férias perante a situação mais grave em toda a história económica do capitalismo português, enquanto o tal senhor que concorreu a presidente para ajudar o país com os seus conhecimentos de economia parece estar desaparecido na fixa de Gaza. Enfim, o país está muito bem entregue.

 Declaração

Para os devidos efeitos informo que irei deixar de ser cliente do BES agora designado por Novo Banco por solidariedade com os pequenos accionistas do BES e por não acreditar na gestão de cavaquistas à frente de bancos, o último cavaquista que esteve à frente de um banco foi precisamente Ricardo Salgado e como se sabe não deu grandes resultados.

 Coincidências

Portugal está à beira da bancarrota e Passos Coelho está à beira mar na Manta Rota!

PS: Será que Passos Coelho vi pedir o NIF na factura do aluguer da casa da Manta Rota para poder habilitar-se a ganhar o Audi do e-fatura para que da próxima vez possa ir de férias nuym carro de jeito em vez ter de andar de Renault Clio para vergonha dos seguranças que usam um BMW série 3.

  
 Se eu fosse um pequeno accionista do BES

Chamaria filhos da puta ao governador do Banco de Portugal, ao presidente da CMVM e a todos os titulares de órgãos de soberania eleitos. Mas não sou accionista do BES e por isso fico calado em matéria de adjectivações pessoais.
 
 Sugestão aos accionistas de bancos portugueses
 
Prestem atenção ao que o rural Seguro vos diz, quando lhes disser para que estejam tranquilos, já sabem, é porque está na hora de vender as acções a qualquer preço.
  
 O problema do país são os erros ortográficos dos professores!

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 A voz o dono

«Todos os accionistas, os grandes, os responsáveis, e os mais pequenos dos pequenos, os que ali tinham apenas algumas poupanças, vão ficar a perder. Já vi gente muito incomodada com isso. A mim o que verdadeiramente me incomodaria seria uma tentativa de distinguir entre accionistas “bons” e “maus”. A mim o que verdadeiramente me revoltaria seria ver dinheiro dos contribuintes a suportar erros de gestão ou erros de cálculo de quem comprou acções do BES.

Ao mesmo tempo, a solução encontrada para o Novo Banco parece-me ser capaz de garantir o que realmente era importante: os depósitos dos clientes. E também os empregos dos trabalhadores: se alguma reestruturação tiver de existir, será uma reestruturação, não uma hecatombe.

Finalmente – e aqui também este processo se distancia do do BPN – gostei de ver o Governo a participar na solução mas não a protagonizar a solução. Ainda bem que foi o regulador, o Banco de Portugal e o seu governador, Carlos Costa, a assumir o ónus do processo, a conduzir as negociações, por fim a dar a cara.» [José Manuel fernandes]

Como é que este senhor diz que não é usado dinheiro dos contribuintes quando o seu jornal noticia que o empréstimo será contabilizado no défice que passará a mais de 6%?

 Dúvida

O Cristiano Ronaldo vai jogar no BES bom ou no BES mau?
  
      
 Uma solução engenhosa e vergonhosa
   
«É caso para dizer o banco Bom, o banco Mau e o Vilão. O Banco de Portugal partiu o Banco Espírito Santo em dois. De um lado ficou um banco com os activos de qualidade e que terá um imaginativo e asséptico nome de ‘Novo banco’. Um huxleyano Admirável Banco Novo. O outro banco será um ‘bad bank’ que vai agregar todos os activos tóxicos do antigo BES, tais como os créditos concedidos às holdings da família Espírito Santo.

É uma solução engenhosa porque protege os clientes e depositantes do banco e porque separa o risco soberano do risco bancário. Mas é uma solução vergonhosa porque aplica o mesmo castigo (perda total de património) à família, aos grandes e aos pequenos accionistas, muitos deles pequenos aforradores, clientes ou trabalhadores do banco.

