sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Marcelo

Marcelo vinha no avião e, agora que se pode usar o telemóvel nas aeronaves da TAP, alguém lhe telefonou a dizer-lhe “ó professor aquilo no Coliseu está uma ganda bandalheira, até parece que ficou tudo bêbado por festejarem os 40 anos. Apareça lá que sai logo candidato presidencial!”. Marcelo pensou, pensou enquanto sobrevoava o Atlântico, o avião vinha de norte e com o vento a vir dessa direcção teve que ir dar a volta pela Caparica. Aí Marcelo lembrou-se que em tempos tinha sido o Dux do PPD e que até já tinha praxado o Passos Coelho obrigando-o a ir a um casting ao Politeama. Mas quando estava mesmo por cima do Tejo pensou com os seus botões “se eu já mergulhei ali num tempo em que os esgotos eram despejados no rio e haviam mais cagalhões do que mujos, e e se fui capaz de mergulhar no meio deles para tentar ser presidente da Câmara Municipal de Lisboa, então sou capaz de me atirar de cabeça para qualquer merda só para chegar a Presidente da República. 
  
Aí o Marcelo encheu o peito, deu umas boas goladas no mata-bicho, escolheu uma roupa informal e foi de seguida para o Coliseu, onde Passos Coelho já sabia que o velho Dux ia aparecer, e foi o que se viu. O congresso ficou a saber que o velho Marcelo é um sentimentalão, que não conseguiu ignorar o partido agora que ia entrar na fase da crise dos quarenta, que não podia deixar o líder sozinho numa fase tão difícil e se estavam lá todos menos a Manela é porque o ambiente era o da Festa de Chão da Lagoa, só que em vez da poncha a bebida deveria ser champanhe.
  
Marcelo ainda pensou na hipótese de levar o velhinho chapéu que guardou nos tempos em que ficava bem a qualquer político fazer-fotografar ao lado do Alberto João, um tempo em que o país parou para reflectir sobre se o líder madeirense devia abandonar os seus para se candidatar a Presidente da República, mas optou por não o fazer. O ambiente fazia lembrar  as bebedeiras de poncha mas como chapéus há muito o ,melhor era habituar-se à ideia de que agora a festa eram mais para os lados de Massamá. E lá foi.
  
Marcelo discursou, fez rir o congresso, cumpriu a obrigação de atacar e tentar ridicularizar o Seguro e quando já se equacionava a possibilidade de distribuir fraldas para incontinentes ao pessoal da primeira fila o Dux saiu em apoteose, depois do baptismo dos cagalhões acabava de receber o baptismo do Coliseu que o habilitou a candidato presidencial. De um momento para o outro uniu a família partidária, que melhor poderia o PSD dar ao país depois de ter recolocado Relvas como contramestre do partido, senão dizer ao país que no estado em que está o melhor já não é escolher alguém capaz de mergulhar em águas profundas, mas sim quem já demonstrou ser capaz de mergulhar em todo o lado.
  
O PSD ganhou Relvas, o país ganhou Marcelo, podemos estar descansados, depois do pós-troika, da reeleição de Passos Coelho continuaremos a ter o Jardim na Madeira e o Marcelo vai para Belém. Já só falta saber onde colocar o Dias Loureiro e com um bocado de sorte ainda se manda o Duarte Lima para embaixador no Brasil. O mais grave disto tudo é que alguém vai ao congresso do PSD, faz umas palhaçadas, conta umas anedotas, mostra os seus conhecimento do calão da Quinta da Marinha e sai de lá candidato presidencial.

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Flor do Parque da Bela Vista, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Ministro Lambretas

Pior do que os cortes é a forma pouco digna como os governantes deste país tratam as vítimas desses cortes, dispõem do seu dinheiro a seu bel-prazer e tratam-nas como imbecis. Sabem quanto vão cortar e andam com tretas numa tentativa de iludir as suas vítimas na esperança de que os que ficam a passar fome ainda vão votar neles.

O ministro Lambretas ficou com a pasta da caridade em nome do partido dos pensionistas, agora é um artista que se dedica a montar manobras de propaganda e a cortar os rendimentos dos mais pobres com um discurso em que se fica com a sensação de que aqueles lhe devem ficar agradecidos por terem ficado ainda mais pobres, mas dois meses depois ou, como diz o imbecil, com estabilidade nos rendimentos.

«Os pensionistas da Segurança Social ainda não estão a sentir os cortes nas pensões de sobrevivência previstos no Orçamento do Estado e só a partir de Março serão confrontados com essa redução. A medida já devia estar a ser aplicada desde Janeiro, mas problemas com o sistema informático obrigaram a adiá-la e ainda não é certo se o impacto começa a sentir-se com o pagamento da prestação de Março ou de Abril.

