domingo, dezembro 18, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Jerónimo de Sousa líder comunista

Faz algum sentido discutir as vantagens em estar no euro, bem como estudar a forma de resolver o problema da dívida. Para isso há dois tipos de solução, ou o país cresce e desenvolve assumindo a sua soberania como o fazem os países com recursos para isso, ou reestrutura-se a dívioda à amrgem dos credores, sai-se do euro e opta-se pelo isolacionismo.

Seria bom que Jerónimo de Sousa deixasse de sonhar com revoluções impossíveis, ele sabe muito bem que algumas das suas propostas seriam pagas com língua de palmo pelos trabalhadores e mutios provavelmente representaria um inverno de décadas para o país.

Os tempos são outros e Portugal não tem nem recursos, nem aliados para seguir a estratégia do caminho para a revolução defendido por Jerónimo de Sousa. Compreende-se que o objectivo de Jerónimo de Sousa é o comunismo, mas deve ser claro e explicar como lá pretende chegar e como resolverá os muitos problemas que se colocarão. É tempo de colocar as cartas nas mesas e deixar-se de rodeios.

«O PCP vai lançar uma campanha a partir de janeiro para discutir as consequências da moeda única e a “libertação da submissão ao euro”. Ao mesmo tempo, os comunistas vão aproveitar o conjunto de ações que levar a cabo para exigir a renegociação da dívida pública e também o controlo do sistema financeiro.

A campanha comunista vai durar seis meses, de janeiro a junho de 2017, e o objetivo será “ampliar o esclarecimento da insustentabilidade dos constrangimentos e imposições da União Europeia, e a mobilização de vários sectores da sociedade para a necessidade e possibilidade da libertação da submissão ao Euro, pela produção, o emprego e a soberania nacional”.

A iniciativa foi anunciada este sábado pelo secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, durante a conferência de imprensa sobre as conclusões do recém-eleito Comité Central do PCP e consta no comunicado divulgado pelo partido. Os comunistas não esclareceram no entanto em que consistirá exatamente esta campanha, se em debates organizados, conferências ou propostas levadas ao Parlamento.» [Observador]

 Dúvidas que me atormentam

Esta semana a direita tentou tirar partido de um relatório de avaliação dos sistemas de ensino. Mas agora que saiu o ranking das escolas secundárias, ninguém veio festejar o recuo das escolas públicas, ninguém reparou nas consequências dos subsídios à escola privada com dinheiro retirado às escolas públicas.