Vamos por partes. A solução é realmente engenhosa. O Estado empresta 4,4 mil milhões ao Fundo de Resolução bancária (um fundo detido por todos os bancos nacionais), que também entra com 500 milhões de euros. O dinheiro (4,9 mil milhões) vai directamente para o capital do ‘Novo Banco’ que passa a ser propriedade do tal Fundo de Resolução. Os actuais accionistas perdem tudo, ou melhor, quase tudo. Ficam accionistas de um ‘bad bank’, que é quase pior do que não ter nada.

A solução tem várias vantagens: O Estado não nacionaliza o banco, pelo menos como aconteceu com o BPN. Como o dinheiro não é injectado directamente no novo BES, os 4,4 mil milhões de euros que o Estado empresta contam como dívida, mas não como défice nas contas públicas. E a probabilidade de os contribuintes perderem dinheiro é diminuta, pois os restantes bancos do sistema financeiro garantem que o Estado recebe o dinheiro de volta.

Há naturalmente uma transferência de riscos do BES para os restantes bancos do sistema financeiro que agora, através do Fundo de Resolução, terão de tentar vender o ‘Novo BES’ para devolver o dinheiro dos contribuintes. E se não conseguirem vender o novo banco pelo menos por 4,9 mil milhões, terão de ser eles próprios a cobrir as perdas.

Mas ao fazer tábua rasa do património dos mais de 30 mil accionistas do BES, como se se tratasse de um grupo de malfeitores, o Banco de Portugal dá a machada final no mercado de capitais. É mais um caso, como o da PT, da Cimpor ou da Brisa, de atropelo aos direitos dos pequenos accionistas.

Quem aplica o seu dinheiro em acções sabe naturalmente que está a correr riscos. Mas muitos portugueses compraram acções do BES ou não venderam porque confiaram na palavra dos reguladores. E perderam tudo.

Quando no dia 10 de Julho Carlos Costa afiançou que o banco tinha uma almofada de liquidez para precaver qualquer percalço, muitos aforradores confiaram e compraram (ou não venderam) acções do BES. Duas semanas depois veio-se a saber que afinal o buraco no BES era muito maior e que afinal a almofada não chegava para nada. E quem confiou no regulador perde hoje tudo.

E quem comprou acções porque Carlos Costa disse no dia 16 de Julho que havia investidores privados interessados no BES comprou porque confiou na palavra do governador. Confiaram tantos que nesse dia as acções dispararam 20%. Os tais investidores privados nunca apareceram. Hoje as acções não valem nada. Zero.

Carlos Costa não terá culpa de ter sido enganado pela anterior administração do BES ou de ter contratado um auditor que demorou muito tempo a descobrir a real situação do banco. E também, imagino, não terá culpa se havia investidores interessados e que deixaram de estar.

Mas quem não tem mesmo culpa são os pequenos accionistas que investiram no banco (ou não venderam as acções) porque confiaram na palavra do governador. E hoje tem um vergonhoso património de zero. E quando quiserem vender o ‘Novo BES’ no mercado de capitais para encaixar dinheiro para devolver ao Estado peçam àqueles que hoje perderam tudo para voltarem a confiar.» [Público]
   
Autor:

Pedro Sousa Carvalho
       
 Vão ver que é o Tóino a ir preso
   
«É matemático, chegam os dias de torreira de agosto, a capital abafa e esvazia, e das agências de notícias só pingam frivolidades. É a silly season. A bem chamada estação parva, à falta de notícias há que inventá-las. Ontem, o Carlos Costa, o do Banco dos bancos, resolveu dar uma festa surpresa pela madrugada. Mas à banqueiro: pela madrugada quer dizer às 10.30 da noite e festa surpresa que já fora avisada por um paquete na noite anterior. O anfitrião ofereceu-nos um look arrojado, sobrancelhas em tons mate, contrastando com a cabeleira branca, quase à Lagarde. Era uma soirée à thème, o tema da festa era a crise e o salão decorado a preceito: só dois banquinhos. Um, com cartaz simples e elegante, dizendo Good Bank, e outro, despojado, com um post--it, dizendo Bad Bank. Como até na silly season as más notícias é que são as mais populares, passou-se a noite a olhar para o banquinho mau. Este estava dividido em dois: de um lado, um grupo de cavalheiros; do outro, o Tóino da Reboleira, com fato-macaco, de cujo bolso traseiro pendia um pacote de ações. "São quase uma centena!", proclamava o Tóino aos cavalheiros. Estes batiam-lhe nas costas e diziam: O senhor António é que devia ser o chefe disto, o responsável por nós todos! Não quer ser você a falar ao juiz Carlos Alexandre?" O Tóino começou por hesitar mas aceitou. Convenceram-no de que aquilo é que era ir a um aumento de capital.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.
       