Certo é que os acertos relativamente aos primeiros meses do ano só ocorrerão em Julho, na altura em que os pensionistas recebem o subsídio de férias. O objectivo, garantiu ontem o ministro a Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, é garantir a “estabilidade de rendimentos destes pensionistas”. Mas para o Partido Socialista (PS), o objectivo é “eleitoralista”, dado que o impacto maior vai sentir-se após as eleições europeias, marcadas para Maio.

A pensão de sobrevivência é atribuída ao viúvo, viúva ou filhos e corresponde a uma percentagem da pensão (50% a 60%, consoante se trate da Segurança Social ou da Caixa Geral de Aposentações) a que a pessoa que morreu teria direito. A redução das pensões ocorre porque essa percentagem é alterada e passa a depender do total das pensões que o beneficiário recebe.» [Público]
 
 Alguém me explica o que foi Cavaco fazer à Califórnia

Se era para reunir com jovens forçados a emigrar não precisava de ir tão longe, bastaria dar um pulo a Londres. Se queria falar com jovens empreendedores bastaria ficar em Lisboa, falaria para os que apostam no país e sentem as suas dificuldades. Mas Cavaco e esposa parecem querer tirar a barriga de misérias e ir onde nunca foram nem poderão ir depois de abandonarem as mordomias de Belém. A viagem de Cavaco não passa de turismo institucional pago pelos massacrados contribuintes portugueses, é por estas e por outras que a família Silva sai-nos mais cara do que os Bourbons de Madrid ficam aos contribuintes espanhóis.
 
 Tão pequenino e rindo como se fosse do PPD!


 
      
 O espaço vital alemão é-nos mortal
   
«Que importa que alguém tenha dito uma frase famosa sobre as repetições da história (primeiro, tragédia... depois, farsa... blá-blá-blá...)? O que conta é que a história repete os erros. Dava jeito aprender isso, o facto, e não memorizar a frase. Dava jeito, por exemplo, para saber o que se passa na Ucrânia. Já vimos o filme e não foi há muito tempo. A Jugoslávia teve o azar de se atravessar num conflito de interesses entre a Alemanha e a Rússia. Esta estava, então, ferida e a outra aproveitou para debicar. A Jugoslávia perdeu logo a Eslovénia e a Croácia, sobre as quais a Alemanha se sentia com antigas pretensões. A Europa seguiu a patroa (então, ainda incipiente) alemã e, numa guerra sem inocentes, demonizou só um lado: a Sérvia, a aliada russa, foi apresentada como a culpada única. Não foram só bombas que lhe lançaram, mas o anátema. Os intelectuais europeus que se insurgiram contra esta forma esguelha de olhar foram apontados como cúmplices: o francês Patrick Besson e o austríaco Peter Handke, escritores, e o cineasta bósnio Emir Kusturica passaram quase por criminosos de guerra. Agora, a mesma patroa alemã, já com poderes reforçados, vai pelo mesmo caminho na Ucrânia. Esta já se divide (a Crimeia parte) como há 20 anos a Jugoslávia e a explicação volta a ser sem nuances: os maus são os pró-russos. E aquela frase inicial é ingénua. Isto não vai acabar em farsa, mas numa tragédia maior: a Europa está a perder a Rússia.» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.
   
   
 Mais uma vez o nosso governo defende os mercados
   
«O Parlamento Europeu (PE) aprovou uma recomendação aos estados-membros para criminalizar a compra de serviços sexuais a prostitutas com menos de 21 anos. O modelo é aplicado nos países nórdicos, mas Portugal não tenciona segui-lo.

A lei portuguesa pune com prisão entre um e oito anos quem "profissionalmente ou com intenção lucrativa fomentar" a prática da prostituição e até 12 anos no caso de tráfico para fins sexuais, mas não prevê qualquer pena para os clientes ou para as prostitutas.

E assim deverá continuar. "É um disparate. Essa matéria é da competência dos estados- -membros", diz o deputado do PSD Duarte Marques, defendendo que a solução não é punir, mas "prevenir a saúde pública".

Os sociais-democratas consideram mesmo que a lei portuguesa é adequada à realidade do país. A eurodeputada do PSD Regina Bastos defende que o país adoptou "uma posição sensata perseguindo quem explora as mulheres ou os homens". E garante que em Portugal "a questão não está em aberto, nem merece tratamento diferente daquele que existe".
  
