terça-feira, junho 02, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Placa de identificação da Alfândega em Vila Real de Santo António
  
 Jumento do dia
    
Pedro Passos Coelho

É uma vergonha para um primeiro-ministro que a sua biografia não tenha vendido mais do que 800 exemplares e tenha de ser um jornal de uma empresa de capitais estrangeiros a apelar aos seus leitores a que liguem para um número de telefone para ganharem exemplares de uma obra que ninguém parece querer comprar.

«O Jornal i, em parceria com a Alêtheia Editores, tem para lhe oferecer exemplares do livro “Somos o Que Escolhemos Ser”, uma obra biográfica sobre Passos Coelho, da autoria de Sofia Aureliano.

Ligue 760 30 11 35* e habilite-se a ganhar um exemplar!

Pedro Passos Coelho é uma das grandes personalidades políticas portuguesas. Nos poucos anos desde que está à frente do Governo, mudou o país e pôs fim a uma década perdida da vida nacional. Quem é Pedro Passos Coelho? Esta biografia revela surpreendentemente a vida do homem e do político. Baseada num amplo trabalho de pesquisa, investigação e recolha de diversas opiniões e testemunhos, Sofia Aureliano escreveu uma biografia única que nos aproxima de Pedro Passos Coelho.» [i]

 Coisas estranhas

Uma das críticas ao facto de Paulo Núncio ter recorrido à IGF para declarar a sua inocêncio no falso caso das listas VIP. Era de esperar que perante estas críticas houvesse um cuidado extremo na escolha dos auditores e o lógico seria escolher alguém que conhecesse bem a máquina fical. Não foi essa a opção da IGF que escolheu uma senhora chamada Maria da Conceição Leão Baptista.

O Google esclarece que é a senhora que simpaticamente declarou Paulo Núncio um político acima de qualquer competência, até há poucos meses era adjunta do colega de Paulo Núncio na pasta da Administração Pública. Poucio mais se consegue saber acerca das competências da inspectora da IGF, apenas que em 2011 terá concorrido a um cargo discreto de gestor do PICATFin com Moçambique (programa de cooperação do ministério das Finanças que serve para dar meia dúzia de cursos por ano) mas reprovou por desistência.

      
 O estado a que o estádio chegou
   
«O golo foi marcado com a mão e fora de jogo, mas o árbitro Sepp Blatter apressou-se a validá-lo. O jogo foi há muito, 2010, mas a recordação do golo escandaloso pode derrubar a maior das organizações internacionais (ONU, 193 países membros, FIFA, 206). O futebol é a única unanimidade mundial, já lá vai o tempo em que a metade feminina da humanidade não sabia o que era um offside. Hoje, cada terrestre se não é por Ronaldo, é por Messi, como amanhã, dizem, se não for sunita, será chiita. Pois bem, esse império global pode cair por causa do tal roubo em 2010, quando o Qatar foi escolhido para organizar o Mundial de Futebol de 2022. Sepp Blatter, o presidente da FIFA, decidiu trafulhar em grande. Confirma--se que os ares do poder total são rarefeitos e afetam a inteligência: deu-se um Mundial a um país sem tradição de futebol, sem futebolistas nem equipas, com temperaturas de 50 graus nos meses em que os torneios mundiais se jogam. A relação do futebol com o Qatar são só as palavras ("Qatar Airways") escritas nas camisolas de grandes equipas mundiais (Barcelona, PSG...), o que não era um argumento, mas anúncio dum cadastro: o Mundial 2022 foi mesmo subornado por milionários. O descaramento com que a coisa foi feita pode levar ao impensável: o futebol europeu (UEFA) - nove décimos dos cem jogadores de topo jogam na Europa - pode boicotar os próximos mundiais. O futebol não escapa à angústia geral: que mais nos pode acontecer?» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

      
 O Tsipras já pede ajuda à Merkel
   
«Com as negociações entre Grécia e credores num impasse, Alexis Tsipras telefonou este domingo a Angela Merkel e a François Hollande para, em conjunto, decidirem quais os próximos passos a dar. A conversa foi “construtiva”, escreve a Bloomberg, que cita uma fonte anónima do governo alemão.

Ainda não é em maio que a Grécia e os credores internacionais chegam a um acordo que desbloqueie os fundos necessários ao país, antes de este cair em default. No quinto mês de conversas entre os países da zona euro, o Fundo Monetário Internacional e a Grécia, ainda não foi possível haver entendimento sobre metas orçamentais entre o governo de Tsipras e Varoufakis e as instituições.» [Observador]
   
Parecer:

A extrema-esquerda no seu melhor.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 É assim que o Lambretas combate o desemprego
   
«O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) continua a anular a inscrição de desempregados não subsidiados sem os avisar previamente. Enquanto em alguns casos essa anulação não tem consequências; noutros os desempregados que já não têm subsídio ficam também impedidos de beneficiar dos apoios ao emprego (a maioria das quais exige um tempo mínimo de inscrição), de frequentar os programas de estágios e de acederem à reforma antecipada.

