domingo, março 29, 2015

Semanada

Tudo o que Sócrates tinha resultou da corrupção, tudo o que comprou foi com dinheiro do amigo, todo o património do amigo era dele e tudo o que ele fez foi feito por terceiro que foram pagos para o efeito. Depois da humilhação, da produção de dezenas de acusações falsas parece que o processo contra Sócrates, um processo que na verdade teve início à muitos anos com o Caso Freeport, entrou-se numa nova fase, a destruição da pessoa, tudo o que ele fez ou foi corrupto ou falso. Enfim, para ele a prisão preventiva é pouco, o ideal era ser introduzida no directo português uma nova medida de coacção, a execução preventiva, mata-se primeiro e prova-se depois.

A famosa lista VIP que começou por ser uma lista com toda a elite política da direita e tinha sido entregue pessoalmente por um membro do governo, passou a ser uma lista de testes e agora é apenas uma listinha com quatro nomes da qual não resultaram quaisquer consequências. Andam, andam e ainda vão concluir que foram todos enganados opor um espertalhão em busca de uma promoção a deputado. Parece que os ratinhos da capital se deixaram enganar por um ratinho do campo que não quer abandonar as mordomias da grande cidade.
  
Com o Maduro encostado às boxes o trabalho de condução política dos negócios políticos da maioria está entregue em exclusivo ao pequeno imperador Marco António que não tem tido mãos a medir. Começou por aproveitar uma reunião com uns quantos empresários para lhes dizer que não abandonem o PSD e Passos à sua sorte pois o PSD vai ganhar as eleições, tem uma sondagem que deve ter sido feita na São Caetano à Lapa que dá uma vitória clara ao PSD, mais um pouco e ainda ganhavam na Estremadura espanhola.
  
Agora que dava jeito uma melhoria nas notações da dívida portuguesa eis que as agências mantiveram a super dívida portuguesa, incluindo as que encheram os cofres da Maria Luís como lixo. Longe vão os tempos em que Passos Coelho quase festejava as descidas de rating da divida enquanto Relvas assegurava que quando ganhassem as eleições o rating subiria. Foi o que se viu e agor Passos Coelho recorre ao mesmo argumento, se ganhar as eleições o rating da dívida subirá e as agências estão apenas à espera das eleições.