Os socialistas também não apontam qualquer alteração ao Código Penal. Edite Estrela, eurodeputada do PS, admite que não é um "problema prioritário". "Não me parece que existam razões para alterar o Código Penal nos próximos anos." Na intervenção que fez no plenário, Edite Estrela lembrou, porém, que a "prostituição não pode ser uma profissão" e que "o modelo nórdico parece ser o que melhor salvaguarda os direitos das mulheres".» [i]
   
Parecer:

O governo só está a ser coerente, se em relação aos filhos banqueiros defende o papel dos mercados é natural que às mães dos ditos tenha a mesma posição. Mas o mais curioso ainda é a posição da Edite Estrela, tenta arranjar boas justificações para defender o mesmo que o PSD.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
     

   
   
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quinta-feira, fevereiro 27, 2014

A guerra dos drones

É cada vez mais difícil enviar um cidadão de um país desenvolvido para uma guerra, os EUA ainda o vão conseguindo mas já na Europa o conformo está de mistura com alguma cobardia e muito oportunismo.  Com a guerra do Vietname os governos americanos aprenderam que a maior frente de batalha não estava na Ásia, estava nos próprios EUA, travava-se na comunicação social.  Daí que as armas sejam cada vez mais sofisticadas para garantir o envolvimento de menos soldados e a sua protecção. Mesmo assim os americanos pagaram caro a invasão do Iraque.
  
Na Europa os alemães descobriram que o dinheiro é mais poderoso do que os antigos panzers e aprenderam a lição do Vietname bem melhor do que os s próprios americanos. Se a guerra pode ser ganha com recurso à comunicação social então temos uma nova versão da velhinha bomba de neutrões, é possível destruir todo um país sem pôr em risco a vida de um único soldado. A prova está aí, se no passado os alemães tiveram que ir à Ucrânia agora e sem gastar um tostão é a Ucrânia que vai à Alemanha prestar-lhe vassalagem.
  
A Europa cobarde descobriu uma nova bomba de neutrões, as manifestações. Já a usou com sucesso na bacia do Mediterrâneo, agora foi mais longe e lançou-a nas fronteiras da Rússia. Com o argumento de derrubar Kadafi e instalar a democracia na Líbia a Europa atirou todo um país para a anarquia e entregou vastos arsenais ao extremismo islâmico que agora leva a sua influência a uma boa parte da África. Por pouco fazia o mesmo na Egipto e depois decidiu destruir a Síria, com o argumento da democracia entregaram a maior potencia do mundo árabe à Irmandade Muçulmana e destruíram a Síria entregando uma boa parte dela à Al Qaeda.
  
Uma boa parte da guerra fria era feita com o argumento da liberdade ao mesmo tempo que as rádios e televisões prometiam hamburgers e jeans aos cidadãos dos países do Leste. Agora acena-se com mais democracia para derrubar democracias e mandam-se membros de governos ocidentais participar em manifestações e incentivar à guerra civil.
  
Para fazerem ao Iraque ou ao Afeganistão o mesmo que fizeram à Síria os países ocidentais perderam milhares de soldados e gastaram milhões, para destruir a Síria, desorganizar a Líbia, lançar a confusão no Egipto e atirar a Ucrânia para a guerra civil os EUA e a Europa não gastaram um tostão e não perderam um único soldado. Usaram um drone chamado manifestações e usaram a democracia ou o que restava de democracia para promoverem ditaduras, para destruírem países ou para lançarem povos na guerra civil.
  
O cinismo do Ocidente nunca foi tão longe e aquilo que já se tinha visto na Jugoslávia estendeu-se a uma boa parte do mundo, a Europa já não envia tropas, não tem nem dinheiro nem coragem, agora manda jornalistas, televisões e discursos falsamente democráticos. A Alemanha já não constrói o seu terceiro Reich com invasões militares, agora acena com ajudas financeiras para promover guerras civis e derrubar os regimes que se opõem à sua expansão, já perdeu o medo da União Soviética e com a nova estratégia leva a guerra às fronteiras da Rússia.
  
Esta estratégia cínica que consiste em usar a democracia como campo de batalha usando as promessas de dinheiro e a comunicação social como drones já destruiu países, está atirando a África para a confusão e agora promove guerras civis nas fronteiras da Rússia, estimulando o ódio aos russos, usando o medo em relação a estes como se fez no passado em relação aos judeus. A Europa está no mau caminho e isto só pode acabar muito mal.




Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Ayamonte, Espanha
  
 Jumento do dia
    
Sérgio Monteiro, rapazola dos Transportes

Alguém viu este rapazola dialogante sugerir diálogo quando decidiu mudar o porto de Lisboa para a margem sul? Claro que não, este imbecil não dialogou nem consultou os outros partidos ou os agentes económicos quando achou que tinha uma grande ideia.

