terça-feira, janeiro 27, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Estendal na Graça, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Mota Soares, ilusionista

Este governo começa a parecer um circo, já tinha um contorcionista chamado Paulo Portas, depois veio um palhaço fazer de bobo do parlamento, agora tem um ilusionista que vai conseguir que Portugal atinja o pelno emprego sem ter sido feito um único investimento ou criado um único emprego.

«Desempregados entre os 18 e 29 anos, com escolaridade a partir do 9.º ano, podem candidatar-se a apoios do Instituto do Emprego e Formação Profissional. A medida Emprego Jovem Ativo, que se insere no programa Garantia Jovem, destina-se a jovens inscritos como desempregados nos serviços do IEFP que tenham a escolaridade mínima equivalente ao 9.º ano ou sejam detentores de uma habilitação académica ao nível da licenciatura ou superior, segundo informação do instituto.
  
O Emprego Jovem Ativo consiste no desenvolvimento de uma experiência prática em contexto de trabalho por jovens em situação de desfavorecimento face ao mercado de trabalho, conjuntamente com jovens mais qualificados.» [DN]

 Hoje sou curdo

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É muitio fácil tirar a tarde e dizer que "je sui qualquer coisa" num passeio por Paris ou numa selfie colectiva no recato de uma redacção de um jornal de Lisboa. O difícil é dizer que sou curdo em Mosul ou em Kobani. Mas houve quem o dissesse e a cidade curda na fronteira com a Turquia que estava sob ataque do Estado Islâmico desde Setembro parece ter sido libertada pelo curdos.

 Os gregos já podem dormir tranquilos por terem votado Syriza

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 O voto que chegou tarde?

É óbvia a intenção de muitos gregos que votaram Syriza, uma ameaça reestruturação da dívida grega sem o acordo dos credores pode resultar em condições mais favoráveis para a Grécia e até mesmo em mais um perdão de dívida. O problema reside na possibilidade de os credores disserem não.

Neste caso o governo grego fica com uma mão cheia de nada e a Grécia arrisca-se a ter de abandonar o euro e as consequências financeiras e políticas são incalculáveis, quer em consequência do impacto financeiro de uma tal solução, quer pelos aspectos de geo-estratégia político-militar que uma tal decisão pode arrastar.

Estará a Alemanha disposta a esticar a corda até à rotura? Terá a extrema-esquerda grega condições para uma rotura sabendo que não tem soluções e que o povo grego não lhe deu mandato para sair do Euro?

Nos próximos dias iremos ouvir muita gente voltar a um debate que já é velho, tem a Europa condições financeiras para deixar cair a Grécia, ficando imune a consequências financeiras? Se a resposta for sim o voto oportunista dos gregos pode ter chegado tarde e as eleições gregas poderão ter conduzido a Grécia para um buraco sem saída.
  
 Nós não somos como os gregos

Na Grécia o novo primeiro-ministro toma posse menos de 24 horas depois das eleições. Por cá Cavaco admitiu espera prolongada até que os partidos cedessem às suas pressões.


 Desenrasquem-se
   
«Começam as reações dos líderes europeus, que confirmam aquilo que as capas dos jornais desta segunda-feira já antecipavam: uma luta entre Alexis Tsipras e a Europa. Angela Merkel, Banco Central Europeu e FMI já fizeram saber que não vai haver margem de manobra para uma renegociação da dívida grega.

O Governo alemão parte em defesa dos seus contribuintes, defendendo que não pode haver redução da dívida para a Grécia. “Os contribuintes alemães são responsáveis por uma grande parte da ajuda financeira dada à Grécia”, disse o porta-voz do Governo de Merkel para os assuntos orçamentais, acrescentando que não irá deixar “o peso desse risco” em cima dos ombros dos alemães.