 A situação é catastrófica mas não é grave
   
«A avaliar por aquilo que se passou durante um mês inteiro, é de supor que Carlos Costa e Vítor Bento tenham passado as últimas semanas a trocar as mesmas mensagens que, segundo a famosa anedota do tempo da Segunda Guerra, eram enviadas entre os quartéis-generais da Alemanha e da Áustria, já à beira da derrota. O estado-maior do Banco de Portugal passou o mês de Julho inteiro a informar que “a situação é catastrófica, mas não é grave” à qual o novo estado-maior do BES respondeu que “a situação é grave, mas não catastrófica”.

Dois exércitos paralisados durante demasiado tempo, até ontem, enquanto o BES se desfazia aos pedaços. Já não deve sobrar um português que não seja da família Costa para elogiar o papel do Banco de Portugal nesta altura dos acontecimentos.

A obsessão em separar o Grupo Espírito Santo do Banco Espírito Santo poderia ter boas razões, mas era uma escolha com um enorme problema: não tinha qualquer adesão à realidade e não era preciso ser-se um especialista para se perceber isso. Há um mês, a 3 de Julho, o Banco de Portugal declarava: “a situação de solvabilidade do BES é sólida, tendo sido significativamente reforçada com o recente aumento de capital” e elogiava o seu papel, garantindo que o Banco de Portugal “tem vindo a adoptar um conjunto de acções de supervisão, traduzidas em determinações específicas dirigidas à ESFG e ao BES, para evitar riscos de contágio ao banco resultantes do ramo não-financeiro do GES”. Foi um sucesso.

No dia 11 de Julho, Carlos Costa prosseguia a sua tarefa de “tranquilizar” o país: “O BES detém um montante de capital suficiente para acomodar eventuais impactos negativos”. Claro que tudo era feito com base na famosa auditoria que não serviu para nada – nem poderia servir, como os próprios auditores se encarregaram de vir dizer – e que nos vai fazer deixar de confiar em qualquer coisa que tenha passado por um “auditor”. E, evidentemente, por um “regulador”.

A verdade é que António José Seguro foi ao Banco de Portugal e saiu de lá tranquilo; o Presidente da República interrompeu uma viagem à Coreia do Sul para lembrar que estava tranquilo, uma vez que o  “Banco de Portugal tem sido peremptório, categórico, a afirmar que os portugueses podem confiar no Banco Espírito Santo”,  “dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa”. A situação era catastrófica e grave e por agora vai ser paga pelos do costume.» [i]
   
Autor:

Ana Sá Lopes.

      
 Há com cada ratazana...
   
«As ligações que existem entre o BES e a Eurofin, financeira suíça que está a ser investigada pelo Banco de Portugal, estão em destaque no Wall Street Journal. E há três personagens principais: Francisco Machado da Cruz, ex-contabilista da ESI, João Moreira Rato, administrador financeiro do Novo Banco, e João Poppe, sobrinho de Ricardo Salgado. Todos com ligações à Eurofin.

Machado da Cruz auditou as contas da Espírito Santo Internacional (ESI) a título individual, enquanto trabalhava para o grupo suíço Eurofin, a financeira que criou os produtos de dívida que permitiram que os clientes do BES financiassem o Grupo Espírito Santo (GES). João Poppe, diretor na Eurofin, é sobrinho de Ricardo Salgado, mas o jornal refere que este quadro não esteve envolvido nas operações com unidades do GES.