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«"Nós faremos, obviamente, as reuniões que estão agendadas com todos os grupos parlamentares que se mostraram disponíveis para esse diálogo - o PSD, o CDS, o PCP, o PEV e o BE. Estão disponíveis para discutir connosco aquele plano com sendo um documento de partida para o consenso", afirmou Sérgio Monteiro, após debate em sessão plenária da Assembleia da República sobre profissão de auditor de segurança rodoviária.

O Ministério da Economia já recebeu confirmações de todas as forças políticas com assento parlamentar para o encontro, mas os socialistas pediram esclarecimentos adicionais.» [Notícias ao Minuto]
 
 Está encontrado o novo discurso do governo

Uma das funções da Presidência da República no quadro do novo relacionamento designado por "consenso institucional" é a de apoiar o governo nas suas tarefas de propaganda, o ainda e infelizmente titular da Presidência da República usa a dignidade e prestígio de um cargo que não lhe deve qualquer contributo para ir em auxílio do governo com novas estratégias de propaganda.

O último contributo foi dado já durante o presente passeio à América com Cavaco a lamuriar-se de que o programa de ajustamento tem sido mais duro do que se antecipava. Desta forma subtil iliba-se o seu governo pelos excessos de troikismo que encapotou um programa ideológico à muito debatido nas discotecas de Lisboa e deixa-se no ar que os sacrifícios se deveram a um erro de cálculo ou mesmo ao azar, nunca às decisões premeditadas adoptadas no âmbito do consenso institucional entre governo e presidência.

Parece que apesar do apoio de Relvas o primeiro-ministro ainda precisa de "limar" arestas na sua propaganda, recorrendo à assessoria de Belém.

«O Presidente da República reconheceu terça-feira à noite que o programa de ajustamento tem sido mais duro do que se antecipava, mas sublinhou a forma como os compromissos assumidos foram "quase integralmente cumpridos".

"Dentro de pouco mais de dois meses vamos encerrar o programa de ajustamento que negociamos com as entidades internacionais, que nos concederam um empréstimo para Portugal ultrapassar uma situação muito difícil em que se encontrava em 2011 e isso tem sido duro para os portugueses, tem sido mesmo mais duro que do aquilo que inicialmente se antecipava", admitiu.» [Expresso]

 A resposta da ala das namoradas dos pensionistas

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 Tão novo e já o conhece tão bem

 
 Canção da faturinha

 
 O próximo congresso do PSD realiza-se no Circo Cardinali

Com tanto artista, tanto animal amestrado e mais as palhaçadas do professor Marcelo o local mais adequado para realizar um congresso do PSD só pode ser mesmo o Circo Cardinali.
 
 Paco de Lucia (1947-2014)

 
      
 O concílio do Coliseu
   
«Levanta-te, e caminha"- disse o Rabi a Lázaro; e este levantou-se, impulsionado pela força divina. Milagre! Milagre!, exclamaram os que ao facto assistiram." A parábola da Ressurreição, ou do Ressurrecto sobreveio-me à memória, quando assisti a um morto, não só político, mas sobretudo moral, emergir do mundo das trevas. Foi no congresso do PSD, quando Pedro Passos Coelho fez ressurgir Miguel Relvas das tumbas da calamidade para ocupar um lugar importante da direcção do partido. Entre a perplexidade e a repulsa, os sentimentos dos circunstantes dividiam-se. Mas a notícia não deixou de ser escabrosa. O título académico de "doutor", "dr." Miguel Relvas, voltou a circular entre as afirmações dos dirigentes mais importantes do PSD, como se a ressuscitação da criatura reabilitasse a própria mentira.
Passos Coelho é um homem em constante sobressalto, tomado de pequenas angústias quotidianas. A necessidade de se impor provém das pessoais inseguranças. E a reabilitação de Relvas, assim como a expulsão de António Capucho, possui, somente, um significado: quero, posso e mando. Não é novidade. O que ele tem feito ao País é a injunção de ideias confusas, desordenadas, que pertencem a outros e que ele mistura no almofariz de uma certa perversidade.

Disse, no congresso, de que estamos melhor do que há dois anos. Mentira. E mentira desaforada. Também disse que o PSD nunca se afastou da "matriz" social-democrata. Mentira e ignorância. Nem nos seus melhores tempos o PSD foi, alguma vez, social-democrata. Aliás, a mentira e a ignorância tornaram-se razões no discurso dele e dos seus.

Passos Coelho pertence à geração da insignificância que povoou a Europa de fatuidades, por ausência de cultura política e geral, e por cansaço e desistência de quem tinha a obrigação de defender e de desenvolver os testamentos legados. Não é só ele. Marcelo Rebelo de Sousa é outro, acaso mais responsável porque lê, pelo menos é o que se diz.