Desde pelo menos 2009, a Provedoria de Justiça tem alertado para esta situação e pede ao IEFP que mude de procedimentos. A situação contudo não sofreu alterações significativas e ao provedor continuam a chegar queixas. Neste momento José de Faria Costa está a analisar três situações.

Questionada, a direcção do IEFP não respondeu em tempo útil às questões colocadas pelo PÚBLICO sobre os procedimentos que estão a ser seguidos.

Quando se inscrevem nos centros de emprego, todos os desempregados – subsidiados ou não – recebem um documento com os direitos e deveres a que estão sujeitos. É aí que se explica que o incumprimento dos deveres, “nomeadamente a falta a uma convocatória ou não resposta a controlo postal, determina a anulação da inscrição para emprego” e que a reinscrição “só pode verificar-se decorridos 90 dias consecutivos contados da data da decisão de anulação”.» [Público]
   
Parecer:

Cada desempregado eliminado é um falso emprego que o Lambretas cria.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Pobre Aureliana
   
«O jogo é, muitas vezes, arriscado. Somos o que queremos ser, a biografia autorizada de Pedro Passos Coelho, de Sofia Aureliano, encheu linhas de jornal, foi tratada pelos colunistas, chegou às televisões. Um êxito editorial? Longe disso.

Segundo os números oficiais, este livro lançado há menos de um mês, ainda não vendeu 800 exemplares. E o tempo, como veremos, joga contra as futuras vendas...» [Público]
   
Parecer:

Escreveu o livro que ninguém quer ler.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 Mais uma do Mário Nogueira
   
«Cerca de 7500 professores do ensino privado, cujos contratos coletivos de trabalho caducaram em maio, estão já sem qualquer possibilidade de progressão nas carreiras e sujeitos a dar até 33 horas de aulas por semana, em vez das 22 atuais. A situação resulta da falta de acordo para um novo contrato coletivo entre a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), à qual estes docentes estão ligados, e a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo AEEP). E está a gerar uma guerra de palavras sem precedentes entre as principais estruturas sindicais.

A Fenprof nega a caducidade dos contratos e, em declarações ao DN, Mário Nogueira, secretário--geral desta organização sindical, garantiu que o assunto "está en-tregue aos serviços jurídicos da CGTP" e que "muita água ainda correrá" até que estes professores fiquem sem a proteção do acordo coletivo passando, de acordo com a lei, a ver as suas atividades reguladas pelo Código do Trabalho.

No entanto, essa versão é desmentida quer pela AEEP quer pela Federação Nacional de Educação (FNE, afeta à UGT), que no ano passado se entendeu com os colégios, "protegendo" assim cerca de 17 500 professores seus associados ou que entretanto aderiram ao acordo. Para clarificar a situação, uma jurista contactada pelo DN analisou o anterior acordo da Fenprof. E confirmou que este estará mesmo extinto.» [DN]
   
Parecer:

O mais engraçado é a forma como se defende dizendo que o processo "está entregue aos serviços jurídicos da CGTP", como se a centralk sindical fosse uma espécie de Supremo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

 Está o caldo entornado
   
«uarte Marques, antigo líder da JSD e atual deputado do partido social democrata, diz que os elogios de Passos Coelho a Dias Loureiro foram "um caso infeliz".

Duarte Marques, deputado do PSD e antigo líder da Juventude Social Democrata, diz esta segunda-feira, em entrevista ao jornal i, que os envolvidos no caso BPN são "uma vergonha e um embaraço" para o partido. Confrontado com os elogios do primeiro-ministro a Dias Loureiro, afirmou que "O Dr. Dias Loureiro não é exemplo para ninguém" e realçou que a declaração de Passos Coelho foi "num contexto local, que ninguém que não estivesse lá pode compreender", e que foi "um caso infeliz".» [DN]
   
Parecer:

Afinal, Dias Loureiro é ou não um empresário exemplar?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Passos faz campanha na Madeira com o dinheiro do país
   
«Pedro Passos Coelho e Miguel Albuquerque anunciaram esta quarta-feira um novo regime para as ligações aéreas entre o continente e a Madeira. As novas tarifas deverão entrar em vigor até ao final da legislatura e prevêem um teto máximo para residentes e doentes madeirenses em 86 euros e para estudantes que façam viagens de avião entre a Madeira e o continente em 65 euros.

A redução das tarifas era uma reivindicação antiga dos madeirenses, que se consideravam discriminados em relação aos açorianos. “O novo regime será semelhante [ao açoriano], mas proporcional ao número de milhas e quilómetros entre a região e o continente”, explicou Miguel Albuquerque.

Em relação à ligação marítima, outra das reivindicações do executivo regional, o presidente do Governo Regional da Madeira adiantou ter ficado “decidido avançar desde já com uma equipa técnica conjunta entre os dois governos no sentido de preparar um concurso internacional”, que fará uma consulta sobre a situação do porto de saída e de chegada do ferry e os apoios à mobilidade para os passageiros e carga agregada.» [Observador]
   
Parecer:

É um primeiro-ministro muito generoso com os madeirenses.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se pelo Gaspar.»

   
   
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