Em 2008, João Poppe lançou um hedge fund de pequena dimensão, fundo de investimento alternativo que investe em ativos de maior risco, com João Moreira Rato, o atual administrador financeiro do Novo Banco. O Nau Capital, que liga Moreira Rato aos Espírito Santo, foi constituído com dinheiro do BES, 200 milhões de euros, e foi, posteriormente, vendido à Eurofin, refere a notícia do jornal norte-americano.

Nenhum dos três intervenientes prestou declarações ao The Wall Street Journal sobre estes assuntos.» [Observador]
   
Parecer:

Não haverá ninguém honesto no nosso meio político?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Procure-se com uma candeia acesa.»

 Lá vão tentar cortar mais um vencimento
   
«O empréstimo que o Governo aprovou ontem para o Fundo de Resolução, que vai buscar 4,5 mil milhões de euros ao dinheiro da troika que veio para a banca, vai ter de ser contabilizado no défice público, confirmou o Observador. Tendo em conta o montante, e partindo do pressuposto de que a execução orçamental corre bem, isto pode significar que Portugal chega ao fim do ano com um défice de 6,6% em contabilidade pública, conforme anota o Jornal de Negócios.

Nesta fase, porém, a prioridade de Maria Luís Albuquerque é tentar que a operação não conte para o Procedimento dos Défices Excessivos, aquele que conta (agora que acabou o memorando) para o cumprimentos dos objetivos definidos com a União Europeia. Este ano o que está previsto é que este fique em 4% do PIB. A ministra conta que o envolvimento da Comissão Europeia e do BCE nas negociações deste fim de semana possam ajudar a convencer as autoridades europeias, mas precisa mais ainda que se convença também o Eurostat e o INE, para não ter surpresas no fim do caminho.

Segundo uma fonte do Governo, o Executivo só esta segunda-feira comunicou a operação a estas duas autoridades estatísticas, que são independentes.» [Observador]
   
Parecer:

A explicação é que Passos Coelho encomendou um estudo a uma consultora desconhecida que concluiu que os funcionários públicos ainda ganham muito mais do que os do sector privado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pelo pior.»
     

 De certeza que não o vão calar
   
«Ricardo Salgado promete pronunciar-se sobre a queda abrupta do BES. O antigo presidente do banco vai aguardar pelas conclusões do relatório da auditoria forense que está a ser feita pelo Banco de Portugal.

Num comunicado curto, o antigo presidente do BES adianta que "aguarda pelas conclusões do relatório da auditoria forense realizada às contas do Banco Espírito Santo, relativas ao primeiro semestre de 2014, que está a ser feita pelo Banco de Portugal e pela PwC , momento em que se reserva o direito de se pronunciar sobre as mesmas".» [DN]
   
Parecer:

Este Ricardo Salgado deve ter mais cuidado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver se sobrevive ou se fala.»
  
 O Goldman Sachs safou-se!
   
«O banco norte-americano vendeu mais de 4 milhões de ações do BES no passado dia 23 de julho, ou seja poucos dias antes da CMVM ter decidido a suspensão da negociação dos títulos em bolsa.

O Goldman tinha superado a fasquia dos 2% do capital do BES no dia 15 de julho, na sequência da compra de mais de 89 milhões de ações do banco e da aquisição de quase 38 milhões de instrumentos financeiros.

Na altura, o banco justificou a compra das posições, que lhe permitiram ficar com 2,27% do capital do BES, "no sentido de facilitar a transação de clientes".» [DN]
   
Parecer:

Não só se safou como ainda deve ter ganho dinheiro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Elogiem-se os apoiantes portugueses do Goldman Sachs.»
  
