quinta-feira, maio 26, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do dia
    
Marcelo Rebelo de Sousa, um velho criador de factos políticos

Talvez com receio de perder simpatias à esquerda Marcelo Rebelo de Sousa decidiu meter uma pitada de instabilidade na vida política portuguesa, como se estivesse a meter sal num cozinhado mal temperado. Voltou aos velhos tempos da criação de factos políticos e informou que o período de garantia deste governo acaba com as autárquicas.

Resta saber se Marcelo está a dizer que a garantia deste governo vai acabar ou se pressiona o PSD para encontrar um líder credível fora do circulo da extrema-direita da austeridade brutal.

«O Presidente da República justificou ao Observador a razão por que disse esta terça-feira que este ciclo político termina nas autárquicas. “Eu já tinha dito isso, não era uma novidade. O Governo dura uma legislatura, mas em Portugal há uma tradição de as autárquicas terem uma leitura nacional. Já houve vários casos”, refere Marcelo Rebelo de Sousa, recordando a saída de António Guterres em 2001. O Governo de Pinto Balsemão também caiu em 1982 na sequência de umas eleições locais (onde até teve um bom resultado). E Luís Marques Mendes perdeu as eleições internas do PSD, convocadas após a derrota do partido, em 2007, na câmara de Lisboa.

Não havendo uma perspetiva de o PS ter um mau resultado autárquico, o Presidente afasta o cenário de uma repetição da saída de Guterres: “Não acho que o Governo vá cair” por causa das autárquicas, diz ao Observador. No caso de o PSD ter um mau resultado, isso poderia pôr em causa o lugar de Pedro Passos Coelho, mas nem essa hipótese Marcelo Rebelo de Sousa considera: “Quer Pedro Passos Coelho quer António Costa são duros e resistentes”.» [Observador]

      
 Grande canalha!
   
«A decisão da Comissão Europeia de dar mais um ano a Portugal e Espanha para reduzirem o défice “não contribuiu para ajudar à confiança” na Europa, defende Wolfgang Schäuble. O ministro das Finanças da Alemanha critica Bruxelas pela decisão tomada em meados de maio e que será reavaliada em julho.

Citado pela Bloomberg, Wolfgang Schäuble mostrou-se muito crítico da decisão tomada pelos comissários europeus. O raciocínio do responsável alemão é que o facto de não ter havido sanções concretas leva os investidores e os responsáveis políticos a questionarem a validade das regras que existem na União Europeia em matéria orçamental.» [Observador]
   
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