domingo, fevereiro 11, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA

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 Jumento do Dia

   
Jorge Resende, presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da PSP

Apesar de muitos dos argumentos serem válidos, sendo verdade que a PJ gosta muito de trabalhar para a fotografia, não fica bem esta discussão de competências na praça pública conduzida por oficiais da PSD, ainda que disfarçados de sindicalistas.

É verdade que este exclusivo da investigação por parte da PJ deixa muito a desejar, há muitas entidades com competências nesta matéria, algumas com capacidade para investigar operações muito complexas. A gestão da investigação é muitas vezes feitas a pensar mais na fotografia do que na eficácia do combate ao crime.

«Está a crescer na PSP um movimento para reivindicar do governo um aumento dos seus poderes na investigação de criminalidade que é da competência reservada da Polícia Judiciária (PJ). Em causa estão, principalmente, os crimes com armas de fogo, mas também o tráfico de droga, os crimes informáticos e as burlas. O argumento mais forte é a falta de inspetores na PJ (pouco mais de 1000 atualmente), face aos 2300 investigadores criminais da PSP, apoiados por uma "rede" de mais de 20 mil elementos, que constituem esta policia, nas principais cidades do país. O DN sabe, porém, que o governo não apoia este desejo da PSP e pretende antes reforçar as capacidades da PJ.

"Temos capacidade para resolver muitos crimes mais rapidamente para que a Justiça e a sociedade fiquem a ganhar. A PSP tem uma rede brutal de recolha de informação no terreno que está subvalorizada. A PJ tem as suas capacidades para crimes mais complexos, mas grande parte da criminalidade que causa mais alarme social, com as armas de fogo ou as explosões de ATM, é de investigação simples", salienta Jorge Resende, presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais, que sintetiza as ideias de responsáveis da investigação criminal que o DN ouviu.» [DN]

 Vai uma apostinha

O MP vai manter a informação da Celtejo relativa à poluição do Tejo em segredo de justiça e por aqui apostamos que nem uma gota de informação vai ser publicada na comunicação, desta vez nem o super jornalista da Sábado, o homem mais competente da comunicação social, vai conseguir divulgar estes segredos. 

      
 A terceira escolha de Rio para líder parlamentar
   
«O deputado Adão Silva está a ganhar apoios entre os deputados que apoiaram Rui Rio para substituir Hugo Soares como presidente do grupo parlamentar do PSD. Luís Marques Guedes era o preferido, mas foi convidado e recusou. O mesmo aconteceu com José Matos Correia. Ao que o Observador apurou, o assunto “vai ficar fechado” em breve, para o tema não contaminar o congresso. Se Rio levar este tema em aberto para o Centro de Congressos de Lisboa, corre o risco de ser um fator de distração dos assuntos que considera mais importantes. Adão Silva, de Bragança, é “amigo de Rio há 30 anos” e foi o único membro da direção da bancada que o apoiou desde o primeiro momento.

Esta segunda-feira, Rui Rio mandatou Salvador Malheiro e Maló de Abreu para se reunirem com um grupo de deputados do PSD que apoiaram Rio nas diretas para discutirem o assunto: a continuidade de Hugo Soares esteve em cima da mesa, mas fontes presentes na reunião garantem ao Observador que “não é opção”.» [Observador]
   
Parecer:

Na falta de cão caça-se com gato, parece que poucos apostam no novo líder.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
  
 A anedota do dia
   
«A Procuradoria-Geral da República comprou uma aplicação informática que permitirá controlar quem tem acesso aos processos judiciais e, assim, travar as fugas de informação e as violações do segredo de justiça, avança hoje o Expresso. Segundo o semanário, o SIC-MP custou 574 mil euros.

Este software permite saber quem teve acesso aos processos e, em caso de suspeitas de violação do segredo de justiça, limitar o universo de potenciais autores deste crime.

A aplicação só deverá entrar em funcionamento até ao final de 2020, estando neste momento funcionários da PDM&FC - que a vendeu por ajuste direto - e uma equipa de magistrados especializados em informática a trabalhar para operacionalizar o sistema.» [DN]
   
Parecer:

É para rir, um software para caçar os fantasmas do MP.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 Que mudado que está
   
«empresário Alexandre Soares dos Santos, cuja família controla a maioria do capital do grupo Jerónimo Martins (detentor da cadeia Pingo Doce), considera que a atual solução governativa "não é má" para Portugal. Mas espera que em 2019, ano de eleições, "não estraguem tudo". E lamenta que em Portugal lhe chamem "mentiroso". "Lá fora, não sou insultado".» [Expresso]
   
Parecer:

Uma declaração que diz muito sobre o que alguns meios esperam de Rui Rio.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Informe-se o futuro líder do PSD»