   
 Um empréstimo sem risco
   
«Empréstimo de 4,5 mil milhões do Estado ao Fundo de Resolução é feito a 2,95%. É um empréstimo a três meses, renovável até dois anos. "Este empréstimo não tem risco", garante Maria Luís Albuquerque. No final dos dois anos, o Fundo de Resolução terá pago cerca de 300 milhões em juros.

Quando o Estado financiou o BCP e o BPI, fê-lo a taxas de juro superior a 8,5%, lucrando pois com o empréstimo. No caso do BES, no entanto, não é assim: o empréstimo de cerca de 4,5 mil milhões de euros ao Fundo de Resolução, que capitaliza o Novo Banco em 4,9 mil milhões de euros, o Estado vai financiar exatamente à mesma taxa de juro que paga à troika (2,8%), com um acréscimo de 15 pontos percentuais para suportar custos administrativos. A taxa de juro paga pelo Fundo de Resolução é pois de 2,95%.

Este empréstimo é feito a um prazo de três meses, sendo sucessivamente renovável pelo mesmo período, até um máximo de dois anos. A cada renovação, a taxa de juro agrava-se em 5 pontos percentuais, para criar um estímulo à devolução rápida do empréstimo.» [Expresso]
   
Parecer:

Pois, não há o risco de o voltar a ver.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Maria Luís procuradora?
   
«“Tem de haver punições severas, contraordenações e terá de haver uma investigação judicial”, adiantou Maria Luís Albuquerque esta segunda-feira, em entrevista à SIC, relativamente ao Banco Espírito Santo (BES).

A ministra das Finanças esclareceu que não lhe cabe dizer quais são as penas que devem ser imputadas mas que “tem que ser feita justiça”.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Mais uma ministra a prometer o fim da impunidade.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
  
 Ainda há quem acredite no Costa da Rua do ouro
   
«"Há algumas queixas de acionistas, que compreendem a solução", mas "sem dúvida nenhuma, outros acionistas vão começar a queixar-se", admitiu à Lusa o presidente Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM).

De acordo com Octávio Viana, os acionistas que contactaram a associação "querem saber o que é que podem fazer" e têm-se queixado de ter confiado nas palavras do governador do Banco de Portugal.

"A única coisa de que se queixam é que investiram confiantes nas palavras do governador do Banco de Portugal", adiantou o responsável, criticando também Carlos Costa em nome da associação.

"Há da nossa parte uma palavra de censura porque achamos que o governador do Banco de Portugal devia ter sido mais reservado e devia ter tido mais cuidado com aquilo que falou nos últimos tempos", disse.

"De alguma forma, [Carlos Costa] alterou o juízo que as pessoas estavam a fazer do banco [BES], criou ali confiança, veio dizer que o banco estava solvente, deu uma série de indicações que levaram umas pessoas a comprar ações e outras a não vender", acrescentou.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

É lamentável.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Sôr Costa que reforce a segurança pessoal.»



 Quem disse que os contribuintes não iam "entrar"?
   
«E é sobre esta questão que surgem as dúvidas de Megan Greene. Num comentário de que o The Guardian dá conta, publicado na rede social Twitter, Megan Greene considera que o resgate ao BES é “assustadoramente”  parecido com os resgates à banca irlandesa, “embora numa escala muito menor”. A economista acrescenta que serão “falsos” quaisquer comentários que sugiram que os contribuintes estão ‘livres’ da situação.

Na sua conta no Twitter, a cronista da Bloomberg dá também destaque a um artigo da autoria de Claire Jones, artigo esse que tem como título ‘Como roubar um país, ao estilo do Espírito Santo’ ('How to rip off a country, Espirito Santo style', lê-se no título original). Claire Jones já tinha escrito para a revista Forbes sobre a crise no banco privado.

Num outro tweet, em resposta a uma pergunta sobre o que mais receava, Megan Green foi taxativa relativamente ao que teme: "Que os custos sejam socializados em Portugal, implicando mais austeridade para reduzir a dívida pública".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Quanto vão cortar nos pensionistas e funcionários para financiar o BES Treta.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se.»
  

   
   
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