Ele foi o bobo da festa, no conclave do Coliseu. Tem a tineta de açambarcar os holofotes, e quando viu que a ocasião era propícia, saltou para o tablado e fez rebolar de riso os circunstantes. Passos concedeu-lhe a esmola de um escasso sorriso, enquanto a barriga do ministro Miguel Macedo saltava de gozo e satisfação, por igual insanos.

O congresso do PSD para nada serviu, a não ser o de congregar, para as televisões e para o retrato de grupo, alguns "notáveis" desavindos, e demonstrar a falta de carácter de outros, fingidamente esquecidos das afrontas de que têm sido alvo, por Passos Coelho. Ele é que quer, pode e manda. Tem-no comprovado com minuciosa implacabilidade e extrema frieza. Já o disse e escrevi: este homem é muito perigoso.» [DN]
   
Autor:
 
Baptista-Bastos.
      
 Mário Coluna, o primeiro homem
   
«O último livro, e inacabado, de Albert Camus chama-se O Primeiro Homem. É um romance autobiográfico. Um casal de colonos europeus, pobres, muito pobres, por um caminho agreste da Argélia. A mulher está grávida e o pastor árabe que os acompanha diz: "Tu vais ter um filho. Que ele seja belo." Camus, que não era crente, descreve o seu próprio nascimento como uma cena natalícia, em homenagem à mãe que era iletrada e religiosa. Nós somos sempre o primeiro homem, a esperança da redenção. Na década em que Camus morreu (com o manuscrito inacabado de O Primeiro Homem espalhado na mala do carro enfaixado numa árvore, 4 de janeiro de 1960), dois homens que representavam as duas superpotências rivais, o soviético Yuri Gagarine ("a Terra é azul", 1961) e o americano Neil Armstrong ("um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a Humanidade", 1968) contaram o mesmo sonho. O primeiro homem, a visão, o salto. Nem sempre essas coisas se passam grandiosas como as acima descritas, nem sempre recebem o Nobel da Literatura ou ficam marcadas como marcos históricos. E, no entanto, movem--nos. Eu tive a sorte de amar desesperadamente a minha terra e por isso estar atento aos sinais anunciadores. Naquele década, houve muitos domingos e quartas-feiras europeias em que vi jogadores de um jogo simples e quem mandava neles era naturalmente o chefe. Ele não era branco, como eram sempre, até então, os que mandavam. Mário Coluna, primeiro homem.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.
   
   
 Mandou-os à fava
   
«General Luís Araújo pediu a passagem à reforma no fim de dezembro, quando ainda era CEMGFA - sem avisar o Presidente da República e Governo - para evitar "uma injustiça" e "exercer um direito" que iria perder no OE 2014. "Foi um gesto de insubmissão contra uma decisão absolutamente leviana e aleatória (...). Que fiz de mal? Absolutamente nada. Não permiti é que me roubassem", diz ao DN. E se tivesse recebido resposta sobre a reforma antes de terminar o mandato "tinha ido embora", garante.
  
O anterior chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), Luís Araújo, pediu a reforma no fim de 2013 para evitar os cortes impostos pelo Orçamento do Estado (OE) deste ano, sem informar o Presidente da República, o Governo ou a instituição por entender que era "uma questão pessoal".
  
"Se a Caixa Geral de Aposentações (CGA) me desse conhecimento" da resposta antes de terminar o mandato (6 de fevereiro de 2014), adiantou ontem o militar ao DN, "tinha-me ido embora" - o que colocava o Chefe do Estado, o Governo e as Forças Armadas perante a saída imediata do seu principal chefe militar.» [DN]
   
Parecer:

Este consenso institucional no ódio aos servidores do Estado só merece respostas do tipo "vão à bardamerda".
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
  
 PSD põe em marcha o golpe do programa cautelar
   
«"O que transmitimos à 'troika' é que, caso as condições sejam favoráveis, um programa cautelar nos pareceria mais prudente tendo em conta, por exemplo, que os juros da dívida pública portuguesa a dez anos se encontram ainda nesta altura acima do que a Irlanda registava quando saiu do programa", disse o deputado.

Miguel Frasquilho, que falava após uma reunião dos chefes de missão da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) no Parlamento com os deputados que integram a comissão parlamentar que acompanha a implementação das medidas do programa, disse ainda que questionou a 'troika' sobre as medidas impostas à Irlanda para aceitar um programa cautelar.» [DN]
   
Parecer:

Depois vem dizer que para que haja um programa cautelar "favorável" terá de haver um consenso com o PSD, isto é, o que querem é que no caso de o PS ganhar as eleições deve governar com base no programa que o PSD vier a sugerir à troika. Mais um pouco e ainda vão querer que o Seguro convide o Miguel Relvas para ministro da Ciência e do Ensino Superior.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Bardamerda para o "favorável".»
   