As reações sucedem-se. Também o Banco Central Europeu apontou o dedo no mesmo sentido. É “impossível para o BCE” aceitar uma reestruturação dos títulos de dívida grega na sua posse, disse Benoît Coeuré, membro francês do conselho executivo do BCE. E Christine Lagarde, presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), embora perentória a fechar a porta a uma renegociação, diz que a Grécia “não pode ter tratamento especial”.» [Observador]
   
Parecer:

É assim que começam todas as negociações, resta saber até onde cada um quer arriscar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 A maldição socrática
   
«O português The Lisbon MBA Internacional subiu 16 posições no ranking do Financial Times e é agora o 36º melhor do mundo e o 13º melhor da Europa. Iniciativa conjunta de duas universidades portuguesas – da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica (Católica-Lisbon School of Business and Economics) e da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova School of Business and Economics) – em parceria com o norte-americano MIT Sloan School of Management é o único MBA português a fazer parte dos 100 melhores.

Devido ao aumento salarial dos alunos do The Lisbon MBA, o programa português foi considerado o terceiro melhor do mundo, e o melhor da Europa, no que diz respeito ao retorno de investimento. Quando o assunto é a experiência internacional, é o segundo melhor a nível global.

“Estamos muito satisfeitos com esta classificação. O facto de estarmos na 36ª posição e de figurarmos no ‘ranking’ pelo terceiro ano consecutivo, como um dos melhores do mundo, é uma prova de que o The Lisbon MBA é, de facto, um programa de classe mundial”, disse Anabela Possidónio, diretora executiva do The Lisbon MBA.» [Observador]
   
Parecer:

O Observador fala deste MBA como se sempre tivesse existindo, escondendo que foi um projecto de José Sócrates.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se cópia da notícia para Évora.»

 Jardim sem imunidade e sem dinheiro do Estado
   
«É a segunda vez, num total de 12 reuniões até agora convocadas pelo actual Presidente da República (PR), que o Conselho de Estado se pronuncia sobre a dissolução da Assembleia Legislativa da Madeira.

É também a despedida de um dos mais antigos membros, Alberto João Jardim, que integra este órgão de consulta do PR por inerência das funções de presidente do governo regional. Deixará este cargo logo após a posse do novo executivo resultante das eleições regionais que provavelmente serão antecipadas para 29 de Março.

Depois de ter auscultados os oito partidos representados no parlamento regional, na sequência da exoneração do chefe do executivo madeirense, Cavaco Silva consulta esta tarde o Conselho de Estado ao qual compete pronunciar-se, obrigatória mas não vinculativamente, sobre a dissolução da Assembleia da República e das Assembleias Legislativas das regiões autónomas. Este assunto constou da convocatória de um dos seis conselhos realizadas no primeiro mandato, a 2 de Março de 2007, quando os conselheiros deram parecer favorável por unanimidade à dissolução do parlamento madeirense, na sequência da demissão de Jardim em protesto contra a nova lei de finanças regionais, aprovada pelo governo de Sócrates para travar o descalabro das contas públicas da Madeira.» [Público]
   
Parecer:

Vamos ter um Jardim mais cauteloso com a forma como fala e como ouve pois já não pode dizer tudo o que lhe vem à cabeça pois não conta com o dinheiro do Estado para pagar a sua defesa nos tribunais, nem pode perseguir todos os que o criticam com processos judiciais que terá de pagar do seu bolso.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Sindicalista famoso
   
«"Já tínhamos tido a promessa de que a Direção-Geral dos Serviços Prisionais iria transferir" para Évora "um ou dois guardas no início de janeiro", mas "o que acontece é que hoje é dia 26 e não há perspetiva de colocarem lá guardas", disse.

Segundo Jorge Alves, "infelizmente, foi mais uma promessa que a Direção-Geral não cumpriu".

O presidente do sindicato que representa os guardas prisionais falava à agência Lusa na sequência da visita que uma delegação sindical efetuou hoje à prisão de Évora, onde o ex-primeiro-ministro José Sócrates se encontra em prisão preventiva.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

O Mário Nogueira que se cuide pois à conta de José Sócrates este Jorge Alves ainda vai ser mais famoso do que a Gina Lolobrigida, o homem não perde uma oportunidade para aparecer na comunicação social e todos os dias tem uma ideia nova. Enfim, somos um país com gente muito pequenina.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
  

   
   
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