 Ministra defende que a banca deve pagar futuras crises bancárias
   
«A ministra das Finanças criticou hoje a indefinição do calendário para terminar a União Bancária, e defendeu que devem ser os próprios bancos a pagarem as futuras crises bancárias.

Num discurso no Parlamento, onde participa numa conferência organizada sob o tema da União Bancária, Maria Luís Albuquerque diz que Portugal defendeu em Bruxelas a consagração expressa da necessidade de criar um fundo com dinheiro dos orçamentos nacionais que complemente o fundo de resolução dos bancos (que é constituído a partir de vários fundos nacionais construídos com contribuições dos bancos) para gerir eventuais falências.» [Expresso]
   
Parecer:

O que a ministra está dizendo de forma indirecta é que o empobrecimento forçado dos portugueses serviu para ajudar os Ulrichs e outros incompetentes e maus gestores cá da praça.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à ministra quem pagou a actual crise bancária.»
      
 Holigans, diz ele
   
«Os dois maiores partidos merecem de António Barreto duras críticas. Os independentes são o medo que pode mudar a actual lógica partidária, diz o sociólogo em entrevista ao Negócios e Rádio Renascença.

António Barreto defende um país com mais liberdade de escolha na saúde, mas mais prudência na Educação. Ao longo da conversa aponta como urgente um acordo entre o PS e o PSD. Diz mesmo que serão autênticos ...» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:

Holigans políticos são os assalariados do Tea Party financiado pelo merceeiro holandês para manipuklar os acontecimentos políticos em seu favor.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
   
  E podemos confiar nas notícias?
   
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«Jornalistas reincidentes no álcool podem ser despedidos com justa causa. Protecção de dados autorizou.

Os trabalhadores do grupo Cofina, detentora dos títulos Correio da Manhã, Record e Jornal de Negócios, que apresentem sinais exteriores que indiciem notório estado de embriaguez terão de se submeter a um teste de alcoolemia. Se a taxa for igual ou superior a 0,5 gramas por litro o resultado é considerado positivo e o funcionário será repreendido com um processo disciplinar. Sendo reincidente, o jornalista arrisca o despedimento com justa causa.» [DE]
   
Parecer:

Parece que a Cofina enfrenta uma vaga de alcoolismo justificando uma campanha digna dos tempos da ex-URSS.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
     

   
   
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quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Desvalorização fiscal e/ou desvalorização social

Ainda que o governo tente passar a ideia de que governa à esquerda sendo o CDS a ala liberal de uma ANP social-democrata, a verdade é que as declarações relativas ao excesso da troika, as políticas visando a eliminação de sectores de actividade económica considerados maliciosos, a tão defendida desvalorização fiscal, estão na memória de todos.
  
Mas estas políticas foram tão brutais que não é necessário recorrer à memória para sabermos que aconteceram e continuam a acontecer, quase todos os grupos sociais e profissionais sentiram as suas consequências, a maioria dos portugueses empobreceram a um ritmo forçado e decidido de forma premeditada para que outros mantivessem ou melhorassem os seus níveis de riqueza.
  
Mas se de um ponto de vista económico se pode falar de ajustamento económico ou de desvalorização fiscal forçada, podendo até discutir-se a validade das premissas desta política económica, é numa perspectiva ideológica que esta política deve ser avaliada. A situação financeira do país não foi o objectivo visado por esta política e nesse sentido não é a política económica que deve explicar o que sucedeu aos portugueses, esta política visou alcançar objectivos fundamentados em valores ideológicos extremistas. A crise financeira apenas serviu para baralhar os dados e unir a extrema-esquerda à direita em torno de objectivos de poder comuns, uns ficavam com o governo e outros com mais deputados.
  
Aquilo a que o país assistiu foi a uma desvalorização social de determinadas classes e grupos profissionais. Na Alemanha era os judeus que estavam a mais, no Uganda são os homossexuais, na Ucrânia odeiam os de origem russa e em Portugal os escolhidos foram os pensionistas e os funcionários públicos. O ódio pode ter motivações étnicas, religiosas, sexuais, sociais ou profissionais, em todos os casos os perseguidos são acusados de todos os males.
  
Há décadas que ser funcionário público era estar ao serviço do país, um funcionário público era um servidor do Estado, nunca se ganhou como se diz e era-se mal mal remunerado do que no sector privado, em compensação tinha-se mais estabilidade e algumas pequenas. Ser funcionário público nunca foi sinal de riqueza e há meia-dúzia de anos era notícia que no Algarve os professores eram conhecidos pelos meia-doses. O Estado era um centro de competência e ainda hoje muitas empresas vão ao Estado recrutar alguns dos seus melhores quadros.
  
Mas alguns imbecis armados em liberais acharam que estava na hora de dar consistência a ideologias de discoteca e lançaram e acusaram os funcionários públicos de serem acusados da crise, porque os funcionários públicos não são nem profissionais, nem portugueses e muito menos cidadãos, são muito simplesmente despesa inútil. E tal como outros foram acusados de responsáveis das crises por esse mundo fora, por cá foram os funcionários.
  
Com este pressuposto passou a avaliar-se cada grupo profissional ou social em função da sua utilidade económica. Depressa se descobriu que os pensionistas também só dão despesa e decidiu-se criar mais um símbolo para estes usarem no braço. A seguir vieram os cafés e restaurantes porque não produzem bens transaccionáveis ou a construção civil porque alimenta o excesso de despesa e de consumismo.
  
O país está sendo sujeito a uma reformatação social que assenta na transformação de cidadãos até há pouco tempo respeitados em cidadãos de segunda, os mais idosos que eram considerados passaram a ser tratados por parasitas inúteis. Em condições normais isto poderia ser conseguido com campos de concentração e polícia, mas graças à troika do Durão Barroso e de outros políticos de nível duvidoso foi maios fácil e tem-se conseguido em democracia. Mas não é a primeira vez que a democracia conduziu a situações destas.




Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Castelo dos Mouros, Sintra
  
 Jumento do dia
    
Pires de Lima, ministro da propaganda do mini governo de Portas

Deste que chegou a ministro a vedeta do CDS pouco mais fez do que discursos, provocações à oposição e falsos milagres, desta vez exige à oposição que reconheça a retoma. Se Pires de Lima percebe alguma coisa de política económica sabe muito bem duas coisas, que a retoma é medida por indicadores económicos e que não resulta de discursos.

Um crescimento de pouco mais do que o,1% só é retoma porque o governo a que Pires de Lima decidiu atirar a economia ao chão. Além disso nenhum economista honesto ou sabedor trata uma retoma económica como arma de arremesso político, esse é um discurso que apenas serve para fazer os operadores económicos, designadamente os investidores estrangeiros, a desconfiar do país e da seriedade dos seus políticos e em especial dos decisores económicos.

Pires de Lima devia dedicar-se mais à economia e menos à propaganda, mais à concepção de medidas e menos à criatividade retórica. Pires de Lima sabe muito bem que se há retoma esta deve-se a trabalho alheio e não ao seu esforço, sabe que muitas das exportações resultam de investimento e de decisões anteriores à sua entrada para o governo e até à posse do seu governo.

Pires de Lima não se cansa de lançar provocações à oposição ao mesmo tempo que revela pouca honestidade ao acusar a oposição de fazer "picardia política", precisamente o que ele faz com estes ataques sistemáticos.

«"Os sinais de crescimento económico são evidentes" e a "confiança [dada ao país e aos empresários] tem um valor económico, não me peçam para ir atrás do papel daqueles que estão permanentemente a desconfiar dos sinais positivos", afirmou Pires de Lima, no final do evento. Para o ministro da Economia, o seu papel "é valorizar o trabalho que está a ser feito pelas empresas".

Pires de Lima rejeitou ainda "um discurso de picardia política" e sublinhou uma vez mais que o crescimento deve-se "fundamentalmente ao mérito das empresas". Pires de Lima gostaria de ver neste âmbito "um discurso menos partidarizado e faccioso".» [Diário Económico]
 
 Consenso

A direita governou como bem entendeu, o Passos não só ignorou o PS na hora de ser ultra troikista como disse que este partido não era necessário para decidir o pós-troika, agora que se aproximam eleições a direita quer repartir os prejuízos e até quer comemorar o 25 de Abril com uma cedência a posterior do PS à pinochetada económica imposta pelo PPD ao país.
   
   
 Recuperação económica perigosa
   
«Convidado a discursar nas jornadas parlamentares do PS, que encerram esta tarde na Nazaré, o economista Silva Lopes, ex-ministro das Finanças e antigo governador do Banco de Portugal, começou por confessar aos presentes que é “um pessimista incurável” para depois apontar o dedo aos socialistas, ao Governo e aos credores internacionais.

Silva Lopes defendeu, desde logo, que “propor baixa de impostos” como tem sido sugerido e até prometido por vários governantes nos últimos tempos, “é, do ponto de vista económico, um disparate perigosíssimo”, "uma ideia estúpida", e uma “irresponsabilidade total”, conta o Diário Económico.

O ex-governante considerou ainda, perante os socialistas, que o Governo de coligação tem estado aproveitar-se da “desculpa do equilíbrio das contas públicas para implantar a sua agenda ideológica”.

Até porque considera que, a famosa recuperação de que se tem falado “é perigosa, porque é sempre com base na expansão do consumo” e “isso desequilibra a balança de pagamentos”. Além disso, Silva Lopes recuperou a ideia de que é necessário “travar” o peso da despesa com pensões, sustentando que a maioria não é paga de acordo com os descontos feitos. Pelo que, na opinião do economista, cai por terra o argumento dos “direitos adquiridos”.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Mais um desmancha prazeres.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Se o ridículo matasse...
   
«A iniciativa teve os votos favoráveis da maioria social-democrata e da bancada do CDS, contando com a abstenção do PCP, PAN e PTP e contra do PS e MPT.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Se o ridículo matasse já não haveria PSD-Madeira há muito tempo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada extensível aos que se abstiveram.»
   
 Em 1974 foi a 16 de Março
   
«“[Porque] não podemos ficar indiferentes ao que se passa”, as Associações Profissionais de Militares (APM), que incluem a Associação Nacional de Sargentos (ANS), a Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e a Associação de Praças (AP), decidiram “apoiar o Desfile da Família Militar, de âmbito nacional, que vai ter lugar no próximo dia 15 de Março de 2014, em Lisboa”.

No comunicado enviado às redações lê-se que “com a aprovação” do Orçamento do Estado para 2014, “acentuou-se a gravidade das medidas que são impostas aos portugueses, com especial relevo para os que servem o Estado e os pensionistas e reformados, incluindo, num e noutro caso, os militares”.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Este governo diverte-se a humilhar e destruir a vida de todos os que servem o país trabalhando para o Estado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se.»
   
   
 Consultas de quê?
   
«O antigo ministro intensificou atividade empresarial no mês em que regressa a cargo político. Passos Coelho tem o "braço-direito" à disposição para batalha eleitoral de 2015

As últimas atividades empresariais de Miguel Relvas mostram que o regresso à política - para o órgão maior do PSD entre congressos, o conselho nacional -não significa um abrandamento da atividade profissional de consultor.

O antigo ministro constituiu, aliás, este mês uma empresa de "consultoria para os negócios e gestão", que tem o nome de "M.F.Relvas - Planeamento Estratégico, Lda".» [DN]
   
Parecer:

Seria muito interessante saber em que matérias Miguel Relvas dispõe de conhecimentos de gestão para ser consultor.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Relvas se não será consultoria em gestão de influências.»
   
 Atée o imbecil Olli
   
«Olli Rehn insistiu hoje na importância do "consenso" político, à medida que se aproxima o fim do programa assistência financeira. Para o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários está "provado" que a "unidade nacional" melhora a "tomada de decisões".

"Penso que ficou provado, nas experiências do passado, que naqueles países nos quais existe unidade nacional suficiente na administração do país, normalmente corre melhor na tomada de decisões e para restaurar a saúde e a recuperação", afirmou o comissário.» [DN]
   
Parecer:

Este imbecil nunca se lembrou de consensos enquanto as eleições não estavam próximas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se o Olli mais o seu pitbull à bardamerda.»
   
 O ministro que tem medo das ondas
   
«O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, anunciou hoje estar garantida uma verba "adicional" de 17 milhões de euros para reparar os estragos do mau tempo na costa portuguesa, totalmente financiada por fundos comunitários.» [DN]
   
Parecer:

Parece que foi necessário o mau tempo partir para aparecer o ministro dito do Ambiente.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao pequeno ministro se estava com medo de o mar o levar.»
   
 O empresário consultor Miguel Relvas ainda é dr.
   
«"Está para o senhor juiz despachar. Fizemos a conclusão do processo no dia 21 para o senhor juiz poder decidir a partir do dia 27. Só no dia 27 (quinta-feira) é que o processo está concluso para o juiz", afirmou a fonte, quando questionada sobre a fase em que se encontra o processo.
Contactado pela Lusa, Miguel Relvas afirmou apenas: "Não sei de nada".

O Ministério Público pediu, em junho, a declaração de nulidade do ato de atribuição de licenciatura a Miguel Relvas, na ação administrativa especial intentada contra a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, segundo informação divulgada na altura pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

"O Ministério Público no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa intentou ação administrativa especial na qual peticiona, para além do mais, a declaração de nulidade do ato de atribuição de licenciatura a Miguel Relvas", lê-se numa nota da PGR então emitida. » [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

O mais divertido da notícia é o Relvas dizer que não sabe de nada. Digamos que no meio disto tudo a única coisa que ele soube foi fazer requerimentos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada»
     

   
   
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